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AO JUÍZO DA ..., VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/ RJ CARLA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., domiciliado e residente na rua..., nº..., bairro..., na cidade..., CEP nº..., vem respeitosamente perante a Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra-assinado, com endereço profissional contido no rodapé da procuração em anexo, opor: EMBARGOS Á EXECUÇÃO C/C PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO Em face de BANCO SÓ DESCONTOS S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº ..., com endereço na Rua..., nº..., Bairro ..., Rio de Janeiro/ RJ, com endereço eletrônico..., pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos I. DA SÍNTESE DA DEMANDA A embargante, tem uma dívida no valor de R$..., decorrente de um contrato empréstimo. Contudo, a mesma foi citada, sendo informada da penhora sobre o seu único imóvel que reside com seu marido, ainda a mesma questiona o fato da ação tramitar perante a comarca do Rio de Janeiro, vez que ela reside em Porto Alegre. Por conseguinte, ela conta que embora tenha conhecimento da dívida com o embargado o valor se encontra equivocado, em sua visão excessivo pois o banco incluiu que incluiu no cálculo diversas tarifas não previstas no contrato, além de não terem aplicado na atualização monetários parâmetros contratados, e sim taxas mais elevadas e abusivas, o que estaria claro na planilha de débito. Seguindo esteira, após consultar um contador, a embargante constatou que a dívida seria equivalente ao valor de R$180.000,00(cento e oitenta mil reais), valor muito inferior ao indicado pelo Banco Só Descontos S/A, e que seria comprovado mediante dilação probatória. Ainda quer impedir os atos debloqueio de seus bens, de modo que pretende contratar seguro garantia para a referida execução. II.DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS II.I DA INCOMPETÊNCIA O contrato de empréstimo firmado entre as partes é regulado pelo Código Defesa do Consumidor, pois, as mesmas tem uma relação consumerista de consumidor e fornecedor conforme o disposto no arts. 2º e 3 o qual colaciono abaixo. Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. Nesse passo, o contrato feito tem natureza de adesão pois o mesmo não deu espaço para houvesse discussão em relação as cláusulas por ele nos termos do art. 54 do Código de Defesa do Consumidor Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Assente, entendimento jurisprudencial no seguinte sentido. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO PESSOAL CONSIGNADO. BENEFÍCIO DO INSS. SUBMISSÃO AO DISPOSTO NO ART. 6º E § 1º DA LEI Nº 10.820 /03 COM A REGULAMENTAÇÃO DA PORTARIA INSS Nº 536 DE 03/04/2017. JUROS EXCESSIVOS. INOBSERVÂNCIA DOS ARTIGOS 46 , 47 , 51 , IV E XV , 52 , III , IV E V , 54 , §§ 3º E 4º , TODOS DO CDC . DEVOLUÇÃO EM DOBRO. DESCABIMENTO. DÍSSIDIO JURISPRUDENCIAL DO STJ COM MODULAÇÃO DE EFEITOS (EREsp XXXXX/RS). DANO MORAL. INOCORRÊNCIA. CARTÃO DE CRÉDITO UTILIZADO PELO AUTOR PARA REALIZAR DIVERSOS SAQUES. VERBETES SUMULARES Nºs 330, 331 DO TJRJ E 297 DO STJ. REFORMA DA SENTENÇA - Pretensão do autor à procedência do pedido, alegando que não possuía ciência sobre os termos da contratação, ou seja, um cartão de crédito atrelado ao empréstimo, pugnando pela condenação do réu à devolução em dobro e à reparação por danos morais - Aplicação do disposto no enunciado nº 297 , da Súmula de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras" - Ausência de previsão clara e ostensiva sobre a possibilidade de o cliente liquidar o débito de forma antecipada, forma ou parcialmente, mediante redução proporcional de juros e outros acréscimos, tampouco as faturas indicam o termo final para cumprimento da obrigação ou o número de prestações para quitação dos empréstimos realizados via cartão de crédito - Violação aos princípios da boa-fé e da confiança, que devem nortear as relações jurídicas, com fulcro nos artigos 4º , I , III , IV do CDC , 113 , 421 e 422 do Código Civil . Afronta ao disposto nos artigos 46 , 47 , 51 , IV e XV , 52 , III , IV e V , 54 , §§ 3º e 4º , todos do CDC - Operação financeira objeto dos autos que tem previsão no art. 6º e § 1º, V, da Lei nº 10.820 /2003, regulamentada pela Portaria nº 536, de 03/04/17, para empréstimos consignados (2,14% mensais) - Inaplicabilidade do disposto no art. 42 , § único do CDC , em virtude da modulação de efeitos no julgamento de dissídio jurisprudencial entre a Primeira e a Segunda Seções do STJ, acerca da exegese da referida norma legal, de modo que o entendimento fixado - quanto a indébitos não decorrentes de prestação de serviço público - se aplique somente a cobranças realizadas após a data da publicação do presente acórdão (EREsp XXXXX/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Rel. p/ Acórdão Ministro HERMAN BENJAMIN, CORTE ESPECIAL, julgado em 21/10/2020, DJe 30/03/2021) - Dano moral não configurado, tendo em vista que o autor realizou saques com o cartão de crédito, tardando cerca de 3 (três) anos para ajuizar a presente demanda. Incidência do disposto no verbete nº 330 , da Súmula do TJRJ - Incidência de juros e correção monetária sobre o valor da condenação, à luz do verbete sumular nº 331 do TJRJ, permitida a compensação de valores. Precedentes deste TJRJ. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. Ora face as considerações aduzidas, e possível extrair que cláusula supracitada estabelece a Comarca do Rio de Janeiro para resolução de demanda, cláusula essa abusiva, pois restringe o direito consumidor dificultando sua atuação no processo e colocando em desvantagem nos termos do art. 51 inciso IV Código de Defesa do Consumidor. Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: IV - Estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade; Isto posto, requer que os autos sejam remetidos ao juízo competente, que seria o domicilio da embargante Porto Alegre. II.II DO EXCESSO DE EXECUÇÃO Frente aos argumentos citados no item anterior, pode se observar que houve na presente penhora feita excesso de execução por parte do embargado, pois conforme depreende o art. 917 §2º do Código de Processo Civil há excesso de execução sempre que ocorrer ou haver extrapolação dos limites do título executivo, ou seja, quando é executado valor maior que o devido, nos termos in verbis abaixo colacionado. Art. 917 § 2º Há excesso de execução quando: I- O exequente pleiteia quantia superior à do título; II- Ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título; III- Ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título; IV- O exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da prestação do executado; V- O exequente não prova que a condiçãose realizou. Desse modo, devido os documentos acostados aos autos, o valor devido é apenas R$ 180.000,00(cento e oitenta mil reais) valor já acrescido de atualização e multa. Nesse diapasão, vejamos jurisprudência pátria no seguinte sentido. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL. DECISÃO QUE REJEITOU EXCEÇÃO DE PRÉEXECUTIVIDADE. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. NULIDADE. IMPOSSIBILIDADE. O próprio exequente reconhece nos autos principais que equivocadamente apresentou na inicial cobrança referente a 5% (cinco por cento) quando deveria ter indicado 2,5 % (dois e meio por cento), tendo em vista que o contrato realizado envolveu dois corretores. Por sua vez, após a analisar o contrato inserido nos autos principais, verifica-se que não constou qualquer cláusula que tratasse sobre valor de serviço de despachante, valor de elaboração do contrato de compra e venda e honorários advocatícios. Nesse passo, para apuração de tais rubricas, deve o exequente buscar a via própria. Finalmente, deve-se acolher o pedido subsidiário para reconhecer o excesso de execução, devendo a execução prosseguir tão somente quanto a 2,5% (dois e meio por cento) do montante pago a título de sinal, em conformidade com o contrato sinal e