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ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL

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08/05/2020 AVA UNINOVE
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ESTRATÉGIAS DE GESTÃO
AMBIENTAL
VERIFICAR QUE AS ESTRATÉGIAS PARA GESTÃO AMBIENTAL ESTÃO RELACIONADAS DIRETAMENTE
COM AS NORMATIZAÇÕES EXISTENTES.
AUTOR(A): PROF. MAURICIO LAMANO FERREIRA
1. Introdução
Uma das primeiras publicações importantes a tratar da necessidade de se repensar o modelo de
desenvolvimento enfatizando questões ambientais foi Social Responsibilities of the Businessman, de
Howard R. Bowen, em 1953 (NASCIMENTO, 2007). Todavia, a temática ambiental passou a repercutir
globalmente a partir da publicação de “A primavera silenciosa”, de Rachel Carson, em 1962, livro que
enfatiza os malefícios da utilização de pesticidas. A partir daquele momento, houve um significativo
crescimento no interesse popular e gerencial a respeito da questão ambiental, paralelamente ao surgimento
de legislações ambientais mais rigorosas em todo o mundo. Até esse período, a questão ambiental era
compreendida estritamente como geradora de custos adicionais, não produzindo benefício visível às
empresas.
A segunda onda do ambientalismo corporativo foi impulsionada pelo acidente na cidade indiana de Bhopal,
em 1984, causado pela emissão de gás venenoso que escapou de uma fábrica de pesticidas de propriedade
da Union Carbide, de origem norte-americana, e tido com um dos piores desastres industriais da história,
provocando a morte de milhares de pessoas. Após esse acidente, a visão da sociedade alterou-se de forma
mais acentuada, exigindo respostas por parte das empresas.
Pressionadas pelas demandas sociais, as mudanças na postura industrial na década de 1980 foram
evidenciadas na multiplicação dos chamados “selos verdes”. Os primeiros “selos verdes” ainda se apoiavam
em critérios simples, como a redução ou a eliminação de uma ou mais substâncias poluentes mais
significativas do produto. A evolução se deu observando critérios de redução do impacto ambiental desde a
produção até o descarte final, compreendendo assim o ciclo de vida dos produtos. Baseada nas questões de
valor, a terceira fase desse movimento iniciou-se na década de 1990.
Desde então, uma visão mais sistêmica da questão tem se tornado regra, permitido a muitas organizações
constatar que os consumidores desejavam empresas que trabalhassem com base em valores ambientais,
demonstrando uma nova perspectiva (ABREU, 2001). A partir desse período, tem crescido a preocupação
com a forma de se fazer negócios, buscando-se incluir na gestão o cuidado com o ambiente natural e o
atendimento às demandas dos diversos públicos com os quais as organizações se relacionam.
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Apesar disso, a introdução das questões ambientais no escopo dos negócios não tem ocorrido da mesma
forma nas diferentes organizações e regiões. Para Jabbour e Santos (2006), tais diferenças tendem a
relacionar-se à natureza das organizações, bem como às atitudes dos seus gestores. Considerando tal
constatação, parece natural que organizações de maior porte tenham distintas formas de se relacionar com
essas questões quando comparadas às menores, quer por sua maior sofisticação gerencial, quer por simples
diferenças de possibilidades financeiras.
Nesse sentido, questiona-se: a) quais os fatores percebidos pelas empresas como determinantes das suas
estratégias de gestão ambiental? b) existem diferenças na percepção desses aspectos em função do porte da
empresa?. Nos últimos anos, tem crescido o número de estudiosos que argumentam que, para alcançar
vantagem competitiva, torna-se necessário que as empresas maximizem seu retorno ao mesmo tempo, que
desenvolvem progressos em relação à implementação de práticas ambientais nos negócios (LEE, 2009;
BERRY; RONDINELLI, 1998; PORTER; VAN DER LINDE, 1995). Essa conexão é baseada no número de
pesquisas que concluíram que uma estratégia ambiental proativa lidera o desenvolvimento de importantes
capacidades organizacionais que podem elevar a competitividade das indústrias (ARAGON-CORREA;
SHARMA, 2003; BERRY; RONDINELLI, 1998; SHARMA; VREDENBERG, 1998). Como resultado, muitos
estudiosos da literatura corrente têm concluído que as empresas precisam incorporar questões relativas ao
ambiente natural no âmago de suas estratégias competitivas.
A gestão ambiental, de acordo com D’Avignon (1996), é a “parte da função gerencial que trata, determina e
implementa a política de meio ambiente estabelecida para a empresa”. O termo “política ambiental” é
definido pela norma NBR Série IS0 14001 como “a declaração da organização, expondo suas intenções e
princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para a ação e
definição de seus objetivos e metas ambientais”. Nesse sentido, ela estabelece a orientação e fixa os
princípios de ação para a organização. Reis e Queiroz (2002), por sua vez, definem política ambiental como
uma declaração de comprometimento empresarial com o meio ambiente, sendo à base do sistema de gestão
da empresa. Já no que tange às diferenças de comportamento das organizações em relação ao ambiente,
Abreu e outros (2008), González-Benito e González-Benito (2006) e Christmann e Taylor (2001)
constataram que o tamanho, mensurado pelo número de empregados ativos, é uma das variáveis estruturais
que mais parece influenciar nas ações ambientais das empresas.
O argumento usado por eles baseia-se em diferentes aspectos: 1) grandes empresas têm mais recursos
disponíveis para investir na gestão ambiental; 2) elas recebem maior pressão dos ambientes social e
econômico e freqüentemente são objetivo primário de governos locais e ONGs ambientais; 3) sua escala
permite que sua gestão se torne indivisível da gestão ambiental, requerendo investimentos em tecnologia,
recursos humanos ou certificações que são similares para todas as empresas independentemente do seu
tamanho; e 4) os esforços ambientais das grandes empresas têm um impacto positivo sobre um grande
