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_NBR-7821-1983 TANQUES ARMAZENAMENTO DE PETROLEO_

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Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
Tanques soldados para
armazenamento de petróleo e
derivados
NBR 7821ABR 1983
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Referências
3 Terminologia
4 Tipos de tanques
5 Material
6 Projeto
7 Fabricação
8 Fundações
9 Montagem
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado
11 Método de seccionamento para inspeção de juntas
horizontais do costado
12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de
soldadores e operadores
13 Marcação
14 Divisão de responsabilidades
Anexo A - Normas de referência
Anexo B - Dados típicos de projeto
Anexo C - Fundações
Anexo D - Tetos flutuantes
Anexo E - Alternativa de projeto para costados
Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões
internas
Anexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se
tensões elevadas
Anexo H - Tetos flutuantes cobertos
Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fá-
brica
Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do
costado
Anexo K - Folha de dados
1 Objetivo1)
1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as exigên-
cias mínimas que devem ser seguidas para materiais,
projeto, fabricação, montagem e testes de tanques de
aço-carbono, soldados, cilíndricos, verticais, não enter-
rados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armaze-
namento de petróleo e seus derivados líquidos.
1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Nor-
ma abrange apenas os tanques sujeitos a uma pressão
próxima da atmosférica, permitindo-se que a válvula de
respiro do tanque, quando existente, esteja regulada para
uma pressão manométrica máxima de 0,0035 kgf/cm2, e
para um vácuo máximo de 0,0038 kgf/cm2, ambos os va-
lores medidos no topo do tanque. O Anexo F estabelece
os requisitos adicionais a que devem atender os tanques
de teto fixo dimensionados para pequenas pressões in-
ternas, acima de 0,0035 kgf/cm2.
1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendações
de boa prática que embora não obrigatórias, podem ser
seguidas ou não, a critério do comprador ou do projetista
do tanque. Recomenda-se portanto que no documento
de compra ou de encomenda do tanque, o comprador
1) Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria no 75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleo
que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia
autorização do Conselho Nacional do Petróleo.
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Líquidos
Reimpressão da NB-89/1978
Procedimento
ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
 © ABNT 1983
Todos os direitos reservados
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2 NBR 7821/1983
manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe-
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon-
tador do tanque.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
armazenados tenham temperaturas compreendidas entre
os seguintes limites:
- Temperatura mínima: -6°C
- Temperatura máxima: + 200°C
1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-
ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes-
suras de chapas do costado e capacidades de tanques
construídos de acordo com esta Norma.
1.6 O Anexo E desta Norma apresenta uma alternativa
de critério para o projeto de costados de tanques de arma-
zenamento. O Anexo G fornece um critério especial de
projeto prevendo a utilização de aços de alta resistência
e alta resiliência. O Anexo J contém uma alternativa de
procedimento para o cálculo das espessuras dos anéis
dos costados de tanques.
1.7 Os Anexos D e H desta Norma apresentam os requi-
sitos a que devem atender tipos especiais de tetos para
tanques de armazenamento. O Anexo D fornece os re-
quisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para os
tetos flutuantes duplos. O Anexo H fornece os requisitos
para um teto flutuante a ser instalado num tanque que já
possua um teto fixo na sua parte superior.
1.8 O Anexo I desta Norma apresenta os requisitos re-
lativos aos tanques totalmente montados na fábrica, cujo
diâmetro não exceda 6 metros.
2 Referências
O Anexo A desta Norma relaciona todas as normas téc-
nicas de referência (normas, especificações, terminolo-
gias etc.).
3 Terminologia
Para efeito desta Norma fica estabelecida a terminologia
constante da Figura 1.
4 Tipos de tanques
Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, de
acordo com o tipo de teto, em:
4.1 Tanques sem Teto
4.2 Tanques de Teto Fixo
4.2.1 Tanques de teto suportado - tanques cujos tetos
possuem uma estrutura de sustentação, com ou sem
colunas:
4.2.1.1 Tanques de teto cônico suportado.
4.2.1.2 Tanques de teto em domo suportado.
4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
não possuem estrutura de sustentação:
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.
4.3 Tanques de Teto Flutuante
4.3.1 Tanques de teto duplo.
4.3.2 Tanques de teto pontão.
5 Material
5.1 Chapas
As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo com
a última edição de uma das seguintes especificações,
respeitadas as modificações e limites indicados nesta
Norma. Outros materiais produzidos de acordo com es-
pecificações diferentes das listadas neste capítulo podem
ser empregados desde que seja comprovado que tais
materiais preenchem todos os requisitos de uma das es-
pecificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelo
cliente.
5.1.1 Chapas grossas
ASTM A-36: Aço Estrutural2)
Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
ASTM A-283: Chapas de Aço-carbono de
Qualidade Estrutural com Resis-
tência à Tração Baixa e Interme-
diária Graus C e D apenas
Espessura máxima da chapa:
Grau C: 37,5 mm
Grau D: 19,0 mm
ASTM A-285: Chapas de Aço para Vasos de
Pressão com Resistência à Tra-
ção Baixa e Intermediária. So-
mente Grau C
Espessura máxima da chapa:
37,5 mm.
ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-
tural com Tenacidade Melhora-
da, Grau 70, Modificado
NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono
de Baixa e Média Resistência
para Vasos de Pressão. Somente
Grau BM-21
NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono
de Baixa e Média Resistência
para Usos Estruturais. Graus
G-24 e G-26
2) Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quando
especificadamente permitido por esta Norma.E
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Quando o rigor das condições de trabalho exigir o uso de
materiais de melhor qualidade, chapas de acordo com
as especificações seguintes poderão ser utilizadas, res-
peitadas as modificações e os limites indicados nesta
Norma:
ASTM A-131 Aço Estrutural para Navios
(Qualidade Estrutural Somente)
Espessura máxima da chapa:
Grau A: 12,5 mm
Grau B: 25,0 mm
Grau C não normalizado:
37,5 mm
Grau CS normalizado: 37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,
desde que as chapas preencham os requisitos
especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.
ASTM A-442 Chapas de Aço-carbono com
Melhores Propriedades de Tran-
sição, para Vasos de Pressão
Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
ASTM A-516 Chapas de Aço-carbono para
Vasos de Pressão, para Tempe-
raturas de Serviço Baixas e Inter-
mediárias
Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
NBR5001 Chapas Grossas de Aço-carbo-
no, para Vasos de Pressão, para
Trabalho em Temperaturas Bai-
xas e Moderadas Espessura
máxima da chapa: 37,5 mm.
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
mas não superiores a 75,0 mm, em tanques construídos
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,
desde que as chapas preencham os requisitos especi-
ficados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.
ASTM A-537 Chapas de Aço-carbono-Manga-
nês-Silício Tratadas Termica-
mente para Vasos de Pressão.
Grau A Somente
Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,
desde que as chapas preencham os requisitos espe-
cificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.
Nota: Chapas fabricadas de acordo com esta espe-
cificação podem ser fornecidas sem teste
de impacto.
ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-
tural com Tenacidade Melhora-
da. Grau 70
Requisitos:
Tensão de escoamento (min):
30 kgf/mm2
Tensão de ruptura (máx):
63 kgf/mm2
ASTM A-662 Chapas de Aço-carbono Manga-
nês para Vasos de Pressão para
Serviços em Temperaturas Bai-
xas e Moderadas. Grau B so-
mente
Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono
para Caldeiras e Outros Vasos de
Pressão, para Trabalho em Alta
Temperatura. Graus 3, 4 e 5.
Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
ser usadas desde que especificadas pelo comprador.
O fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
(ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono so-
fre uma considerável queda na sua ductilidade quando
submetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao risco
de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocor-
rência dessas fraturas é tanto maior quanto mais baixa
for a temperatura do metal, e quanto maiores forem as
espessuras da chapa, o nível de tensões no material, o
tamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em ope-
ração normal dificilmente existe esse perigo para um
tanque, porque os produtos de petróleo são em geral es-
tocados em temperaturas acima da temperatura de
transição dos aços carbono. Pode entretanto haver um
sério risco durante o teste hidrostático, não só porque o
nível de tensões no material é mais elevado, como princi-
palmente porque a temperatura da água do teste pode
estar bastante baixa em lugares de clima frio. A ocorrência
de fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um aço
carbono de melhor qualidade, que tenha uma temperatura
de transição mais baixa. Recomenda-se portanto que para
tanques importantes, nos quais se justifique uma segu-
rança adicional, sejam empregadas para o costado
chapas de acordo com a Tabela 1 em função da tempe-
ratura mínima esperada para a água do teste hidrostático.
5.1.2 Chapas Finas
ASTM A-570 Chapas Finas e Tiras de Aço-car-
bono Laminado a Quente de Qua-
lidade Estrutural. Grau C apenas
NBR 6649 e NBR 6650 Chapas Finas de Aço-
carbono para Usos Es-
truturais. Graus CF-24 e
CF-26.
Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
ser usadas desde que especificadas pelo comprador.
O fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
(ou especificações) das chapas que pretende utilizar.E
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4 NBR 7821/1983
1 - Escotilhas de medição
2 - Chapa do teto
3 - Câmara de espuma
4 - Respiro
5 - Caixas de selagem de gases
6 - Régua externa do medidor de bóia
7 - Bocas de visita no teto
8 - Corrimão do teto
9 - Plataforma da escada
10 - Escada helicoidal de costado
11 - Corrimão
12 - Dreno de fundo
13 - Boca de visita no costado
14 - Termômetro
15 - Saída de condensado
16 - Bocais de entrada e saída de produto
17 - Entrada de vapor de aquecimento
18 - Tubulação de espuma
19 - Porta de limpeza
20 - Chapa do fundo
21 - Misturador
22 - Costado
Figura 1 - Tanque e acessórios - Terminologia
Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicional
quanto a fraturas frágeis
Temperatura mínima Espessura da chapa (mm)
 da água do teste
 hidrostático Até 13,2 De 14,0 a 19,0 De 20,0 a 25,0 26,5 ou <
°C
-6 a zero ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr.B ASTM A 516 Gr. 55
zero a 10 ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr. B ASTM A 516 Gr.55
10 a 20 ASTM A-283 Gr. C ASTM A 131.Gr. B
Acima de 20 ASTM A-283 Gr. C
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5.2 Eletrodos
Os eletrodos para soldagem manual devem atender às
exigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XX
e E-70XX), obedecidas as características de corrente
elétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como
outras condições implícitas nesta norma técnica. Entre-
tanto, nos casos em que os materiais a serem soldados
possuam propriedades mecânicas superiores aos eletro-
dos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes de
eletrodos e procedimentos de forma a se conseguir uma
solda com propriedades compatíveis com as dos mate-
riais que serão soldados.
5.3 Perfis de aço laminado
Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem
estar de acordo com a última edição das normas
NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012,
NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões
do Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de
abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de
cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo
comprador.
5.4 Tubos
5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu-
bulação devem ser fabricados com materiais que satis-
façam às especificações relacionadas a seguir:
- para tubos de diâmetro externo até 273 mm
(Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321
(ASTM A-106);
- para tubos de diâmetro externo maior do que
273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285
Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516,
qualquer Grau.
5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-se
também o tubo feito de chapa ASTM A-283, Grau C.
5.4.3 Os tubos para estruturas podem ser de aço carbono,
conforme a especificação ASTM A-53, devendo o fabri-
cante discriminar o material que pretende usar.
5.4.4 As luvas devem ser de aço carbono forjado, con-
forme as especificações da ASTM A-181 ou A-105.
5.5 Flanges
Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quan-
do forjados, devem corresponder às exigências da espe-
cificação ASTM A 181; podem, ainda, ser fabricados de
chapas ASTM A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60, respei-
tadas as espessuras máximas estabelecidas no item 5.1,
ou ASTM A-516 (qualquer espessura). Quanto às dimen-
sões e furações, os flanges até o tamanho 24 devem
obedecer à norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores à
norma API-605 salvo quando o comprador especificar
em contrário. Não será permitido o uso de flanges fundi-
dos. Os flanges não ligados a tubulações poderão ser
fabricados de chapas cujos materiais estejam de acordo
com o item 5.1.1.
5.6 Parafusos e porcas
Os parafusos e as porcas usados para unir tubulações
devem estar de acordo com as especificações
ASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H,
respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os
outros fins poderão ser fabricados de acordo com a
especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar
na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos
e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-
mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,
respectivamente).
6 Projeto
6.1 Ligações soldadas
6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:
a) solda de topo - solda executada entre duas peças
dispostas topo a topo; as faces das peças a serem
soldadas podem ser paralelas ou chanfradas;
b) solda de ângulo - soldade corte transversal aproxi-
madamente triangular, unindo duas superfícies
aproximadamente em ângulo reto, tais como as
juntas sobrepostas em “T” ou de quina;
c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja
dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça)
de menor espessura dentre as que estão sendo
soldadas;
d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta
cujo cordão é interrompido a espaços regulares;
e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre
duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
mente no mesmo plano e soldadas por um só lado;
f) junta de topo duplamente soldada - junta entre
duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
mente no mesmo plano e soldadas pelos dois la-
dos;
g) junta de topo simplesmente soldada e com cobre-
junta - junta entre duas peças, topo a topo, dis-
postas aproximadamente no mesmo plano, sol-
dadas somente de um lado, usando-se uma tira,
barra ou outro elemento como cobrejunta;
h) junta sobreposta, simplesmente soldada - junta
entre duas peças sobrepostas nas quais somente
a borda de uma delas é soldada com solda de
ângulo;
i) junta sobreposta, duplamente soldada - junta entre
duas peças sobrepostas, nas quais ambas as
bordas são soldadas com solda de ângulo.
3) Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.
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6.1.2 Dimensão da solda
A dimensão de uma solda será baseada nas seguintes
medidas:
a) solda de topo - é a profundidade do chanfro acres-
cida da penetração de raiz, quando esta for espe-
cificada;
b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a
dimensão da solda indica o comprimento cor-
respondente ao lado do maior triângulo isósceles
que possa ser inscrito dentro do corte transversal
da solda em causa; para soldas de lados desiguais
as dimensões da solda indicam os comprimentos
dos catetos correspondentes ao maior triângulo
retângulo que possa ser inscrito dentro do corte
transversal da solda em causa.
6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas:
a) os pontos de solda não podem ser considerados
como tendo qualquer valor de resistência estrutural;
b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo de-
vem ser as seguintes:
- chapas até 4,50 mm de espessura: solda de
ângulo integral;
- chapas com mais de 4,50 mm de espessura: sol-
da de ângulo com dimensão igual ou superior a
um terço da menor das espessuras das chapas
da junta e nunca inferior a 4,5 mm.
c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas são
permitidas somente nas chapas do fundo e do teto
dos tanques;
d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposi-
ção de, no mínimo, cinco vezes a espessura no-
minal da chapa mais fina; a medição desta sobre-
posição deve ser feita por ocasião da ponteação;
todavia, não é necessário que a superposição
exceda a:
- nos casos de juntas sobrepostas duplamente
soldadas 50 mm;
- nos casos de juntas simplesmente soldadas
25 mm.
6.1.4 Juntas típicas
As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3
6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, os
símbolos de solda estabelecidos na terminologia
NBR 5874.
