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CURSO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

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CURSO AVALIAÇÃO 
 NUTRICIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
para a alimentação saudável 
Gestante 
 
Orientações para cada situação de diagnóstico 
Circunferências corporais 
Dados para a avaliação do estado nutricional 
.........................
.. 
Pág. 
 
Conteúdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estado nutricional ................................................................................................. Pág. 7 
Antropometria ................................................................................................. ...... Pág. 8 
...................................................... Pág. 9 
Método Antropométrico ........................................................................................ Pág. 11 
Pesando e medindo crianças ............................................................................... Pág. 14 
Pesando crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos ............................ Pág. 16 
Como coletar o comprimento e a altura ............................................................... Pág. 17 
..................................................................................... Pág. 19 
Pregas cutâneas .................................................................................................. Pág. 23 
 Crianças ............................................................................................................... Pág. 32 
Índices antropométricos ....................................................................................... Pág. 32 
Dados complementares ....................................................................................... Pág. 35 
Passos para o diagnóstico nutricional da criança ................................................ Pág. 40 
................................................... Pág. 44 
Orientações para a alimentação saudável ........................................................... Pág. 47 
Adolescente (10 anos a 20 anos de idade) .......................................................... Pág. 50 
Adulto (20 a 60 anos de idade) ........................................................................... Pág. 54 
Idoso (após 60 anos) ........................................................................................... Pág. 58 
............................................................................................................... Pág. 61 
Orientações ................................ 0 
Bibliografia ........................................................................................................... Pág. 73 
excesso 
 
pelo 
 
produzidas 
 
manifestações 
 
Nutricional: 
 
Distúrbio 
 
-
 
Nutricional: manifestações produzidas Carência 
 
-
 
1.1 Estado nutricional 
 
 
 
 
 
 
 No plano individual ou biológico, o estado nutricional é o resultado do 
equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo 
para suprir as necessidades nutricionais. O estado nutricional pode ter três 
tipos de manifestação orgânica: 
 
- Adequação Nutricional (Eutrofia): manifestação produzida pelo equilíbrio 
entre o consumo em relação às necessidades nutricionais. 
 
 pela insuficiência 
quantitativa e/ou qualitativa do consumo de nutrientes em relação às 
necessidades nutricionais. 
 
 e/ou 
desequilíbrio de consumo de nutrientes em relação às necessidades 
nutricionais. 
 
 
Avaliação do estado nutricional 
 
 A avaliação do estado é um aspecto importante no estabelecimento 
de situações de risco, no diagnóstico nutricional e no planejamento de ações 
de promoção à saúde e prevenção de doenças. 
 
 Sua importância é reconhecida tanto na atenção primária, para 
acompanhar o crescimento e a saúde da criança e do adolescente, quanto 
na detecção precoce de distúrbios nutricionais, como desnutrição e 
obesidade. 
 
 Na avaliação da condição nutricional os seguintes parâmetros devem 
ser levados em conta: 
 
- Anamnese clínica e nutricional. 
 
 
7 
 - Exame físico detalhado (busca de sinais clínicos relacionados a distúrbios 
nutricionais). Aferição dos parâmetros antropométricos. 
 
- Avaliação da composição corporal (antropometria e exames subsidiários). 
 
- Exames bioquímicos. 
 
 
 
 
1.2 Antropometria 
 
 Para a vigilância do estado nutricional é preconizado o método 
antropométrico de avaliação. A antropometria é um método de investigação 
em nutrição baseado na medição das variações físicas e na composição 
corporal global. 
 
 É aplicável em todas as fases do ciclo de vida e permite a 
classificação de indivíduos e grupos segundo o seu estado nutricional. Esse 
método tem como vantagens ser barato, simples, de fácil aplicação e 
padronização, além de pouco invasivo. 
 
 Ademais, possibilita que os diagnósticos individuais sejam agrupados 
e analisados de modo a fornecer o diagnóstico de coletivo, permitindo 
conhecer o perfil nutricional de um determinado grupo. 
 
 A antropometria, além de ser universalmente aceita, é apontada como 
sendo o melhor parâmetro para avaliar o estado nutricional de grupos 
populacionais. 
 
 Cada uma das fases do ciclo de vida possui referências e pontos de 
corte diferenciados. 
 
 
Fases do ciclo de vida: 
 
- Criança: menor de 10 anos de idade 
 
- Adolescente: maior ou igual a 10 anos e menor que 20 anos de 
idade 
 
- Adulto: maior ou igual a 20 anos e menor que 60 anos de idade 
 
- Idoso: maior ou igual a 60 anos de idade 
 
 - Gestante: mulher com idade maior que 10 anos e menor que 60 
anos de idade 
 
 
 
 
 
 
8 
1.3 Dados para a avaliação do estado nutricional 
 
Dados de identificação: 
 
- Data de nascimento (idade) 
 
- Sexo 
 
Dados antropométricos: 
 
- Peso 
 
- Altura 
 
Índice e ponto de corte 
 
 O índice é o resultado da razão entre duas ou mais medidas/variáveis 
que, isoladamente, não fornece um diagnóstico. A importância do índice é a 
possibilidade de interpretar e agrupar medidas. 
 
 Exemplo: Peso em relação à idade. Para ser feito um diagnóstico 
antropométrico, é necessária a comparação dos valores encontrados na 
avaliação com os valores de referência ditos como “normais”, para identificar 
se existe alteração ou não. 
 
 Os limites de normalidade são chamados de pontos de corte. Os 
pontos de corte são, portanto, limites estabelecidos (inferiores e superiores) 
que delimitam, com clareza, o intervalo de normalidade. 
 
 
Padrão ou população de referência 
 
 É uma população cujas medidas foram aferidas em indivíduos sadios, 
vivendo em condições socioeconômicas, culturais e ambientais satisfatórias, 
tornando-se uma referência para comparações com outros grupos. Com a 
distribuição gráfica das medidas de peso e altura de indivíduos normais, são 
construídas curvas de referência. 
 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde 
recomendam às crianças a referência internacional do National Center for 
Health Statistics - NCHS, publicado em 1977. Porém, em 2006 foi lançadapela Organização Mundial de Saúde, as novas Curvas para Avaliação do 
Crescimento da Criança de 0 a 5 anos de 5 a 19 anos, e têm sido adotadas 
no lugar das curvas do NCHS (1977), estando dispostas, inclusive, nas 
Cadernetas de Saúde das Crianças, disponibilizados nos postos de saúde. 
 