número de clientes.
Por outro lado, Lee (2009) constatou que as pequenas e médias empresas possuem algumas vantagens
quando comparadas às grandes, no que se refere à gestão ambiental efetiva. Pequenas empresas possuem
canais de comunicação mais informais, suas estruturas são mais flexíveis, as pessoas são multifuncionais e
o acesso aos gestores de topo é mais facilitado. Na visão de Schenini (2005), a adoção de medidas
ambientalmente responsáveis é motivada por razões internas e externas das organizações. Dentre as razões
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internas estão à diminuição de custos, a atualização tecnológica, a otimização nos processos produtivos e o
desenvolvimento de uma cultura interna ecologicamente correta. No que concerne às razões externas estão
a tendência à prevenção de acidentes ecológicos por parte da sociedade e as demandas das partes
interessadas, principalmente de agências financiadoras, comunidade local, organizações da sociedade civil
e governo. Souza (2002) destaca, além das regulamentações ambientais, dos mercados e das fontes de
recursos, o papel da sociedade civil organizada, principalmente através dos movimentos ambientalistas. Na
onda da assim chamada teoria dos stakeholders (FREEMAN, 1984), a influência das partes interessadas é
citada por Berry e Rondinelli (1998) e Bansal e Roth (2000) como responsáveis pela adoção da gestão
ambiental proativa por parte das empresas que, buscando satisfazê-las, têm descoberto que uma estratégia
proativa requer mais que um simples ajustamento às políticas governamentais. González-Benito e
González-Benito (2006) se remetem a Clarson (1995) para fazer a distinção entre o que ele denomina
stakeholders primários e secundários.
Os primários são indivíduos ou grupos cuja participação e suporte são essenciais para a sobrevivência das
empresas. Entre eles estão os consumidores, os fornecedores e os órgãos regulamentadores.Já os
secundários afetam e são afetados pela organização, mas não estão engajados nas transações
organizacionais, sendo, portanto, não essenciais para a sobrevivência da organização, como, por exemplo, a
mídia e as organizações ambientalistas. Já Hart (1995), ao observar a teoria organizacional, destaca que
esta trata o conceito de ambiente enfatizando os fatores políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, dentre
outros, porém, excluindo o ambiente natural da análise estratégica. Para ele, essa omissão torna a teoria
inadequada para identificar importantes fontes de vantagem e desvantagens competitivas originadas no
ambiente natural.
A partir dessa observação, Hart propõe uma teoria baseada em recursos naturais, que seria desenvolvida
tomando como base os desafios ambientais e os recursos das firmas operacionalizados a partir de três
estratégias de gestão ambiental, que seriam, simplificadamente: a prevenção da poluição, o planejamento
do produto e o desenvolvimento sustentável. Diversas outras classificações são descritas pelos autores
variando em termos de número de níveis para caracterizar a preocupação das empresas com a questão
ambiental (ROHRICH; CUNHA, 2004; JABBOUR; SANTOS, 2006). De forma geral, são destacados três níveis:
O primeiro nível refere-se ao controle da poluição, quando a empresa procura adaptar-se às pressões
normativas e às exigências do mercado.
O segundo nível corresponde à prevenção da poluição, requerendo alterações nos processos produtivos e
nos produtos produzidos.
O terceiro nível caracteriza-se por ações mais proativas, envolvendo permanentemente toda a cadeia
produtiva, assim como toda a organização, em ações corretivas, preventivas e antecipatórias diante da
possibilidade de problemas ambientais (BARBIERI, 2004; DONAIRE, 1995; MAIMON, 1994).
Por outro lado, Hunt e Auster (1990) apresentam uma classificação de cinco estágios que variam desde a
ausência ou presença limitada de ações de gestão ambiental até a presença de programas difundidos por
toda a empresa, inclusive a educação dos colaboradores, o monitoramento constante das informações e a
resolução rápida de problemas.
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Quando as questões ambientais alcançam este último nível, elas passam a ser incorporadas nas metas,
políticas e estratégias da empresa considerando o impacto ambiental de seus processos e produtos. Sanches
(2000) classifica esse comportamento como proativo. Vale ressaltar que a taxonomia de Sanches (2000),
diferentemente da de Hunt e Auster, classifica as organizações em apenas dois estágios: um reativo e outro
proativo. Trazendo essa discussão para o ambiente empresarial brasileiro, Rohrich e Cunha (2004)
concluíram, em sua pesquisa, que as organizações brasileiras têm demonstrado diferente comportamento
no que tange às questões relativas à gestão ambiental. Mesmo nos casos em que observaram a existência de
um ‘sistema de gestão ambiental’ certificado conforme a NBR ISO 14.001, os autores identificaram
diferenças de comportamento gerencial consideráveis entre as organizações.
Esta breve revisão mostra que há uma ampla frente de estudiosos para os quais as estratégias voltadas à
gestão ambiental podem trazer vantagens competitivas para as organizações. Callenbach e outros (1993),
por sua vez, agregam o conceito de sustentabilidade e, mais especificamente, a questão do retorno
financeiro à discussão, ao afirmarem que, por meio da sustentabilidade ambiental, as organizações podem
garantir sua rentabilidade de longo prazo e utilizá-la como critério para posicionamento estratégico.
Sobre esses aspectos, Molina e outros (2009) descrevem uma pesquisa em 32 artigos de natureza
quantitativa em periódicos especializados que mostra que o real comprometimento das empresas com as
causas ambientais se relaciona com retornos financeiros positivos. A derivação desses estudos e conclusões
para as práticas operacionais, por sua vez, implica mudanças nos sistema de produção e operação das
empresas.