6.2 Projeto do fundo
6.2.1 Dimensões das chapas
a) a menor espessura nominal das chapas do fundo
deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespes-
sura de corrosão, quando especificada; todas as
chapas de fundo, inclusive as recortadas para a
periferia (exceto quando se usam chapas anu-
lares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm;
recomenda-se que para os tanques de grande
diâmetro (maiores que 25 m) as chapas periféricas
do fundo sejam ligadas entre si por soldas radiais
de modo a formar um anel conforme mostra a Fi-
gura 4; quando assim dispostas as chapas peri-
féricas denominam-se chapas anulares, devendo
ser ligadas preferivelmente por solda de topo
duplamente soldada com penetração total, ou por
solda de topo com cobrejunta inferior. As chapas
anulares devem ter o maior comprimento possível
e a sua largura deve ser maior ou igual a 500 mm,
mas à medida que o tamanho do tanque aumenta,
um estudo deve ser feito sobre a largura destas
chapas devido às altas tensões que são trans-
mitidas pelo primeiro anel do costado às chapas
anulares. As espessuras recomendadas para as
chapas anulares em função do diâmetro do tanque,
estão apresentadas na Tabela 2.
Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as
demais chapas do fundo sejam distribuídas
conforme o que consta da Figura 4 ou de maneira
equivalente. Quando se usam chapas anulares,
os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser
radiografados ou examinados com ultra-som em
10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador
ou um mínimo de duas juntas por tanque devem
ser examinadas. Se uma descontinuidade além
do permitido por esta Norma for encontrada, os
1500 mm adjacentes à periferia de mais duas
juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser
radiografados. Estes 1500 mm deverão ser
radiografados em todas as juntas soldadas pelo
mesmo soldador caso uma outra descontinuidade
não aceitável por esta Norma seja encontrada
numa junta soldada pelo soldador em cuja solda
radial já havia sido encontrado um defeito;
b) as chapas da periferia do fundo devem obrigato-
riamente exceder a borda externa da solda que
une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm;
c) os tanques para armazenamento, principalmente
os de grandes dimensões, transmitem cargas de
apoio apreciáveis às bases dos mesmos; o compra-
dor deve tomar todas as medidas necessárias de
modo a garantir fundações adequadas. Detalhes
de fundações recomendadas estão indicados no
Anexo C.
6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído
de acordo com um dos métodos abaixo:
a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
sobrepostas devem ser razoavelmente retangu-
lares e esquadrejadas; as juntas do fundo que con-
tenham três sobreposições devem ficar distan-
ciadas, no mínimo, de 300 mm do costado e tam-
bém entre si; quando as chapas do fundo situadas
sob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devem
ter as extremidades rebaixadas no local da solda,
por ocasião da montagem e antes da soldagem, a
fim de formar uma superfície razoavelmente lisa
para apoio das chapas do costado, como mostrado
na Figura 5;
b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
de topo, devem ter as extremidades preparadas
para solda de topo com bordas paralelas ou chan-
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fradas em V simples; caso as chapas não sejam
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me-
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-
tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de
uma das chapas do fundo. Se necessário devem
ser utilizados espaçadores metálicos para que se-
ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá
submeter outros métodos de soldagem de topo
das chapas do fundo à aprovação do comprador.
As juntas do fundo do tanque formadas por três
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo,
300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
costado.
6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
união entre as chapas do anel inferior do costado e as
chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas
do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-
minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
sob o costado, e também não inferior aos valores apre-
sentados na Tabela 3.
Figura 2 - Juntas verticais do costado
Figura 3 - Juntas horizontais do costado
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Figura 5 - Rebaixo nas juntassobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque
Tabela 2 - Espessura das chapas anulares
Diâmetro nominal do tanque Espessura das chapas anulares
D (m) (mm)
D ≤ 25 6,3
25 < D ≤ 35 8,0
35 < D ≤ 55 9,0
55 < D 11,2
Figura 4 - Distribuição das chapas do fundo quando se usam chapas anulares
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Figura 6 - Juntas típicas de fundo e tetoE
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Espessura da chapa do costado Dimensão mínima da solda
e (mm) (mm)
e ≤ 5 5
5 < e ≤ 20 6
20 < e ≤ 30 8
30 < e ≤ 40 10
Tabela 3 - Dimensão mínima da solda de ângulo entre o costado e o fundo
6.3 Projeto do costado
Exemplos de dimensões típicas de tanques e de espes-
suras de chapas do costado são dados no Anexo B.
6.3.1 Cargas - as cargas radiais isoladas aplicadas aos
costados dos tanques tais como as causadas pelas pla-
taformas ou passadiços elevados entre tanques devem
ser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados,
nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmente
em um plano horizontal.
6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado
a) a espessura das chapas de cada um dos anéis do
costado deve ser, em qualquer caso, o maior dos
três valores seguintes:
- espessura calculada pela fórmula apresentada
na alínea “b” a seguir, em função da densidade
do líquido a ser estocado, acrescida da sobre-
espessura para corrosão, definida para cada
anel, nos casos em que essa sobreespessura
for indicada;
- espessura calculada pela mesma fórmula da alí-
nea “b” considerando-se a densidade do produto
igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura
para corrosão;
- espessura mínima dada na alínea “c” a seguir,
em função do diâmetro do tanque.
b) a fórmula para o cálculo da espessura de cada
anel do costado é a seguinte:
e = 0,040 D (H - 0,3) G
Onde:
e = espessura mínima, em mm
D = diâmetro nominal do tanque, entendendo-se
como tal o diâmetro medido na linha de centro
das chapas do costado quando todas as chapas
tiverem uma linha de centro comum, ou o diâ-
metro interno do tanque quando as chapas ti-
verem a face interna comum, em metros
H = distância entre a linha do centro da junta inferior
do anel considerado à contoneira de reforço da
borda superior do costado, ou à parte inferior de
qualquer ladrão que limite o enchimento do tan-
que, em metros
G = densidade do líquido a ser estocado.
Nota: Esta fórmula deriva-se da expressão teórica da ten-
são da membrana circunferencial em um cilindro
submetido à pressão interna, considerando-se a ten-
são máxima atuando 300 mm acima da linha do centro
da junta horizontal inferior do anel considerado. O
coeficiente numérico da fórmula resulta da con-
sideração de uma tensão máxima de trabalho
admissível de 14,80 kgf/mm2 e de um fator de eficiência
de juntas para soldas verticais de 0,85.
c) a espessura nominal das chapas do costado, não
deve ser inferior aos valores apresentados na
Tabela 4; entende-se como espessura nominal a
espessura da chapa no tanque logo após a monta-
gem; as espessuras indicadas na Tabela 4 são
baseadas em requisitos de montagem;
Tabela 4 - Espessura nominal mínima para chapas do
costado
Diâmetro nominal Espessura nominal
do tanque mínima
D (m) (mm)
D < 15 4,5
15 ≤ D < 35 6,3
35 ≤ D ≤ 60 8,0
60 < D 9,0
d) a critério do comprador ou do projetista pode ser
adotada uma sobreespessura para corrosão que
deve, nesse caso, ser acrescentada ao valor calcu-
lado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”.
Essa sobreespessura pode existir apenas para al-
guns anéis, ou pode ser variável de um anel para
outro quando a intensidade do ataque corrosivo
esperado não for uniforme ao longo de toda a altura
do tanque;
Nota: Embora seja impossível indicar valores para essa
sobre espessura devido à variedade de líquidos e de
condições de serviço, chama-se atenção que para
alguns petróleo e derivados, com alto teor de enxofre,
a perda de espessura em chapas de aço de tanques
pode atingir de 0,3 mm a 0,4 mm por ano, justificando-
se assim uma sobreespessura para compensar essa
perda. A borra que se acumula no fundo dos tanques
de petróleo bruto pode também causar uma perda de
espessura equivalente.
e) nenhuma chapa do costado de um tanque deve
ter espessura nominal superior a 37,5 mm, exceto
as chapas inseridas do costado que podem ter até
75 mm de espessura, inclusive, desde que os ma-
teriais sejam usados de acordo com o que esta-
belece o item 5.1; denomina-se chapa inserida a
chapa de maior espessura do que as adjacentes,
com a finalidade de reforçar aberturas no costado,
e, soldadas de topo ao costado do tanque;E
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f) a largura das chapas do costado deve ser determi-
nada de comum acordo entre o comprador e o
fabricante porém, de preferência, não deve ser in-
ferior a 1800 mm;
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas.
