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Taquiarritmias: definição, fisiopatologia e diagnóstico

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Disciplina de Medicina de Emergência
Medicina de Emergência 8º Período Turma 2019
Apresentador Paulo Cesar de Negri Germano 
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Taquiarritmias
Definição: Alteração do ritmo cardíaco
FC > 100 bpm
Fisiopatologia:
O mecanismo → → Tratamento
Automatismo: 
Conjunto de células do miocardio despolariza com limiar menor, com frequência aumentada e 
assume o ritmo
Reentrada:
2
Larissa
Realce
Taquiarritmias
Quadro Clinico
Mal estar inespecífico
Palpitação
Dor torácica
Dispnéia
Hipotensão e
Alteração do nível de consciência
Caracterizar as palpitações: Duração, Início, percepção de entrada e saída do episódio.
Perguntar :
Histórico de arritmias ( Quais tipos e tratamentos realizados);
Cardiopatia, doenças endócrinas ( hipertireoidismo, feocromocitoma) e respiratórias;
Fatores de risco para distúrbios hidroeletrolíticos ( nefropatia, anorexia, má absorção
intestinal);
Medicamentos em uso;
Uso de drogas.
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Taquiarritmias
4
•Choque, hipotensão
•Dispneia
•Precordialgia
•Alteração do nível de consciência 
( Síncope – Pré síncope)
Larissa
Caixa de texto
Taquicardia Instável
Larissa
Caixa de texto
TEM QUE SABER ESSES SINAIS DE INSTABILIDADE!!!
(São os mesmos para Taqui e Bradicardia)
Taquiarritmias
Exame Geral:
Palidez, Cianose, Confusão mental;
Pulso ( FC, Regular ou irregular);
Pulsação visível na fúrcula ( Na reentrada nodal ocorre pulso retrogrado devido a contração
atrial ocorrer com as válvulas atrioventriculares fechadas, causando um pulso retrógrado
percebido na fúrcula);
Verificar PA nos dois membros, decúbito dorsal e ortostática.
Ausculta cardíaca:
Avaliar presença de B3 ou B4, atrito pericárdico ou abafamento de bulhas;
Atentar para edema assimétrico de MMII e sinais de hipertireoidismo.
B3→enchimento rápido ventrículo→sobrecarga volume→foco Mitral em DLE= Ta tumtum
B4→contração atrial→sobrecarga pressão→região ponta= tumTa Tum
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Taquiarritmias
Exames Complementares
ECG – Fundamental no período sintomático
Período assintomático é menos sensível ( pode ajudar: onda delta de Wolf-Parkinson-
White ou padrão Brugada ou denunciar alterações estruturais cardíacas, ex. Sobrecargas e áreas
elétricamente inativas.);
Identifica o tipo de distúrbio envolvido;
Especulações quanto ao mecanismo desencadeante;
Determina o tratamento;
Possibilta diagnósticos diferenciais, ex.:
Taqui sinusal →→ hipertireoidismo, resposta a infecção grave;
Presença S1Q3T3 →→ Sobrecarga de ventrículo direito →→ TEP;
Taqui atrial multifocal →→ DPOC avançada;
Outros exames: hemograma, eletrólitos, função renal, bilirrubinas, marcadores de necrose
miocárdica, dosagem sérica de substâncias (ex.: digoxina) angioTC tórax.
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Taquiarritmias
S1Q3T3
(onda S em D1, Q em D3 e T invertida em D3) = Não é específico, nem Sensível, mas quando 
associado aos sintomas é bastante sugestivo de TEP ( + em 20 % dos casos)
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Taquiarritmias
Identificação da Taquiarritmia FC > 100
ECG:
QRS
Duração ( normal ou estreito = duração de até 120ms ou 0,12 seg ou 3 quadradinhos)
Regularidade do complexo QRS ( regularidade do intervalo RR – distância entre 2 ou mais
complexos QRS)
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Taquiarritmias
Taquicardia QRS estreito = Taquicardia supraventricular - TSV ( Arritmia ocorre antes do nó
atrioventricular);
Taquicardia QRS largo = Taquicardia Ventricular - TV (Arritmia tem origem abaixo do nó
atrioventricular).
Obs.: Nem toda Taquicardia de QRS largo é taquicardia ventricular, por exemplo a TSV associada a
bloqueio de ramo tem QRS largo e é chamada de TSV com aberrância de condução.