Para Gupta (1994), as práticas operacionais de implicações ambientais podem ser classificadas em dois
grupos: práticas relacionadas aos produtos e práticas relacionadas aos processos.
O primeiro grupo inclui práticas focadas nos esforços de design que buscam a eliminação de poluentes e
materiais perigosos nos produtos. Como exemplo, podem-se citar os esforços empreendidos na eliminação
do uso de materiais poluentes e perigosos, reduzindo o consumo de recursos na produção, bem como seu
uso nos produtos ou na sua destruição ou desmontagem, elevando a reutilização e a reciclagem.
O segundo grupo, das práticas relacionadas aos processos, tem seu foco no desenvolvimento e na
implementação de uma maior consciência na produção, nos métodos e nos processos operacionais. Alguns
deles afetam processos internos e incluem práticas de remediação e controle (por exemplo, a instalação de
filtros de emissão ou sistemas de separação de resíduos) conjuntamente com práticas preventivas (uso de
energias renováveis ou aquisição de tecnologias limpas).
O desenvolvimento sustentável de uma região requer a seleção de sistemas de produção que atentem para
condições ambientais diversi?cadas e, consequentemente, a escolha de tecnologias adequadas a cada um
desses sistemas nesses ambientes.
Devem, assim, contemplar características que propiciem a estabilidade ecológica (qualidade do ambiente),
econômica (rentabilidade) e social (equidade) da região.
Processos que visam à Gestão Ambiental tornam-se fortes aliados à implantação correta desses sistemas,
uma vez que fornecem um conjunto de atividades adequadas a cada processo e produção de cada indústria
especí?ca e que de?ne a política ambiental local, seus objetivos e responsabilidades, culminando com a
produtividade desejada pelo produtor aliada à minimização de impactos ambientais negativos.
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Assim, por meio da proposição de princípios, de diretrizes e de mecanismos de estruturação, controle e
tomada de decisões gerenciais (sistemas de acompanhamentos), promovem o uso, a proteção, a conservação
e o monitoramento de recursos naturais e socioeconômicos do espaço utilizado, tendo sempre em foco as
vertentes ecológicas, econômicas e sociais que devem ser preservadas nas atividades que a evolvem.
Entretanto, as diferentes alternativas para implantar essa forma de se buscar sustentabilidade (de?nição de
políticas regionais ou estaduais, política nacional de meio ambiente e planos "verdes") impediam que seus
benefícios fossem medidos com a acuidade necessária, com reprodutibilidade e, principalmente,
comparáveis a outros inúmeros cenários propostos internacionalmente.
1. Selos de qualidade
A globalização de mercados, instaurada a partir da década passada, juntamente às correntes e demandas de
uma população mundial cada vez mais conscientizada e ativa na busca de seus direitos, levaram à
necessidade de um indicador com identidade visual própria, reconhecido em nível internacional, que
assegurasse a produção dentro das demandas das "boas práticas e controle" exigidas pela sociedade,
gerando-se assim, os selos de certi?cação de qualidade de produto e de ambiente.
As Normas Internacionais de Gestão Ambiental visam à prevenção de processos de contaminações
ambientais, uma vez que orientam a organização quanto a sua estrutura, forma de operação e de
levantamento, armazenamento, recuperação e disponibilização de dados e resultados (sempre atentando
para as necessidades futuras e imediatas de mercado e, consequentemente, a satisfação do cliente), dentre
outras orientações, inserindo a organização no contexto ambiental.
Entretanto, devem re?etir o pretendido no contexto de plani?cação ambiental, que inclui planos dirigidos a
tomadas de decisões que favoreçam a prevenção ou mitigação de impactos ambientais de caráter
compartimental e inter-compartimental,tais como contaminações de solo, água, ar, ?ora e fauna, além de
processos escolhidos como signi?cativos no contexto ambiental.
As empresas de um modo geral, hoje em dia, buscam “selos” que atestem a boa gestão das suas
organizações, bem como a excelente qualidade dos seus produtos ou serviços. Muitos são os movimentos
nesta direção, contudo, convêm registrar três deles.
O selo ISO 9000 é ambicionado pelas empresas porque ele garante que as mesmas operam dentro das
normas mínimas de qualidade exigidas para desenvolvimento, produção, instalação e serviços objetivando a
satisfação do cliente.
As normas do selo ISO 9000 da International Organization for Standardization foram oficializadas em 1987,
embora fossem baseadas em normas já existentes, particularmente na Inglaterra. O selo ISO 9000 diz
respeito ao sistema de gestão de qualidade da empresa e não às especificações dos produtos por ela
fabricados. O selo ISO 9000 indica que a empresa é sólida e tem boa reputação internacional.
No Brasil, temos o selo INMETRO. O INMETRO é o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia que foi fundado em 1973 e, por este selo atesta a produtividade dos produtos e serviços das
empresas nacionais, por meio de mecanismos que asseguram a qualidade dos mesmos.
O selo INMETRO indica que a empresa executa, com fidelidade, as politicas nacionais de metrologia e de
qualidade.
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Contudo, o grande “selo” do Brasil é o S.I.F., emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA para as empresas produtoras de produtos de origem animal. O S.I.F.,é o Serviço de
Inspeção Animal, órgão conhecido em todo o mundo e que está ligado ao Departamento de Inspeção de
Produtos de Origem Animal (DIPOA) do MAPA. Este órgão é o responsável por garantir que as empresas
produzam e mantenham a qualidade dos produtos de origem animal, comestíveis ou não, destinados ao
mercado interno e, também, externo. O selo S.I.F. (figura 1) é o decano dos selos de qualidade no Brasil e,
hoje, tem mais de 5 mil empresas, sob a supervisão do DIPOA.
Description: http://abiquifi.org.br/wp-content/uploads/2017/06/Selo.jpg
Fonte: http://www.riomarc.com.br/2016/images/sif.png
 
