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TÉCNICAS T E R A P Ê U T I C A S MANUAIS NASDI S F U N ÇÕES DE MEMBROS S U P E R I O R E S CURSO DE FISIOTERAPIA PROF° MSc. LEANDRO LIMA FRATURA DE COLLES FRATURA DE COLLES 1/3 distal do rádio O fragmento desloca-se para trás e para o exterior. FRATURA DE COLLES Incidência de 1:500 pessoas. Um sexto das fraturas da sala de emergência. Pico em adolescentes. Segundo pico em população de idade mais avançada. 50% ou mais envolvem articulação radiocarpal ou radioulnar distal Mecanismo de Lesão: É a mais comum e envolve a metáfise distal do Rádio que é desviada ou angulada dorsalmente Queda sobre a mão estendida FRATURA DE COLLES Pulsos radiais e ulnares devem ser avaliados, e quando ausentes (mesmo após a redução) deve ser feita uma avaliação por ultrassonografia. Teste motor e sensitivo dos nervos mediano, radial e ulnar devem ser realizados durante a avaliação inicial Avaliar tendões FRATURA DE COLLES – CRITÉRIOS PARA UMA REDUÇÃO ACEITÁVEL Inclinação volar não mais que 10° Encurtamento radial de não mais que 2 mm Mudança no ângulo radial de não mais que 5° Quando a fratura for intra-articular a depressão articular não deve ser maior que 2 mm FRATURA DE COLLES – CONSEQUÊNCIAS A imobilização prolongada pode causar limitação dos movimentos do punho, falanges e antebraço. Edema e quadro álgico intensos. Pode acarretar lesões nervosas e neurológicas. Se não corrigida adequadamente, tem grande potencial de causar deformidades. As consequências vão além das limitações físicas. FRATURA DE COLLES - CLASSIFICAÇÃO Oblíqua Transversa FRATURA DE COLLES - TRATAMENTO Estáveis: redução e imobilização (4 a 5 semanas) com antebraço em posição neutra e punho em flexão palmar de 10º a 20º e inclinação de 10º Instáveis: redução fechada e imobilização. Se não for suficiente, deve ser feita fixação com pinos percutâneos ou redução cruenta (desvio >2mm) FRATURA DE COLLES - COMPLICAÇÕES Síndrome do túnel do carpo Artrite pós-traumática Síndrome de Volkmann Calo vicioso Distrofia Simpático Reflexa ❑TESTE DE SENSAÇÃO FINAL DE MOVIMENTO DO JOELHO: ▪ Teste de sensação normal para rotação lateral do ombro: Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal, ombro posicionado em flexão de 90º Posição do terapeuta: em pé ao lado do membro a ser testado, mão cranial estabilizando a clavícula e escápula e a mão caudal no punho do paciente Teste: terapeuta realiza o movimento passivo de rotação lateral do ombro, percebendo a sensação no final deste movimento AVALIAR OTeste do supraespinhal: objetiva comprometimento do músculo supraespinhal Posição do Paciente: em pé ou sentado, com braço ao lado do corpo Posição do Terapeuta: em pé ao lado do paciente, solicita abdução do ombro suspeito de lesão, conferindo resistência a este movimento Teste positivo:paciente relata dor e fraqueza muscular TESTEDO SUPRAESPINHAL TESTEDE JOBE Teste de Neer: objetiva confirmar a síndrome do impacto do ombro, relevando dor anterior (lesão subacromial) ou posterior (lesão de manguito rotador) Posição do Paciente: Sentado ou em pé, com o membro superior a ser avaliado posicionado em rotação medial. Posição do Terapeuta: em pé ao lado homolateral do membro a ser testado, mão interna estabiliza a escápula e mão externa induz rotação medial do ombro. Teste: ocorre durante elevação anterior do ombro (flexão) mantendo a rotação medial do ombro. Método kaltenborn CONCEITO MULLIGAN Mobilização Espapulotorácica MÉTODO KALTENBORN ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização articular anteroposterior do ombro: ▪ Posição do paciente: decúbito dorsal, membro superior para fora da maca. ▪ Posição do Terapeuta: em pé, posiciona a borda medial da mão cranial em contato com a cabeça do úmero e a mão caudal estabiliza a porção distal do braço. ▪ Manobra: terapeuta imprime força com a mão cranial posteriormente (para baixo) enquanto a mão caudal se mantém fixa na porção distal do braço ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexão e abdução ▪ Contraindicação: intolerância a técnica, exacerbação da dor MOBILIZAÇÃO GLENOUMERAL POSTERIOR (DORSAL) MOBILIZAÇÃO GLENOUMERAL ANTERIOR (VENTRAL) CONCEITO MULLIGAN ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização com Movimento (MWM) da articulação glenoumeral: ▪ Posição do paciente: em pé, com o ombro em posição relaxada. ▪ Posição do Terapeuta: em pé, ao lado do paciente, mão posterior estabilizando a escápula, mão anterior em contato com borda anterior da cabeça do úmero ▪ Manobra: terapeuta imprime força manual com a mão anterior para posteriorizar a cabeça umeral (GLIDE POSTERIOR) e pede ao paciente que execute elevação do ombro (flexão) o máximo possível SEM apresentar dor, mantendo o glide em todo arco de movimento. ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexão MOBILIZAÇÃO COM MOVIMENTO (MWM) DA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL MOBILIZAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização da articulação Escapulotorácica: ▪ Posição do paciente: deitado em decúbito lateral, ombro a ser tratado voltado para cima. ▪ Posição do Terapeuta: em pé, ao lado do paciente, mão cranial apoia sobre o ângulo superior da escápula e mão caudal no ângulo inferior da escápula. ▪ Manobra: terapeuta imprime força manual com a ambas as mãos empurrando a escápula no sentido dos pés do paciente, alternando com movimento das mãos empurrando no sentido da cabeça (técnica crânio- caudal), ou descrevendo um 8(oito) –(técnica em oito) ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexo- extensão MOBILIZAÇÃO CRANIOCAUDAL COM ALTERNÂNCIA DE SENTIDO ESCAPULAR https://www.youtube.com/watch?v=Z5WL0pDzrco https://www.youtube.com/watch?v=Z5WL0pDzrco MOBILIZAÇÃO ESCAPULOTORACICA EM OITO https://www.youtube.com/watch?v=Z5WL0pDzrco https://www.youtube.com/watch?v=Z5WL0pDzrco MOBILIZAÇÃO ESCAPULOTORACICA EM OITO https://www.youtube.com/watch?v=Z5WL0pDzrco https://www.youtube.com/watch?v=Z5WL0pDzrco Teste de Cozen: objetiva confirmar epicondilite lateral. Posição do Paciente: Sentado, com o membro superior a ser avaliado posicionado confortavelmente sobre a mesa, cotovelo em leve flexão, paciente executa flexão dos dedos,pronação e desvio radial do punho Posição do Terapeuta: sentado ao lado homolateral do membro a ser testado, polegar da mão cranial posicionado sobre o epicôndilo lateral, mão caudal sobre a mão do membro a ser testado Teste: ocorre durante solicitação de extensão do punho do paciente, sendo positivo a dor referida no cotovelo. MÉTODO KALTENBORN CONCEITO MULLIGAN MÉTODO KALTENBORN ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização articular para lateralização do cotovelo: ▪ Posição do paciente: decúbito dorsal, membro superior na maca, levemente flexionado. ▪ Posição do Terapeuta: em pé, com a mão cranial estabiliza a porção distal externa do braço do paciente, mão caudal se posiciona medial na porção proximal do antebraço ▪ Manobra: terapeuta imprime força com a mão caudal lateralmente ou em sentido radial, realizando movimentos ritmos e oscilatórios ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexo- extensão ▪ Contraindicação: intolerância a técnica, exacerbação da dor MOBILIZAÇÃO EM LATERALIZAÇÃO DO COTOVELO ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização articular medialização do cotovelo: ▪ Posição do paciente: decúbito dorsal, membro superior na maca, levemente flexionado. ▪ Posição do Terapeuta: em pé, com a mão cranial estabiliza a porção distal internado braço do paciente, mão caudal se posiciona lateral na porção proximal do antebraço ▪ Manobra: terapeuta imprime força com a mão caudal medialmente ou em sentido ulnar, realizando movimentos ritmos e oscilatórios ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexo- extensão ▪ Contraindicação: intolerância a técnica, exacerbação da dor MOBILIZAÇÃO EM MEDIALIZAÇÃO DO COTOVELO CONCEITO MULLIGAN ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização com Movimento (MWM) para articulação do cotovelo: ▪ Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal, cotovelo a ser tratado colocado em flexão de aprox. 90º ▪ Posição do Terapeuta: em pé, ao lado do paciente, envolve medialmente o antebraço proximal do paciente com faixa de tração (cinto Mulligan), mão externa na face lateral da porção distal do braço e mão caudal estabiliza o antebraço ▪ Manobra: terapeuta imprime tração com cinto, lateralizando o antebraço do paciente, enquanto solicita flexão ativa do cotovelo a ser tratado, mantendo a tração do cinto em todo o arco de movimento. ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do cotovelo para flexo- extensão MOBILIZAÇÃO COM MOVIMENTO (MWM) COM LATERALIZAÇÃO DO COTOVELO MÉTODO KALTENBORN CONCEITO MULLIGAN MÉTODO KALTENBORN ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização articular interfalangeana proximal: ▪ Posição do paciente:decúbito dorsal, mão para fora da maca ▪ Posição do Terapeuta: sentado, mão cranial estabiliza a porção distal da falange proximal, mão caudal em contato com a porção proximal da falange média ▪ Manobra: terapeuta imprime força com a mão caudal lateromedialmente e mediolateralmente ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexo- extensão ▪ Contraindicação: intolerância a técnica, exacerbação da dor típica da lesão MOBILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES INTERFALANGENAS PROXIMAIS ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização articular anterior do punho: ▪ Posição do paciente: decúbito dorsal, punho apoiado sobre a maca ▪ Posição do Terapeuta: em pé, mão cranial estabiliza o radio distal, mão caudal sobre a face dorsal do carpo ▪ Manobra: terapeuta imprime força com a mão caudal anteriormente realizando movimentos ritmos e oscilatórios ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexo- extensão ▪ Contraindicação: intolerância a técnica, exacerbação da dor típica da lesão MOBILIZAÇÃO ANTERIOR DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização articular posterior do punho: ▪ Posição do paciente: decúbito dorsal, punho apoiado sobre a maca ▪ Posição do Terapeuta: em pé, mão cranial estabiliza o radio distal, mão caudal sobre a face palmar do carpo ▪ Manobra: terapeuta imprime força com a mão caudal posteriormente, realizando movimentos ritmos e oscilatórios ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do ombro para flexo- extensão ▪ Contraindicação: intolerância a técnica, exacerbação da dor típica da lesão MOBILIZAÇÃO POSTERIOR DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL CONCEITO MULLIGAN ❑ Objetivo: Descompressão articular, diminuição da tensão capsular, aumento da artrocinemática, alívio da dor. ❑ Mobilização com Movimento para articulação do punho: ▪ Posição do paciente: sentado ou em pé, ombro em flexão de 90º e cotovelo em extensão. ▪ Posição do Terapeuta: em pé, ao lado do paciente, mão cranial estabilizando o punho distal, espaço entre polegar e indicador toma contato com a borda medial do carpo. ▪ Manobra: terapeuta imprime força manual empurrando com a mão caudal a borda medial do carpo a ser tratado em sentido lateral, solicitando ao paciente o movimento comprometido (flexão ou extensão) ▪ Indicação: dor e restrição de mobilidade do cotovelo para flexo- extensão ▪ Contraindicação: intolerância a técnica, exacerbação da dor MOBILIZAÇÃO EM LATERALIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL https://www.youtube.com/watch?v=ch6oMlVArqc&feature=youtu.b e MOBILIZAÇÃO DORSAL DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL https://www.youtube.com/watch?v=ch6oMlVArqc&feature=youtu.be TÉCNICAS T E R A P Ê U T I C A S MANUAIS NASDI S F U N ÇÕES DE MEMBROS S U P E R I O R E S CURSO DE FISIOTERAPIA PROF° MSc. LEANDRO LIMA Slide 1: TÉCNICAS T E R A P Ê U T I C A S manuaIS NAS DI S F U N ÇÕES DE MEMBROS S U P E R I O R E S Slide 2: FRATURA DE COLLES Slide 3: FRATURA DE COLLES Slide 4 Slide 5: FRATURA DE COLLES Slide 6: FRATURA DE COLLES Slide 7: FRATURA DE COLLES – CRITÉRIOS PARA UMA REDUÇÃO ACEITÁVEL Slide 8: Fratura de Colles – Consequências Slide 9: Fratura de Colles - Classificação Slide 10: Fratura de Colles - Tratamento Slide 11: Fratura de Colles - Complicações Slide 12 Slide 13: avaliar o Slide 14: TESTE DE JOBE Slide 15 Slide 16: Conceito Mulligan Slide 17: Método kaltenborn Slide 18 Slide 19: MOBILIZAÇÃO GLENOUMERAL POSTERIOR (DORSAL) Slide 20: MOBILIZAÇÃO GLENOUMERAL ANTERIOR (VENTRAL) Slide 21: Conceito Mulligan Slide 22 Slide 23: MOBILIZAÇÃO COM MOVIMENTO (MWM) DA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL Slide 24: Mobilização Escapulotorácica Slide 25 Slide 26: MOBILIZAÇÃO CRANIOCAUDAL COM ALTERNÂNCIA DE SENTIDO ESCAPULAR Slide 27: MOBILIZAÇÃO ESCAPULOTORACICA EM OITO Slide 28: MOBILIZAÇÃO ESCAPULOTORACICA EM OITO Slide 29 Slide 30 Slide 31: MÉTODO KALTENBORN Slide 32: MÉTODO KALTENBORN Slide 33 Slide 34: MOBILIZAÇÃO EM LATERALIZAÇÃO DO COTOVELO Slide 35 Slide 36: MOBILIZAÇÃO EM MEDIALIZAÇÃO DO COTOVELO Slide 37: CONCEITO MULLIGAN Slide 38 Slide 39: MOBILIZAÇÃO COM MOVIMENTO (MWM) COM LATERALIZAÇÃO DO COTOVELO Slide 40: MÉTODO KALTENBORN Slide 41: MÉTODO KALTENBORN Slide 42 Slide 43: MOBILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES INTERFALANGENAS PROXIMAIS Slide 44 Slide 45: MOBILIZAÇÃO ANTERIOR DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL Slide 46 Slide 47: MOBILIZAÇÃO POSTERIOR DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL Slide 48: CONCEITO MULLIGAN Slide 49 Slide 50: MOBILIZAÇÃO EM LATERALIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL Slide 51: MOBILIZAÇÃO DORSAL DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL Slide 52: TÉCNICAS T E R A P Ê U T I C A S manuaIS NAS DI S F U N ÇÕES DE MEMBROS S U P E R I O R E S
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