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SEJA BEM VINDO! CURSO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL www.cursosonlinebra.com.br Carga horária: 55hs http://www.cursosonlinebra.com.br/ 7 para a alimentação saudável Gestante Orientações para cada situação de diagnóstico Circunferências corporais Dados para a avaliação do estado nutricional ......................... .. Pág. Conteúdo Estado nutricional ................................................................................................. Pág. 7 Antropometria ................................................................................................. ...... Pág. 8 ...................................................... Pág. 9 Método Antropométrico ........................................................................................ Pág. 11 Pesando e medindo crianças ............................................................................... Pág. 14 Pesando crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos ............................ Pág. 16 Como coletar o comprimento e a altura ............................................................... Pág. 17 ..................................................................................... Pág. 19 Pregas cutâneas .................................................................................................. Pág. 23 Crianças ............................................................................................................... Pág. 32 Índices antropométricos ....................................................................................... Pág. 32 Dados complementares ....................................................................................... Pág. 35 Passos para o diagnóstico nutricional da criança ................................................ Pág. 40 ................................................... Pág. 44 Orientações para a alimentação saudável ........................................................... Pág. 47 Adolescente (10 anos a 20 anos de idade) .......................................................... Pág. 50 Adulto (20 a 60 anos de idade) ........................................................................... Pág. 54 Idoso (após 60 anos) ........................................................................................... Pág. 58 ............................................................................................................... Pág. 61 Orientações ................................ 0 Bibliografia ........................................................................................................... Pág. 73 excesso pelo produzidas manifestações Nutricional: Distúrbio - Nutricional: manifestações produzidas Carência - 1.1 Estado nutricional No plano individual ou biológico, o estado nutricional é o resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo para suprir as necessidades nutricionais. O estado nutricional pode ter três tipos de manifestação orgânica: - Adequação Nutricional (Eutrofia): manifestação produzida pelo equilíbrio entre o consumo em relação às necessidades nutricionais. pela insuficiência quantitativa e/ou qualitativa do consumo de nutrientes em relação às necessidades nutricionais. e/ou desequilíbrio de consumo de nutrientes em relação às necessidades nutricionais. Avaliação do estado nutricional A avaliação do estado é um aspecto importante no estabelecimento de situações de risco, no diagnóstico nutricional e no planejamento de ações de promoção à saúde e prevenção de doenças. Sua importância é reconhecida tanto na atenção primária, para acompanhar o crescimento e a saúde da criança e do adolescente, quanto na detecção precoce de distúrbios nutricionais, como desnutrição e obesidade. Na avaliação da condição nutricional os seguintes parâmetros devem ser levados em conta: - Anamnese clínica e nutricional. 7 - Exame físico detalhado (busca de sinais clínicos relacionados a distúrbios nutricionais). Aferição dos parâmetros antropométricos. - Avaliação da composição corporal (antropometria e exames subsidiários). - Exames bioquímicos. 1.2 Antropometria Para a vigilância do estado nutricional é preconizado o método antropométrico de avaliação. A antropometria é um método de investigação em nutrição baseado na medição das variações físicas e na composição corporal global. É aplicável em todas as fases do ciclo de vida e permite a classificação de indivíduos e grupos segundo o seu estado nutricional. Esse método tem como vantagens ser barato, simples, de fácil aplicação e padronização, além de pouco invasivo. Ademais, possibilita que os diagnósticos individuais sejam agrupados e analisados de modo a fornecer o diagnóstico de coletivo, permitindo conhecer o perfil nutricional de um determinado grupo. A antropometria, além de ser universalmente aceita, é apontada como sendo o melhor parâmetro para avaliar o estado nutricional de grupos populacionais. Cada uma das fases do ciclo de vida possui referências e pontos de corte diferenciados. Fases do ciclo de vida: - Criança: menor de 10 anos de idade - Adolescente: maior ou igual a 10 anos e menor que 20 anos de idade - Adulto: maior ou igual a 20 anos e menor que 60 anos de idade - Idoso: maior ou igual a 60 anos de idade - Gestante: mulher com idade maior que 10 anos e menor que 60 anos de idade 8 1.3 Dados para a avaliação do estado nutricional Dados de identificação: - Data de nascimento (idade) - Sexo Dados antropométricos: - Peso - Altura Índice e ponto de corte O índice é o resultado da razão entre duas ou mais medidas/variáveis que, isoladamente, não fornece um diagnóstico. A importância do índice é a possibilidade de interpretar e agrupar medidas. Exemplo: Peso em relação à idade. Para ser feito um diagnóstico antropométrico, é necessária a comparação dos valores encontrados na avaliação com os valores de referência ditos como “normais”, para identificar se existe alteração ou não. Os limites de normalidade são chamados de pontos de corte. Os pontos de corte são, portanto, limites estabelecidos (inferiores e superiores) que delimitam, com clareza, o intervalo de normalidade. Padrão ou população de referência É uma população cujas medidas foram aferidas em indivíduos sadios, vivendo em condições socioeconômicas, culturais e ambientais satisfatórias, tornando-se uma referência para comparações com outros grupos. Com a distribuição gráfica das medidas de peso e altura de indivíduos normais, são construídas curvas de referência. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam às crianças a referência internacional do National Center for Health Statistics - NCHS, publicado em 1977. Porém, em 2006 foi lançadapela Organização Mundial de Saúde, as novas Curvas para Avaliação do Crescimento da Criança de 0 a 5 anos de 5 a 19 anos, e têm sido adotadas no lugar das curvas do NCHS (1977), estando dispostas, inclusive, nas Cadernetas de Saúde das Crianças, disponibilizados nos postos de saúde. O gráfico das curvas está disponível no site da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, como você pode visualizar a seguir: 9 Meninos-peso por estatura Meninos - IMCpor idade 2006 2007 Gráficosem percentil: Gráficosem percentil: Meninos- peso por idade Meninos- peso por comprimento Meninos - peso por idade Meninos - estatura por idade Meninos- comprimento/estab.lrapor idade Meninos- IMC por idade Meninas- peso por idade Meninas- peso por comprimento Meninas-peso por estatura Meninas- peso por idade Meninas- estatura por idade Meninas- IMC por idade Gráficos em escore-z: Meninas- comprimento/estatura por idade Meninas- IMC por idade Gráficos em escore-z: Meninos - peso por idade Meninos- estatura por idade Meninos- IMC por idade Meninos- peso por idade Meninos- peso por comprimento Meninos-peso por estatura Meninos- comprimento/estatura por idade Meninos- IMC por idade Meninas- peso por idade Meninas- estatura por idade Meninas - IMC por ldade Meninas- peso por idade Meninas- peso por comprimento Meninas-peso por estatura Meninas- comprimento/estatura por idade Meninas- IMC por idade Percentil Percentil é a medida estatística proveniente da divisão de uma série de observações em 100 partes iguais, estando os dados ordenados do menor para o maior, em que cada ponto da divisão corresponde a um percentil. Recomendação da OMS e do Ministério da Saúde para os índices antropométricos adotados pela Vigilância Alimentar e Nutricional FASES DO CICLO DE VIDA ÍNDICES Peso/ ldcde Crionçcs < 1 O anos Alture / Idade Peso / Altura Ado1escenies IMCj)ercenlilor Aduhos IMC Relaçõo Cîntoro - Quadril Idosos IMC Gestantes. IMC por semana gesfacioAal 10 medir (para horizontal antropômetro o que Recomenda- se 1.4 Método Antropométrico O método antropométrico permite a avaliação do peso e da altura e outras medidas do corpo humano. Ele representa um importante recurso para a avaliação do estado nutricional do indivíduo e ainda oferece dados para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças. Aqui serão descritos os procedimentos comumente utilizados para a correta tomada das medidas antropométricas. Pesar e medir são atividades de rotina e por serem atividades relativamente simples, a maioria das pessoas julga-se apta a realizá-las. No entanto, erros nos procedimentos, na leitura ou na anotação da medida podem ocorrer. Também é preciso cuidado com a manutenção dos equipamentos. Dentre os equipamentos utilizados, a balança é o que gera mais erros por falta de manutenção. Na dúvida, deve-se sempre repetir o procedimento. Na manutenção dos antropômetros de madeira, é importante observar se está localizado em lugar seco, pois existe o risco de empenar com a umidade local gerando erros na medição. o comprimento de crianças menores de 2 anos) e a balança pediátrica sejam apoiados em mesa ou bancada, confeccionadas em material firme e resistente (por exemplo, metal, mármore ou madeira). O antropômetro vertical e a balança plataforma devem ser colocados em parede lisa e sem rodapé. É importante conferir os equipamentos utilizados rotineiramente, antes de cada pesagem ou medição. Além disso, o local de instalação dos equipamentos deve ser escolhido de modo a: - oferecer claridade suficiente para que se possa fazer uma boa leitura da escala de medidas; - permitir a privacidade do indivíduo e de sua família; - proporcionar conforto térmico, evitando-se correntes de ar que podem afetar, especialmente, os bebês e as pessoas idosas; - ter espaço suficiente para permitir o trabalho dos profissionais e a presença da mãe e/ou familiares. 11 2 de maiores crianças pesa balança plataforma: - para utilizada balança pediátrica ou “tipo-bebê”: - Balança É o instrumento utilizado para medir a massa corporal total. O equipamento deverá ter precisão necessária para informar o peso de um indivíduo o mais exato possível. A precisão da escala numérica das balanças varia de acordo com o tipo (mecânica ou eletrônica) ou com o fabricante. É recomendável que as balanças pediátricas tenham precisão mínima de dez gramas e, as balanças tipo plataforma, de 100 gramas. Isso porque pequenas alterações no peso são indicadores nutricionais importantes, em particular, para as crianças menores de dois anos. A balança deve estar instalada em local nivelado, pois o equipamento deve permanecer estável durante o procedimento. Existem vários tipos de balança, sendo as mais recomendadas para uso em estabelecimentos de saúde as seguintes: crianças menores de 2 anos ou com até 16 kg; pode ser mecânica ou eletrônica (digital). anos, adolescentes e adultos, inclusive gestantes e nutrizes; pode ser mecânica ou eletrônica(digital). - balança de campo ou tipo pêndulo: esta balança é assim denominada porque é portátil e foi idealizada para utilização em atividades externas ao serviço de saúde. 