 O gráfico das curvas está disponível no site da Coordenação Geral de 
Alimentação e Nutrição, como você pode visualizar a seguir: 
 
 
 
9 
Meninos-peso por estatura Meninos - IMCpor idade 
2006 2007 
Gráficosem percentil: Gráficosem percentil: 
Meninos- peso por idade 
Meninos- peso por comprimento 
Meninos - peso por idade 
Meninos - estatura por idade 
Meninos- comprimento/estab.lrapor idade 
Meninos- IMC por idade 
Meninas- peso por idade 
Meninas- peso por comprimento 
Meninas-peso por estatura 
 
Meninas- peso por idade 
Meninas- estatura por idade 
Meninas- IMC por idade 
Gráficos em escore-z: 
Meninas- comprimento/estatura por idade 
Meninas- IMC por idade 
Gráficos em escore-z: 
Meninos - peso por idade 
Meninos- estatura por idade 
Meninos- IMC por idade 
Meninos- peso por idade 
Meninos- peso por comprimento 
Meninos-peso por estatura 
Meninos- comprimento/estatura por idade 
Meninos- IMC por idade 
Meninas- peso por idade 
Meninas- estatura por idade 
Meninas - IMC por ldade 
Meninas- peso por idade 
Meninas- peso por comprimento 
Meninas-peso por estatura 
Meninas- comprimento/estatura por idade 
Meninas- IMC por idade 
 
 
 
 
Percentil 
 
 Percentil é a medida estatística proveniente da divisão de uma série 
de observações em 100 partes iguais, estando os dados ordenados do 
menor para o maior, em que cada ponto da divisão corresponde a um 
percentil. 
 
Recomendação da OMS e do Ministério da Saúde para os índices 
antropométricos adotados pela Vigilância Alimentar e Nutricional 
 
 
FASES DO CICLO DE VIDA 
 
 
ÍNDICES 
Peso/ ldcde 
Crionçcs < 1 O anos Alture / Idade 
Peso / Altura 
Ado1escenies IMCj)ercenlilor 
 
Aduhos 
IMC 
Relaçõo Cîntoro - Quadril 
Idosos IMC 
Gestantes. IMC por semana gesfacioAal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
medir 
 
(para 
 
horizontal 
 
antropômetro 
 
o 
 
que 
 
Recomenda-
se 
1.4 Método Antropométrico 
 
 O método antropométrico permite a avaliação do peso e da altura e 
outras medidas do corpo humano. Ele representa um importante recurso 
para a avaliação do estado nutricional do indivíduo e ainda oferece dados 
para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças. 
 
 Aqui serão descritos os procedimentos comumente utilizados para a 
correta tomada das medidas antropométricas. 
 
 Pesar e medir são atividades de rotina e por serem atividades 
relativamente simples, a maioria das pessoas julga-se apta a realizá-las. No 
entanto, erros nos procedimentos, na leitura ou na anotação da medida 
podem ocorrer. 
 
 Também é preciso cuidado com a manutenção dos equipamentos. 
Dentre os equipamentos utilizados, a balança é o que gera mais erros por 
falta de manutenção. Na dúvida, deve-se sempre repetir o procedimento. 
 
 Na manutenção dos antropômetros de madeira, é importante observar 
se está localizado em lugar seco, pois existe o risco de empenar com a 
umidade local gerando erros na medição. 
 
 o 
comprimento de crianças menores de 2 anos) e a balança pediátrica sejam 
apoiados em mesa ou bancada, confeccionadas em material firme e 
resistente (por exemplo, metal, mármore ou madeira). O antropômetro 
vertical e a balança plataforma devem ser colocados em parede lisa e sem 
rodapé. 
 
 É importante conferir os equipamentos utilizados rotineiramente, antes 
de cada pesagem ou medição. Além disso, o local de instalação dos 
equipamentos deve ser escolhido de modo a: 
 - oferecer claridade suficiente para que se possa fazer uma boa leitura 
da escala de medidas; 
 
- permitir a privacidade do indivíduo e de sua família; 
 
 - proporcionar conforto térmico, evitando-se correntes de ar que 
podem afetar, especialmente, os bebês e as pessoas idosas; 
 
 - ter espaço suficiente para permitir o trabalho dos profissionais e a 
presença da mãe e/ou familiares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
2 
 
de 
 
maiores 
 
crianças 
 
pesa 
 
balança plataforma: 
 
-
 
para 
 
utilizada 
 
balança pediátrica ou “tipo-bebê”: -
 
Balança 
 
 É o instrumento utilizado para medir a massa corporal total. O 
equipamento deverá ter precisão necessária para informar o peso de um 
indivíduo o mais exato possível. 
 
 A precisão da escala numérica das balanças varia de acordo com o 
tipo (mecânica ou eletrônica) ou com o fabricante. É recomendável que as 
balanças pediátricas tenham precisão mínima de dez gramas e, as balanças 
tipo plataforma, de 100 gramas. 
 
 Isso porque pequenas alterações no peso são indicadores nutricionais 
importantes, em particular, para as crianças menores de dois anos. A 
balança deve estar instalada em local nivelado, pois o equipamento deve 
permanecer estável durante o procedimento. 
 
 Existem vários tipos de balança, sendo as mais recomendadas para 
uso em estabelecimentos de saúde as seguintes: 
 
 crianças 
menores de 2 anos ou com até 16 kg; pode ser mecânica ou eletrônica 
(digital). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 anos, 
adolescentes e adultos, inclusive gestantes e nutrizes; pode ser mecânica ou 
eletrônica(digital). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - balança de campo ou tipo pêndulo: esta balança é assim 
denominada porque é portátil e foi idealizada para utilização em atividades 
externas ao serviço de saúde. 
 
