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UCA001_Simulacao_Empresarial_Tema8

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Modelos de gestão
Renata de Paula Rodrigues Pereira
Introdução
Os modelos de gestão contribuem para fortalecer o trabalho dos gestores, criar valor no 
negócio e gerar resultados para a organização, além de nortear as ações da gestão no planeja-
mento, execução e controle dos processos. Nessa aula veremos como estes modelos podem 
facilitar a execução dos processos administrativos e são fundamentais para conduzir com eficá-
cia e eficiência a administração. Também aprofundaremos a discussão sobre a importância da 
empresa estimular o empreendedorismo em suas práticas cotidianas e desenvolver uma cultura 
de inovação com seus colaboradores.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • compreender os processos que fundamentam a gestão;
 • identificar as técnicas que estabelecem as fases de planejamento, execução e controle.
1 Planejamento, execução e controle
O processo administrativo é um conjunto de atividades interligadas dividido em planejamento, 
execução e controle. Para que ele colabore de fato no cumprimento dos objetivos da empresa, em 
cada uma dessas três funções deverá haver entrada de informações e saída das decisões – que, 
por sua vez, serão entradas para a próxima função (MAXIMIANO, 2011).
O planejamento é uma das funções mais importantes na administração, direcionando as 
ações para o futuro, criando cenários e observando as oportunidades do mercado. Nele, são uti-
lizados dados e pesquisas que subsidiam as projeções a fim de estabelecer objetivos de curto, 
médio e longo prazo.
Figura 1 – Cronograma do plano de ação
Fonte: Peter Nadolski / Shutterstock.com
Nesta etapa, obter os dados corretamente é essencial, pois são eles que informarão as neces-
sidades, ameaças e oportunidades da empresa. A análise mais apurada destes dados identificará 
alternativas e embasará a escolha dos objetivos da organização.
Em seguida, inicia-se a elaboração do plano, que contêm objetivos a serem alcançados, 
recursos que serão utilizados e meios de controle para cumprimento dos objetivos.
FIQUE ATENTO!
Os objetivos orientam as ações da empresa, pois representam os resultados espera-
dos pela gestão. As metas devem ser desdobradas em ações quantificáveis que con-
tribuirão para o alcance do objetivo. Por esta razão, acompanhar o progresso através 
do uso de indicadores é fundamental para a execução dos objetivos traçados.
O plano de ação contribui para minimizar os esforços e alcançar o máximo de eficácia do 
planejado. Por isso é imprescindível avaliar os seus componentes, tais como a divisão do trabalho, 
as responsabilidades na realização das tarefas, o número de pessoas envolvidas, os níveis de 
autoridade, os prazos, entre outros aspectos.
É importante também destacar o uso de ferramentas de gestão que podem auxiliar neste 
processo, tais como: Análise SWOT, ferramenta 5w2h, Cinco forças de Porter, entre outras. O mer-
cado oferece muitas ferramentas – e de tempos em tempos são lançadas novas –, e o uso delas 
dependerá de tecnologias e disponibilidade de recursos das empresas. 
EXEMPLO
Uma empresa de doces e salgados para festas decidiu incluir uma linha de produ-
tos veganos, e o gestor fez um plano de ação. Foi preparada a lista de atividades a 
serem desenvolvidas, definidos os recursos necessários, estruturada a equipe, de-
finido o preço de venda e, com base na estratégia da empresa, nas metas definidas 
e no objetivo esperado, o gestor poderá avaliar o resultado dessa nova estratégia e 
promover as melhorias necessárias.
Em seguida, ainda dentro das divisões do processo administrativo, temos a execução, que 
consiste em realizar as atividades do plano. Abrange o que foi planejado e organizado, envolvendo 
as entradas e saídas dos processos. 
Por fim, o controle tem a finalidade de verificar a realização dos objetivos. O processo de 
controle é importante, pois se checa a eficácia do processo administrativo por completo.
