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Aula 01 Apresentação da Disciplina de Farmacognosia Aplicada e Fitoterapia (SDE3850) Professora Ms: Ingrid Vicente Farias 2020-2 O que não é considerado medicamento Fitoterápico no Brasil ? Chá Homeopatia Planta Partes da planta Cápsulas com planta rasurada Chá Chá Legislação: RDC 277/2005 que Dispões sobre o Regulamento Tecnico para Café, Cevada, Chá, Erva-Mate e Produtos Solúveis. 2.2. Chá: é o produto constituído de uma ou mais partes de espécie(s) vegetal(is) inteira(s), fragmentada(s) ou moída(s), com ou sem fermentação, tostada(s) ou não, constantes de Regulamento Técnico de Espécies Vegetais para o Preparo de Chás. O produto pode ser adicionado de aroma e ou especiaria para conferir aroma e ou sabor. Chá é um alimento que não é obrigatório o registro na ANVISA Existe uma lista de plantas que é permitido fazer e vender chás http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388729/Informe+T%C3%A9cnico+n%C2%BA+45 %2C+de+28+de+dezembro+de+2010/bc1fd4a8-447c-4445-8d70-2d57ac47e73a?version=1.1 http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388729/Informe+T%C3%A9cnico+n%C2%BA+45%2C+de+28+de+dezembro+de+2010/bc1fd4a8-447c-4445-8d70-2d57ac47e73a?version=1.1 http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388729/Informe+T%C3%A9cnico+n%C2%BA+45%2C+de+28+de+dezembro+de+2010/bc1fd4a8-447c-4445-8d70-2d57ac47e73a?version=1.1 Não é reconhecido pela legislação com um Chá, mas como Droga Vegetal. Legislação: RDC 10/2010, que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais a ANVISA Há a possibilidade do registro do Chá medicinal como Produto Tradicional Fitoterápico. http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/2816834/Notifica%C3%A7% C3%A3o+de+Fitoter%C3%A1picos/fe25d450-b2ac-4be9-b84c-23ef8f2d95df http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/2816834/Notifica%C3%A7%C3%A3o+de+Fitoter%C3%A1picos/fe25d450-b2ac-4be9-b84c-23ef8f2d95df http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/2816834/Notifica%C3%A7%C3%A3o+de+Fitoter%C3%A1picos/fe25d450-b2ac-4be9-b84c-23ef8f2d95df http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html A dispensação de plantas medicinais é privativa das farmácias e ervanarias Chás medicinais devem conter apenas drogas vegetais Para a manipulação não há uma norma especifica, tendo como exigência que o insumo venha de um fornecedor qualificado Os fitoterápicos não são classificados como medicamentos, mas sim como alimentos, juntamente com chás, temperos, vitaminas e suplementos Justificando um controle menos, aonde existe muita variabilidade e adulteração Podendo ser separado em duas classes: - Botânicos: Plantas, algas, fungos e suas partes; - Não botânicos: produtos de fermentação, substancia química purificadas e produtos homeopáticos Os fitoterápicos são classificados em dois grupos: • Medicamentos para uso Humano (Diretiva 2004/27/EC); • Fitoterápicos de uso Tradicional (Diretiva 2004/24/EC). Uso bem estabelecido Uso tradicional Principio Ativo Substância ou classe química (metabolismo secundário) que é quimicamente caracterizada e com ação farmacológica conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos das plantas medicinais ou de seus derivados Marcador Substância ou classe química (metabolismo secundário) utilizado como referência no controle de qualidade da matéria prima vegetal e do fitoterápico, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico. Marcador Analítico Marcador Biológico Analise Qualitativa e Quantitativa (presença e ausência / Teor) Bioativo, sem ele o extrato não tem atividade, normalmente é o analítico Fitocomplexo Conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo vegetal (primário ou secundário), responsáveis em conjunto pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados. Fitofármaco Substância isolada de origem vegetal, portanto, não é considerado fitoterápico. Droga Vegetal Pulverizada Derivado Vegetal≠ 1. Seleção do Material Vegetal Etnofarmacológica Quimiotaxonômica Randômica 1. Seleção do Material Vegetal Aspectos Quimiotaxonômicos