12 
fii'iiiiimimli\lÌilila 
modelos 
 
vários 
 
Existem 
 
estadiômetro. 
 
ou 
 
vertical 
 
antropômetro 
 
 - balança de campo tipo eletrônica (digital): esta balança é também 
portátil, apropriada para o trabalho de campo como pesquisas populacionais 
ou chamadas nutricionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antropômetro 
 
 É o equipamento utilizado para medir o comprimento de crianças 
menores de dois anos e a estatura de crianças, adolescentes e adultos. 
Pode ser denominado de antropômetro, régua antropométrica, infantômetro 
ou pediômetro. 
 Para indivíduos maiores de dois anos e adultos, é utilizado o 
 de 
antropômetros verticais e horizontais, sendo os materiais mais comuns 
madeira e alumínio. 
 
 
 
nuiiiiiïmddcaiimliiij- 
 
 
parte fixa 
 
 
ponto paraleitura da medlda 
 
 
 
Fita métrica 
 
 É utilizada somente para medir a circunferência da cintura e do quadril 
em adultos. Utilizar, de preferência, uma fita métrica de material resistente, 
inelástica e flexível, com precisão de 0,1 cm. A fita comum (de costura) não 
deve ser utilizada, pois tende a esgarçar com o tempo, alterando assim a 
medida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
1.5 Pesando e medindo crianças 
 
 O ato de pesar e medir requer contato físico eisto pode gerar uma 
situação normal de insegurança e estresse nas crianças. A situação pede 
concentração, paciência e muita cordialidade. 
 
 Nunca se deve pesar ou medir uma criança sem antes conversar com 
ela e/ou com a família explicando o que vai ser feito. Não subestime a força 
ou a agilidade das crianças, mesmo as muito pequenas. 
 
 Muitas crianças costumam chorar durante a tomada do peso ou da 
altura. Caso o choro não cesse e o nível de estresse fique alto, solicite à 
mãe que pegue a criança no colo e aguarde alguns momentos. 
 
- Pesando crianças menores de dois anos: 
 
 As crianças menores de dois anos devem ser pesadas e medidas 
sempre completamente despidas e na presença da mãe ou do responsável, 
pois estas devem auxiliar na retirada da roupa da criança e na tomada da 
medida. Lembre-se que uma fralda molhada pode representar até 20% do 
peso de uma criança. 
 
Se for utilizar balança pediátrica ou “tipo bebê”: 
 
 A balança pediátrica ou “tipo bebê” é o equipamento apropriado para 
crianças menores de dois anos que ainda não ficam de pé com segurança. É 
preciso ter muito cuidado para pesar crianças pequenas, a fim de se evitar 
acidentes. 
 
 Certificar-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície 
plana, lisa e firme. Forrar o prato com uma proteção (papel descartável ou 
fralda) antes de calibrar a balança para evitar erros na pesagem. 
 
1º Passo: destravar a balança. 
 
 2º Passo: verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o 
fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, 
girando lentamente o calibrador. 
 
 3º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam 
nivelados. 
 
 4º Passo: após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser 
travada. 
 
5º Passo: despir a criança com o auxílio da mãe/responsável. 
 
 6º Passo: colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de 
modo a distribuir o peso igualmente. Destravar a balança mantendo a 
 
 
14 
Orientar 
 
posição. 
 
nessa 
 
o 
 
criança 
 
 parada 
mãe/responsável 
equipamento. 
 máximo 
a manter-se 
possível 
próximo, 
 a 
sem tocar na criança e no 
 
 7º Passo: mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar 
os quilos. 
 
8º Passo: depois, mover o cursor menor para marcar os gramas. 
 
 9º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam 
nivelados. 
 
 10º Passo: travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, 
assegurando o bom funcionamento do equipamento. 
 
 11º Passo: realizar a leitura de frente para o equipamento com os 
olhos no mesmo nível da escala a fim de visualizar melhor os valores 
apontados pelos cursores. 
 
12º Passo: anotar o peso. 
 
 13º Passo: retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala 
numérica. 
 
Se for utilizar balança pediátrica eletrônica (digital): 
 
 1º Passo: a balança deve estar ligada antes de a criança ser 
colocada sobre a mesma. Esperar que a balança chegue ao zero. 
 
2º Passo: despir a criança com o auxílio da mãe/responsável. 
 
 3º Passo: colocar a criança despida no centro do prato da balança, 
sentada ou deitada, de modo que o peso fique distribuído. Manter a criança 
parada (o máximo possível) nessa posição. Orientar a mãe/responsável a 
manter-se próximo, sem tocar na criança e no equipamento. 
 
 4º Passo: aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e 
realizar a leitura. 
 
5º Passo: anotar o peso. 
 
Se for utilizar balança suspensa tipo pêndulo: 
 
 Para o uso de balanças suspensas (tipo pêndulo), observar que 
devem ser penduradas em local seguro e em altura que permita uma boa 
visualização da escala, normalmente na altura dos olhos do profissional de 
saúde. As orientações descritas para o uso da balança mecânica pediátrica 
podem ser adaptadas para a técnica de pesagem com balanças suspensas. 
 
 
 
15 
1.6 Pesando crianças maiores de dois anos, adolescentes e adultos 
 
 As crianças maiores de dois anos devem ser pesadas descalças e 
com roupas bem leves. O ideal é usar apenas calcinha, short ou cueca, na 
presença da mãe ou do responsável. 
 
 Os adultos e adolescentes devem ser pesados descalços e usando 
roupas leves. Devem ser orientados a retirarem objetos pesados tais como 
chaves, cintos, óculos, telefones celulares e quaisquer outros objetos que 
possam interferir no peso total. 
 
Se for utilizar balança mecânica de plataforma: 
 
Certificar-se de que a balança plataforma está afastada da parede. 
 
1º Passo: destravar a balança. 
 
 2º Passo: verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o 
fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, 
girando lentamente o calibrador. 
 
 3º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam 
nivelados. 
 
 4º Passo: após a calibração da balança, ela deve ser travada e só 
então a criança, adolescente e adulto subirá na plataforma para ser pesado. 
 
 5º Passo: posicionar a criança, adolescente e adulto de costas para a 
balança, descalço, com o mínimo de roupa possível, no centro do 
equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do 
corpo. Mantê-lo parado nessa posição. 
 
6º Passo: destravar a balança. 
 
 7º Passo: mover o cursor maior sobre a escala numérica, para 
marcar os quilos. 
 
8º Passo: depois mover o cursor menor para marcar os gramas. 
 
 9º Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam 
nivelados. 
 