12 fii'iiiiimimli\lÌilila modelos vários Existem estadiômetro. ou vertical antropômetro - balança de campo tipo eletrônica (digital): esta balança é também portátil, apropriada para o trabalho de campo como pesquisas populacionais ou chamadas nutricionais. Antropômetro É o equipamento utilizado para medir o comprimento de crianças menores de dois anos e a estatura de crianças, adolescentes e adultos. Pode ser denominado de antropômetro, régua antropométrica, infantômetro ou pediômetro. Para indivíduos maiores de dois anos e adultos, é utilizado o de antropômetros verticais e horizontais, sendo os materiais mais comuns madeira e alumínio. nuiiiiiïmddcaiimliiij- parte fixa ponto paraleitura da medlda Fita métrica É utilizada somente para medir a circunferência da cintura e do quadril em adultos. Utilizar, de preferência, uma fita métrica de material resistente, inelástica e flexível, com precisão de 0,1 cm. A fita comum (de costura) não deve ser utilizada, pois tende a esgarçar com o tempo, alterando assim a medida. 13 1.5 Pesando e medindo crianças O ato de pesar e medir requer contato físico eisto pode gerar uma situação normal de insegurança e estresse nas crianças. A situação pede concentração, paciência e muita cordialidade. Nunca se deve pesar ou medir uma criança sem antes conversar com ela e/ou com a família explicando o que vai ser feito. Não subestime a força ou a agilidade das crianças, mesmo as muito pequenas. Muitas crianças costumam chorar durante a tomada do peso ou da altura. Caso o choro não cesse e o nível de estresse fique alto, solicite à mãe que pegue a criança no colo e aguarde alguns momentos. - Pesando crianças menores de dois anos: As crianças menores de dois anos devem ser pesadas e medidas sempre completamente despidas e na presença da mãe ou do responsável, pois estas devem auxiliar na retirada da roupa da criança e na tomada da medida. Lembre-se que uma fralda molhada pode representar até 20% do peso de uma criança. Se for utilizar balança pediátrica ou “tipo bebê”: A balança pediátrica ou “tipo bebê” é o equipamento apropriado para crianças menores de dois anos que ainda não ficam de pé com segurança. É preciso ter muito cuidado para pesar crianças pequenas, a fim de se evitar acidentes. Certificar-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme. Forrar o prato com uma proteção (papel descartável ou fralda) antes de calibrar a balança para evitar erros na pesagem. 1º Passo: destravar a balança. 2º Passo: verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador. 3º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 4º Passo: após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser travada. 5º Passo: despir a criança com o auxílio da mãe/responsável. 6º Passo: colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o peso igualmente. Destravar a balança mantendo a 14 Orientar posição. nessa o criança parada mãe/responsável equipamento. máximo a manter-se possível próximo, a sem tocar na criança e no 7º Passo: mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos. 8º Passo: depois, mover o cursor menor para marcar os gramas. 9º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 10º Passo: travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom funcionamento do equipamento. 11º Passo: realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da escala a fim de visualizar melhor os valores apontados pelos cursores. 12º Passo: anotar o peso. 13º Passo: retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica. Se for utilizar balança pediátrica eletrônica (digital): 1º Passo: a balança deve estar ligada antes de a criança ser colocada sobre a mesma. Esperar que a balança chegue ao zero. 2º Passo: despir a criança com o auxílio da mãe/responsável. 3º Passo: colocar a criança despida no centro do prato da balança, sentada ou deitada, de modo que o peso fique distribuído. Manter a criança parada (o máximo possível) nessa posição. Orientar a mãe/responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança e no equipamento. 4º Passo: aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura. 5º Passo: anotar o peso. Se for utilizar balança suspensa tipo pêndulo: Para o uso de balanças suspensas (tipo pêndulo), observar que devem ser penduradas em local seguro e em altura que permita uma boa visualização da escala, normalmente na altura dos olhos do profissional de saúde. As orientações descritas para o uso da balança mecânica pediátrica podem ser adaptadas para a técnica de pesagem com balanças suspensas. 15 1.6 Pesando crianças maiores de dois anos, adolescentes e adultos As crianças maiores de dois anos devem ser pesadas descalças e com roupas bem leves. O ideal é usar apenas calcinha, short ou cueca, na presença da mãe ou do responsável. Os adultos e adolescentes devem ser pesados descalços e usando roupas leves. Devem ser orientados a retirarem objetos pesados tais como chaves, cintos, óculos, telefones celulares e quaisquer outros objetos que possam interferir no peso total. Se for utilizar balança mecânica de plataforma: Certificar-se de que a balança plataforma está afastada da parede. 1º Passo: destravar a balança. 2º Passo: verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador. 3º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 4º Passo: após a calibração da balança, ela deve ser travada e só então a criança, adolescente e adulto subirá na plataforma para ser pesado. 5º Passo: posicionar a criança, adolescente e adulto de costas para a balança, descalço, com o mínimo de roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição. 6º Passo: destravar a balança. 7º Passo: mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os quilos. 8º Passo: depois mover o cursor menor para marcar os gramas. 9º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 10º Passo: travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom funcionamento do equipamento. 11º Passo: realizar a leitura de frente para o equipamento, a fim de visualizar melhor os valores apontados pelos cursores. 12º Passo: anotar o peso. 16 13º Passo: retirar a criança, adolescente e adulto. 