Utilizam das características botânicas De uma Família ou Gênero Busca-se substancias da mesma classes de metabolitos Para selecionar uma espécie deste grupo 1. Seleção do Material Vegetal Aspectos Quimiotaxonômicos Taxus brevifolia planta que iniciou o estudo do Taxol 1. Seleção do Material Vegetal Utilizam dos conhecimentos populares Busca de novos medicamentos (bioprospecção) Estudos químicos e farmacológicos + Aspectos Etnofarmacológicos 2. Coleta e Identificação Excicata 3. Estabilização Secagem Desnaturação protéica das enzimas celulares Retirada da água; Impedir as reações de hidrólise; Crescimento microbiano. 3. Estabilização Métodos de Secagem Secagem ao sol; Secagem a sombra; Circulação de ar; Secagem com ar aquecido; Secagem à vácuo 4. Moagem Reduzir, mecanicamente o material vegetal a fragmentos de pequenas dimensões Armazenamento Extração Moagem Escolha do Moinho Princípio de funcionamento Características do Material Vegetal Constituintes Químicos RETIRAR, de forma mais SELETIVA E COMPLETA possível, as substâncias ou fração ativa contida na droga vegetal 5. Processos Extrativos 5. Processos Extrativos Material vegetalMaterial vegetal Solvente (líquido extrator) Solvente (líquido extrator) Extração Extrato Extrato Concentrado Extrato Seco SecagemSecagem Vaporização Concentração Vaporização Concentração Solvente orgânico ou inorgânico RelaçãoRelação Granulometria da matéria prima vegetal Relação droga:solvente Liquido extrator Desenvolvimento tecnológico de um extrato ou sistema e a comprovação do uso popular Método de extração Método de secagem Melhor método de extraçãoMelhor método de extraçãoVariação das etapasVariação das etapas Perfil químico e biológicoPerfil químico e biológico MACERAÇÃO TURBOEXTRAÇÃO PERCOLAÇÃOFRIO INFUSÃO SOXHLET QUENTE SISTEMAS ABERTOS SISTEMAS FECHADOS REFLUXO DECOCÇÃO 29 5. Processos Extrativos Maceração Recipiente fechado; Temperatura ambiente; Período de horas a dias; Sem renovação do liquido extrator; Não há esgotamento da droga. Exemplo: Garrafadas 5. Processos Extrativos 5. Processos Extrativos Percolação Processo dinâmico Arraste dos princípios ativos pela passagem continua do liquido extrator; Leva a um esgotamento da planta através do gotejamento lento do material; Cuidar com o material do percolador 5. Processos Extrativos Turboextração Equipamento liquidificador ou Ultra-Turrax; Extração realizada simultaneamente com a redução das partículas; Força de cisalhamento em rotações de até 30.000 rpm; Tamanho de partícula – dissolução do PA; Tempo de extração reduzido; Ótimo rendimento 32 5. Processos Extrativos Infusão Processo antigo e tradicional; Adição de água fervente sobre o material vegetal, que fica tapado de 5-30 min; Aplicável a parte vegetal mole; Material vegetal rasurado ou pulverizado facilita a extração pela água; Exemplo: Chimarrão e os chás 5. Processos Extrativos Decocção O material vegetal e o solvente são levados a fervura até ebulição; Mantém a fervura por 10 minutos, gerando o decocto; Instabilidade – devido ao aquecimento; Aplicável a sementes, cascas e raízes. Extração por Soxhlet Utilizada para extração com solventes orgânicos; Emprega menos solvente que as demais técnicas. A cada ciclo o solvente entra em contato com o material vegetal. 5. Processos Extrativos O processo de extração visa obter um extrato bioativo que não cause problemas ao usuário Solvente atóxicos Água HidroetanólicoHexano Metanol 37 Líquido extrator: Solvente orgânico x Solvente inorgânico 5. Processos Extrativos Extrai componentes lipofílicos Água Hidroetanólico Hexano Metanol38 Líquido extrator: Solvente orgânico x Solvente inorgânico 5. Processos Extrativos Acetona Extrai componentes lipofílicos CO2 Supercrítico Extrai componentes lipofílicos. Resíduos atóxicos, mas o processo é caro Extrai componentes lipofílicos e hidrofílicos Extrai componentes lipofílicos e hidrofílico. Resíduos atóxicos, processo barato Extrai componentes hidrofílico. Resíduos atóxicos, processo barato Líquido extrator: Solvente orgânico x Solvente inorgânico 5. Processos Extrativos Método de Secagem: Vaporização