Figura 1: imagem do selo de qualidade de inspeção animal no Brasil.
 
O selo de qualidade S.I.F. surgiu há mais de 100 anos no Brasil, quando foi editado o primeiro regulamento
para a criação do serviço de inspeção nos estabelecimentos processadores, conforme registra o “site” do
Serviço de Inspeção Federal. Na verdade, até receber o carimbo (selo) do S.I.F. o produto atravessa várias
etapas de fiscalização e inspeção, cujas ações são orientadas e coordenadas pelo DIPOA, da Secretaria de
Defesa Agropecuária (DAS/MAPA). O “site” ainda informa que todos os produtos de origem animal sob a
responsabilidade do MAPA são registrados e aprovados pelo S.I.F., visando a garantir produtos com
certificação sanitária e tecnológica para o consumidor brasileiro e estrangeiro, respeitando as legislações
nacionais e internacionais vigentes.
Atualmente, o Brasil exporta seus produtos de origem animal para mais de 180 países, destacando-se como
um dos principais exportadores mundiais, transmitindo segurança dos produtos sob fiscalização do DIPOA,
por meio do selo S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal), finaliza o “site” deste serviço.
O que se deve destacar é que nestes 100 anos, o MAPA conseguiu cristalizar no selo S.I.F. uma imagem
nacional e internacional de qualidade e responsabilidade, graças aos milhares de funcionários que,
anonimamente, construíram este espetacular patrimônio que deve ser um orgulho para todos os brasileiros.
Não está demais afirmar que os estragos mercadológicos advindos do problema do episódio recente
denominado “Carne fraca” foram profundamente minimizados pela altíssima reputação internacional do
selo S.I.F.
A indústria farmoquímica brasileira produz, vende internamente e exporta, regularmente, matérias primas
de origem animal para a produção de medicamentos. Cerca de 25% das exportações brasileiras de
farmoquímicos, hoje, são de origem animal. De alta qualidade e enviada a vários países, esta produção
sempre esteve validada pelo selo S.I.F. que, pela alta respeitabilidade deste no âmbito internacional, serve
como uma confirmação da qualidade do produto de origem animal exportado pelas empresas produtoras
brasileiras.
O pedido da indústria farmoquímica brasileira é que, na avaliação do recente Decreto 9013 de 29.03.2017,
não só a certificação dos farmoquímicos de origem animal seja mantida, mas, também, a “emissão do selo
S.I.F.”continue sendo uma forte alavanca exportadora para o setor farmoquímico brasileiro.
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1. Normas relacionadas ao SGA
A série ISO 14000 (http://www.iso.org/iso/home.htm) é um conjunto de 28 normas relacionadas a Sistemas
de Gestão Ambiental, elas abrangem seis áreas bem de?nidas:
Sistema de Gestão Ambiental
Auditorias Ambientais
Avaliação de Desempenho Ambiental
Rotulagem Ambiental
Aspectos Ambientais nas Normas de Produtos Análise do Ciclo de Vida do Produto.
Embora as organizações membro da ISO da maioria dos países desenvolvidos sejam associações do setor
privado, em muitos outros países elas são organizações governamentais. A ABNT é o organismo de certi?
cação brasileiro credenciado pelo INMETRO.
 