 10º Passo: travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, 
assegurando o bom funcionamento do equipamento. 
 
 11º Passo: realizar a leitura de frente para o equipamento, a fim de 
visualizar melhor os valores apontados pelos cursores. 
 
12º Passo: anotar o peso. 
 
 
16 
13º Passo: retirar a criança, adolescente e adulto. 
 
14º Passo: retornar os cursores ao zero na escala numérica. 
 
Se for utilizar balança eletrônica (digital): 
 
 1º Passo: a balança deve estar ligada antes da criança, adolescente 
ou adulto ser colocado sobre ela. Esperar que a balança chegue ao zero. 
 
 2º Passo: colocar a criança, adolescente ou adulto, no centro do 
equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, com os pés 
juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa 
posição. 
 
3º Passo: realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor. 
 
4º Passo: anotar o peso. 
 
 
 
 
1.7 Como coletar o comprimento e a altura 
 
 A medida da altura pode ser obtida na posição deitada, em sentido 
horizontal, quando se trata do comprimento e, na posição em pé, no sentido 
vertical, para o que se denomina estatura. 
 
Altura 
 
 Na língua portuguesa, a palavra estatura é sinônimo de altura; na 
língua inglesa existea palavra “stature” e “height” (tradução: estatura ou 
altura) que significa a altura do indivíduo medida na posição “stand up”, isto 
é, de pé; existe ainda a palavra “length” (tradução:comprimento) que 
denomina o comprimento de crianças obtido na posição horizontal. 
 Assim, o termo “altura”, em português, serve tanto para expressar o 
comprimento (deitado) quanto a altura ou estatura (em pé). 
 
 Neste tópico adotamos o termo “comprimento” para a altura de 
crianças menores de dois anos e o termo estatura para a altura de crianças 
maiores de dois anos, adolescentes ou adultos. 
 
 
Comprimento para crianças menores de dois anos 
 
 O comprimento é a distância que vai da sola (planta) dos pés 
descalços, ao topo da cabeça, comprimindo os cabelos, com a criança 
deitada em superfície horizontal, firme e lisa. 
 
 
 
 
 
 
17 
 Deve-se retirar os sapatos da criança. Deve-se, também, retirar 
toucas, fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da 
medida. 
 
 1º Passo: deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e com 
a cabeça livre de adereços. 
 
 2º Passo: manter, com a ajuda da mãe/responsável: 
 - a cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, 
com o pescoço reto e o queixo afastado do peito; 
 
 - os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do 
antropômetro; 
 
- os braços estendidos ao longo do corpo. 
 
 3º Passo: as nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato 
com a superfície que apoia o antropômetro. 
 
 4º Passo: pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para 
baixo, com uma das mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os 
pés, fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do 
equipamento até as plantas dos pés, com cuidado para que não se mexam. 
 
 5º Passo: realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de 
que a criança não se moveu da posição indicada. 
 
6º Passo: anotar o resultado. 
 
Altura para crianças maiores de dois anos, adolescentes e adultos 
 
 A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa 
parede ou antropômetro vertical. 
 
 1º Passo: posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com 
a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, 
ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, 
olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 
 
 2º Passo: encostar os calcanhares, ombros e nádegas em contato 
com o antropômetro/parede. 
 
 3º Passo: os ossos internos dos calcanhares devem se tocar, bem 
como a parte interna de ambos os joelhos. Unir os pés, fazendo um ângulo 
reto com as pernas. 
 
 4º Passo: abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a 
cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Retirar a criança, 
adolescente ou adulto, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu. 
 
 
18 
 5º Passo: realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do 
equipamento. 
 
6º Passo: anotar o resultado. 
 
 
 
 
1.8 Circunferências corporais 
 
Como coletar a circunferência da cintura (adultos) 
 
 Esta medida permite uma avaliação aproximada da massa de gordura 
intra-abdominal e da gordura total do corpo. É utilizada na avaliação da 
distribuição de gordura em adultos, visto que algumas complicações, como 
as doenças metabólicas crônicas, estão associadas à deposição da gordura 
abdominal. 
 
 1º Passo: a pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen relaxado, 
braços estendidos ao longo do corpo e os pés separados numa distância de 
25-30 cm. 
 
 2º Passo: a roupa deve ser afastada, de forma que a região da 
cintura fique despida. A medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto. 
 
 3º Passo: o profissional deve estar de frente para a pessoa, segurar o 
ponto zero da fita métrica em sua mão direita e, com a mão esquerda, 
passar a fita ao redor da cintura ou na menor curvatura localizada entre as 
costelas e o osso do quadril (crista ilíaca). 
 
 4º Passo: deve-se verificar se a fita está no mesmo nível em todas as 
partes da cintura; não deve ficar larga, nem apertada. 
 
5º Passo: pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire 
totalmente. 
novamente. 
Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire 
 
6º Passo: anotar a medida. 
 
 
Como coletar a circunferência do quadril (adultos) 
 
 1º Passo: o adulto deve estar com o mínimo de roupas possível, 
permanecendo de pé, ereto, com os braços afastados do corpo e com os 
pés juntos. 
 
 2º Passo: o profissional deve se posicionar de forma a ter uma visão 
lateral e ampla da região das nádegas. 
 
 
 
19 
 3º Passo: a fita métrica deve ser colocada ao redor do quadril, na 
área de maior diâmetro, sem comprimir a pele. 
 
 4º Passo: Deve-se verificar se a fita está no mesmo nível em todas as 
partes, de modo que a fita não esteja nem larga, nem apertada. 
 
5º Passo: realizar a leitura. 
 
6º Passo: anotar a medida. 
 
Circunferência braquial (CB) 
 
A circunferência do braço reflete a composição corpórea total sem 
distinguir tecido adiposo e massa magra. Essa medida é obtida no ponto 
médio do braço, estando este estendido, não dominante, e no mesmo local 
onde foi obtida a prega cutânea tricipital. 
 
Circunferência braquial 
 
 
 
 
 
' 
) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Circunferência muscular do braço (CMB) 
 
 A circunferência muscular do braço (CMB) é uma medida derivada da 
circunferência do braço e da dobra cutânea tricipital (DCT). A CMB é 
 
 
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considerada um bom indicador da reserva do tecido muscular, sem corrigir a 
área óssea. Sua aplicação, suas vantagens e desvantagens são iguais às da 
medida da circunferência do braço. 
 