ou Concentração 6. Concentração dos extratos Obtenção do extrato mole Obtenção do extrato mole 7. Secagem dos extratos Secagem a frio: Liofilização Obtenção do extrato secoObtenção do extrato seco 7. Secagem dos extratos Secagem a frio: Liofilização 7. Secagem dos extratos Secagem a quente: Spray Dryer Obtenção do extrato seco Obtenção do extrato seco 8. Controle de Qualidade O que é QUALIDADE? É a propriedade que um produto apresenta em relação as características a ele projetadas, que asseguram o desempenho de uma determinada função Por que produzir com qualidade? Eficácia e segurança do produto Custo de produção Imagem do Produto O que é Controle de Qualidade? É a verificação do cumprimento ou não de todas as exigências em relação a empresa para produzir com qualidade 8. Controle de Qualidade 1. Amostragem 2. Análise sensorial ou organoléptica 3. Identificação Botânica 4. Testes de Identificação 5. Testes de Pureza 6. Doseamento Testes de Identificação Doseamento 8. Controle de Qualidade 1. Amostragem Analise da qualidade de um lote de MPV Confiabilidade do resultado ✓ Todas as embalagens devem ser inspecionadas; ✓ Avaliar condições do recipiente/embalagem; ✓ Verificar dados no rótulo e embalagem; ✓ Observar alterações que afetem qualidade e estabilidade; ✓ Embalagens suspeitas devem ser amostradas em separado. ➢ 3 amostras iguais; ➢ Região Superior, intermediária e inferior; ➢ Quarentena/Aguardando laudo técnico; ➢ Procedimento de amostragem deve ser documentado 8. Controle de Qualidade 1. Amostragem 8. Controle de Qualidade 8. Controle de Qualidade 2. Análise Sensorial ou Organoléptica ✓ Produto diferente do usual ---- Rejeição do Consumidor; ✓ Aspecto visual, sabor e odor; ✓ Profissionais treinados; ✓ Amostra autêntica 8. Controle de Qualidade 3. Identificação Botânica 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação Identificação através de constituintes químicos Reações químicas de caracterização Caracterização cromatográfica Verificar a presença de grupos de substâncias através de método simples, de rápida execução e baixo custo Reações químicas de caracterização 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação Identificação através de constituintes químicos Reações químicas de caracterização Caracterização cromatográfica Pesquisa de constituintes químicos indesejáveis Reações químicas de caracterização (Reação de Bornträger – Antraquinonas) 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação Identificação através de constituintes químicos Reações químicas de caracterização Caracterização cromatográfica - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Processo físico-químico de separação de componentes de uma mistura Definição É um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, realizada através da distribuição e da relação entre a amostra com as outras duas fases, que estão em contato. Amostra Fase móvel Fase estacionária Cromatografia História Entende-se que alguns pesquisadores foram responsáveis pelo desenvolvimento do método porem Tswett é considerado o pai da Cromatografia História Após Tswett, a cromatografia seguiu evoluindo Mikhael Tswett no seu experimento usou o extrato de folhas para separar os componentes, utilizando uma coluna recheada com carbonato de cálcio e alumina e como fase móvel diferentes solventes. Compreendendo melhor o método Cor Chrom Escrita por cores Graphe Escrever É um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, realizada através da distribuição e da relação entre a amostra com as outras duas fases, que estão em contato. Amostra Fase móvel FM Fase estacionária FE Material inerte que forma uma camada de alta área superficial, na qual a amostra é depositada, aguardando a FM Solventes que irão passar através, sobre ou ao longo da FE A separação se dá, pela diferença de AFINIDADE entre os 3 componentes Amostra FE FM FE FE FE FM FM FM FM FM FM Mistura Mistura Composto 1 Composto 2 POLARIDADE Fase Móvel CROMATOGRAFIA GASOSA: FM é um gás CROMATOGRAFIA SUPERCRÍTICA: FM é um vapor pressurizado CROMATOGRAFIA LÍQUIDA: FM é um líquido Mecanismo de