14º Passo: retornar os cursores ao zero na escala numérica. Se for utilizar balança eletrônica (digital): 1º Passo: a balança deve estar ligada antes da criança, adolescente ou adulto ser colocado sobre ela. Esperar que a balança chegue ao zero. 2º Passo: colocar a criança, adolescente ou adulto, no centro do equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição. 3º Passo: realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor. 4º Passo: anotar o peso. 1.7 Como coletar o comprimento e a altura A medida da altura pode ser obtida na posição deitada, em sentido horizontal, quando se trata do comprimento e, na posição em pé, no sentido vertical, para o que se denomina estatura. Altura Na língua portuguesa, a palavra estatura é sinônimo de altura; na língua inglesa existea palavra “stature” e “height” (tradução: estatura ou altura) que significa a altura do indivíduo medida na posição “stand up”, isto é, de pé; existe ainda a palavra “length” (tradução:comprimento) que denomina o comprimento de crianças obtido na posição horizontal. Assim, o termo “altura”, em português, serve tanto para expressar o comprimento (deitado) quanto a altura ou estatura (em pé). Neste tópico adotamos o termo “comprimento” para a altura de crianças menores de dois anos e o termo estatura para a altura de crianças maiores de dois anos, adolescentes ou adultos. Comprimento para crianças menores de dois anos O comprimento é a distância que vai da sola (planta) dos pés descalços, ao topo da cabeça, comprimindo os cabelos, com a criança deitada em superfície horizontal, firme e lisa. 17 Deve-se retirar os sapatos da criança. Deve-se, também, retirar toucas, fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da medida. 1º Passo: deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e com a cabeça livre de adereços. 2º Passo: manter, com a ajuda da mãe/responsável: - a cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito; - os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do antropômetro; - os braços estendidos ao longo do corpo. 3º Passo: as nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície que apoia o antropômetro. 4º Passo: pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés, com cuidado para que não se mexam. 5º Passo: realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não se moveu da posição indicada. 6º Passo: anotar o resultado. Altura para crianças maiores de dois anos, adolescentes e adultos A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa parede ou antropômetro vertical. 1º Passo: posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 2º Passo: encostar os calcanhares, ombros e nádegas em contato com o antropômetro/parede. 3º Passo: os ossos internos dos calcanhares devem se tocar, bem como a parte interna de ambos os joelhos. Unir os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas. 4º Passo: abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Retirar a criança, adolescente ou adulto, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu. 18 5º Passo: realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento. 6º Passo: anotar o resultado. 1.8 Circunferências corporais Como coletar a circunferência da cintura (adultos) Esta medida permite uma avaliação aproximada da massa de gordura intra-abdominal e da gordura total do corpo. É utilizada na avaliação da distribuição de gordura em adultos, visto que algumas complicações, como as doenças metabólicas crônicas, estão associadas à deposição da gordura abdominal. 1º Passo: a pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen relaxado, braços estendidos ao longo do corpo e os pés separados numa distância de 25-30 cm. 2º Passo: a roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique despida. A medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto. 3º Passo: o profissional deve estar de frente para a pessoa, segurar o ponto zero da fita métrica em sua mão direita e, com a mão esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na menor curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril (crista ilíaca). 4º Passo: deve-se verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura; não deve ficar larga, nem apertada. 5º Passo: pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. novamente. Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire 6º Passo: anotar a medida. Como coletar a circunferência do quadril (adultos) 1º Passo: o adulto deve estar com o mínimo de roupas possível, permanecendo de pé, ereto, com os braços afastados do corpo e com os pés juntos. 2º Passo: o profissional deve se posicionar de forma a ter uma visão lateral e ampla da região das nádegas. 19 3º Passo: a fita métrica deve ser colocada ao redor do quadril, na área de maior diâmetro, sem comprimir a pele. 4º Passo: Deve-se verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes, de modo que a fita não esteja nem larga, nem apertada. 5º Passo: realizar a leitura. 6º Passo: anotar a medida. Circunferência braquial (CB) A circunferência do braço reflete a composição corpórea total sem distinguir tecido adiposo e massa magra. Essa medida é obtida no ponto médio do braço, estando este estendido, não dominante, e no mesmo local onde foi obtida a prega cutânea tricipital. Circunferência braquial ' ) 20 .36~6 3!.2 6~10·6!i>tj,) .37 ae 39,.1 Z9,7 ca.~ ae..e l6,E :S<!.,3 ·•t>,0-40,9 'º·' 21., '"'' '30}5 26 30,0, 32,l 31.~ 30.3 2:3¡2 '2\,6 2?.-S .'.!0¡8 :io.1 :?Q,1. 26".1. 2-a,1 l.to,5 l~J!i 2.4.5= " 20 19,8 19, l 11 17'.~ 17, t 4,P.•4,9 'L7.6 t6r& 1.8,6 ~~ª'" M••.::u.Uno t•Ad• ,~., s"'·'° •• .e )ë',9 ae. 7 " ,~.7 .. .... •• " .. •• " ... ., ,e,• 30,9•34;9 Z1,7 ,~.2 ,,~ 23.4 2:t,tS 1-8.,.7 .ll!I,! 26~8 ª',"' "26.2 26.S 2'>',' 25,5 2 _. C ,) 30.e " .lZ¡G 2é., 22,9 22,Z Zl.6 21.a. 20~1 ""' re. l 17.6 23.2. 1.7.Z. .16.7 2'1,6 :16,7 19., 18.5 17.-Z •• ~., ª"'·::t )-Si'2 ae.s i,.• ,. •• ,. •• as.- 1 ss.s •.. ·l&., ·~ ,~.• 10,4" •• Z-8,7 28 ao •o ee.e " 20.s Z:1.8 1s,, '1S,<1 10 1'5.~ t.1,2 :ló., _ @ , '!6,J 16,1 15,8 l&.1 re.e "11,S 18 S3,0·l3,Îil 2:1,6 27. l 2.6.8 21¡l )',,9 .3l..S .3.l. ,2 36,R 3!t,l 14,2 1,,a 15,: a: 14,6 t5(7 36,-l 17,4 "17.5 '° 20.0 21.~ . Z -1,2 21,, •• 27,7 2?,.l: .. 20,1 Z'l,8 '1,1 l,'.1 ee.e 30 21.a 2&J6 ,.,, (•no•)re 1s.7 ,. ., :;0..1 2]¡.) a,o..a,o ,e.o ae '20.l t0,2 2ô.s za., )O,~ ~3.'1 2,.s ,~.8 ~2.4 ,.. 