Fórmula simplificada para determinação da CMB: 
 
CMB (cm) = circunferência do braço (cm) – (0,314 x dobra cutânea tricipital) 
 
 Para referência da classificação da CMB é utilizada a tabela 
percentilar abaixo. Valores abaixo do P5 são indicadores de risco de 
doenças e distúrbios associados à desnutrição. 
 
 Diferentemente do que ocorre com as outras medidas, valores acima 
do P95 não indicam excesso de gordura corporal, visto que se trata da 
medida indireta do tecido muscular. 
 
Percentis da circunferência muscular do braço (cm): 
 
 
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Circunferência abdominal 
 
 Para tirar essa medida, deve-se marcar, inicialmente, o ponto médio 
entre a última costela fixa (décima) e a borda superior da crista ilíaca, local 
onde a fita inextensível será colocada. Esta medida serve para avaliação 
indireta da gordura visceral. 
 
 
 
 
22 
Distribuição em percentis da circunferência abdominal 
 
 
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NEGROS 
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8 95 59 75 75 58 73 5.4 58 67 54 58 65 
9 53 62 77 84 áO 73 53 50 74 56 61 78 
10 72 64 88 67 63 7S 53 64 79 49 62 79 
11 97 68 90 95 á6 83 58 64 79 67 61 87 
12 102 70 89 89 57 83 60 68 87 73 67 84' 
13 82 77 95 78 á9 94 49 68 87 64 61 81 
14 88 73 99 54 69 96' li2 72 85 51 68 92 
15 58 73 99 58 á9 88 44 72 Si 54 72 85 
16 41 77 97 58 68 93 41 F, 91 34 75 90 
17 22 79 90 4·2 á6 86 31 78 101 35 71JOS 
 
 
 
 
1.9 Pregas cutâneas 
 
 A medição das pregas cutâneas é um meio para estabelecer a massa 
corpórea de gordura. A medida isolada da prega cutânea do tríceps oferece 
uma estimativa das reservas gordurosas subcutâneas, que se relaciona com 
o volume de gordura do organismo. 
 
 A prega cutânea deve ser medida com adipômetro que mantenha 
pressão constante, portanto, devem possuir mecanismos reguladores de 
pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 O procedimento descrito é usado para medir a prega cutânea sobre o 
tríceps do braço não dominante: 
 
- pedir à pessoa que deixe o braço solto e relaxado. 
 
 - com uma fita métrica, medir o comprimento entre axila e o cotovelo e 
marcar este ponto médio. 
 
 - aproximadamente 2 cm acima deste ponto, pinçar a pele sobre o 
tríceps, entre o polegar e o indicador. 
 
- puxar a pele ligeiramente, afastando-a do músculo. 
 
 - suavemente, pinçar a pele entre as extremidades do adipômetro, no 
ponto marcado. 
 
- ler a medida que o adipômetro acusa em mm. 
 
 
 
 
 
 
 
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 A OMS considera a aferição das dobras cutâneas como complemento 
do peso e da estatura para a estimativa de adiposidade: PCT > p90. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5,0-5,9 5,5 7 7 10 .12 13,5 15 !7 
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60¡0·64,9 12,5. 16 17,5 20,5 ·25 li 38 '42,5. 
65,0·69,9 12 14,5 16· 19 25 30 33,5 36 40 
70¡Q.J4,9 11 f3,5 15,5 18 ·24 29,5 35 38,5 
 
 - A prega cutânea subescapular é medida 1 cm abaixo do ângulo 
inferior da escápula, com o braço em extensão. 
 
25 
Percentis 
 
Masculino 
 da 
adolescentes: 
dobra cutânea subescapular (mm) em crianças e 
 
 
 Idade 
(anos) 
 
 
 
l'S 
 
 
Feminino 
P-15 PSO PSS P9S PS PlS PSO l'SS P9S 
l 4,0 5,0 6,5 8,0 10,5 4,,0 5,0 6,5 8,'5 10,5 
2 3,5 4,0 5,5 7,S 10,0 4,0 4,5 6,0 8,S 11,0 
3 4,0 4,0 S,5 7,0 9,0 3,5 4,5, 6.,0 s,o li,O 
4 3,5 4,0 5,0 7,0 9,0 3,5 4,S 5,5 8,0 10,5 
5 3,0 4,0 5,0 6,5 8,0 4,0 4,5 5,5 8,0 12,0 
6 3,5 4,0 5,0 8,0 16,0 4,0 4,0 6,0 9,0 14,0 
7 3,5 4,0 s,o 7,0 11,S, 3,5 4,0 6,0 9,0 16,5 
8 3,5 4,0 5,0 8,0 21,0 3,5 4,5 6,0 10,5 lS,O 
9 3,5 4,0 6,0 10,0 15,0 4,0 s.o 7,0 13,0 29,0 
10 4,0 4,S 6;0 1'1,5 22,0 4,5 S,O 8,0 18,0 23,0 
11 4,0 4,5 6,5 17,5 31,0 4,5 S,5 8,0 17,.0 29,0 
12 4,0 4,5 6,5 15,5 22,5 5,0 6,0 9,0 17,0 29,0 
13 4,0 5,0 7,0 13;0 24,0 4,5 6,0 9,S 17,5 29;0 
14 4,5 5,5 7,0 12,0 20,0 6,0 7,0 10,5 22,0 31,0 
15 5,0 6,0 7,5 1_2,0 24,5 6,0 7,5 10,5 20,5, 27,5 
16 5,0 ó,S 9,0 14,5 25,0 6,5 8,5 12,0 26,0 36,6 
17 5,5 ó,S 8,5 14,0 20,5 ó,5 8,0 13,0 29,0 37,0 
18 6,0 7,0 10,0 16,0 24,0 7,0 8,0 13,0 27,5 34,5 
19 7,0 7,5 10,5 16,5 29,0 7,0 8,5 13,0 26,5 3'5,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
--
 
Percentis da soma das dobras cutâneas tricipital e subescapular (mm) 
de crianças e adolescentes: 
 