 
 
 
1. Estratégias de GA
As Normas ISO 14000 são de adoção voluntária pelas empresas, mas na prática torna-se quase obrigatória
para as empresas que vendem seus produtos no exterior.
Como resultado, temos hoje mais de 2500 certi?cados ISO 14001 (algumas empresas, como a PETROBRAS,
tem vários) contribuindo, portanto, para promover uma maior competitividade dos produtos nacionais no
mercado internacional.
Assim, empresas brasileiras que possuem certi?cado ISO 14000 estão comprometidas a atender às normas
mundiais de proteção ao meio ambiente.
Gestão de requisitos legais tem papel estratégico na conquista e manutenção da ISO 14001
Para atender as exigências da ABNT NBR ISO 14001:2015 relacionadas aos requisitos legais, as empresas e
organizações precisam identificar a legislação ambiental aplicável, acessar seu respectivo texto atualizado e
avaliar periodicamente o atendimento às obrigações decorrentes desta legislação, de forma documentada.
A ISO 14001, assim como outras normas de gestão (OHSAS 18001, SA 8000, ISO 22000, ISO 50001),
prescreve o que deve ser gerenciado, mas não indica a forma pela qual este gerenciamento deve ser
promovido, deixando a cargo das empresas definirem a melhor metodologia e estratégia.
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Em geral, as empresas possuem departamentos responsáveis pelo gerenciamento de seus aspectos e
impactos ambientais. Estes departamentos, entre outras importantes atividades, identificam, armazenam e
fazem a destinação final de resíduos; tratam os efluentes gerados e monitoram seu lançamento para
garantir que o corpo receptor não será poluído; promovem a análise da potabilidade da água, etc., mas não
possuem recursos humanos com formação, conhecimento, expertise e/ou tempo suficientes para traduzir
em termos pragmáticos o que a extensa e complexa legislação brasileira obriga, proíbe e/ou permite.
Certificação ISO 14001 amplia mercados e expande fronteiras de negócios. A gestão ambiental conquistou,
ao longo das últimas décadas, status estratégico para as organizações interessadas em ampliar negócios e
conquistar novos mercados. Essa consonância com as boas práticas e padrões traz diversas vantagens
(reconhecimento e valorização pelo mercado, melhor retorno dos investimentos, desconto em linhas de
crédito) e foi sintetizada no slogan "good compliance, good business".
Por outro lado, a não conformidade com os requisitos gera o quadro inverso, com o agravantede, além da
perda financeira, a organização sofrer danos irreversíveis à imagem, o que afeta não só o seu valor de
mercado, mas também o clima organizacional, o que desmotivará os funcionários, reduzindo a
produtividade.
 