6.3.3 Disposição das chapas do costado
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo
que todos os anéis estejam em posição vertical,
respeitadas as tolerâncias especificadas no item
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha
de centro das chapas; juntas verticais de anéis
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre-
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para
anéis para os quais a espessura da chapa foi
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c);
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do
fabricante;
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a
borda superior do costado deve ser reforçada com
cantoneira de dimensões mínimas indicadas na
Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens
6.5.5 e 6.5.6;
Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para
tanques de teto fixo suportado
Diâmetro nominal Cantoneira de topo
do tanque
D (m) (mm)
D < 10 63 x 63 x 6
10 ≤ D ≤ 18 63 x 63 x 8
18 < D 75 x 75 x 9
d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ou
sobreposta ao último anel do costado e pode ter a
aba horizontal voltada para o lado interno ou exter-
no do tanque;
e) para tanque de teto cônico com estrutura de sus-
tentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, a
borda superior do costado poderá ser flangeada
em substituição à cantoneira superior, de acordo
com os detalhes da Figura 6; esta construção pode
ser usada para qualquer tanque de teto auto-por-
tante desde que a área total do flange se eqüiva-
lha à área da cantoneira necessária; nenhum outro
elemento adicional, tal como cantoneira ou barra,
deve ser adicionado ao indicado na Figu-
ra 6.
6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais do
costado devem ser soldadas de topo e ter penetração to-
tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-
namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.
6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
vem ter fusão completa com o metal base, na espessura
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
descrito a seguir:a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
junção entre a cantoneira superior de reforço e o
costado, devem ter penetração total e fusão com-
pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
breposta duplamente soldada;
b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
ter penetração total e fusão completa;
c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
nos casos em que ambas as chapas tiverem es-
pessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo me-
nos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-
tração ou fusão, adicionada à mordedura (veja
item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura
da chapa mais fina, e a zona com falta de pene-
tração ou fusão deve estar localizada preferen-
cialmente no centro da chapa mais fina4).
6.3.6 Aberturas no costado
a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâ-
metros maiores que 63 mm; a área mínima da se-
ção transversal do reforço não será inferior ao pro-
duto do diâmetro vertical do furo aberto no costado
do tanque, pela espessura da chapa do costado,
determinada de acordo com o item 6.3.2; a área
da seção transversal de reforço será medida se-
gundo um plano vertical que contenha o diâmetro
da abertura;
b) só serão consideradas efetivas as seções dos re-
forços situados na faixa limitada pela distância de
um diâmetro da abertura do costado, medida a
partir da linha de centro da abertura, para cima e
para baixo; o reforço pode ser obtido empregando-
se qualquer uma das seguintes soluções ou combi-
nações das mesmas;
- flange da conexão soldado no costado, como
mostrado na Figura 7, Detalhe A;
- chapa de reforço;
4) Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores. Veja
item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.
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- parte do pescoço de uma conexão que pode ser
considerada como reforço de acordo com o item
6.3.6-c;
- todo o excesso de espessura da chapa do
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a,
compreendido numa distância vertical, para cima
e para baixo do centro da abertura, igual à
dimensão vertical da abertura no costado;
- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e
especificado no item E-6 do Anexo E desta
Norma.
c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão
podem ser consideradas como parte da área de
reforço:
- a que se estende para fora da superfície externa
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es-
pessura da parede do pescoço, ou até o ponto
de transição se a parede do pescoço sofre redu-
ção de espessura dentro dessa distância;
- a compreendida pela espessura do costado;
- a que se estende para dentro da superfície in-
terna da chapa do costado do tanque numa dis-
tância igual à especificada na subalínea acima.
d) a resistência total das soldas que unem o pescoço
de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de
reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidade
dos esforços atuantes sobre a abertura do costado
feita para a conexão em questão;
e) a resistência total das soldas que unem a chapa
de reforço de uma conexão ao costado, deve ser
igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a
abertura do costado feita para a conexão em ques-
tão;
f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo
da periferia externa do pescoço da conexão ou da
chapa de reforço, deve ser considerada efetiva
apenas para as partes que se localizam fora da
área compreendida por linhas verticais tangentes
à abertura no costado; a solda periférica externa
deve ser feita em toda a volta da chapa de reforço;
a solda periférica interna deve toda ser conside-
rada efetiva; a resistência da solda efetiva deve
ser considerada como sua resistência ao cisa-
lhamento calculada de acordo com a tensão
admissível indicada no item 6.5.3; a solda periférica
mais externa deve ter um tamanho igual ao menor
dos valores dentre os das espessuras da chapa
do costado e da chapa de reforço, exceto nos casos
em que forem usadas conexões do tipo baixo,
conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se es-
tender até ao fundo do tanque, quando então, o
tamanho da parte da solda periférica que une a
chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
ser suficiente para suportar o restante da carga;
g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
lizadas tão próximas, que as extremidades das
chapas normais de reforço estejam a uma distância
menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
devem ser reforçadas da seguinte forma:
- todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
única chapa de reforço, dimensionada pela
maior das aberturas do grupo;
- se as chapas de reforço normais para as me-
nores aberturas do grupo, consideradas sepa-
radamente, ficarem localizadas dentro dos limites
da área coberta pela chapa de reforço na aber-
tura maior, as aberturas menores poderão ser
incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
jam aumentadas as dimensões desta chapa;
- se as chapas de reforço normais para as
aberturas menores, consideradas separa-
damente, não ficarem localizadas dentro dos li-
mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
mal da abertura maior, as dimensões e a forma
da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
limites externos das chapas de reforço normais
de todas as aberturas do grupo; a modificação
do contorno da chapa de reforço normal da maior
abertura para cobrir os limites externos das
chapas de reforço das aberturas menores mais
distanciadas deve ser feita em concordância
convergente uniforme a não ser que a chapa de
reforço normal de qualquer abertura inter-
mediária esteja localizada fora dos limites fixa-
dos, caso em que a linha de concordância deverá
ligar os limites externos das diversas chapas de
reforço normais;
- sempre que uma das aberturas cruzar a linha
vertical central de outra, altura total da chapa de
reforço final referida à linha central vertical de
qualquer uma das aberturas não deverá ser
inferior à soma das alturas das chapas de reforço
normais para as aberturas em causa.
h) recomenda-se que seja evitado, sempre que pos-
sível, o cruzamento de qualquer solda de uma
abertura com soldas do costado.
6.3.7 Portas de limpeza5)
a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintes
requisitos (Veja Figura 9):
- a abertura deve ser retangular com os cantos
superiores arredondados com um raio no mínimo
igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a
5) As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e pelo
formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhes
dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.
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largura da abertura livre não devem exceder de
1.220 mm;
- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço,
deve estar contido em uma chapa do primeiro
anel do tanque;
- caso alguma chapa tenha espessura superior a
16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapa
do costado, deve sofrer tratamento térmico de
alívio de tensões, a uma temperatura de 600 C a
650 C, durante uma hora para cada 25 mm de
espessura total.
b) a área de seção transversal do reforço no costado,
em mm2, acima do topo da abertura, não deve ser
menor do que
 K h e 
2
1
Onde:
K1 = coeficiente de área (Figura 10, Detalhe
 A)
h = maior altura livre vertical da abertura, em
mm
e = espessura, em mm, exigida para a chapa
 do costado de acordo com o item 6.3.2
c) a espessura da chapa de reforço deve ter o valor
mínimode K2 e, em que K2 é o coeficiente dado na
Figura 10, Detalhe B, e “e” é a espessura mínima
exigida para a chapa do costado conforme item
6.3.2;
d) o reforço no plano do costado, deverá ser obtido
dentre uma altura L acima do fundo da abertura; a
altura L do reforço do costado acima do fundo da
abertura não deve ser maior que 1,5 h e no caso
de pequenas aberturas L-h não deve ser menor
do que 
 h 
 2 K 2
ou 150 mm; quando tivermos L maior
que 1,5 h como conseqüência desse último caso,
só será considerada efetiva a altura da chapa
L = 1,5h;
e) o reforço acima referido pode ser obtido por qual-
quer um dos seguintes elementos isolados, ou em
combinação:
- chapa de reforço do costado;
- qualquer espessura adicional que tenha a chapa
do costado sobre a espessura mínima requerida
no item 6.3.2;
- a parte da chapa do pescoço da porta de limpeza
equivalente à espessura da chapa de reforço.
f) a largura da chapa de reforço do fundo, medida
na linha do centro da boca de limpeza, deve ser
de 250 mm mais a soma das espessuras da chapa
do costado e da chapa de reforço do costado; a
espessura mínima da chapa de reforço do fundo
eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-
mula:
e = 
h
355.600
 + 
b
171
 Hb
2
Onde:
b = largura horizontal livre da abertura (mm)
H = altura do tanque (m)
h = altura livre da abertura (mm)
6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanques
abertos no topo
Os tanques abertos no topo devem ter anéis de contra-
ventamento para manter a circularidade quando estiverem
sujeitos a cargas de vento. Os anéis de contraventamento
devem estar localizados no topo ou próximo do topo do
anel superior, e de preferência do lado de fora do costado.