20.~ -s,.1 1,,s ae.e 26,l 28.2 ,. "30,E a:~.) l~.c. 3,,, ,,.a '"·' Distribuição em percentis da circunferência braquial (•no.) 1~., l~.7 \4,9 JS,, 1§ 16,9 'J, ... 17,7 •• 1a.2 2,0-2,'iil 1'4,:3 14,8 15,'! .1;.,.s 15,3 1~.1 .17.ô 17,0 3.0-3,9 1.S lS,3 1s,s 16 .ia.,'1 1S.,4 ..!),o-,_.o -6,0-6,.9 7,0-7,'iil e;9.a,si 9,0•9,9- l.0,0•10.,51 1.!l.8 16,l \6,l \15,,5 '7 .17,5 18;A l)i,l .16,2: 10,0 11,6· 1a,1 19.7 ..~ ~-· .18,S 19.l 21.~ Z!,2 l!I;~ 19.(.~ ~Q_,7 ;,1,a 2;2,.6. 19.,3 2:0., :i:a,tl -ae.e 2< 26 2î,9 11,0-Jt,9 ì&,5 1~0-1¡,,e 10,$ 20 .1~.p-14,9 19,6 20.6 2i,} 231,8 1},,~ 24,5 2S,7 lt.6,,4 !!:6,5 i?8.1 2,,, 2S.2 20,.l •• 29,i. ..JP,J. ac.e 32,:! lS,O•IS,9 Z2.S 25.l av.z 29 32.7 i 0,0-Jo,.9 Z41l 2&,;1 Z0,7 28,.:t 3.+," 17',Q-11','1 24,S 2S,9 26.8 21,6 JO,,. j J4,7 .J8,,0-24,. ,!:I ?T,7 2a,.1 l0,7 3J 'ª.r:,4 lJ,. <, .37,2 25,0-29,9 3!1>,0•)9,9 <$0,0-•<\.9 .so.,o~s4, _g .... .... :!8,:,3 18,7 29.3 êcl>," 29,1 ai>,4 "29,! ~9.8 $0,6 '30_,:Ï 3'1.,a 32,E 3S,S' 3S-,'l )6,2 lA,9 jo;l i611 9S_,8 36,E 36,7 36,9 )6,'iil 35,a 38.3 38,2 38.2 lll,1 l8.2 ..l8,l: SS,0•59,9 ec.c-ec.s 7q,o.,,;,9 26,8 z,.~ ai.1 28.1- 2-7t9 l6_,, ,t6,t 2'9¡l a:,,, ~1.i 30.l. ~li.§ l.?•.3 -aa !1"'1,1. ,0,1 ,. ,u 3S,· S 1l,'l ;,"','- 37.,-.8 'ld•cJ• n -Pern.l11.l1io 1,,0•1,9 13,E 14.1 :14,, 14..8 "1-5,7 :16,J; 17 :17,S. 2,0 ..2,9 3.0··3,9 4,0-4,,W 5.0-5,0 6,0-6,9 7,0•7,0 9,0•9,9 "lÒ,0·10,9 11.0-11,1 > 12.0-1..2.0 13;0·13,9 .14.Ô·r4,9 l'S,0•15.9 16,0-16,9 1;'1.0-17,0 18,0-"24,9 1",6 -re ]!>.> "lS,-7 16",2 :6,A ,... .... .... 23,3 lS lS ..Z i,j,l 15~5 17 .1.7,6 16.0 "' 21,s 22.5 ea.e ê:3.6 1s,, 1~ • .7 l0, 1 16,S" :7.S .18,Z 19.l U),& 20,6 21,5 22,S "23,S 2:.3,S 2• .... "24,8 l7 10.0· '1 1.8.5 17,8 '1.a,6 .l-9".5 az.a 2.1,2 -a&,i 2s.a 2A,'3_ ae,, 2.5.1 25,'2 "2.0, l ~·.6 26,8 17," ll!J ,& - 10., tO,O 20,9 22,z i.'3,8 26,5 27,6 28,3 "29.S 2:.8.8 29.9 )0,7 ~1.2 .. a,7.9 "28,.$' 30,1- 30,9; 30 31.,di ~1',4 .. .ZS,-! 2&,7 2.:7•.l 'º 31',? 32.9 3i.',2 _J3,; )S,4 as.a 2s.o..20, _9 23,1 .ee 2A,5 2S,S "Z7,6 .3-0,E 3-z~s 3",3 .lJ,! 30,0•34,9 23~ :lZ,7 25,4 26,.t 26,6 .se ae "3.8,5 .Js.0..39,9 "º·º·"",9 4$'.0-49., (1> SO,O,S4,0 SS,O·S-9,9 60,0,&4r9 21..1 ~"·ª 25' ~5.,l! •• 26,1 25,1! 1'1,2: ., •• '28,4 Z9,L 29,7 SO,l 30,6 30,0 30,8 34,l S5,6 '$$,O 36.7 35.7 ,1.~ -J~ 37,3 39 JS,6 40 39,) 'º 11)5.0•&9,9 26,] 26,7 28 30,5 3-3,A .3-5,iZ 36,5 38.5 70.0·74.9 ?6~ 30.) )).I Circunferência muscular do braço (CMB) A circunferência muscular do braço (CMB) é uma medida derivada da circunferência do braço e da dobra cutânea tricipital (DCT). A CMB é 21 lt,2 ?S..8 "•' 24,0 "" 1,,1 14,,7 l0'.2 "~ 18,.~ l'i' ••• .. IM .... ..., '"·' .... ,,., ,., ··~ "~ 1-> H,7 Ul.5 "~ 14,l ,,, ;SJ 11., ,.t .,.. lM 16,0 1- .... ,;,o .... 13.0 ,,.. "ª 1,,. 11," .... .... 20,, considerada um bom indicador da reserva do tecido muscular, sem corrigir a área óssea. Sua aplicação, suas vantagens e desvantagens são iguais às da medida da circunferência do braço. Fórmula simplificada para determinação da CMB: CMB (cm) = circunferência do braço (cm) – (0,314 x dobra cutânea tricipital) Para referência da classificação da CMB é utilizada a tabela percentilar abaixo. Valores abaixo do P5 são indicadores de risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição. Diferentemente do que ocorre com as outras medidas, valores acima do P95 não indicam excesso de gordura corporal, visto que se trata da medida indireta do tecido muscular. Percentis da circunferência muscular do braço (cm): td¡6• Mu.cu.UM,~ ......... 1 • t,.t n~ "º " •se "' 2 - 2,9 J- l.\l 11.7 :;J,O ll.7 "-" lt,1 12.. t3,t 1,,1 lS.2 i.- ! - {,9 ~2.1 rc.t "" u~ l2,5 U,6 U,,l u:,, 16., ó- 6.9 7 - 7¡9 n,i ll,7 ª·"' 16.2 l1i1 ll;O 12,, :',cs '"' 11,1 11,ó J9,4 9- 9,9 tS.1 "·' iÓ;} 19,8 to - 10,9 ,u ... 17,0 19,-7 11 - 11., ~,¡.~ li,l l!-.-0 ll,I Il,) l,l- lll~G :417 lf;S l4,, 16,;t 21,0 a - n,9 U,) l<C,; 16,9 t<C- t! - t5,t H - 11,1 Lt'.3 u., 2.f.-' 2.7,1 i.7,4 "·' ,,., 1~.i. 14,t u, 11,.t li - 11,9 .,,. ,.,, .,~ 17,S 11.4 10.,!- 'º' 25.,7 ?L.$ ,, _,4:; "·' 12,1 Ul,5 14,t Circunferência abdominal Para tirar essa medida, deve-se marcar, inicialmente, o ponto médio entre a última costela fixa (décima) e a borda superior da crista ilíaca, local onde a fita inextensível será colocada. Esta medida serve para avaliação indireta da gordura visceral. 22 Distribuição em percentis da circunferência abdominal BRANCOS NEGROS Jdade Meninos· Meninas Meninos Meninas (anos) N 5 28 52 59 34 51 57 36 52 56 34 52 56 6 44 54 61 60 53 60 42 54 60 52 53 59 7 5~ 55 ól 55 54 6,1 53 56 61 52 56 67 8 95 59 75 75 58 73 5.4 58 67 54 58 65 9 53 62 77 84 áO 73 53 50 74 56 61 78 10 72 64 88 67 63 7S 53 64 79 49 62 79 11 97 68 90 95 á6 83 58 64 79 67 61 87 12 102 70 89 89 57 83 60 68 87 73 67 84' 13 82 77 95 78 á9 94 49 68 87 64 61 81 14 88 73 99 54 69 96' li2 72 85 51 68 92 15 58 73 99 58 á9 88 44 72 Si 54 72 85 16 41 77 97 58 68 93 41 F, 91 34 75 90 17 22 79 90 4·2 á6 86 31 78 101 35 71JOS 1.9 Pregas cutâneas A medição das pregas cutâneas é um meio para estabelecer a massa corpórea de gordura. A medida isolada da prega cutânea do tríceps oferece uma estimativa das reservas gordurosas subcutâneas, que se relaciona com o volume de gordura do organismo. A prega cutânea deve ser medida com adipômetro que mantenha pressão constante, portanto, devem possuir mecanismos reguladores de pressão. 23 O procedimento descrito é usado para medir a prega cutânea sobre o tríceps do braço não dominante: - pedir à pessoa que deixe o braço solto e relaxado. - com uma fita métrica, medir o comprimento entre axila e o cotovelo e marcar este ponto médio. - aproximadamente 2 cm acima deste ponto, pinçar a pele sobre o tríceps, entre o polegar e o indicador. - puxar a pele ligeiramente, afastando-a do músculo. - suavemente, pinçar a pele entre as extremidades do adipômetro, no ponto marcado. - ler a medida que o adipômetro acusa em mm. I A OMS considera a aferição das dobras cutâneas como complemento do peso e da estatura para a estimativa de adiposidade: PCT > p90. 