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Taquiarritmias
Taquicardias supraventriculares paroxísticas
Diagnóstico ECG:
Largura complexo QRS,
Regularidade dos batimentos, presença e localização de ondas atriais e relação entre ondas
atriais e complexo QRS.
Normalmente tem onda P precedendo o QRS,
Intervalo PR= 120-200ms→ intervalo RP> intervalo PR
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Taquiarritmias
Classificação das taquicardias de acordo intervalo RP:
Intervalo RP curto:
Taquicardia por reentrada nodal típica (TRN)
Taquicardia por reentrada atrioventricular
Taquicardia originária do seio coronariano ou juncional
Taquicardia atrial com bloqueio atrioventricular de primeiro grau.
Intervalo RP longo:
Taquicardia atrial
Taquicardia sinusal
TRN atipica ( muito rara)
Taquicardia juncional reciprocante
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Taquiarritmias
Principais Taquicardias supraventriculares de acordo com o local de origem:
Taquicardias atriais
Taquicardia atrial
Taquicardia sinusal
Fibrilação atrial
Flutter atrial
Taquicardia da Junção AV
Taquicardia por reentrada nodal
Taquicardia por reentrada AV
Taquicardia juncional
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Taquiarritmias
Taquicardia atrial ou sinoatrial:
Hiperautomatismo de um foco atrial;
ECG: 1. FC >100 bpm;
2. Eixo da onda P anormal;
3. QRS em geral estreito;
4. RR regular;
5. RP longo;
6. Linha isoelétrica entre ondas P.
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Taquiarritmias – Taquicardia atrial
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Taquiarritmias
Taquicardia sinusal:
• Hiperautomatismo do nó sinusal, não necessariamente representa uma condição patológica;
• Maioria das vezes decorrente de condição clínica, ex: hemorragia, febre;
• Raramente taquicardia não apropriada;
• Desencadeantes: febre, hipertiroidismo, desidratação, hipotensão, choque, TVP, ansiedade,
medicamentos, atividade física, síndrome postural ortostática taquicardizante, uso de drogas;
ECG: 1. FC > 100 bpm;
2. Onda P presente e com orientação normal ( eixo da onda P entre 0 e 90);
3. Intervalo PR normal ( < 200ms) e sempre igual ( enlace AV mantido);
4. QRS em geral estreito;
5. RR regular;
6. RP longo.
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Taquiarritmias – Taqui Sinusal
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Taquiarritmias
Fibrilação atrial: (1)
Hiperautomatismo de várias regiões do átrio ao mesmo tempo, gerando impulsos mais
precocemente que o nó sinoatrial;
ECG: 1. Ausência de ondas P;
2. Presença de ondas irregulares, denominadas ondas F;
3. QRS estreito;
4. RR irregular.
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Taquiarritmias - FA
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Taquiarritmias
Flutter atrial:
Circuito de macroreentrada atrial na maior parte das vezes no sentido anti-horario;
Flutter atrial típico e comum apresenta um serrilhado regular nas derivações inferiores e
significa circuito de reentrada no istmo cavotricuspídeo;
ECG: 1. Onda F, na maior parte das vezes negativas em D2, D3 e aVF, deixando a linha
de base com aspecto serrilhado;
2. Frequencia das ondas F 250-350 bpm;
3. Frequencia ventricular mais comum de 150 bpm com condução atriovenricular
2:1, mas pode haver outros padrões de condução ou até condução atrioventricular variável;
4. QRS em geral estreito;
5. Sem períodos isoelétrico enre ondas P.
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Taquiarritmias – Flutter Atrial
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Taquiarritmias
Taquicardia por reentrada nodal ( TRN): (1)
Circuito de reentrada formado dentro do nó atrioventricular;
ECG: 1. FC entre 150 – 250 bpm;
2. Ausência de onda P precedendo o QRS ou onda P retrógrada;
3. QRS em geral estreito;
4. RR regular;
5. Pode haver presença de onda pseudo –s em D2/D3 e onda pseudo –r em V1 –
trata-se de onda P retrógrada ( intervalo RP< 90 ms).