As recomendações abaixo sobre anéis de contraven-
tamento aplicam-se também aos tanques de teto flutuan-
te referidos no Anexo D.
6.4.1 Momento resistente necessário
a) o mínimo momento resistente necessário deve ser
calculado pela equação:
Z = 58 . D . H 
V
161
2
2
2
 
!
"
#
$
%
Onde:
Z = Momento resistente (mm3)
D = Diâmetro nominal do tanque (m)
H2 = Altura do tanque, incluindo qualquer
projeção acima da altura máxima de
enchimento como, por exemplo, chapas
guias para tetos flutuantes (m)
V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida
pelocomprador, desde que desta não
resultem pressões de obstrução inferiores
às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas
para o Cálculo de Estruturas de Edifícios”
b) para o cálculo do momento resistente contam-se
todos os perfis componentes do anel de contraven-
tamento, e pode-se incluir também um trecho da
chapa do costado, de altura igual a 16 vezes a es-
pessura da chapa, abaixo do anel de contraven-
tamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quan-
do o contraventamento for feito por um anel de
cantoneira soldada a topo na parte superior do
costado, a altura da aba vertical da cantoneira deve
ser descontada da altura de 16 vezes a espessura
da chapa do costado referida acima6).
6) No Anexo B estão dados valores típicos de momentos resistentes para anéis de contraventamento.E
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Diâmetro Parafusos (ver Nota 3) Junta (ver Nota 1) Altura H
nominal Boca
de visita Quantidade Diâmetro Diâmetro dos furos Diâmetro externo Diâmetro interno Espessura (ver Nota 4)
508 28 19 22 645 508 3 762
610 28 19 22 746 610 3 762
762 42 19 22 898 762 3 914
914 42 19 22 1051 914 3 1067
Notas:
1 - A junta deve ser de amianto comprimido.
2 - Ver Tabelas números 9 a 12.
3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos.
4 - Aumentar a altura “H” quando necessário.
5 - Os tipos de flanges e pescoços, e sistemas de construção dos detalhes “A”, “B” e “C” são intercambiáveis.
6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.
Figura 7 - Boca de visita do costado
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6.4.2 Tipos de anéis de contraventamento
Os anéis de contraventamento podem ser de perfis
estruturais, chapas, ou combinações desses elementos
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser
circular ou poligonal.
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento
a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregada
isoladamente ou como parte componente de um
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de
qualquer chapa componente de um anel de con-
traventamento deve ser 6,3 mm;
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo
da última chapa, uma cantoneira de reforço de
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
espessura, ou outros reforços de momento re-
sistente equivalente;
c) os anéis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado.
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços
a) os anéis, ou trechos dos mesmos, que forem usa-
dos habitualmente como passadiços, devem ter
uma largura mínima de 60 mm (livre da projeção
da cantoneira de reforço do topo do costado),
devem estar localizados de preferência 1000 mm
abaixo do topo do costado, e devem ter uma ba-
laustrada no lado não protegido e nos seus ex-
tremos;
b) salvo indicações em contrário na ordem de com-
pra, os anéis de contraventamento não serão con-
siderados como passadiços habituais.
6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de
contraventamento
Quando se faz uma abertura no anel de contraventamento
para a passagem de uma escada, o momento resistente
da parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos
de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1.
O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser
reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior
no plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser
reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba
maior no plano vertical. A área da seção transversal des-
ses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de
seção transversal do trecho do costado incluído no cálculo
do momento resistente do anel de contraventamento (item
6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem
proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura.
Os perfis de reforço devem se estender, para ambos os
lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à
largura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis de
reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de
forma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto.
6.4.6 Suportes para anel de contraventamento
Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-
tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que
forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamento
destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura
da aba externa de compressão do perfil do anel.
6.4.7 Recomendações sobre as soldas
Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligações
que devido à sua posição possam acumular água ou
umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
seções do anel de contraventamento, devem ser usadas
soldas de topo de penetração total.
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
6.5.1 Definições
São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
a) teto cônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
lunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem co-
lunas;
b) teto cônico autoportante, é um teto com a forma
aproximada de um cone reto suportado apenas
pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-sea
si mesmas sem o auxílio de vigas radiais ou
poligonais;
c) teto em abóbada autoportante, é um teto com a
forma aproximada de uma calota esférica,
suportado apenas pela sua periferia, e cujas
chapas sustentam-se a si mesmas sem o auxílio
de vigas radiais ou poligonais;
d) teto em gomos autoportante, é uma variante do
tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é
um polígono regular, com tantos lados quantas
forem as chapas do teto; e suportado apenas pela
sua periferia.
6.5.2 Generalidades
a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem
ser projetados para suportar sua carga morta mais
uma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf por
metro quadrado de área projetada;
b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-
ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode
ser necessária para tanques de tetos autoportan-
tes; a sobreespessura para corrosão para chapas
de tanques com tetos autoportantes deve ser adi-
cionada à espessura calculada, a não ser quando
especificado em contrário pelo comprador; a sobre-
espessura para corrosão para chapas de tetos su-
portados deve ser adicionada à espessura mínima
nominal;
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c) as chapas de tetos cônicos suportados não devem
se apoiar diretamente sobre as colunas;
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm;
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira
superior do tanque com uma solda de ângulo con-
tínua somente no lado superior:
- se a solda contínua entre as chapas do teto e a
cantoneira de topo não exceder 5 mm e a in-
clinação do teto no ponto em que ele se liga à
cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm,
a junta pode ser considerada frágil e, no caso de
uma pressão interna excessiva, a solda romperá
antes de o mesmo ocorrer com as juntas do
costado do tanque ou com a junta entre o costado
e fundo; o rompimento da solda entre a cantoneira
superior e o teto do tanque poderá ser seguido
de flambagem da cantoneira superior;
- quando a dimensão da solda exceder 5 mm ou
quando a inclinação do teto no ponto de união
com a cantoneira superior é maior do que 1:6,
um respiro de emergência deve ser instalado
pelo comprador, de acordo com a norma API RP
2000 da “American Petroleum Institute”; o fa-
bricante deve providenciar uma conexão de
acordo com o respiro fornecido.
f) para todos os tipos de tetos suportados, as chapas
podem ser reforçados por perfis soldados às
mesmas;
g) em nenhum caso as chapas do teto ou seus re-
forços podem ser soldados à estrutura de susten-
tação;
h) estas regras não podem cobrir todos os detalhes
de construção de tetos de tanques; desde que haja
aprovação do comprador, o teto não precisa estar
de acordo com os itens 6.5.4, 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7; o
fabricante deve fornecer um teto projetado e
construído de forma a ser tão seguro quanto o exi-
gido por esta Norma; atenção especial deve ser
dada ao projeto com relação ao colapso por ins-
tabilidade.