Separação Depende do tipo de FE e deve-se a transferência dos componentes da FM para a FE Amostra Fase móvel FM Fase estacionária FE Mecanismos de Separação A interação presente é devido a força eletrostáticas, envolvendo um processo de adsorção-dessorção; FE for um sólido, a adsorção do soluto ocorre na interface entre o sólido e a FM, por conta da presença de grupos ativos nas respectivas superfícies; A dessorção do soluto implica na volta dele a FM Mecanismo observado na CCD, CG e CL FE: sílica e alumina Mecanismos de Separação A interação presente é devido ao equilíbrio de partição (solubilidade) entre duas fases líquidas; FE líquida espalhada na superfície de um suporte sólido ou inerte; Processo intrafacial, uma vez que ocorre por absorção ou partição, que ocorre devido a diferença de solubilidade dos componentes da amostra na FE; O composto pode voltar a FM, isso depende das respectivas volatilidade (FM gasosa) ou solubilidade na fase (FM líquida) Mecanismos de Separação FE é uma matriz que contém adicionados grupos funcionais ionizáveis. FM: solução ácida, básica ou tampão Aplicação: análise de aminoácidos, ácidos orgânicos, peptídeos, purinas, nucleotídeos, carboidratos Resina de trocador aniônico: carregada + na superfície Resina de trocador catiônico: carregada – na superfície fortemente aniônica (amina quater.) fracamente aniônicas (amina prim.) fortemente catiônica (sulfônico) fracamente catiônicas (carboxílico) Mecanismos de Separação Processo mecânico; FE é uma matriz inerte com forma, tamanho e poros uniformes; Não interação entre os componentes; Separação ocorre pois moléculas pequenas penetram nos poros da FE e as maiores são excluídas FE – Sephadex Aplicação: proteínas, polímeros, carboidratos, Mecanismos de Separação Separar moléculas especificas FE ligante especifico; Ligação reversível entre componentes e a FE; Aplicação: Amostras Biológicas, isolamento de proteínas Classificando o método Cromatografia Planar Papel CCD Coluna Líquida Clássica CLAE ou CLUE CSC Gasosa CG CGAR Técnica FE / FM Cromatografia Aberta Cromatografia em coluna (adsorção) FE é Fase Normal – SiOH; FM: solventes de polaridade crescente Aplicação: Isolamento de Compostos Cromatografia Flash (pressão) Cromatografia Centrifuga ou Chromatotron Cromatografia planar centrifuga FE é Fase Normal – SiOH; FM: solventes de polaridade crescente Aplicação: Isolamento de Compostos com Rf próximos Cromatografia em Camada Delgada Cromatografia planar FE é Fase Normal – SiOH; FM: solventes de polaridade crescente Aplicação: Analise qualitativa de amostras Cromatografia em Camada Delgada Cromatografia planar FE é Fase Normal – SiOH; FM: solventes de polaridade crescente Aplicação: Analise qualitativa de amostras Cromatografia em Camada Delgada O solvente irá eluir devido ao mecanismo de capilaridade Cromatografia em Camada Delgada apolar E lu iç ão polar Ou eluição do solvente Por que ocorre a separação? Revelador Cromatografiaem Camada Delgada Físico: Luz ultra violeta no comprimento de onda de 254 ou 365 nm Químico: usa-se reveladores cromogênicos, que em contato com as substâncias da amostra ficam coloridas Biológicos: reações enzimáticas (DPPH) ou bacterianas (bioautografia) para tornar a mancha visível ou indicar atividade Revelador Cromatografia em Camada Delgada Altura da eluição da FM (b) Ponto de aplicação ou origem Altura da Mancha 1 (a1) Altura da Mancha 2 (a2) Altura da Mancha 3 (a3) Rf = altura da eluição da macha (a) altura da eluição da fase móvel (b) Rf - razão entre as distâncias percorridas pela substância e o fronte do eluente Rf – fator de retenção Cromatografia em Camada Delgada Pontos importantes para se ter uma boa CCD Ativação da placa de CCD antes de aplicar: - Sílica: por 30 min a 105 a 110°C - Alumina por 10 min a 105°C. Saturação da cuba cromatográfica (antes de colocar a CCD); Placa cromatográfica inteira sem pontas ou ranhuras ou rachaduras. Aplicação da amostra em ângulo a 90° e secar o ponto de aplicação Respeitar o espaço entre a borda e o ponto de aplicação Cromatografia em Camada Delgada Pontos importantes para se