O controle contém algumas etapas: a definição do padrão de verificação, a obtenção de infor-
mações sobre os resultados, a comparação deles com os objetivos e a tomada de ações corretivas.
O padrão de controle avalia o cumprimento dos indicadores, metas e objetivos; a etapa de 
comparação verifica se o resultado real foi semelhante ao que foi planejada; e, quando necessário, 
e etapa das ações corretivas adequam a atividade em questão, realinhando-a com as metas e os 
objetivos da empresa.
FIQUE ATENTO!
A aplicação das ações corretivas contribui para apontar melhorias nos processos, 
fortalecendo o trabalho da gestão.
2 Empreendedorismo e inovação
O empreendedorismo pode ser compreendido como a capacidade de identificar e desenvol-
ver novas oportunidades de negócios, por meio de estratégias, estabelecimento de objetivos e 
metas para obtenção de resultados. 
Figura 2 – Projeto de inovação
Fonte: Laborant / Shutterstock
O termo empreendedorismo tem sido amplamente difundido no meio corporativo, inclusive 
nos ambientes internos das organizações. Isto ocorre porque o empreendedorismo está relacio-
nado com o processo de inovação: toda estratégia que leva ao desenvolvimento de um novo pro-
duto ou serviço, seja a partir de um novo negócio ou dentro da própria organização, tem relação 
com o empreendedorismo.
É por esta razão que as empresas zelam por colaboradores que tenham espírito empreende-
dor (intraempreendedorismo) e inovador. Essas características são valorizadas pela aproximação 
com outras habilidades, tais como motivação, criatividade, iniciativa, flexibilidade e disposição para 
mudanças. Quanto mais o profissional desenvolve essas habilidades, mais competitivo ele será.
FIQUE ATENTO!
 As habilidades empreendedoras são fundamentais no mercado de trabalho. Obser-
ve como você lida com as novidades e obstáculos, e procure saber o quanto você 
tem desenvolvido estas características.
A exigência do mercado se aplica também às empresas, justamente pela necessidade de 
elas se manterem competitivas. A mudança deve ser algo inerente ao negócio, possibilitando que 
seja sempre estabelecido um ambiente favorável ao empreendedorismo. É um desafio às empre-
sas não apenas alcançar sucesso, como também ter a capacidade de se adequar às mudanças 
constantes e de transformar ideias em soluções para as necessidades do cliente.
É fundamental que as empresas desenvolvam uma cultura organizacional que valorize a ino-
vação, o empreendedorismo e as habilidades de liderança dos profissionais, a fim de estimular o 
processo criativo, a flexibilidade, a iniciativa para resolução de problemas, entre outros fatores. 
Conforme destaca Drucker (2013, p. 25) os empreendedores devem deliberadamente buscar 
“as fontes de inovação, as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para que uma 
inovação tenha êxito. E os empreendedores precisam conhecer e pôr em prática os princípios da 
inovação bem sucedida”.
Deste modo, algumas características são essenciais para o empreendedor: 
 • disposição para assumir riscos;
 • capacidade de explorar novas ideias e desenvolver o processo criativo;
 • não pode se conformar com a realidade;
 • disposição em fazer algum tipo de sacrifício para alcançar o objetivo proposto.
Figura 3 – Geração de ideias
Fonte: Dusit / Shutterstock.com
A fonte de inovação pode ser entendida como uma oportunidade para criar algo novo, desen-
volver ou agregar inovação a um determinado produto ou serviço. Nesse contexto, Drucker (2013, 
p. 45) esclarece que a inovação sistemática consiste “na busca deliberada e organizada de mudan-
ças e na análise sistemática de oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação 
econômica e social”.
Esta abordagem se desenvolve no processo de criação de valor para as organizações. Uma 
empresa com uma cultura de inovação estimula a personalização da experiência e o processo de 
co-criação de valor ao cliente. 