24 '"' U,l • lO,M'i,.l tJ e u ~ t: »*"-' u l..... ' n u a I .. t.U-11.l • ' " I u .......... " ""' " " " J~u., ,., " .. u • .u u re ....... ~ _,.,, u u., • I • œ ,..... ........ w " ,,., ' ... ~ .....,, .. .. u ... ,, ......... .. "" ,... .. IJ - · n.;.u_, " n .... .. nt v, ... ,,, ....... ......... " 10 IJ ~t.i ...... '"""'·' .. " • ,.o- ,., ........ " " ,,.. • .. • ..... Ss,t-st,t ... ... !U • lt ,,.o- ," ,u,.o., ,. " " .. " " u " " ,... ... u,, u n u a .... " IO.I .... " .. .. n., " " 1· is ,,.. Distribuição em percentis da prega cutânea tricipital C-l .. li >J ,. I u u.s u u ,. " ,o,.o-,,. •• u u u ,, ••• JJA-)lf .,,.11., •• u l • .. ... u u u :¡ ..,a- ~,.., u u u u u idade, (anos) 5 Percentil 9.5 feminino 1,0·1.9 6 7 7 8 10 .12 14 16 2,0·2,9 6 7 7/S IO li 14,S 16 3,0·3.9 6 7 7,5 10 .12 14 16 4,0·4,9 6 7 7,5. IO li is 14 15,5 5,0-5,9 5,5 7 7 10 .12 13,5 15 !7 6,0·6,9 7,0·7,9 6 6 7 7 IO 10,5 li 12.,5 _, 15 16 17 19 8,0·8,9 6 7/S 8,5 Il 14,5 17 18 22,5. 9,0~9,9 &,5 8 9 12 ló 19 21 25 .I0¡0.,10,9 7 JI 9 12¡5 17,5 20 22,5 27 11,Q.ll,9 7 8,5 10 n 18 21,5 24 29 .12;0~12,9 7 9. 11 14 18,5 21,5 24 27,5 13,Q.13,9 7 9 11 15 20 24 25 30 .14¡0~14,9 B 10 11,5 16 21 23,5 26,5 32 15,0·15,9 8 9,5 10,5 12 16,5 20,5 ai 26 32,5 .f6,0~l6,.9 10,s. 12 14 18 2ó 29 32,5 17,Q.17,9 9 12 13 18 26,5 29 34,5 .18,0·24,9 9 11 12 14 18,5 28,5 11 36 25,0·29,9 10 12 !3 ló 20 26,5 31 34 38 :30;0·34,9 10,s. 13 17 22¡5 29,5 33 35,5 .41,5. 35,0·39,9 11 !3 15,5 18 23,5 30 35 37 41 40,0·44,9 12 14 16 19 24,S 30,5 35 37 41 45,0·49,9 12 14,5 16,5 19,5 2'5,5 32 35,5 38 42-,5 50,0·54,9 12 !5 17,5 20,5 25,.S li 4i 55,0·59,9 12 15 17 20,5 26 32 39 42,5 60¡0·64,9 12,5. 16 17,5 20,5 ·25 li 38 '42,5. 65,0·69,9 12 14,5 16· 19 25 30 33,5 36 40 70¡Q.J4,9 11 f3,5 15,5 18 ·24 29,5 35 38,5 - A prega cutânea subescapular é medida 1 cm abaixo do ângulo inferior da escápula, com o braço em extensão. 25 Percentis Masculino da adolescentes: dobra cutânea subescapular (mm) em crianças e Idade (anos) l'S Feminino P-15 PSO PSS P9S PS PlS PSO l'SS P9S l 4,0 5,0 6,5 8,0 10,5 4,,0 5,0 6,5 8,'5 10,5 2 3,5 4,0 5,5 7,S 10,0 4,0 4,5 6,0 8,S 11,0 3 4,0 4,0 S,5 7,0 9,0 3,5 4,5, 6.,0 s,o li,O 4 3,5 4,0 5,0 7,0 9,0 3,5 4,S 5,5 8,0 10,5 5 3,0 4,0 5,0 6,5 8,0 4,0 4,5 5,5 8,0 12,0 6 3,5 4,0 5,0 8,0 16,0 4,0 4,0 6,0 9,0 14,0 7 3,5 4,0 s,o 7,0 11,S, 3,5 4,0 6,0 9,0 16,5 8 3,5 4,0 5,0 8,0 21,0 3,5 4,5 6,0 10,5 lS,O 9 3,5 4,0 6,0 10,0 15,0 4,0 s.o 7,0 13,0 29,0 10 4,0 4,S 6;0 1'1,5 22,0 4,5 S,O 8,0 18,0 23,0 11 4,0 4,5 6,5 17,5 31,0 4,5 S,5 8,0 17,.0 29,0 12 4,0 4,5 6,5 15,5 22,5 5,0 6,0 9,0 17,0 29,0 13 4,0 5,0 7,0 13;0 24,0 4,5 6,0 9,S 17,5 29;0 14 4,5 5,5 7,0 12,0 20,0 6,0 7,0 10,5 22,0 31,0 15 5,0 6,0 7,5 1_2,0 24,5 6,0 7,5 10,5 20,5, 27,5 16 5,0 ó,S 9,0 14,5 25,0 6,5 8,5 12,0 26,0 36,6 17 5,5 ó,S 8,5 14,0 20,5 ó,5 8,0 13,0 29,0 37,0 18 6,0 7,0 10,0 16,0 24,0 7,0 8,0 13,0 27,5 34,5 19 7,0 7,5 10,5 16,5 29,0 7,0 8,5 13,0 26,5 3'5,5 26 -- Percentis da soma das dobras cutâneas tricipital e subescapular (mm) de crianças e adolescentes: Idade Masculino Feminino (anos) PS P1S pso PSS P9S PS 1'1S PSO PSS P95 1 11,0 12,5 16,5 21,0 24,0 10,5 '12,0 16,5 21,0 2S,0 2 10,0 12,0 15,5 20,0 24,0 11,0 12,5 16,0 21,5 25,5 3 10,S 12,0 14,5 19,0 23,0 10,5 12,0 16,0 20,5 25,0 4 9,5 11,0 14,0 18,0 21,S 10,0 1·2,0 15,S. 20,5 24,5 5 9,0 10,0 13,0 1S,0 22,0 10,0 11,5 15,0 21,0 28,S 6 8,0 10,0 1J,0 18,0 28,0 10,0 11,0 15,5 21,0 28,0 7 8,5 9,5 13,0 19,5 26,6 10,0 12,0 16,0 23,0 32,S 8 8,5 10,0 13,5 20,0 30,5 10,5 11,0 17,0 28;5 41,5 9 8,5 10,0 14,0 24,0 34,0 11,0 12,5 19,0 30,0 48,9 10 9,0 11,015,5 27,0 42,0 12,0 13,0 20,0 34,5 51,0 11 9,0 11,0 16,5 33,0 53,5 12,0 14,5 22,0 37,0 55,0 12 9,0 i1,0 17,0 34,0 53,0 13,0 is.o 23,0 37,0 57,0 13 8,5 11,0 15,0 29,0 48,0 12,5 15,S 24,5 43,0 Só,5 14 9,0 11,0 15.,o 27,0 45,0 14,5 11,5 26,Q 44,5 62,0 15 10,0 11,0 15,0 27,0 43,0 15,0 18,0 26,5 42,5 62,5 16 10,0 12,0 16,0 27,5 44,0 17,5 21,5 30,0 47,0 69,5 17 10,0 12,0 16,0 27,0 41,0 16,S 20,0 31,0 49,0 67,4 - A prega cutânea bicipital é obtida na parte média do braço sobre o bíceps. - A prega cutânea suprailíaca é medida na linha axilar média, com o tronco estendido, 1 cm acima da crista ilíaca anterior superior. 27 - A prega cutânea axilar média é medida obliquamente ao eixo longitudinal com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a obtenção da medida. - A prega cutânea torácica é uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, para homens, e a um terço da distância da linha axilar anterior, para mulheres. - A prega cutânea abdominal é medida aproximadamente a 2 cm à direita da cicatriz umbilical. - A prega cutânea da coxa é medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femoral, a 1/3 da distância entre o ligamento inguinal e a borda superior da patela. Para facilitar, o avaliado deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semiflexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo. 28 - A dobra cutânea da panturrilha média é medida com o avaliado sentado com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna, com o polegar da mão esquerda apoiado na borda medial da tíbia. Com os valores das dobras cutâneas, é possível calcular o percentual de gordura do indivíduo. Existem diversas fórmulas para fazer este cálculo Exemplo: A soma dos valores das pregas (S) cutâneas tricipital, bicipital, suprailíaca e subescapular permite fazer o cálculo da gordura corpórea, porcentagem de gordura, F(%), por meio da fórmula: Homens (adultos): F(%) = 495 + 450 x (0,0632 log S - 1,1610) 1,1610 - 0,0632 log S Equações antropométricas para determinação da porcentagem de gordura corporal utilizando a soma das duas dobras cutâneas (tricipital e subescapular), em ambos os sexos, de 8 a 18 anos: 29 Nivel /Idade I Homens: 0,783 (tricipita\+subescapular) +1,6 Mulheres: 0,546 (tricipital+subescapular) + 9,7 leom IMédia IRuim Hom-ens (raça branca) Pré-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) - 0,008 (tricipital+subescapular)' - 1,7 Púberes: 1,21 (tri-cipital+subescapular) - 0,068 (tricipital+subescapular)' - 3,4 Pôs-púberes: 1,21 (tricipital+subescajlular) - 0,088 (tricipital+subescapular)' - 5,5 :Homens (raça