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Taquiarritmias
Taquicardia por reentrada atrioventricular: (2)
Circuito de reentrada formado por feixe acessório;
ECG: 1. FC entre 150 – 250 bpm;
2. Onda P retrógrada com intervalo RP entre 90 – 100 ms;
3. Pode haver infra ST que , na verdade, é onda P;
4. QRS em geral estreito;
5. RR regular.
6. Ortodrômica: quando desce pelo sistema de condução normal (QRS estreito) e
sobe pela via acessória no sentido retrógrado. Na ausência de aberrância o QRS é igual ao sinusal ;
Antidrômica: quando desce pela via acessória no sentido anterógrado (QRS
largo) e sobe pelo sistema de condução no sentido retrógrado. O QRS é aberrante e difere do ECG basal
do paciente . Esses casos tipicamente apresentam onda delta em ritmo sinusal (síndrome de Wolf-
Parkinson-White)
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Taquiarritmias
Taquicardia por reentrada atrioventricular:
A via acessória ( Feixe de Kent) é a via de condução extranodal, liga o miocardio do átrio ao
ventrículo através de um sulco ou ranhura atrioventricular;
A via acessória manifesta conduz de maneira anterógrada;
ECG: 1. Encurtamento do intervalo PR (<120ms)2. Presença de onda delta ( ativação da via acessória)
A ativação da via acessória → Taquiarritmias – TRA:
1. Ortodrômica: estímulo desce do átrio para o ventrículo pelo nó atriventricular e sistema de
Purkinje e retorna via acessória ( retrograda);
ECG: QRS estreito;
RR regular;
Pode ser observada onda P retrógrada;
Onda delta desaparece.
2. Anidrômica: despolarização do ventrículo por via acessória;
ECG: QRS alargado.
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Taquiarritmias – Taqui reentrada AV
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Taquiarritmias
Taquicardia Juncional:
Hiperautomatismo da região do nó atrioventricular;
ECG: 1. FC > 150 bpm;
2. Pode haver onda P negativa em D2, D3 e aVF, antes, junto ou depois do
complexo QRS;
3. QRS em geral estreito;
4. RR regular.
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Taquiarritmias
Taquicardia atrial multifocal:
Áreas de automação originam irregular e rapidamente de diversas regiões dos átrios;
Frequentemente associada a insuficiencia respiratória crônica;
ECG: 1. FC > 100 bpm;
2. Presença de pelo menos três tipos diferentes de onda P, sendo pelo menos um
tipo invertido em relação aos outros;
3. QRS em geral estreito.
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Taquiarritmias
Abordagem e Tratamento das Taquiarritmias
Manobra vagal;
Medicamentos;
Cardioversão elétrica ( 50 – 360 J): Paciente com pulso e sincronizado com QRS;
X
Desfibrilação: não depende de sincronização.
Abordagem: CAB do SAVC
Monitorizar em Sala de Emergência;
ECG de 12 derivações imediatemente;
Instabilidade secundária a Arritmia? ( Dor torácica, dispnéia, sincope, hipoensão ou rebaixamento do
nível de consciência) →Cardioversão elétrica
A instabilidade pela arritmia é incomum, mas é mais provável com FC alta (> 160 – 180 bpm);
Outras causas de instabilidade : sepse → FA : Tratar a sepse!
TSV estável: Observar intervalo RR:
Regular → Manobras vagais: reverteu sugere TRN ou Taquicardia atrioventricular (TAV);
Não reverteu :
Adenosina – Age no nó atrioventricular interrompendo a condução do impulso elétrico proveniente dos átrios
Dose 6 mg em SF 0,9% 20ml em bolus, se não funcionar pode repetir 2x, com 12 mg e 18 mg;
Explicar que causa desconforto ( alguns descrevem como sensação de morte iminente.
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Taquiarritmias
•Jovens + TRN estável ( ou sabidamente não tenha cardiopatia) pode usar como alternativa
bloqueadores de canal de cálcio endovenoso, não tem sensação ruim: Diltiazem ou Verapamil.
Beta bloqueadores e bloqueadores de canal de cálcio ( bloqueiam apenas o nó AV) não são
indicados para Wolf-Parkinson-White porque o bloqueio atrioventricular direciona para reentrada
pelo feixe acessório e como o feixe acessório que pode conduzir o estímulo atrial muito mais
rápido levando a FV.