4.1 - Ganhos vão muito além do Meio Ambiente
De acordo com pesquisa realizada entre empresas que possuem sistemas de gestão ambiental estruturados
com base na ISO 14001, estes são alguns dos benefícios alcançados:
78% das organizações indicaram que a adoção da ISO 14001 proporcionou vantagens em termos de
competitividade.
63% afirmaram que a implementação de um sistema de gestão ambiental trouxe benefícios financeiros.
 
4.2- Outros estudos indicam que a adoção do SGA – ISO 14001 resultou em:
Diminuição da despesa total, além de criar um diferencial no mercado.
Redução do montante de dinheiro gasto com mecanismos de controle, insumos e consumo de energia,
além economia resultante da implementação de uma política de reciclagem (reutilização de materiais).
A geração de poluição é vista como um sinal ineficiência. Práticas sustentáveis são encaradas como
recurso para aumentar a produtividade.
Redução da poluição pode também resultar num aumento da demanda por parte de consumidores
sensíveis à questão da sustentabilidade.
Organizações que adotam uma postura proativa no que se refere a estratégias de preservação do meio
ambiente podem ter suas vendas e seu valor de mercado aumentado, devido à legitimação conferida pelo
mercado e por uma maior aprovação do corpo social.
A figura 2 abaixo mostra como são as etapas e estratégias de gestão ambiental.
Figura 2: Fluxogama das etapas de estratégias de gestão ambiental
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1. Produtividade de recursos
 
Fatores sociais e econômicos e outros in?uenciam empresas a atingirem um grau signi?cativo de
produtividade de trabalho e capital, possibilitando-as reduzir substancialmente os custos de manufatura e
o preço ?nal dos produtos.
A produtividade é basicamente definida como a relação entre a produção e os factores de produção
utilizados. A produção é definida como os bens produzidos(quantidade de produtos produzidos). Os fatores
de produção são definidos como sejam pessoas, máquinas, materiais e outros. Quanto maior for a relação
entre a quantidade produzida por fatores utilizados maior é a produtividade.
A produtividade é muitas vezes medida por trabalhador mas em muitas situações onde os custos com
pessoas são uma percentagem reduzida dos custos totais têm que se ter em conta os outros factores
necessários para produzir os resultados pretendidos. O grau de produtividade de um agente econômico
(pessoa, empresa, país, etc.) é, regra geral, um dos melhores indicadores para a medição do nível de
eficiência e eficácia do mesmo.
A produtividade constitui uma das melhores medidas para aferir da performance organizacional de uma
empresa. Uma empresa com acrescidos resultados na sua produtividade é uma entidade mais eficiente, com
melhor utilização dos seus recursos e que atinge melhores resultados, tendo assim maiores hipóteses de
prosperar no futuro. 
1. Conformidade legal
 