negra) Pré-püberes: 1,21 (tricipital+subescapulat) - 0,008 (trìcipìtatesubescepular)' - 3,2 Púberes: 1,21 {trícipìtalesubescapular) - 0,008 (tricipitat+subescapular}' - 5,2 Pôs-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) - 0,088 (tricipital+subescapular)' - 6,8 Todas as mulheres 1,33 (tricipital+subescapular} - 0,013 (tricipital+subescapular)' - 2,5 Se a soma das duas dobras cutâneas for maior que 3Smm Gbs: 'l'Iiceps: mm Subescapular: mm Pré-púberes: estãgio de 1 e 2 de Tunner Púberes: estágio 3 de 'Fanner Pôs-púberes: estágio 4 e 5 Tanner Uma alternativa mais fácil são programas de computador e sites que realizam o cálculo automaticamente depois de fornecidos os valores. Classificação do percentual de gordura - Homens: Nivel /Idade 18- 25 26- 35 36- 45 46- 55 56- 65 Excelente 10 a 14º/o 12 a 16°/o 13 a 18°/o Bom 16 a 18°/o 18 a 20°/o 20 a 21°/o Acima da Média 19 a 21°/o 21 a 23°/o 22 a 23°/o Média 21 a 23°/o 24 a 25º/o 24 a 25º/o Abaixo da Média 24 a 25º/o 26 a 27°/o 26 a 27°/o Ruim 27 a 29°/o 28 a 30°/o 28 a 30°/o !Muito Ruim 26 a 36°/o 28 a 360/o 30 a 39°/o 32 a 38°/o 32 a 38°/o - Mulheres: IExcelente 18 - 25 13 a 16°/o 26- 35 14 a 16º/o 36- 45 16 a 190/o 46- 55 17 a 21°/o 56 - 65 18 a 220/o 17 a 19°/o 18 a 20°/o 20 a 230/o 23 a 250/o 24 a 260/o !Acima da Média 20 a 22°/o 21 a 23°/o 24 a 260/o 26 a 280/o 27 a 290/o 23 a 25°/o 24 a 25º/o 27 a 290/o 29 a 31°/o 30 a 320/o !Abaixo da Média 26 a 28°/o 27 a 29°/o 30 a 320/o 32 a 340/o 33 a 350/o 29 a 31°/o 31 a 33°/o 33 a 360/o 35 a 380/o 36 a 380/o !Muito Ruim 33 a 43º/o 36 a 49º/o 38 a 480/o 39 a 500/o 39 a 490/o Para menores de 18 anos são somados somente as dobras cutâneas de tríceps e perna. 30 - Meninas (abaixo de 18 anos) Classificação SOMA DAS DOBRAS % DE GORDURA Muito Baixo 5-10 7-11 Baixo Ideal 15 20-30 14 18-25 Moderadamente alto Alto 30-35 40-45 29 32-38 Muito Alto 50-55 39-43 - Meninos (abaixo de 18 anos) Classificação SOMA DAS DOBRAS % DE GORDURA Muito Baixo 5 8 Baixo Ideal 10 15-25 10 13-20 Moderadamente alto 25-30 20-24 Alto 35-40 28-31 Muito Alto 40-55 31-42 31 e crescimento do sistemático acompanhamento O 2.1 Crianças do desenvolvimento infantil é de grande importância, pois monitora e, assim, favorece as condições de saúde e nutrição da criança assistida. Os índices antropométricos são utilizados como o principal critério desse acompanhamento. Essa indicação baseia-se no conhecimento de que a discrepância entre as necessidades fisiológicas e a ingestão de alimentos causam alterações físicas nos indivíduos, desde o sobrepeso e a obesidade até graves quadros de desnutrição. 2.2 Índices antropométricos Os dados de peso, altura, idade, entre outros, quando combinados tornam-se um índice. Os índices nutricionais mais amplamente usados, recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) são: Peso por idade (P/I): Expressa a massa corporal para a idade cronológica. Essa avaliação é muitoadequada para o acompanhamento do crescimento infantil e reflete a situação global do indivíduo; porém, não diferencia o comprometimento nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos. Altura por idade (A/I): Expressa o crescimento linear da criança. É o índice que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população. Peso por altura (P/A): Este índice dispensa a informação da idade; expressa a harmonia entre as dimensões de massa corporal e altura. É sensível para o diagnóstico de excesso de peso, carecendo, porém, de 32 medidas complementares para o diagnóstico preciso de sobrepeso e obesidade. Pontos de Corte: O Ministério da Saúde preconiza como classificação do estado nutricional infantil o percentil, por entender que é a forma de mais fácil compreensão e utilização. Porém, também são utilizadas outras formas de classificação, tais como: desvio padrão, escore Z e percentuais da média. Os pontos de corte estabelecidos pela Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN – são os mesmos adotados pela Área Técnica da Saúde da Criança do Ministério da Saúde: percentis 0,1; 3; 10 e 97. Pontos de corte (P/I) estabelecidos para crianças menores de 7 anos PERCENTIL DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percenlil O, i Peso Mulro Bo ixo paro o Idade 2: Percer.til O, · e < Percemil 3 Peso Boixe poro o Icade 2: Percentil 3 e < Pe·cen!il · O Risco Nu,ricionol 2: Percennl · O e < Percent! 97 Adequado ou Eutról'co 2: Percentil 97 Risco de Sobreoeso Outra forma de expressar o IMC, além dos percentis, é por meio dos escores Z (desvios-padrão). Nesta situação considera-se como obesidade os valores situados acima do +2 escore Z e como obesidade grave valores acima do +3 escore Z do IMC. Para os cálculos é possível também, utilizar o software disponibilizado gratuitamente no website da Organização Mundial da Saúde. 33 Indice de Massa Corporal {escore z) Sa 19 anos Padronização para a idade: As informações disponíveis na referência do National Center for Health and Statistics (NCHS) são em meses. A regra de aproximação que deve ser seguida para as idades não exatas são: - Fração de idade até 15 dias: aproxima-se a idade para baixo, isto é, para o mês já completado. - Fração de idade igual ou superior a 16 dias: aproxima-se a idade para cima, ou seja, para o mês a ser completado. EXEMPLO: Marina nasceu em 25/09/2009, Heitor em 28/06/2008 e Marcela em 03/04/2006. Eles foram para uma consulta de rotina no dia 10/08/2010. Com isso: - Marina: 10 meses e 16 dias = 11 meses - Heitor: 2 anos, 1 mês e 13 dias = 2 anos e 1 mês - Marcela: 4 anos, 4 meses e 7 dias = 4 anos e 4 meses 34 da Ministério o e Saúde da Mundial Organização A deficiências e desnutrição de ocorrência a para vulnerável 2.3 Dados complementares Com o objetivo de complementar o diagnóstico nutricional do indivíduo, outros dados também devem ser coletados. São eles: - Peso ao nascer: É o primeiro diagnóstico nutricional, feito imediatamente após o nascimento. Esse peso reflete os problemas nutricionais ocorridos durante a gestação. A classificação usada é: - Peso adequado: ≥ 2.500 g - Baixo peso ao nascer (BPN): < 