princípio de pagamento objeto da execução originária. Recurso parcialmente provido. (TJRJ, AGRAVO DE INSTRUMENTO 0069226-97.2017.8.19.0000, Relator(a): CARLOS EDUARDO MOREIRA DA SILVA, VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Julgado em: 20/03/2018, Publicado em: 21/03/2018). Portanto, resta cristalino o excesso de execução, deveendo ser provida a presente impugnação com o prosseguimento da execução somente sobre o valor devido. III.II. DO EFEITO SUSPENSIVO Diante do exposto, o Embargante requer que seja atribuído o efeito suspensivo, em vista dos requisitos preenchido para tal efeito dos arts. 919 § 1º e art. 300 ambos do Código de Processo Civil a seguir: Art. 919. § 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes. Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Em suma, as considerações feita e analisando o caso em tela o Embargante preencheu todos os requisitos necessário para concessão do efeito suspensivo, vez que este encontra- se com penhora suficiente e perigo de dano para concessão da tutela, então requer que seja atribuído in verbis. Por conseguinte, a doutrina pátria nas palavras de Professor Marcelo Abelha trás a seguinte analise. “Para a sua concessão, o executado deve indicar na sua oposição os fundamentos relevantes e o tal risco de que a execução poderá causar- lhe grave dano de difícil ou incerta reparação. Os requisitos compõem o que se chama de conceitos vagos ou conceitos jurídicos indeterminados, que deverão, em cada caso concreto, ser analisados mediante diversos elementos contextuais da própria causa. Não é possível estabelecer com segurança – senão em raros casos – um rol de hipóteses que de antemão ensejariam a concessão do efeito suspensivo. Não é isso que quer o legislador, pois o seu desejo é que o juiz, segundo as provas constantes dos autos, os elementos trazidos na oposição e as suas máximas de experiência., verifique em cada caso se deve ou não conceder o efeito suspensivo. “(ABELHA, Marcelo. Manual de execução civil. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 503) “Em caráter excepcional o juiz é autorizado a conferir efeito suspensivo aos embargos do executado (art. 919, § 1º). Não se trata, porém, de um poder discricionário. Para deferimento de semelhante eficácia, deverão ser conjugados os mesmos requisitos para concessão de tutela provisória de urgência (NCPC, art. 300) ou de evidência (NCPC, art. 311). “(THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil . . . vol. III. 47ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 660). Por fim, e necessário explicitar a jurisprudência pátria no seguinte sentido. -AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO. RELEVÂNCIA DOS ARGUMENTOS. CAUÇÃO SUFICIENTE. REQUISITOS LEGAIS. EFEITO SUSPENSIVO À EXECUÇÃO. CONCEDIDO. ARTIGO 919, §1º, CPC/15. DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Hipótese em que se discute a presença dos requisitos para a concessão do efeito suspensivo aos Embargos à Execução. Para a concessão de efeito suspensivo aos Embargos do Devedor, exige-se a demonstração cumulativa da probabilidade do direito, do perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo e de garantia do juízo, por penhora depósito ou caução suficientes. (TJMS. Agravo de Instrumento n. 1403639-70.2019.8.12.0000, Maracaju, 3ª Câmara Cível, Relator (a): Des. Claudionor Miguel Abss Duarte, j: 19/08/2019, p: 20/08/2019). Tomando como base o entendimento legal, e uma vez que os requisitos necessários para concessão do efeito suspensivo encontram – se preenchidos requer que o efeito suspensivo seja atribuído a fim de evitar danos irreparáveis. III.III DA IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA Na intenção de obter êxito e, de garantir a execução o embargado indicou a penhora o único bem, da embargante, que é um imóvel ao qual ela reside com seu marido. No entanto, o presente imóvel é considerado bem de família conforme o nos termos do art. 1º da Lei nº 8009/90 e art. 833 inciso II do Código de Processo Civil, não podendo ser impenhorado por qualquer tipo de dívida. Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei. Art. 833. São impenhoráveis: III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; Assente, entendimento da jurisprudência pátria no seguinte sentido. EMENTA – AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DECISÃO QUE REJEITA A IMPENHORABILIDADE DE BEM IMÓVEL. AGRAVO DO EXECUTADO. IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA. COMPROVAÇÃO DE QUE A FAMÍLIA RESIDE NO IMÓVEL PENHORADO. PROVA DE QUE O IMÓVEL É O ÚNICO BEM DE FAMÍLIA. DESNECESSIDADE. PRECEDENTES DO STJ. ÔNUS DE PROVA PARA DESCONSTITUIR A ALEGAÇÃO DE QUE SE TRATA DE BEM DE FAMÍLIA QUE INCUMBE AO CREDOR. DECISÃO REFORMADA. IMPENHORABILIDADE RECONHECIDA. 1. A Lei nº 8.009 /1990 assegura a impenhorabilidade do imóvel residencial, não fazendo qualquer exigência de comprovação quanto a tratar-se do único bem imóvel no patrimônio do devedor, bastando a comprovação de tratar-se de imóvel que se presta para a residência do executado e de sua família e, não demonstrada a existência de outro bem acobertado pelo benefício da impenhorabilidade, merece reforma a decisão agravada, reconhecendo- se a impenhorabilidade e determinando-se o levantamento da penhora. 2. Agravo de Instrumento à que se dá provimento. (TJPR - 17ª C.Cível - XXXXX-03.2021.8.16.0000 - Reserva - Rel.: JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM SEGUNDO GRAU FRANCISCO CARLOS JORGE - J. 02.05.2022. EMENTA – AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DECISÃO QUE REJEITA A IMPENHORABILIDADE DE BEM IMÓVEL. AGRAVO DO EXECUTADO. IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA. COMPROVAÇÃO DE QUE A FAMÍLIA RESIDE NO IMÓVEL PENHORADO. PROVA DE QUE O IMÓVEL É O ÚNICO BEM DE FAMÍLIA. DESNECESSIDADE. PRECEDENTES DO STJ. ÔNUS DE PROVA PARA DESCONSTITUIR A ALEGAÇÃO DE QUE SE TRATA DE BEM DE FAMÍLIA QUE INCUMBE AO CREDOR. DECISÃO REFORMADA. IMPENHORABILIDADE RECONHECIDA.1. A Lei nº 8.009 /1990 assegura a impenhorabilidade do imóvel residencial, não fazendo qualquer exigência de comprovação quanto a tratar-se do único bem imóvel no patrimônio do devedor, bastando a comprovação de tratar-se de imóvel que se presta para a residência do executado e de sua família e, não demonstrada a existência de outro bem acobertado pelo benefício da impenhorabilidade, merece reforma a decisão agravada, reconhecendo- se a impenhorabilidade e determinando-se o levantamento da penhora. 2. Agravo de Instrumento à que se dá provimento. (TJPR - 17ª C.Cível - XXXXX-03.2021.8.16.0000 - Reserva - Rel.: JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM SEGUNDO GRAU FRANCISCO CARLOS JORGE - J. 02.05.2022. Nessa esteira, a presente penhora feita se encontra incorreta nos termos do art. 917 inciso II do Código de Processo Civil, em vista do presente bem ser impenhorável. Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: II – Penhora incorreta ou avaliação errônea Isto posto não resta controvérsias que a presente penhora foi feita de forma incorreta. IV. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, requer: a) O recebimento do presente embargo com atribuição do efeito suspensivo, a fim de evitar danos irreparáveis. b) A procedência de todos os pedidos feitos pelo embargante. c) A juntada de cópias relevantes, conforme o art. 914, §1º do Código de Processo Civil. d) A produção de todos os meios de provas admitidas em direito conforme o art. 369 do Código de Processo Civil, em especial a documental. e) A juntada de comprovante de recolhimento de custas processuais. f) Acolhimento da preliminar de incompetência. g) A condenação do embargado no pagamento de custas e honorários advocatícios no valor de 20% do valor da Execução e ao pagamento das custas judiciais. Valor da causa de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). Termos em que, pede deferimento. Local..., e data..., Advogado..., OAB nº...,
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