•Reverteu sugere TRN ou TAV;
•Não reverteu = mecanismo automatismo ou reentrada que não envolve o nó AV ( FA, Flutter,
taquicardia sinusal) sendo indicado controle de FC com droga específica.
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Técnicas das Manobras Vagais
Compressão dos seios carotídeos Comprimir continuamente uma das 
caróptidas, na região do angulo da mandíbula, 
por pelo menos 10 s. Deve-se auscultar a 
artéria antes, se houver sopro, a manobra é 
contra-indicada pelo risco de instabilizar uma 
placa aterosclerótica.
Manobra de Valsalva Solicitar que o paciente faça contração 
abdominal sustentada, assoprando uma 
seringa vazia de 20ml, tentando movimentar o 
embolo. Altenativamente, o médico pode 
fazer uma leve compressão abdominal com 
sua mão e pedir para o paciente empurrar a 
mão para cima 
Manobra de Valsalva modificada Solicitar que o paciente faça a manobra de 
Valsalva mencionada por 15 s, mas sentado a 
45°. Depois abaixa-se a cabeceira para 0, 
elevando os membros do indivíduo 
passivamente a 45 por mais 15 s Tx sucesso 
estudo Revert> 43%.
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Taquiarritmias
Reversão do Ritmo X Controle de Frequência
FA e Flutter risco de trombo nos átrios →Tromboembolismo
1. Paciente estável e < 48 horas: FA ou Flutter recente →
A. Cardioversão elétrica sincronizada ( 50 – 100 J, Mono ou bifásico)
B. Cardioversão farmacológica ( dofetilida oral ou ibutilida ev) : associadas a outras taquiarritmias ( torsades de
pointes), não disponíveis no Brasil.
2. Paciente estável e > 48 horas ou data indeterminada: Flutter →
A. Ecocardiograma transesofágico negativo → Cardioversão elétrica sindronizada + Anticoagulação por 4 semanas;
B. Anticoagulação por 3 semanas → cardioversão elétrica sincronizada + Anticoagulação por 4 semanas ;
C. Controle da FC e anticoagulação por tempo indeterminado.
Controle de Frequencia:
Beta bloqueadores;
Verapamil;
Diltiazem ( preferencia para paciente sem cardiopatia, > eficácia e segurança)
Paciente : ICC;
FE reduzida;
Antecedente de Síndrome de pré excitação (WPW);
Quadro hemodinâmico limítrofe. → → → → →Amiodarona
WPW com condução anidrônica o uso de beta bloqueadores pode transformar em FV, se houver dúvida diagnóstica
tratar como TV
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Larissa
Caixa de texto
TEM QUE SABER
Larissa
Caixa de texto
ACLS:
Máximo 2 x de Adenosina.
Primeira dose 6 e segunda dose 12
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Taquiarritmias
Taquicardias Ventriculares:
Menos frequentes que TSV;
Maior gravidade;
Associadas a Miocardiopatias ( Dilatada, Hipertrófica, doença de Chagas, estenose aórtica);
Complicação do IAM.
1. Monomórficas
ECG: 1.FC> 150 bpm;
2. Dissociação entre ondas P e complexo QRS;
3. QRS alargado, mesma morfologias;
4. RR regular.
2. Polimórfica:
ECG: 1.FC> 150 bpm;
2. Dissociação entre ondas P e complexo QRS;
3. QRS alargado, morfologias diferentes;
4. RR regular.
Torsades de points = TV polimórfica com alternância da polaridade e da amplitude do complexo QRS,
como se as pontas do traçado de ECG fossem torcidas. Causada por condições que levam a aumento
do intervalo QTc ( medicações, distúrbios hidroeletrolíticos, síndrome de QT longo congênito).
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Taquiarritmias – TV monomórficas e 
polimórficas
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Taquiarritmias
Abordagem e Tratamento TV:
Monitorizar em Sala de Emergência;
ECG de 12 derivações imediatamente;
Frequentemente pode degenerar para FV com PCR;
TV monomórficas instáveis com pulso→ Cardioversão elétrica sincronizada (100J), podendo aumentar
em caso de falha;
TV monomórficas com intervalos RR regulares e estáveis → adenosina ( 20% das Taquicardias de QRS
largo=TSV com aberrância de condução) (Critérios específicos para tentar diferenciar SAVC não
recomenda!)
