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Fundamentacao o sr das moscas

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Universidade Estácio de Sá
Disciplina Sociedade e Subjetividade
Aluna: Ana Caroline Alves Araújo 		E-mail: anacarolineaaraujo@gmail.com 
			Análise argumentativa do filme “O Sr. Das Moscas”
	O filme inicia com um fato que levou a perda de um grupo de meninos em uma área inóspita de uma ilha. A partir desse fato o grupo se vê em desamparo em vários sentidos, está desamparado a partir de um referencial de proteção, uma vez que o adulto que estava no vôo apresenta sérios problemas de saúde, está desamparado a partir de um referencial de cuidado, que ainda em acordo com a sua faixa etária, deveria estar sendo promovido em relação as suas necessidades básicas, desamparado pela perda de seus referenciais, hábitos e formas de lidar com a realidade, uma vez que o cenário agora é diferente, e finalmente em desamparo pela perda do contato com seus referenciais de vida na figura de seus pais e suas mães. A partir desse evento traumático, entende-se que algumas questões importantes vão se fazendo presentes desestruturando todo o seu processo de reconhecimento e manutenção da sua existência primordial. O grupo divide-se em dois grupos que tem como lideranças 1 menino “civilizado” e outro que se destaca pela onipotência e comportamentos ditatoriais e de massa. 
Assim, encontramos um crescente nível de agressividade instalado em um dos grupos, que incentivado pelo medo e senso de proteção que acaba se organizando em torno de comportamentos de barbárie. A civilização, segundo Freud, organiza-se em sua estrutura libidinal onde a lei estabelece uma regulação pulsional. Na relação dos meninos do filme, ocorre uma tentativa de organização social e um efeito de desordem que acaba por se estabelecer. Desse modo, é possível estabelecer uma análise entre o grupo descrito no filme e os conceitos estudados na unidade. Aprendemos ao longo da disciplina a analisar através da psicologia de massas, quais os componentes são importantes para a estrutura do eu e de referencias dinâmicas das estruturas de grupo. Quando se fala de massas/grupos a partir dessa teoria enfatizamos os processos de sugestão, guiados pelo inconsciente e seus impulsos primordiais.
Ávila, 2009, em sua publicação nos incentiva a refletir sobre a constituição dos coletivos e do indivíduo a partir do ponto de vista de Freud e outros autores que falam sobre a questão, como Le Bom. Para eles o grupo ajuda na melhoria da mente, da afirmação pela imersão na coletividade, em comparação aos processos individuais. Ele afirma que o individuo não existe, mas que ele é sim uma expressão singularizada de um conjunto. Fala ainda que o eu é múltiplo e evidencia múltiplas representações em constante interação, para a manutenção da saúde mental.
Enquanto organização porém, as massas clamam por opressão e submissão, mantendo uma estrutura organizada e conservadora, tendo uma aversão a conservação.
REFERÊNCIAS
AUGUSTINIS, E. (Professora) - Slides – Aula VII – Psicologia de Massas e Análise do eu – Acesso em 28 de Setembro de 2022.
AVILA, L. A. O Eu é plural: grupos: a perspectiva psicanalítica. Vínculo,  São Paulo ,  v. 6, n. 1, p. 39-52, jun.  2009.   Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902009000100005&lng=pt&nrm=iso Acessos em  29  set.  2022.

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