A imagem corporativa pode ser melhorada, in?uenciando uma opinião pública positiva sobre as práticas de
Gestão Ambiental. Processos organizacionais que vão além da conformidade podem exercer in?uência
direta na imagem da empresa e eventualmente ter impacto em seu desempenho de mercado.
À medida que o foco global na sustentabilidade se intensifica, as empresas enfrentam uma crescente
variedade de novas restrições e regulamentações sobre os materiais que usam, os subprodutos e/ou
resíduos que produzem, a segurança de suas instalações e outros aspectos de suas operações. Essas
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restrições, voluntárias ou involuntárias, vêm de diversas iniciativas da indústria e de organizações
governamentais e não governamentais, bem como de consumidores.
No Brasil, violações de leis ambientais podem resultar em sanções criminais, administrativas e civis, além
do marketing negativo e perda de receita que advém tanto das perdas no processo produtivo como da má
reputação da marca.
Mesmo em países desenvolvidos com programas regulatórios bem estabelecidos, a plena conformidade com
as regulamentações ambientais é uma meta desafiadora.
Alcançar e manter o cumprimento das leis ambientais pode parecer e ser assustador para algumas
empresas. Mas a necessidade de conformidade nunca foi tão grande.
Curiosamente, o cumprimento legal por si só já não é visto como o último jogo do campeonato por muitas
empresas, e só isso não garante que se ganhe o campeonato. Um número crescente de empresas descobriu
que com um plano de ação adequado é possível ir além da conformidade legal e que isso pode produzir
benefícios financeiros tangíveis, tais como inovação de produtos, custos mais baixos e qualidade do produto
melhorada. A reputação de responsabilidade ambiental também pode ser um distintivo de boa cidadania
corporativa, produzindo marketing positivo e benefícios de relações públicas.
Portanto, estar andar na legalidade é o início de todo processo para uma “certificação verde”.
O primeiro passo, para regularizar a sua atividade é saber quais áreas da sua empresa estão cobertas por
legislação, regulamentos e normas obrigatórias nos níveis internacional, nacional e estadual e quais
códigos voluntários, padrões e iniciativas estão emergindo como chaves para sua indústria e em seus
mercados. Em seguida, o próximo passo é adotar medidas importantes que segurem a conformidade e
avançar para a sustentabilidade real.
Entender como seus produtos são feitos, concentrando-se especialmente em seus principais materiais e
processos, também é importante. Se você não sabe a composição de seus produtos, você não está em
posição de provar que eles não contêm substâncias restritas, regulamentadas ou controversas. Conheça e
controle quem faz seus produtos. A sua empresa é responsável pela conformidade dos seus produtos. Um
elo fraco ou uma substituição não autorizada em sua cadeia de suprimentos, doméstica ou global, podem
tornar o seu produto não conforme ou exposto a compromissos.
Planeje com antecedência para alcançar conformidade e melhorar a sustentabilidade dentro de seu negócio.
Reagir ao cumprimento ou oportunidades de sustentabilidade em vez de planejar aumenta os custos para
sua organização, e dessa forma a preservação ambiental se torna vilã. Além disso, agindo reativamente e
não proativamente você pode estar exposto à multas e perda de acesso ao mercado. É preciso desenvolver
um plano de contingência e praticá-lo. Novos requisitos podem surgir inesperadamente de mercados novos
e existentes. É essencial estar preparado para gerenciá-los eficazmente como uma organização, se esperado
ou não.
As expectativas de conformidade ambiental e social dos consumidores e “stakeholders” aumentam
juntamente com a renda per capita. Isso significa que as economias emergentes estão cada vez mais
promulgando e aplicando suas próprias regulamentações ambientais. Mantenha-se no topo do clima
regulatório e preste muita atenção ao ativismo do consumidor em seu nicho de atuação. Esteja ciente de
novas e propostas de regulamentos e tendências que podem afetar seu negócio.
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Ao ficar em cima dos acontecimentos regulatórios, bem como tendências “hot-button” em seu setor, você
vai garantir melhor conformidade e irá começar a caminhar para a sustentabilidade. Se bem feito, você
encontrará maneiras interessantes de ir além da conformidade, em direção à inovação e diferenciação.
 
1. Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)
 
A avaliação do ciclo de vida de um produto é uma ferramenta cada vez mais aplicada aos processos
produtivos por permitir uma visão abrangente dos impactos ambientais ao longode toda a cadeia de
produção, incluindo a extração e aquisição das matérias-primas, a fabricação do produto, sua embalagem,
transporte e distribuição, seu uso e seu descarte no ?nal de sua vida útil.
Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é uma técnica de avaliação e quantificação de impactos ambientais
possíveis associados a um produto ou processo. Segundo a ISO 14.040 ACV é a "compilação de avaliação das
entradas, saídas e dos impactos ambientais potenciais de um sistema de produto ao longo do seu ciclo de
vida. Essa avaliação é feita sobre todo os estágios de ciclo de vida do produto ou processo, desde a aquisição
da matéria-prima ou sua geração a partir de recursos naturais até sua disposição final (por exemplo, desde a
extração das matérias-primas no caso de um produto, até o momento em que ele deixa de ter uso e é
descartado como resíduo ou é reciclado), passando por todas as etapas intermediárias (como, manufatura,
transporte, uso, etc.). Por essa razão, o ACV é também chamado de "avaliação do berço ao túmulo.
O ACV permite uma análise científica sobre as questões ambientais relacionadas a um produto ou processo,
evitando um olhar superficial do seu impacto, a partir de um processo que inclui:
Compilação de um inventário de entradas de energia e materiais relevantes inseridas e emissões
ambientais;
Avaliação do impacto ambiental associado com entradas e saídas identificadas;
Interpretação dos resultados sobre o impacto do produto ou processo, para melhor nível de informação de
tomadores de decisão.
Esta técnica é muito utilizada para comparar o impacto ambiental de diferentes produtos com similar
função. ACV também é utilizada na área de gestão ambiental para comparar o impacto ambiental de
diferentes tipos de tratamento de resíduos (comparar incineração vs. aterro sanitário, por exemplo), o
impacto ambiental de diferentes destinos para um determinado resíduo especificamente (comparar a
reciclagem de papel vs. a compostagem de papel, analisar os impactos dos diferentes tipos de reciclagem de
plástico), etc.
 