6.5.3 Tensões admissíveis
Todos os membros da estrutura devem ser dimensio-
nados de forma que a soma das tensões estáticas máxi-
mas não exceda o seguinte:
a) tração:
- perfis laminados, área líquida, kgf/cm2 ..... 1400;
- solda de penetração total em áreas de chapas
mais finas, kgf/cm2 .................................... 1260.
b) compressão:
- perfis laminados, com deflexão lateral restrita,
kgf/cm2 .............................................................................................. 1400;
- solda de penetração total em áreas de chapas
mais finas, kgf/cm2 .....................................1400;
- colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
para 
 L 
r
menor ou igual a 120 ...........................
1- 
L
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34700
 
33000 Y
14,22 FS
2
 
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+
+
+
+
para 
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maior do que 120 e menor ou igual a
131,7 ..................................................................
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34700
 
33000 Y
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14,22 1,6 - 
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para 
 L 
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maior do que 131,7 ..............................
10.478.200 Y
L
r
 1,6 - 
L
200 r
2
 
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"
#
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"
#
$
%
Onde:
L = comprimento da coluna entre apoios
laterais (m)
r = menor raio de giração da coluna (m)
FS = fator de segurança =
5
3
 
L
r
350
 
L
r
18.300.000
3
 
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"
#
$
%
Y = 1,0 (para seções de perfis laminados
ou seções tubulares com 
 e 
R
 igual ou
maior que 0,015)
Y =
200
3
 
 e 
R
 2 - 
200
3
 
 e 
R
 ... 
!
"
#
$
% (para se-
ções tubulares com 
 e 
R
 menor que
0,015)
e = espessura da seção tubular, mm; 6 mm,
mínimo para elementos principais em
compressão e 4,7 mm, mínimo, para ele-
mentos secundários em compressão
R = raio externo da seção tubular, mm
Nota 1: Para elementos principais em compressão,
a razão 
 L 
r
não deve exceder 180.
Nota 2: Para elementos secundários em compres-
são a razão 
 L 
r
 não deve exceder 200.E
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c) flexão
- tração e compressão nas fibras extremas de per-
fis estruturais laminados ou soldados, com um
eixo de simetria no plano do carregamento, onde
o comprimento sem suporte lateral não é maior
do que 13 vezes a largura da aba do perfil, a ra-
zão largura/espessura do flange em compressão
não é maior do que 17, e a razão da altura da
alma/espessura não é maior do que 70, em
kgf/cm2 .......................... 1540;
- tração e compressão nas fibras extremas de ele-
mentos assimétricos, onde o perfil é suportado
lateralmente em intervalos não maiores do que
13 vezes a largura do flange em compressão,
em kgf/cm2 ................ 1400;
- tração nas fibras extremas de outro perfis lami-
nados, soldados, e vigas feitas de chapas, em
kgf/cm2 ............... 1400;
- compressão nas fibras extremas de perfis lami-
nados, vigas feitas de chapas, e perfis soldados
tendo um eixo de simetria no plano do carrega-
mento: o maior dos seguintes valores, em
kgf/cm2;
1400 - 0,040 
L
r
 ou 
844000
Ld
A
 1400
2
f
 
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"
#
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%
 
!
"
#
$
%
,
Onde:
L = extensão do flange em compressão não
suportado lateralmente, cm
r = raio de giração da seção com relação a
um eixo no plano do carregamento, cm
d = altura da alma do perfil, cm
Af = área do flange em compressão, cm
2
- compressão nas fibras extremas de outros perfis
assimétricos, em kgf/cm2;
 844000 
 Ld 
A
 = 1400
f
d) cisalhamento:
- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de
penetração parcial em junta chanfrada, todas
computadas na área da garganta, em kgf/cm2 ......
950;
- sobre a área total de almas de vigas e longarinas,
onde h (altura do perfil, em cm) não é maior do
que 60 vezes e (espessura da alma, em cm), ou
quando a alma está adequadamente reforçada,
em kgf/cm2 ..............910;
- sobre a área total de almas de vigas e longarinas,
quando a alma não é reforçada, ocasionando
que h é maior do que 60 vezes e, a maior tensão
média de cisalhamento, V/A não deve exceder,
em kgf/cm2;
1370
1 + 
h
7200 e
2
2
Onde:
V = esforço total de cisalhamento, kgf
A = área total, cm2
6.5.4 Tetos cônicos suportados
a) todas as emendas das chapas do teto devem ser
feitas por intermédio de cordões contínuos de sol-
das em ângulo, feitos apenas pela face superior e
com dimensão igual à espessura das chapas que
estão sendo soldadas;
b) a declividade dos tetos cônicos suportados deverá
ser de 1:15, a menos que um valor maior seja espe-
cificado pelo comprador;
c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em
que a ligação das chapas do teto com a cantoneira
de topo seja feita com solda com dimensão maior
do que 5 mm, devem ser colocados respiros de
emergência apropriados;
d) as vigas radiais devem ser espaçadas de forma
que, no anel mais externo,seus centros não este-
jam espaçados de mais do que 2,5 m, medidos ao
longo da circunferência do tanque; o espaçamento
nos anéis internos não deve ser maior do que
2,2 m;
e) os elementos estruturais, utilizados como vigas
radiais, podem ser de perfis laminados ou fabri-
cados de chapas, devendo em todos os casos
atender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e
6.5.4 desta Norma; pode-se considerar que as vigas
radiais que estejam em contato direto com as
chapas do teto que lhes transmitem cargas,
tenham apoio lateral adequado em conseqüência
do atrito entre as chapas do teto e as abas sob
compressão dessas vigas, exceto nos seguintes
casos:
- treliças usadas como vigas radiais;
- vigas radiais que tenham altura nominal superior
a 380 mm;
- vigas radiais que tenham declividade superior a
1:6.
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f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de
perfis estruturais laminados; podem também ser
feitas de tubo de aço ou de perfis de chapa dobrada
desde que aprovado pelo comprador; quando as
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador;
g) os suportes para as vigas radiais mais externas
devem ser soldados ao costado do tanque; devem
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar
movimentos laterais das bases das colunas.
6.5.5 Tetos cônicos autoportantes
Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os se-
guintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga
de 60 kgf/m2:
θ máxima: 37°
θ mínimo: 10°
e = 
D
5,64 sen 
 4,5 mmmín.
-
.
emáx. = 12,5 mm
Nota: Os tetos cônicos autoportantes nos quais as chapas
do teto sejam reforçadas por perfis soldados às mes-
mas não precisam estar de acordo com a espessura
mínima indicada na fórmula acima, embora tenham
que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias
de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
costado, deve ser igual ou maior que:
D
60 tan 
2
-
Onde:
θ = ângulo do cone do teto com a horizontal, em
graus
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
e = espessura nominal das chapas do teto, em mm
6.5.6 Tetos autoportantes abobadados e em gomos
Os tetos autoportantes abobadados e em gomos devem
satisfazer aos seguintes requisitos, correspondentes a
uma sobrecarga de 60 kgf/m2:
R
mín = 0,8 D
Rmáx = 1,2 D
e = 
R
2,82
 4,5 mmmin. 
emáx = 12,5 mm
Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis sol-
dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
espessura mínima indicada na fórmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias
de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
costado, deve ser igual ou maior que:
DR
 30 
Onde:
D = diâmetro nominal do tanque, em mm
R = raio de curvatura do teto, em m
e = espessura nominal da chapa, em mm
6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetos
autoportantes
a) as seções da cantoneira de topo do costado
devem ser ligadas entre si por soldas de topo de
penetração total, não havendo necessidade de
serem aplicados os fatores de eficiência de solda;
b) nos tetos autoportantes, a critério do fabricante,
as bordas das chapas do teto podem ser dobradas
na horizontal de forma a possibilitar um maior con-
tato com a aba da cantoneira de topo, facilitando
assim as condições de solda;
c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou na-
queles com qualquer declividade, quando a di-
mensão da solda entre o teto e a cantoneira de to-
po exceder a dimensão de 5 mm, devem ser pre-
vistos respiros de emergência de acordo com a
norma API RP 2000 do “American Petroleum
Institute”.