EXEMPLO
Um bom exemplo de criação de valor e inovação é o caso das sandálias Havaia-
nas, que, por três décadas, foram consideradas um produtobarato e “de pobre”. A 
partir de 1994, a empresa passou a criar novos modelos da sandália, criando valor 
agregado ao produto e ampliando o mercado para todas as classes consumidoras. 
Foram investidos recursos em modelos, cores e formatos, realizadas campanhas 
publicitárias com celebridades e, hoje, a marca é reconhecida internacionalmente. 
Neste entendimento, as empresas passam a oferecer experiências singulares aos clientes, 
além de apresentar meios para que os clientes co-criem suas próprias experiências. Podemos 
resumir este movimento em três desafios que uma empresa deve enfrentar: conhecer os hábitos 
dos clientes, contribuir com o processo de co-criação e estar à frente da concorrência (PRAHALAD; 
KRISHNAN, 2008).
SAIBA MAIS!
Uma forma de estimular a inovação de produtos ou serviços é realizar reuniões 
com os colaboradores e utilizar ferramentas de gestão que favoreçam o processo 
criativo para solução de problemas ou criação de novos produtos.
Diante desses desafios, Prahalad e Krishnan (2008, p. 20) apresentam cinco fatores críticos 
para as empresas inovarem, como demonstra o quadro a seguir:
Quadro 1 – Fatores críticos de transformação
5 Fatores Críticos de Transformação da Empresa
1. O valor está migrando de produtos e serviços para soluções e experiências.
2. Nenhuma empresa dispõe dos recursos necessários para criar experiências personalizadas singulares.
3. Os sistemas gerenciais internos podem tornar-se obstáculos.
4. Os recursos do ecossistema devem ser configurados em bases contínuas.
5. As organizações precisam construir modelos específicos para concentrar-se em um consumidor de 
cada vez entre os milhões de sua base de clientes.
Fonte: PRAHALAD; KRISHNAN, 2008, p. 20.
SAIBA MAIS!
Conheça o desenvolvimento das ações de inovação e o estabelecimento da marca 
em um setor marcado pela forte concorrência no artigo de Zilio et al. (2007), “O 
processo de inovação da Natura Cosméticos S.A.”. Disponível no link: <http://www.
anpad.org.br/admin/pdf/EPQ-A3322.pdf>.
Assim, as empresas não precisam deter todos os recursos para atender os clientes, mas 
coordenar a cadeia de fornecedores e entregar um bem ou serviço. Isto faz com que as empresas 
tenham muito mais capacidade de gerir os recursos, coordenar as demandas e negociar com for-
necedores, tornando-as mais enxutas e rentáveis – foco dos novos modelos de gestão.
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • compreender como os processos fundamentam a gestão;
 • identificar as técnicas que estabelecem as fases de planejamento, execução e controle;
 • conhecer o empreendedorismo e o intraempreendedorismo;
 • observar como a inovação e o processo de criação de valor fortalecem os negócios;
 • refletir sobre os fatores críticos para inovação nas empresas.
Minicurrículo
Renata de Paula Rodrigues Pereira tem MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio 
Vargas (2010) e, pelo Instituto Brasileiro de Coaching, tem especialização em Professional and Self 
Coaching (2016), Leader Coach Training (2016) e Analista Comportamental (2016). É graduada 
em Letras - Secretariado Executivo em Inglês pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007).
Referências
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): práticas e 
princípios. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolu-
ção digital. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PRAHALAD, Coimbatore Krishnarao; KRISHNAN, M. S. A nova era da inovação: impulsionando a 
co-criação de valor ao longo das redes globais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ZILIO, André Augusto de Paiva, et al. O processo de inovação da Natura Cosméticos S.A. In: 
ENANPAD XI, 2007, Rio de Janeiro (RJ). Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007, p. 1-16. Disponível 
em: <http://www.anpad.org.br/admin/pdf/EPQ-A3322.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2017.

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