ter uma boa CCD Técnica e condição da Fase móvel (desenvolvimento, temperatura, distância percorrida pela Fase Móvel, quantidade da amostra) QUAL O PROBLEMA? Fase Estacionária: Si F254 Fase Móvel: CH2Cl2:MeOH (30:70 v/v) CH2Cl2 MeOH COMO RESOLVER? POLARIDADE Cromatografia Líquida (CLAE e CLUE) Separar e quantificar moléculas específicas FE Fase reversa e Fase normal; FM depende da FE; Tempo de retenção Aplicação: Separação, Identificação, Quantificação de compostos Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência Cromatografia Líquida Detector Sistema de Tratamento de Dados Bomba HPLC Injetor Precoluna Coluna Analítica Filtro em linha Scavenger Reservatórios para os solventes Ultra violeta Índice de refração Massas Fluorescência Cromatografia Líquida FASE MÓVEL injeção separação eluição Fase estacionária DETECTOR Cromatografia Líquida Amostra FE FM DEVE SER SEMPRE SOLÚVEL NA FASE MÓVEL NUNCA PODE SER SOLÚVEL NA FASE MÓVEL SEMPRE SOLUÇÃO (LÍMPIDA e 100% MISCÍVEL) Alta eficiência tamanho de partícula maior que 4,6 µm Ultra eficiência tamanho de partícula menor que 4 µm Cromatografia Líquida Amostra FE FM DEVE SER SEMPRE SOLÚVEL NA FASE MÓVEL NUNCA PODE SER SOLÚVEL NA FASE MÓVEL SEMPRE SOLUÇÃO (LÍMPIDA e 100% MISCÍVEL) Alta eficiência tamanho de partícula maior que 4,6 µm Ultra eficiência tamanho de partícula menor que 4 µm FE FM Polaridades Opostas Cromatografia Líquida - FE FASE NORMAL F lu x o apolar polar polar apolar F lu x o FASE REVERSA FASE NORMAL: FE mais polar que FM Ex: sílica (SiO) FASE REVERSA: FE menos polar que FM Ex: C18 (sílica ligada a 18 C). Cromatografia Líquida - FE polar apolar F lu x o FASE REVERSA C18 C8 Estabilidade Comprimento, diâmetro interno e tamanho de partícula Cromatografia Líquida – FE e FM FASE REVERSA HEXANO, DICLOROMETANO ACETONITRILA, METANOL, ÁGUA FASE NORMAL SOLUBILIDADE FASE MÓVEL O que eu quero analisar? Cromatografia Líquida: Considerações FM ISOCRÁTICA = composição da fase móvel não muda durante a análise. FM GRADIENTE = composição da fase móvel varia de acordo com a polaridade dos analitos. Preparativo: sistema de CL para isolamento de compostos Quantificação: sistema de CL para determinação do teor dos compostos Cromatografia Líquida: Considerações Resolução: separação entre os componentes; Eficiência: Número de pratos teóricos (equilíbrio entre as duas fases) Simetria dos picos: sem distorções frontais ou Posteriores (caudas) Cromatografia Gasosa Separar moléculas voláteis estáveis termicamente FE solida e FM gasosa. Aplicação: óleos essenciais e compostos voláteis. Cromatografia Gasosa - FE Coluna Capilar Cromatografia Gasosa - Detector • Ionização de Chamas (FID) • Espectrometria de Massa (MS) • Condutividade Térmica (TCD) • Captura de Elétrons (ECD) • Nitrogênio e Fósforo (NPD) • Foto Ionização (PID) • Fotométrico de Chama (FPD) Mais comuns: Aplicação do método Separação e Purificação de compostos Caracterização de compostos, através de comparação com padrões autênticos Pureza da amostra Quantificação ou teor Cromatografia em Coluna CCD, CLAE e CG CCD, CLAE e CG CLAE e CLUE (não farmacopeico) 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação Reações químicas de caracterização Caracterização cromatográfica - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Extrato de Guaco (A e B) Cada pico representa uma substância. A posição do pico identifica a substância e a altura do pico indica a concentração da substancia no extrato. Que será quantificado por uma curva de concentração 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Extrato de Guaco (A e B) O extrato A é igual ao extrato B? 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Extrato de Guaco (A e B) Não, mas são da mesma espécie porem de cultivares diferentes. 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Extrato de Guaco (A e B) A substância indicada pela seta, representa o marcador químico. Logo o CQ dessa planta deve ser feito com base no doseamento 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Extrato de Guaco (A e B) Se o marcador for o indicado pela seta, podemos dizer que o extrato B, provavelmente será mais eficaz em relação ao extrato A. 