1. Liderança de custo ambiental
 
Obter vantagem de custo exige considerável esforço, mais difícil ainda é reduzir custos e os impactos
ambientais associados com os produtos ou serviços ao mesmo tempo – pré-requisitos da estratégia baseada
em liderança de custo ambiental e, às vezes, tornam-se necessárias inovações radicais no desenvolvimento
do produto.
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1. Ecodesign
 
Com a integração dos aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos e serviços, o que é
geralmente denominado de ecodesign, vários benefícios ambientais e econômicos são alcançados entre
eles, como por exemplo, redução de geração de resíduos, menor consumo de água, energia, dentre outros.
O processo de integração dos aspectos ambientais deve ser contínuo e ?exível. Deve também, levar em
consideração a função do produto, seu desempenho, segurança e saúde de dos usuários, custo, aceitação
pelo mercado, qualidade e a legislação, regulamentos e normas em vigor.
 
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e veri?que seu conhecimento. Caso ?que alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
 
ATIVIDADE
Qual é a normatização da ISO que corresponde à ACV de um produto?
I- ISO 14040, Avaliação do Ciclo de Vida – Princípios e Estrutura (1997).
II- ISO 14041, Avaliação de Ciclo de Vida – Definição de Escopo e
Análise do Inventário (1998).
ISO 14042, Avaliação do Ciclo de Vida – Avaliação do Impacto do Ciclo
de Vida (2000).
ISO 14043, Avaliação do Ciclo de Vida – Interpretação do Ciclo de Vida
(2000).
ISO 14048, Avaliação de Ciclo de Vida – Formato da Apresentação de
Dados (2002).
A. I e II estão corretas 
B. II, III e IV estão corretas
C. IV e V estão corretas 
D. I, II e V estão corretas
E. I, II III, IV e V estão corretas
ATIVIDADE
Quais são os tipos de rotulagem verde que existem?
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  Rotulagem Tipo I: (NBR ISO 14024) estabelece os princípios e
procedimentos para o desenvolvimento de programas de rotulagem
ambiental, incluindo a seleção de categorias de produtos, critérios
ambientais e características funcionais dos produtos, critérios para
avaliar e demonstrar sua conformidade.
Rotulagem Tipo II: (NBR ISO 14021) especifica os requisitos para as
auto-declarações ambientais, incluindo textos, símbolos e gráficos, no
que se refere aos produtos.
Rótulo Tipo III: (NBR ISSO 14025) exige a ACV – Avaliação do Ciclo de
Vida do produto para ser concedido.
A. Não existem rotulagens verdes
B. Apenas a III está correta
C. Apenas a I está correta
D. Todas estão corretas
E. I e II estão corretas
ATIVIDADE
As tarefas de planejamento, implementação, operação, verificação,
ações corretivas e análise crítica de aspectos e impactos ambientais das
atividades de uma organização identificam a estrutura organizacional
reconhecida como:
A. medida mitigadora.
B. gestão ambiental.
C. gestão de SMS.
D. sistema de gestão ambiental.
E. sistema de gestão de SMS.
ATIVIDADE
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Atualmente as certificações e rotulagens ambientais, os chamados selos
verdes, são fatores importantes a ser considerados pelo ponto de vista
do marketing de uma empresa, isso porque os consumidores estão mais
atentos e exigentes, não só com as características gerais do produto
mas também com as incorporações das variáveis ambientais. Embora
existam vários tipos de selos ambientais adaptados a cada setor
produtivo, há alguns princípios comuns a todos:
I - Devem ser verificáveis a qualquer momento, para se evitar fraude;
II - Devem ser concedidos por organizações independentes e de
idoneidade reconhecida;
III - Não deve criar barreiras comerciais;
IV - Devem estimular a melhoria do serviço e produto sem considerar o
tempo de vida útil do produto;
Estão corretas as afirmativas:
A. II e III.
B. I, II, III
C. II, III, IV
D. I, II e IV
E. I e IV
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