6.6 Conexões e acessórios para tanques
6.6.1 Geral
a) as conexões e acessórios instalados nos tanques
construídos de acordo com esta Norma devem
obedecer aos requisitos indicados a seguir, exceto
quando o comprador aprovar alternativas de pro-
jetos que sejam equivalentes em resistência, fun-
cionamento e estanqueidade e esta exceção não
se aplica às portas de limpeza, as quais devem
estar de acordo com o especificado no item 6.6.4.
Conexões com o fundo do tanque são permitidas
desde que em comum acordo entre comprador e
fabricante no que diz respeito a detalhes que ga-
rantam resistência, estanqueidade e utilidade equi-
valentes às conexões do costado mostradas nesta
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Norma; as conexões e acessórios que satisfaçam
o Anexo E desta Norma são aceitos como alter-
nativas;
b) os cortes feitos a serra ou a maçarico nas bocas
de visita, bocais, chapas de reforço, e aberturas
do costado devem ser esmerilhados e as arestas
arredondadas. Quando a superfície do corte for
completamente coberta por uma solda, dispensa-
se o arredondamento;
c) a quantidade e tamanho das bocas de visita, portas
de limpeza e drenos de fundo varia muito conforme
as dimensões dos tanques, o produto armazenado
e a prática do usuário; a título de sugestão, as Ta-
belas 6 e 7 apresentam valores médios aceitáveis
de diâmetros e quantidades desses acessórios;
d) todo tanque deve obrigatoriamente ser provido de,
pelo menos, uma boca de visita no costado, uma
boca de visita no teto, um dreno, um respiro e uma
escada externa de acesso ao teto; no caso de tan-
ques com teto flutuante outras exigências mínimas
devem ser feitas, conforme indicado no Anexo D.
6.6.2 Bocas de visita no costado
a) as bocas de visita no costado devem estar de acor-
do com a Figura 7 e com Tabelas 8 a 12; as chapas
de reforço, ou cada um dos seus segmentos, de-
vem ter um pequeno furo com rosca de 6,0 mm,
para detecção de vazamento das soldas internas;
este furo deve estar localizado próximo à linha de
centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e
permanecer aberto após o teste hidrostático do
tanque;
b) as bocas de visita podem ser fabricadas por soldas
ou feitas com chapas prensadas; as dimensões
indicadas nas Tabelas 8 a 12 abrangem ambos
os tipos de construção; estas dimensões são
baseadas nas espessuras mínimas de pescoço
exigidas para o tipo de fabricação soldada, e já
incluem a tolerância necessária para o adel-
gaçamento das chapas em conseqüências da
prensagem;
c) o diâmetro máximo da abertura feita no costado
deve ser:
- fabricação soldada, o diâmetro interno da boca
de visita mais duas vezes a espessura da chapa
do pescoço mais 25 mm;
- fabricação prensada, o diâmetro interno da boca
de visita mais quatro vezes a espessura da
chapa do pescoço mais 25 mm.
d) nas Tabelas 8 a 12 estão relacionadas dimensões
típicas para bocas de visita de 508 mm (20"),
610 mm (24"), 762 mm (30"), 914 mm (36"), para
ambos os tipos de construção.
6.6.3 Bocais do costado
a) os bocais do costado devem estar de acordo com
as Figuras 8-a), 8-b) e 11 e com as Tabelas 13, 14
e 15; as chapas de reforço ou cada um de seus
segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca
de 6,0 mm, para a detecção de vazamento das
soldas internas; este furo deve estar localizado
próximo à linha de centro horizontal, deve abrir
para a atmosfera, e permanecer aberto após o teste
hidrostático do tanque;
b) os detalhes e dimensões aqui especificados
referem-se aos bocais instalados com o eixo
perpendicular à chapa do costado; os bocais
podem ser instalados também como o eixo no
plano horizontal formando um ângulo diferente de
90o com o costado; neste caso, entretanto, a largura
da chapa de reforço (dimensão W da Figura8-a) e
Tabela 10) deverá ser aumentada de uma distância
igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do
corte na chapa (dimensão Dp da Figura 8-a) e da
Tabela 10) quando o referido corte passar de
circular para elíptico, em conseqüência do ângulo
de inclinação; os bocais até 76 mm de diâmetro
nominal, não ligados a tubulações, destinados a
termômetros, tomadas de amostras e outras
finalidades, podem ser instalados em ângulos até
15o com a perpendicular ao costado, no plano
vertical, sem modificações na chapa de reforço;
c) a linha de centro vertical do flange deve obriga-
toriamente passar pelo centro do intervalo entre
dois furos consecutivos do flange;
d) chama-se atenção para o fato de que as tubu-
lações ligadas aos bocais dos tanques podem em
certas condições transmitir esforços consideráveis
ao costado do tanque, devido principalmente aos
pesos e às reações de dilatações térmicas; em
todos os casos, em vez de reforçar os bocais do
tanque, é sempre preferível fazer um projeto
adequado das tubulações externas, de forma que
os pesos sejam devidamente suportados, e as rea-
ções de dilatação sejam mantidas dentro de limites
razoáveis; os esforços das tubulações externas
sobre os bocais do costado podem se tornar bas-
tante graves nos tanques cujas bases sofrem gran-
des recalques, porque nesse caso pode ocorrer
um desnivelamento sério entre o tanque e os su-
portes de tubulação, ficando a parcela dos esforços
suportados pelos bocais muito aumentada; por
esse motivo, sempre que forem esperados grandes
recalques na base do tanque, recomenda-se que
as extremidades das tubulações sejam susten-
tadas por um suporte solidário ao próprio tanque,
para evitar o desnivelamento entre o tanque e o
suporte de tubulação próximo a ele; essa reco-
mendação é importante principalmente quando as
tubulações forem de grande diâmetro e pouca
flexibilidade e a chapa do tanque de pouca espes-
sura; sempre que forem esperados esforços acima
dos usualmente encontrados, o fabricante deve
receber do comprador informações sobre o valor
dos esforços previstos.E
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Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros
Acessórios
Bocas de visita Bocas de visitas Portas de limpeza Drenos de
(costado) (teto) fundo
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
nominal nominal (mm) do tubo
(mm) (mm)
Até 7,5 1 610 1 508 1 914 x 1219 1 4(*)
7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 2 4(*)
27 a 43 2 610 1 508 2 914 x 1219 2 6(*)
1 762 1 610
43 a 55 2 610 1 508 2 1219 x 1219 2 8
2 762 2 610
55 a 67 2 610 2 508 2 1219 x 1219 3 8
3 762 2 610
 (*) Veja Tabela 22.
Diâmetro
do tanque
 (m)
Tabela 7 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanques de produtos claros
Acessórios
Bocas de visita Bocas de visitas Portas de limpeza Drenos de
(costado) (teto) fundo
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
nominal nominal (mm) do tubo(*)
(mm) (mm)
Até 7,5 1 508 1 508 1 914 x 1219 1 2
7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 1 3
27 a 43 3 610 2 508 1 914 x 1219 2 3
43 a 55 4 610 3 508 1 914 x 1219 2 4
55 a 67 2 610 2 508 2 914 x 1219 2 6
2 762 1 610
 (*) Veja Tabela 22.
Diâmetro
do tanque
 (m)
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Espessura mínima da tampa (mm) Espessura mínima do flange (mm)
Diâmetro da boca de visita (mm) Diâmetro da boca de visita (mm)
508 610 762 914 508 610 762 914
6 0,60 7,5 9,5 11,2 12,5 6,0 6,0 7,5 9,5
8 0,80 9,5 11,2 12,5 14,0 6,0 7,5 9,5 11,2
10 1,00 9,5 11,2 14,0 16,0 6,0 7,5 11,2 12,5
12 1,20 11,2 12,5 16,0 17,0 7,5 9,5 12,5 14,0
14 1,40 12,5 14,0 16,0 19,0 9,5 11,2 12,5 16,0
16 1,60 12,5 14,0 17,0 20,0 9,5 11,2 14,0 17,0
20 2,00 14,0 16,0 19,0 22,4 11,2 12,5 16,0 19,0
23 2,30 16,0 17,0 20,0 23,6 12,5 14,0 17,0 20,0
(*) Para líquido de densidade igual a 1,0.