2.500 g - Muito baixo peso ao nascer: < 1.500 g - Alimentação: A alimentação de crianças, principalmente daquelas menores de dois anos, deve ser cuidadosamente avaliada, pois esta faixa etária é a mais de micronutrientes. Deve ser investigada a prática de aleitamento materno e a introdução de alimentos sólidos ou semissólidos. - Aleitamento materno: A amamentação é a maneira natural de alimentar o bebê nos primeiros meses de vida. O aleitamento materno apresenta inúmeras vantagens. A primeira delas é que o leite materno tem composição de nutrientes específica que acompanha as necessidades da criança durante seu crescimento. Além disso, contém agentes imunológicos, provenientes da mãe, que protegem a criança de doenças infecciosas e diarreicas. Ademais, a amamentação fortalece a musculatura da face e da boca do bebê, o que previne futuros problemas na fala e na oclusão dos dentes. A alimentação adequada desde o nascimento, tendo início com o aleitamento materno, é a garantia de que a criança crescerá com todo potencial genético com o qual nasceu e herdou da família. Saúde recomendam que o bebê seja amamentado exclusivamente ao seio até os seis meses de vida. 35 causa falciforme anemia A satisfatória. forma corpo de Depois deste período, deve-se começar a alimentação complementar com a introdução de novos alimentos, sem, no entanto, abandonar o aleitamento materno, que deve prosseguir até os dois anos de idade ou mais. As categorias de Aleitamento Materno são: - Exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, diretamente da mama ou extraído, e nenhum outro alimento líquido ou sólido, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas, minerais e/ou medicamentos. - Predominante: quando o lactente recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água, como sucos de frutas e chás. - Alimentação Complementar: recebe, além do leite materno, alimentos sólidos e semissólidos, incluindo o leite não humano. Anemia ferropriva e falciforme A anemia pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em consequência da carência de um ou mais nutrientes, como folatos, proteínas, vitamina B12, cobre, e principalmente ferro. A anemia por deficiência de ferro, ou anemia ferropriva, é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais no mundo. Frequentemente, esta anemia é determinada pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou pela inadequada utilização orgânica. A população infantil é considerada um dos grupos mais vulneráveis, devido ao rápido crescimento que ocorre nesse período da vida. A distribuição normal da hemoglobina no sangue varia em função da idade e do sexo da criança. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a criança de 6 a 59 meses de idade é considerada anêmica quando apresenta hemoglobina sérica inferior a 11,0 g/dl; para crianças com idade entre 5 a 11 anos, o ponto de corte é de 11,5 g/dl. Já a anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, causada por umamutação do gene que produz a hemoglobina. Em vez da hemoglobina A, é produzida a hemoglobina S, que tem formato arredondado e assume uma forma de meia-lua ou foice, daí o nome “falciforme”. Nesse formato, as hemácias não exercem a função de oxigenação do diversas complicações em órgãos e sistemas: além da anemia crônica, há episódios de dores ósteoarticulares, dores abdominais, infecções, enfartes, entre outros agravos. 36 para importância extrema de é alimentar qualidade A milhões 190 aproximadamente mundo, no que Estima- se falciforme, anemia da portadoras pessoas No Brasil, pelo fato de o país ter recebido uma grande população de escravos e por apresentar alto grau de mistura de raças, existem muitas principalmente afrodescendentes. Apesar de não ter cura, existe tratamento. os A anemia falciforme pode ser detectada no recém-nascido por meio do “Teste de Pezinho”, realizado na primeira semana de vida. A partir dos quatro meses de idade, a identificação da anemia falciforme é realizada por meio da eletroforese da hemoglobina. Deficiência de vitamina A A vitamina A é um micronutriente essencial à manutenção das funções fisiológicas normais do organismo. Ressaltam-se as funções ligadas ao sistema visual, diferenciação celular, crescimento, reprodução e sistema imune. de indivíduos apresentem deficiência subclínica, 13 milhões xeroftalmia, e como consequência, 250.000 a 500.000 crianças sofrem de cegueira irreversível anualmente. o amadurecimento das estruturas neurológicas que favorecem o processo de aprendizado. A ingestão inadequada de alimentos fonte de vitamina A é conhecida como principal fator etiológico desta carência, e a exclusão dos alimentos fonte da vitamina ou o baixo consumo estão mais relacionados a questões culturais e hábitos alimentares do que a fatores econômicos. Pressão arterial Os valores limites de pressão arterial normal para crianças são avaliados por tabelas especiais que levam em consideração a idade e o percentil de altura em que o indivíduo se encontra: 37 100 u l~l.O IHI !10 30 50 " " •• •• "' •• •• " •• 75 I !:~J•l li u •• •• .. 'º' •• OO O< .. .. .. .. .. ,. •• •• •• •• ... ., !02 OO 07 •• •• 97 '"' OO 'º' 'º' u .. ,. .. .. ., , .. .. ., , ce ,6e ., •• ,.. .. ·~ 'º "' u •• •• " •• .. '°' 'º' Jgt •• º' ,. •• •• •• "º "' ... .. ., ~ •• •• o• •• ,1:4 1!2" •• 61 'º' •• •• .. ,.. u;i;t •• , ., ~~ •• ,o, , 'º' '" h ,. "º '" .. ,60 '°' ,., .. •• ., "! .ti.S ,,. ''º •• •• •• •• º' • •• •• ,., •• so .. o, eo ª' •• •• "' ., ,o, io.o -tcr to• •• 'ºº 'º' " .. ,, ,,. ,,. aes 'º' •• º" .. •• •• ., ,,. 111t "' .. .. .. .. .. •• •• • •• •• •• ee .,, '' ... ., ., , 'º' , 'º' rea •• ,, 7' es 1 .. O> •• l lt 'º' 106 ••• JOO "1~2 JOO •• •• ,. ,. n ~s "ª U> •• ,,. .. •• .. •• 70 "º " 11, '"' •• " ., ., ea "º "' "' .. ,. ,. .. ,. ,. ,. •• •• •• ,, "' ,"' ., •• 'ª " " .. ,.. ... HO '"' " " •• •• .. ., ·~ •• •• •• •• •• •• ., • •• •• ,,, ,. ,60 .. ., •• 'l~:t .11: ••• OO •• 1'20 ,. 'º •• "' m '" •• •• , 'º' •• •• 78 ,,, " " 71 7Z see a, .. ., 'º 12") •• ,,. ,,. •• •• ,. .. •• 91 ... 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