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N1 SOI III

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RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA 
PROVA 05238 - CADERNO 001 
 
 
 
CURSO DE MEDICINA - AFYA 
NOTA FINAL 
Aluno: 
Componente Curricular: Sistemas Orgânicos Integrados III 
Professor (es): 
Período: 202202 Turma: Data: 
 
N1_Especifica_SOI 3_2022.2_PROVA 1 
 
 
1ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Menina, 7 anos, residente da zona rural, foi conduzida à Urgência e 
Emergência de um hospital em uma cidade vizinha devido a um 
quadro agudo de insuficiência respiratória. Seus pais relataram que a 
criança vinha apresentando há cerca de duas semanas episódios 
frequentes de tosse seca, dor na região torácica e febre. Após 
sucessivas tentativas de tratamentos caseiros, a criança demonstrou 
grande dificuldade em respirar, o que fez seus pais a levarem ao 
hospital. Durante o atendimento, a equipe multiprofissional de saúde 
identificou lesões cutâneas na mão direita da criança, associadas a 
intenso prurido, além de observarem a presença de eritemas e rash 
papuloso. 
Nesse contexto, é correto afirmar que o quadro clínico respiratório da 
criança é indicativo de um processo infeccioso causado por 
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
larvas filarioides de verme nematelminto que migraram da pele para 
os pulmões. 
 
 
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Resposta comentada: 
O quadro clínico da criança, associado ao local onde ela vive, indica 
fortemente a ocorrência de ancilostomíase, uma parasitose causada 
por vermes nematelmintos do tipo ancilostomídeos. Esses parasitas 
penetram na pele desprotegida em contato com solo contaminado na 
forma de larvas filarioides, de onde podem migrar, através da 
circulação linfática, para os pulmões, causando, de acordo com a 
carga parasitária e a resposta imune do hospedeiro, obstrução das 
vias aéreas. 
REFERÊNCIAS: 
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2020. pp. 255-257. 
SIQUEIRA-BATISTA, R. Parasitologia: fundamentos e prática clínica. 1. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. p. 310. 
 
2ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Carlos, 50 anos, sentiu aperto no peito enquanto fazia uma corrida. 
Ficou preocupado, e procurou um pronto atendimento, pois já tinha 
sentido essa dor durante atividade física. Ao chegar ao pronto 
atendimento, a dor já havia passado. Mesmo assim, o médico que o 
atendeu orientou-o a aguardar para realizar exames. O 
eletrocardiograma realizado não mostrou alterações. O paciente ficou 
em observação e depois foi encaminhado para acompanhamento 
ambulatorial. 
Diante da situação relatada, pode-se concluir que Carlos teve 
Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) 
angina estável, pois sentiu a dor durante um momento de esforço e 
alívio no repouso, sem alteração no eletrocardiograma. 
 
 
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Resposta comentada: 
A angina estável caracteriza-se por episódios isquêmicos que 
costumam ser precipitados por um aumento na demanda de oxigênio 
durante exercício físico e aliviados com repouso (ou a administração 
de nitroglicerina); nesse caso, não há evidência de necrose 
miocárdica. A cardiopatia isquêmica instável é classificada clinicamente 
pela presença ou ausência de lesão miocárdica detectável e pela 
presença ou ausência de elevação do segmento ST no 
eletrocardiograma (ECG) do paciente. A angina instável é 
caracterizada por sintomas isquêmicos em repouso, com atividade 
mínima ou em um padrão “em crescendo”, não havendo lesão 
miocárdica detectável. Quando ocorrem esses sintomas e há 
evidência de necrose miocárdica, tem-se infarto agudo do miocárdio 
(IAM) sem elevação do ST. Quando se detecta evidência de necrose 
do miocárdio em eletrocardiograma, identifica-se infarto agudo do 
miocárdio com elevação do ST. A dor torácica associada ao IAM 
costuma ser mais grave, é prolongada (em geral, dura ≥ 30 minutos) 
e não é aliviada com o repouso. 
REFERÊNCIAS: 
Jameson, J., L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. 
Disponível em: Minha Biblioteca, (20th edição). Grupo A, 2019. 
FILHO, Geraldo B. Bogliolo – Patologia. Grupo GEN, 2021. 
 
3ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Jovem de 24 anos, usuário de heroína injetável, apresenta febre há 
duas semanas e dor torácica pleurítica. Relata diminuição de apetite, 
sudorese noturna e calafrios de forma intermitente. Na ausculta 
apresenta sopro holossistólico intenso, no bordo inferior do esterno à 
esquerda. O paciente em questão apresenta algumas manifestações 
clínicas associadas à endocardite infecciosa. 
Sobre o diagnóstico dessa doença, avalie as assertivas a seguir. 
I. A hemocultura pode determinar se há microrganismos infecciosos 
presentes no paciente, sendo o Streptococcus viridans o agente 
etiológico mais associado a usuários de drogas intravenosas. 
I. O sopro é sinal clínico sugestivo da endocardite, estando presente 
na maior parte dos pacientes com lesões cardíacas no lado esquerdo. 
I. A febre é o sinal mais constante da endocardite infecciosa, e o 
diagnóstico do jovem sugere um quadro subagudo, que geralmente é 
acompanhado de calafrios, fraqueza e cansaço. 
IV. Alterações ecocardiográficas típicas, tais como vegetação ou 
abscesso, constituem importantes critérios diagnóstico da 
endocardite. 
É correto apenas o que se afirma em 
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Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) 
I e IV. 
 
 
Resposta comentada: 
Na endocardite infecciosa, o S. aureus, mais virulento (e comum na 
pele), pode afetar valvas deformadas e também valvas saudáveis e é 
responsável por 10% a 20% de todos os casos; ele também é o 
principal vilão das infecções que acometem os indivíduos que usam 
drogas intravenosas. Os sopros estão presentes em 90% dos 
pacientes com lesões no lado esquerdo do coração. Na doença 
subaguda, a febre pode estar ausente, e as únicas manifestações 
podem ser fadiga inespecífica, perda de peso e uma síndrome 
semelhante à gripe; a esplenomegalia também é comum nos casos 
subagudos. Por outro lado, a endocardite aguda com frequência tem 
início repentino com febre de desenvolvimento rápido, calafrios, 
fraqueza e cansaço. 
REFERÊNCIAS: 
Kumar, Vinay. Robbins Patologia Básica. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2018. 
Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(10th edição). Grupo GEN, 2021. 
Ponto de Vista. Arq. Bras. Cardiol. 112 (2). Fev 2019. 
 
 
4ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Um paciente com suspeita de cardiopatia chagásica crônica procurou a 
sua unidade de saúde. Foi confirmado o diagnóstico para doença de Ch 
meio de um kit comercial. A técnica realizada está esquematizada a se 
 
 
 
Considerando a técnica apresentada e o tratamento farmacológico par 
de Chagas, marque a alternativa correta. 
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Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
A técnica corresponde ao teste de hemaglutinação indireta, e os fárma 
o benznidazol e o nifurtimox são eficazes para tratar a fase aguda da d 
porém são pouco eficazes na fase crônica. 
 
 
Resposta comentada: 
A hemaglutinação indireta ou passiva emprega a adsorção de antico 
antígenos solúveis proteicos ou polissacarídeos na superfície de hemáci 
formolizadas de aves ou carneiros. Já no teste de hemaglutinação dir 
antígeno faz parte naturalmente da célula, o que seria inviável para o di 
tendo em vista os antígenos do Trypanossoma cruzi não fazerem parte 
estrutura dos eritrócitos. É possível identificar que o paciente está no es 
crônico da doença por já apresentar Cardiopatia Chagásica Crônica. Des 
não importa o fármaco a ser utilizado na terapia, eles irão apresentar p 
eficácia para o tratamento da doença.REFERÊNCIAS: 
ABBAS, Abul K., LICHTMAN, Andrew H. Imunologia Celular e Molecul 
Elsevier, 2015 
BROOKS, Geo. F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e 
26. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 1 recurso online. (Lange). ISBN 
9788580553352. Disponível em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553352>. 
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto 
McGraw Hill, 2014. 
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Gua 
Koogan, 2009. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2026-7. Disponível e 
<http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2026-7>. 
 
 
5ª QUESTÃO 
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2026-7
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Enunciado: 
A figura a seguir descreve a fisiopatologia da febre reumática (FR), um 
autoimune. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: fisiopatologia da febre reumática (adaptada), Tandon et al. 
Sobre esta fisiopatologia da doença, é correto afirmar que 
Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) 
o reconhecimento de antígenos humanos como antígenos estreptocóci 
(mecanismos de mimetismo antigênico e reação cruzada) explica a res 
imune na FR. 
 