Altura
máxima do
 tanque
 (m)
Pressão
equivalente
 baseado na coluna
hidrostática(*)
 (kgf/cm2)
Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)
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Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en 
(**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
 (mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)
5,0 5 5 5 1168 1397 575 616 508 552 5,0
6,3 5 7 6 1168 1397 572 622 508 559 6,3
8,0 5 8 8 1162 1391 568 622 508 565 6,3
9,5 5 10 10 1156 1378 565 629 508 572 6,3
11,2 5 11 11 1149 1365 562 629 508 578 6,3
12,5 5 13 13 1143 1359 559 635 508 584 6,3
15,0 7 15 14 1137 1346 556 635 508 591 6,3
16,0 7 16 16 1137 1346 552 641 508 597 6,3
18,0 8 18 17 1130 1334 549 641 508 603 6,3
19,0 8 19 19 1124 1327 546 648 508 610 6,3
21,2 10 21 19 1118 1314 543 648 508 616 8,0
22,4 10 23 22 1118 1314 540 654 508 622 9,5
23,6 11 24 22 1124 1321 537 654 508 629 11,2
25,0 13 26 25 1130 1327 533 660 508 635 11,2
26,5 13 27 25 1137 1334 530 660 508 641 11,2
28,0 15 29 25 1137 1334 527 667 508 648 12,5
30,0 15 31 25 1143 1340 524 667 508 654 15,0
31,5 16 32 25 1143 1340 521 673 508 660 16,0
33,5 16 34 25 1149 1346 518 673 508 667 16,0
35,5 18 35 25 1149 1346 514 679 508 673 18,0
Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)
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Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
 de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante e
n
 (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W ID
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 (mm) DH
R
 (mm) ID
P
 (mm) DH
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 (mm)
5,0 5 5 5 1372 1651 676 718 610 654 5,0
6,3 5 7 6 1372 1645 667 724 610 660 6,3
8,0 5 8 8 1365 1638 670 724 610 667 6,3
9,5 5 10 10 1359 1626 667 730 610 673 6,3
11,2 5 11 11 1359 1626 664 730 610 679 6,3
12,5 5 13 13 1352 1613 660 737 610 686 6,3
15,0 5 15 14 1346 1600 657 737 610 692 6,3
16,0 7 16 16 1340 1594 654 743 610 698 6,3
18,0 7 18 17 1334 1581 651 743 610 705 6,3
19,0 8 19 19 1334 1581 648 749 610 711 6,3
21,2 8 21 19 1327 1568 645 749 610 718 6,3
22,4 10 23 22 1327 1568 641 756 610 718 8,0
23,6 10 24 22 1327 1568 638 756 610 730 11,2
25,0 11 26 25 1340 1581 635 762 610 737 11,2
26,5 11 27 25 1340 1581 632 762 610 743 11,2
Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)
/continua
Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)
/continuação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en 
(**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)
37,5 19 39 25 1156 1353 508 686 508 686 19,0
40,0(***) 19 40 29 1162 1359 505 686 508 692 19,0
42,5(***) 21 43 29 1168 1365 498 692 508 705 21,2
45,0(***) 23 45 29 1168 1365 495 698 508 711 22,4
Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 667 mm
Diâmetro da tampa DC = 730 mm
(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha decentro do
orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**) A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da co-
luna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***) A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
(+) Quando for necessário para a remoção de andaimes ou outras peças internas, o orifício no costado pode ser oval, com o diâmetro
maior horizontal e medindo 740 mm.
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Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)
/continuação
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Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante e
n
 (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
 (mm) A B R L W ID
R
 (mm) DH
R
 (mm) ID
P
 (mm) DH
P
 (mm)
5,0 5 5 5 1676 2013 829 870 762 806 5,0
6,3 5 7 6 1676 2013 825 876 762 813 6,3
8,0 5 8 8 1670 2000 822 876 762 819 8,0
9,5 5 10 10 1670 2000 819 883 762 826 8,0
11,2 5 11 11 1657 1981 816 883 762 832 8,0
12,5 5 13 13 1657 1981 813 889 762 838 8,0
15,0 5 15 14 1651 1968 810 889 762 845 8,0
16,0 7 16 16 1645 1956 806 895 762 851 8,0
18,0 7 18 17 1638 1949 803 895 762 857 8,0
19,0 7 19 19 1638 1949 800 902 762 864 8,0
21,2 8 21 19 1632 1937 797 902 762 870 8,0
22,4 8 23 22 1632 1937 794 908 762 876 8,0
23,6 8 24 22 1632 1937 791 908 762 883 11,2
25,0 10 26 25 1645 1949 787 914 762 889 11,2
26,5 10 27 25 1645 1949 784 914 762 895 11,2
/continua
Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
 de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en
 (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
28,0 13 29 25 1346 1588 629 768 610 749 12,5
30,0 13 31 25 1346 1588 625 768 610 756 15,0
31,5 13 32 25 1353 1594 622 775 610 762 15,0
33,5 15 34 25 1353 1594 619 775 610 768 16,0
35,5 15 35 25 1359 1600 616 781 610 775 16,0
37,5 18 39 25 1365 1607 610 787 610 787 19,0
40,0(***) 18 40 29 1365 1607 610 787 610 794 19,0
42,5(***) 21 43 29 1372 1613 603 794 610 806 22,4
45,0(***) 23 45 29 1378 1619 600 800 610 813 22,4
Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 768 mm
Diâmetro da tampa DC = 832 mm
(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o ex-
cesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício
feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
seqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de fi-
xação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**) A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da colu-
na II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***) A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
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Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)
/continuação
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Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
 de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en 
(**)
 da boca e (mm) (mm) (mm)
 e E(*)
 (mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
5,0 5 5 5 1981 2381 981 1022 914 959 5,0
6,3 5 7 6 1981 2381 978 1029 914 965 6,3
8,0 5 8 8 1975 2369 975 1029 914 972 8,0
9,5 5 10 10 1975 2369 972 1035 914 978 9,5
11,2 5 11 11 1962 2350 968 1035 914 984 9,5
12,5 5 13 13 1962 2350 965 1041 914 991 9,5
15,0 5 15 14 1956 2337 962 1041 914 997 9,5
16,0 7 16 16 1949 2324 959 1048 914 1003 9,5
18,0 7 18 17 1943 2318 956 1048 914 1010 9,5
19,0 7 19 19 1943 2311 952 1054 914 1016 9,5
21,2 8 21 19 1937 2305 949 1054 914 1022 9,5
22,4 8 23 22 1937 2305 946 1060 914 1029 9,5
23,6 8 24 22 1937 2305 943 1060 914 1035 11,2
25,0 10 26 25 1949 2318 940 1067 914 1041 11,2
26,5 10 27 25 1949 2318 937 1067 914 1048 11,2
/continua
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
 de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en 
(**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
 e E(*)
 (mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
28,0 11 29 25 1651 1956 781 921 762 902 12,5
30,0 11 31 25 1651 1956 778 921 762 908 15,0
31,5 11 32 25 1657 1962 775 927 762 914 15,0
33,5 13 34 25 1657 1962 772 927 762 921 16,0
35,5 13 35 25 1664 1968 768 933 762 927 16,0
37,5 15 39 25 1670 1975 762 940 762 940 19,0
40,0(***) 15 40 29 1670 1975 759 940 762 946 19,0
42,5(***) 16 43 29 1676 1981 752 946 762 959 22,4
45,0(***) 18 45 29 1683 1988 749 965 762 965 25,0
Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 921 mm
Diâmetro da tampa DC = 984 mm
(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado),
o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**) A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da
coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência,
reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***) A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
Tabela 12 - Boca de visita do

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