Taquicardia não revertida com adenosina → Cardioversão elétrica ou cardioversão
farmacológica ( ex. amiodarona dose ataque e manutenção);
Se diagnosticada síndrome coronariana aguda → iniciar tratamento farmacológico
específico → CAT
TV polimórfica com QT prolongado → desfibrilação com 360 J, sem sincronização + Sulfato de
Magnésio 2g EV em 15 min;
Após retorno ritmo sinusal se a FC < 100 bpm → MCP transvenoso
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Larissa
Realce
Larissa
Realce
Larissa
Realce
Larissa
Realce
Larissa
Realce
Taquiarritmias
Taquicardia ventricular X taquicardia supraventricular com condução anormal
Diferenciar pelo Critérios de Brugada ou de Vereckei
Brugada: Sim em qualquer item define TV:
1. Ausência de onda RS em todas as precordiais ( derivações todas negativas ou todas positivas)?
2. Intervalo RS maior que 100 ms em pelo menos 1 derivação?
3. Dissociação atrioventricular presente?
4. Critérios morfológicos de TV?
A. Onda R dominante em V1 – Morfologia semelhante a bloqueio de ramo direito;
V1: 1. R monofásico; 2. Empastamento na descendente da onda R; 3. Complexo
qR;
V6: 1. Complexo QS; Razão R sobre S<1 ( onda R pequena e onda S profunda) e
desvio do eixo para esquerda.
B. Onda S dominate em V1 – morfologia semelhante a bloqueio de ramo esquerdo.
V1: 1. Onda R>30-40ms; 2. Empastamento da onda S; 3. Intervalo RS> 60-70 ms(
início da onda R ao nadir da onda S);
V6: 1. Complexo QS; 2. Complexo qR.
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Critérios de Brugada
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Critérios de Vereckei
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Taquiarritmias
Critérios simples descritos por Dr. Francisco Santos:
1. Passo 1: as derivações D1, D2, V1 e V6 apresentam polaridade com predominância negativa? Se sim,
trata-se de uma TV.
2. Passo 2: pelo menos 3 das 4 derivações mencionadas apresentam polaridade com predominância
negativa? Se sim,trata-se de uma TV.
3. Passo 3: pelo menos 2 das 4 derivações mencionadas apresentam polaridade com predominância
negativa, incluindo D1 ou V6? Se sim, trata-se de TV.
4. 4. Caso a resposta seja “não” para todas as perguntas, trata-se de uma taquicardia supraventricular
com condução anormal.
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SAVC Taquicardia
• Considere tratar causas reversíveis:
• Hipóxia
• H acidose
• Hipovolemia
• Hipotermia
• Hiper-hipocalemia
• Trombose coronariana
• Tamponamento cardíaco
• Tensional pneumotórax
• Toxinas
• TEP
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Larissa
Realce
Larissa
Caixa de texto
Trombo Embolismo Pulmonar
SAVC Taquicardia
• Considere tratar causas reversíveis
• Avaliação SAVC: C-A-B, 
• Via aérea segura, administrar O2, acesso venoso, Checar PA, Pulso, Oximetria, ECG 12 
derivações
• Estável X Instável ( FC>150, Precordialgia, dispneia, choque e hipotensão, insuficiência 
cardíaca)
• Instável: Cardioversão ( QRS estreito= adenosina 6mg, 12mg)
• Dose: QRS estreito e regular=50-100J
– QRS estreito e irregular: 120-200J ( bifásico) ou 200J(monofásico)
– QRS alargado, regular: 100J
– QRS alargado, irregular: desfibrilar 120-200J ( bifásico) ou 360J (monofásico)
Estável:
QRS estreito: Manobra vagal, adenosina ou bloqueador canais de cálcio ( verapamil 2,5-5mg 
em 2-3 minutos pode repetir 5-10 mg máximo 30mg), Diltiazem 0,25mg;kg em 2 minutos 
pode repetir 0,35mg;kg, betabloqueadores( metoprolol 5mg em 5 minutos, repete 1x, 
QRS largo: adenosina 6 mg ou procainamida 20-50mg;min ou Amiodarona 150mg em 10 
minutos pode repetir até a dose de 2,2g por 24 horas infusão 1mg por minuto
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Larissa
Caixa de texto
Resumão da Aula - Tem que saber
Larissa
Realce

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