 
 Idade 
 
 
Masculino 
 
 
Feminino 
(anos) PS P1S pso PSS P9S PS 1'1S PSO PSS P95 
1 11,0 12,5 16,5 21,0 24,0 10,5 '12,0 16,5 21,0 2S,0 
2 10,0 12,0 15,5 20,0 24,0 11,0 12,5 16,0 21,5 25,5 
 
3 10,S 12,0 14,5 19,0 23,0 10,5 12,0 16,0 20,5 25,0 
4 9,5 11,0 14,0 18,0 21,S 10,0 1·2,0 15,S. 20,5 24,5 
5 9,0 10,0 13,0 1S,0 22,0 10,0 11,5 15,0 21,0 28,S 
6 8,0 10,0 1J,0 18,0 28,0 10,0 11,0 15,5 21,0 28,0 
 
7 8,5 9,5 13,0 19,5 26,6 10,0 12,0 16,0 23,0 32,S 
8 8,5 10,0 13,5 20,0 30,5 10,5 11,0 17,0 28;5 41,5 
 
9 8,5 10,0 14,0 24,0 34,0 11,0 12,5 19,0 30,0 48,9 
10 9,0 11,015,5 27,0 42,0 12,0 13,0 20,0 34,5 51,0 
11 9,0 11,0 16,5 33,0 53,5 12,0 14,5 22,0 37,0 55,0 
 
12 9,0 i1,0 17,0 34,0 53,0 13,0 is.o 23,0 37,0 57,0 
13 8,5 11,0 15,0 29,0 48,0 12,5 15,S 24,5 43,0 Só,5 
14 9,0 11,0 15.,o 27,0 45,0 14,5 11,5 26,Q 44,5 62,0 
15 10,0 11,0 15,0 27,0 43,0 15,0 18,0 26,5 42,5 62,5 
 
16 10,0 12,0 16,0 27,5 44,0 17,5 21,5 30,0 47,0 69,5 
17 10,0 12,0 16,0 27,0 41,0 16,S 20,0 31,0 49,0 67,4 
 
 
 - A prega cutânea bicipital é obtida na parte média do braço sobre o 
bíceps. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - A prega cutânea suprailíaca é medida na linha axilar média, com o 
tronco estendido, 1 cm acima da crista ilíaca anterior superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
- A prega cutânea axilar média é medida obliquamente ao eixo 
longitudinal com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a 
obtenção da medida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A prega cutânea torácica é uma medida oblíqua em relação ao eixo 
longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, 
para homens, e a um terço da distância da linha axilar anterior, para 
mulheres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A prega cutânea abdominal é medida aproximadamente a 2 cm à 
direita da cicatriz umbilical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A prega cutânea da coxa é medida paralelamente ao eixo 
longitudinal, sobre o músculo reto femoral, a 1/3 da distância entre o 
ligamento inguinal e a borda superior da patela. Para facilitar, o avaliado 
deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semiflexão do 
joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo. 
 
 
 
 
 
28 
- A dobra cutânea da panturrilha média é medida com o avaliado 
sentado com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em 
posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior 
perímetro da perna, com o polegar da mão esquerda apoiado na borda 
medial da tíbia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com os valores das dobras cutâneas, é possível calcular o percentual 
de gordura do indivíduo. Existem diversas fórmulas para fazer este cálculo 
 
Exemplo: 
 
A soma dos valores das pregas (S) cutâneas tricipital, bicipital, 
suprailíaca e subescapular permite fazer o cálculo da gordura corpórea, 
porcentagem de gordura, F(%), por meio da fórmula: 
 
Homens (adultos): F(%) = 495 + 450 x (0,0632 log S - 1,1610) 
 1,1610 - 0,0632 log S 
 
 
Equações antropométricas para determinação da porcentagem de 
gordura corporal utilizando a soma das duas dobras cutâneas (tricipital 
e subescapular), em ambos os sexos, de 8 a 18 anos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Nivel /Idade I
 
Homens: 0,783 (tricipita\+subescapular) +1,6 
Mulheres: 0,546 (tricipital+subescapular) + 9,7 
leom 
IMédia 
IRuim 
Hom-ens (raça branca) 
Pré-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) - 0,008 (tricipital+subescapular)' - 1,7 
Púberes: 1,21 (tri-cipital+subescapular) - 0,068 (tricipital+subescapular)' - 3,4 
Pôs-púberes: 1,21 (tricipital+subescajlular) - 0,088 (tricipital+subescapular)' - 5,5 
:Homens (raça negra) 
Pré-püberes: 1,21 (tricipital+subescapulat) - 0,008 (trìcipìtatesubescepular)' - 3,2 
Púberes: 1,21 {trícipìtalesubescapular) - 0,008 (tricipitat+subescapular}' - 5,2 
Pôs-púberes: 1,21 (tricipital+subescapular) - 0,088 (tricipital+subescapular)' - 6,8 
Todas as mulheres 
 1,33 (tricipital+subescapular} - 0,013 (tricipital+subescapular)' - 2,5 
Se a soma das duas dobras cutâneas for maior que 3Smm 
 
 
Gbs: 'l'Iiceps: mm 
 Subescapular: mm 
 Pré-púberes: estãgio de 1 e 2 de Tunner 
 Púberes: estágio 3 de 'Fanner 
 Pôs-púberes: estágio 4 e 5 Tanner 
 
Uma alternativa mais fácil são programas de computador e sites que 
realizam o cálculo automaticamente depois de fornecidos os valores. 
 