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Extrato de Guaco (A e B) Caso se deseje produzir o fitoterápico com o extrato A, será necessário mais extrato pra atingir o teor do marcador indicado para posologia correta. 8. Controle de Qualidade 4. Testes de identificação - Cromatografia em Camada Delgada; - Cromatografia Líquida; - Cromatografia Gasosa Caracterização cromatográfica Extrato de Guaco (A e B) Caso a seta em azul seja o princípio ativo e a laranja o composto tóxico, podemos esperar que a eficácia não se altere, porém, medicamentos preparados com o extrato B podem causar algum efeito adverso 8. Controle de Qualidade 8. Controle de Qualidade 5. Testes de pureza Determinar a quantidade de substância volátil de qualquer natureza Determinação da Perda por Dessecação 8. Controle de Qualidade 5. Testes de pureza Determinar a quantidade de substância residual não volátil Determinação de Cinzas Totais Cinzas Não-Fisiológicas Material Estranho (areia/terra) Cinzas Fisiológicas Derivado de Tecido vegetal 8. Controle de Qualidade 6. Doseamento Quantificação do Marcador Químico 8. Controle de Qualidade 6. Doseamento Quantificação do Marcador Químico 8. Controle de Qualidade 6. Doseamento Quantificação do Marcador Químico 8. Controle de Qualidade 6. Doseamento Quantificação do Marcador Químico 8. Controle de Qualidade Pesquisa de Contaminantes Microbiológicos 8. Controle de Qualidade Preparações Extrativas Alcoolatura Preparação vegetal líquida, pelo processo de maceração a frio complanta fresca Extrato Fluido Preparação líquida de drogas vegetais por extração com liquido extrator apropriado ou por dissolução do extrato seco. Pode ser adicionado conservante. Tintura Preparação etílica ou hidroetílica resultante da extração de drogas vegetais ou diluição dos respectivos extratos. Obtido por maceração ou percolação, obedecendo uma proporção droga: solvente (1:10) Formas Farmacêuticas Líquidas Solução Xarope Semissólidas Creme Gel Sólidas Pós Cápsulas Formas Farmacêuticas Líquidas Solução Xarope Forma genérica; Pode ser uso oral ou tópico; mL ou gotas Preparações Extemporâneas Uso oral No mínimo 45% de açúcar Desvantagem: Diabéticos Cuidado: Não passar de 60°C risco de caramelização ou açúcar invertido Formas Farmacêuticas Semissólidas Creme Creme Aniônico (Lanette) Creme não-Iônico (Polawax) Componentes da Formulação Quantidade Fase I (oleosa) Cera autoemulsificante não iônica (ex Polawax) 10-15% Vaselina Líquida 2% Propilparabeno (Nipasol) 0,05% Fase II (aquosa) Metilparabeno (Nipagin) 0,15% Propilenoglicol 2% Água qsp 100g 1. Aquecer separadamente a Fase I a 75°C e a Fase II a 80°C; 2. Verter lentamente a fase II na fase I com agitação vigorosa e constante; 3. Diminuir a velocidade de agitação e permanecer até que a mistura atinja 40°C; 4. Acondicionar e rotular. Formas Farmacêuticas Semissólidas Gel Formas Farmacêuticas Sólidas Cápsulas Saúde Baseada em Evidência Cientifica Em um mundo repleto de informações Como o profissional de saúde decide qual é o melhor tratamento ou orientação para o paciente? Que fatores influenciam na decisão? Quais são as fontes de informação confiáveis? Saúde Baseada em Evidência Cientifica Integração das melhores evidências de pesquisas científicas de qualidade com a habilidade clínica e a preferência do paciente Saúde Baseada em Evidência Cientifica Saúde Baseada em Evidência Cientifica Saúde Baseada em Evidência Cientifica Obrigada!!! Contato exclusivamente por e-mail: fariasingridv@gmail.com ou ingrid.vicente@estacio.br mailto:fariasingridv@gmail.com mailto:ingrid.vicente@estacio.br Nomes Derivado vegetal infuso Derivado vegetal tintura Droga vegetal Medicamento fitoterápico Planta medicinal in natura Forma farmacêutica cápsula Forma farmacêutica cápsula gelatinosa Forma farmacêutica drágea Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74: Rf = altura da eluição da macha (a) altura da eluição da fase móvel (b) Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122
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