Classificação do percentual de gordura 
 
- Homens: 
 
Nivel /Idade 
 
18- 25 
 
26- 35 
 
36- 45 
 
46- 55 
 
56- 65 
Excelente 10 a 14º/o 12 a 16°/o 13 a 18°/o 
Bom 16 a 18°/o 18 a 20°/o 20 a 21°/o 
Acima da Média 19 a 21°/o 21 a 23°/o 22 a 23°/o 
Média 21 a 23°/o 24 a 25º/o 24 a 25º/o 
Abaixo da Média 24 a 25º/o 26 a 27°/o 26 a 27°/o 
Ruim 27 a 29°/o 28 a 30°/o 28 a 30°/o 
!Muito Ruim 26 a 36°/o 28 a 360/o 30 a 39°/o 32 a 38°/o 32 a 38°/o 
 
 
- Mulheres: 
 
 
IExcelente 
 
18 - 25 
13 a 16°/o 
 
26- 35 
14 a 16º/o 
 
36- 45 
16 a 190/o 
 
46- 55 
17 a 21°/o 
 
56 - 65 
18 a 220/o 
17 a 19°/o 18 a 20°/o 20 a 230/o 23 a 250/o 24 a 260/o 
!Acima da Média 20 a 22°/o 21 a 23°/o 24 a 260/o 26 a 280/o 27 a 290/o 
23 a 25°/o 24 a 25º/o 27 a 290/o 29 a 31°/o 30 a 320/o 
!Abaixo da Média 26 a 28°/o 27 a 29°/o 30 a 320/o 32 a 340/o 33 a 350/o 
29 a 31°/o 31 a 33°/o 33 a 360/o 35 a 380/o 36 a 380/o 
!Muito Ruim 33 a 43º/o 36 a 49º/o 38 a 480/o 39 a 500/o 39 a 490/o 
 
 
Para menores de 18 anos são somados somente as dobras cutâneas 
de tríceps e perna. 
 
 
 
 
30 
- Meninas (abaixo de 18 anos) 
 
 
Classificação 
 
 
SOMA DAS DOBRAS 
 
 
% DE GORDURA 
Muito Baixo 5-10 7-11 
Baixo 
Ideal 
 15 
20-30 
14 
18-25 
Moderadamente alto 
Alto 
30-35 
40-45 
 29 
32-38 
Muito Alto 50-55 39-43 
 
 
- Meninos (abaixo de 18 anos) 
 
 
Classificação 
 
 
SOMA DAS DOBRAS 
 
 
% DE GORDURA 
Muito Baixo 5 8 
Baixo 
Ideal 
 10 
15-25 
 10 
13-20 
Moderadamente alto 25-30 20-24 
Alto 35-40 28-31 
Muito Alto 40-55 31-42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
e 
 
crescimento 
 
do 
 
sistemático 
 
acompanhamento O 
 
2.1 Crianças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 do 
desenvolvimento infantil é de grande importância, pois monitora e, assim, 
favorece as condições de saúde e nutrição da criança assistida. 
 
 Os índices antropométricos são utilizados como o principal critério 
desse acompanhamento. Essa indicação baseia-se no conhecimento de que 
a discrepância entre as necessidades fisiológicas e a ingestão de alimentos 
causam alterações físicas nos indivíduos, desde o sobrepeso e a obesidade 
até graves quadros de desnutrição. 
 
 
 
 
2.2 Índices antropométricos 
 
 Os dados de peso, altura, idade, entre outros, quando combinados 
tornam-se um índice. Os índices nutricionais mais amplamente usados, 
recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) são: 
 
 Peso por idade (P/I): Expressa a massa corporal para a idade 
cronológica. Essa avaliação é muitoadequada para o acompanhamento do 
crescimento infantil e reflete a situação global do indivíduo; porém, não 
diferencia o comprometimento nutricional atual ou agudo dos pregressos ou 
crônicos. 
 
 Altura por idade (A/I): Expressa o crescimento linear da criança. É o 
índice que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o 
crescimento da criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir 
a qualidade de vida de uma população. 
 
 Peso por altura (P/A): Este índice dispensa a informação da idade; 
expressa a harmonia entre as dimensões de massa corporal e altura. É 
sensível para o diagnóstico de excesso de peso, carecendo, porém, de 
 
 
32 
medidas complementares para o diagnóstico preciso de sobrepeso e 
obesidade. 
 
Pontos de Corte: 
 
 O Ministério da Saúde preconiza como classificação do estado 
nutricional infantil o percentil, por entender que é a forma de mais fácil 
compreensão e utilização. 
 
 Porém, também são utilizadas outras formas de classificação, tais 
como: desvio padrão, escore Z e percentuais da média. 
 
 Os pontos de corte estabelecidos pela Vigilância Alimentar e 
Nutricional – SISVAN – são os mesmos adotados pela Área Técnica da 
Saúde da Criança do Ministério da Saúde: percentis 0,1; 3; 10 e 97. 
 
 
Pontos de corte (P/I) estabelecidos para crianças menores de 7 anos 
 
 
PERCENTIL 
 
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 
< Percenlil O, i Peso Mulro Bo ixo paro o Idade 
2: Percer.til O, · e < Percemil 3 Peso Boixe poro o Icade 
2: Percentil 3 e < Pe·cen!il · O Risco Nu,ricionol 
2: Percennl · O e < Percent! 97 Adequado ou Eutról'co 
2: Percentil 97 Risco de Sobreoeso 
 
 Outra forma de expressar o IMC, além dos percentis, é por meio dos 
escores Z (desvios-padrão). Nesta situação considera-se como obesidade 
os valores situados acima do +2 escore Z e como obesidade grave valores 
acima do +3 escore Z do IMC. 
 
 Para os cálculos é possível também, utilizar o software disponibilizado 
gratuitamente no website da Organização Mundial da Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
Indice de Massa Corporal {escore z) 
Sa 19 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padronização para a idade: 
 
 As informações disponíveis na referência do National Center for 
Health and Statistics (NCHS) são em meses. A regra de aproximação que 
deve ser seguida para as idades não exatas são: 
 
 - Fração de idade até 15 dias: aproxima-se a idade para baixo, isto é, 
para o mês já completado. 
 
 - Fração de idade igual ou superior a 16 dias: aproxima-se a idade 
para cima, ou seja, para o mês a ser completado. 
 
 EXEMPLO: Marina nasceu em 25/09/2009, Heitor em 28/06/2008 e 
Marcela em 03/04/2006. Eles foram para uma consulta de rotina no dia 
10/08/2010. 
 
Com isso: 
 
- Marina: 10 meses e 16 dias = 11 meses 
 
- Heitor: 2 anos, 1 mês e 13 dias = 2 anos e 1 mês 
 
- Marcela: 4 anos, 4 meses e 7 dias = 4 anos e 4 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
da 
 
Ministério 
 
o 
 
e 
 
Saúde 
 
da 
 
Mundial 
 
Organização 
 
A 
 
deficiências e 
 
desnutrição 
 
de 
 
ocorrência 
 
a 
 
para 
 
vulnerável 
 
2.3 Dados complementares 
 
 Com o objetivo de complementar o diagnóstico nutricional do 
indivíduo, outros dados também devem ser coletados. São eles: 
 
- Peso ao nascer: 
 
 É o primeiro diagnóstico nutricional, feito imediatamente após o 
nascimento. Esse peso reflete os problemas nutricionais ocorridos durante a 
gestação. A classificação usada é: 
 
- Peso adequado: ≥ 2.500 g 
 
- Baixo peso ao nascer (BPN): < 2.500 g 
 
- Muito baixo peso ao nascer: < 1.500 g 
 
- Alimentação: 
 
 A alimentação de crianças, principalmente daquelas menores de dois 
anos, deve ser cuidadosamente avaliada, pois esta faixa etária é a mais 
 de 
micronutrientes. Deve ser investigada a prática de aleitamento materno e a 
introdução de alimentos sólidos ou semissólidos. 
 
- Aleitamento materno: 
 
 A amamentação é a maneira natural de alimentar o bebê nos 
primeiros meses de vida. O aleitamento materno apresenta inúmeras 
vantagens. A primeira delas é que o leite materno tem composição de 
nutrientes específica que acompanha as necessidades da criança durante 
seu crescimento. 
 
 Além disso, contém agentes imunológicos, provenientes da mãe, que 
protegem a criança de doenças infecciosas e diarreicas. Ademais, a 
amamentação fortalece a musculatura da face e da boca do bebê, o que 
previne futuros problemas na fala e na oclusão dos dentes. 
 
 A alimentação adequada desde o nascimento, tendo início com o 
aleitamento materno, é a garantia de que a criança crescerá com todo 
potencial genético com o qual nasceu e herdou da família. 
 
 Saúde 
recomendam que o bebê seja amamentado exclusivamente ao seio até os 
seis meses de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
35 
causa 
 
falciforme 
 
anemia 
 
A 
 
satisfatória. 
 
forma 
 
corpo de 
 Depois deste período, deve-se começar a alimentação complementar 
com a introdução de novos alimentos, sem, no entanto, abandonar o 
aleitamento materno, que deve prosseguir até os dois anos de idade ou 
mais. 
 
As categorias de Aleitamento Materno são: 
 
 - Exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, 
diretamente da mama ou extraído, e nenhum outro alimento líquido ou 
sólido, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas, minerais e/ou 
medicamentos. 
 
 - Predominante: quando o lactente recebe, além do leite materno, 
água ou bebidas à base de água, como sucos de frutas e chás. 
 
 - Alimentação Complementar: recebe, além do leite materno, 
alimentos sólidos e semissólidos, incluindo o leite não humano. 
 
Anemia ferropriva e falciforme 
 
 A anemia pode ser definida como um estado em que a concentração 
de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em consequência da 
carência de um ou mais nutrientes, como folatos, proteínas, vitamina B12, 
cobre, e principalmente ferro. 
 
 A anemia por deficiência de ferro, ou anemia ferropriva, é atualmente 
um dos mais graves problemas nutricionais no mundo. Frequentemente, 
esta anemia é determinada pela ingestão deficiente de alimentos ricos em 
ferro ou pela inadequada utilização orgânica. 
 
 A população infantil é considerada um dos grupos mais vulneráveis, 
devido ao rápido crescimento que ocorre nesse período da vida. 
 
 A distribuição normal da hemoglobina no sangue varia em função da 
idade e do sexo da criança. Segundo a Organização Mundial da Saúde 
(OMS), a criança de 6 a 59 meses de idade é considerada anêmica quando 
apresenta hemoglobina sérica inferior a 11,0 g/dl; para crianças com idade 
entre 5 a 11 anos, o ponto de corte é de 11,5 g/dl. 
 
 Já a anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, causada 
por umamutação do gene que produz a hemoglobina. Em vez da 
hemoglobina A, é produzida a hemoglobina S, que tem formato arredondado 
e assume uma forma de meia-lua ou foice, daí o nome “falciforme”. 
 
Nesse formato, as hemácias não exercem a função de oxigenação do 
 diversas 
complicações em órgãos e sistemas: além da anemia crônica, há episódios 
de dores ósteoarticulares, dores abdominais, infecções, enfartes, entre 
outros agravos. 
 
 
36 
para 
 
importância 
 
extrema 
 
de 
 
é 
 
alimentar 
 
qualidade A 
 
milhões 
 
190 
 
aproximadamente 
 
mundo, 
 
no 
 
que 
 
Estima-
se 
falciforme, 
 
anemia 
 
da 
 
portadoras 
 
pessoas 
 
 No Brasil, pelo fato de o país ter recebido uma grande população de 
escravos e por apresentar alto grau de mistura de raças, existem muitas 
 principalmente 
afrodescendentes. Apesar de não ter cura, existe tratamento. 
os 
 
 A anemia falciforme pode ser detectada no recém-nascido por meio 
do “Teste de Pezinho”, realizado na primeira semana de vida. A partir dos 
quatro meses de idade, a identificação da anemia falciforme é realizada por 
meio da eletroforese da hemoglobina. 
 
 
Deficiência de vitamina A 
 
 A vitamina A é um micronutriente essencial à manutenção das 
funções fisiológicas normais do organismo. Ressaltam-se as funções ligadas 
ao sistema visual, diferenciação celular, crescimento, reprodução e sistema 
imune. 
 
 de 
indivíduos apresentem deficiência subclínica, 13 milhões xeroftalmia, e como 
consequência, 250.000 a 500.000 crianças sofrem de cegueira irreversível 
anualmente. 
 
 o 
amadurecimento das estruturas neurológicas que favorecem o processo de 
aprendizado. 
 
 A ingestão inadequada de alimentos fonte de vitamina A é conhecida 
como principal fator etiológico desta carência, e a exclusão dos alimentos 
fonte da vitamina ou o baixo consumo estão mais relacionados a questões 
culturais e hábitos alimentares do que a fatores econômicos. 
 
 
Pressão arterial 
 
 Os valores limites de pressão arterial normal para crianças são 
avaliados por tabelas especiais que levam em consideração a idade e o 
percentil de altura em que o indivíduo se encontra: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Glicemia 
 
 Entre os principais testes laboratoriais utilizados para a triagem do 
diabetes, destacam-se

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