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Resposta comentada: 
A infecção estreptocócica ativa inicialmente o sistema imune inato, r 
pela defesa imediata contra a infecção, recrutando células imunes par 
agressão e promovendo a apresentação dos antígenos estreptocócic 
células T. As células B respondem produzindo anticorpos do tipo Ig 
ativam as células T que incrementarão a produção de citocinas e in 
decisivamente o tipo de resposta clínica nos pacientes com FR. 
aumentado de linfócitos T CD4+ no sangue periférico de pacientes c 
está ligado ao aumento de interleucina 1 (IL1), TNF-alfa e IL2 no soro 
cardíaco de pacientes com cardiopatia reumática grave, predomin 
mononucleares secretoras de TNF-alfa e interferon gama (IFN-gam 
Th1), enquanto raras células mononucleares infiltrantes das valvas pro 
Portanto, a baixa produção de IL4 está associada à progressão 
valvares na CRC, enquanto, no miocárdio, onde há grande número 
produtoras de IL4, a miocardite é curada após algumas semanas. 
O sistema imune adaptativo desempenha um papel importante na ma 
na expansão da inflamação que leva ao dano tecidual. A resposta 
pacientes com FR é mais grave e duradoura. Essa reação e 
reconhecendo antígenos humanos como antígenos estreptocócicos (m 
de mimetismo antigênico e reação cruzada), representa a essência d 
imune na FR e é responsável pelas manifestações clínicas. 
REFERÊNCIAS: 
Carvalho, Marco Antonio, P. et al. Reumatologia - Diagnósttico e Trata 
edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2019. 
Jameson, J., L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. Disponív 
Minha Biblioteca, (20th edição). Grupo A, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
V.A.P, 60 anos, masculino, pardo, viúvo, agricultor e natural de Verê- 
PR, deu entrada no Pronto- Socorro dispneico e com edema em 
membros inferiores. Relata hipertensão há mais de 20 anos e 
dificuldade para dormir há um mês, com melhora quando senta na 
cama. O quadro clínico do paciente leva à suspeita diagnóstica de 
insuficiência cardíaca por cardiopatia hipertensiva. 
Considerando o caso clínico acima, avalie as assertivas a seguir. 
I. O ecocardiograma poderá auxiliar no diagnóstico do paciente. A 
despeito da suspeita diagnóstica, espera-se uma evidenciada redução 
da espessura da parede miocárdica, e fração de ejeção preservada 
pelo remodelamento adaptativo cardíaco em resposta à hipertensão. 
I. A elevação da pressão arterial propicia risco aumentado para 
eventos como acidente vascular encefálico, infarto agudo do 
miocárdio, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, cardiopatias valvares, 
doença arterial periférica, doença renal crônica e retinopatia. 
I. A insuficiência cardíaca decorrente da hipertensão é resultado da 
atuação de um amplo conjunto de mecanismos adaptativos, como 
redução do estímulo adrenérgico cardíaco, bem como em ativação do 
sistema renina-angiotensina-aldosterona, resultando em expansão de 
volume e aumento da sobrecarga imposta ao coração. 
Está correto apenas o que se afirma em 
Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) 
I. 
 
 
 
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Resposta comentada: 
I. Dada a suspeita diagnóstica de insuficiência cardíaca com a 
hipertensão como etiologia, espera-se a verificação de hipertrofia das 
paredes cardíacas por meio do ecocardiograma. A hipertrofia também 
pode ser diagnosticada pelo eletrocardiograma. Quanto à fração de 
ejeção do paciente, ela pode estar reduzida ou preservada, conforme 
a classificação da insuficiência cardíaca. 
I. A hipertensão arterial sistêmica aumenta o risco de todos os 
desfechos listados: acidente vascular encefálico, infarto agudo do 
miocárdio, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, cardiopatias valvares, 
doença arterial periférica, doença renal crônica e retinopatia. As 
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial de 2020 ainda pontuam a 
demência e doença de Alzheimer. 
I. O estímulo adrenérgico aumentado constitui mecanismo 
fisiopatológico importante na contribuição do desenvolvimento de 
insuficiência cardíaca decorrente da hipertensão. 
REFERÊNCIA: 
Barroso et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020). 
Filho, Geraldo B. Bogliolo. Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(10th edição). Grupo GEN, 2021. 
CARDOSO FN, DOMINGUES TAM, SILVA SS, LOPES JL. Fatores de risco 
cardiovascular modificáveis em pacientes com hipertensão arterial 
sistêmica. REME – Rev Min Enferm. 2020; 24:e-1275. Disponível em: 
DOI: 10.5935/1415-2762.20200004. 
 
7ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Em uma Unidade Básica de Saúde, paciente sexo masculino, 70 anos, 
é atendido devido a quadro de tosse com expectoração crônica e 
dispneia, que vem se intensificando no último ano. Refere ainda ser 
tabagista há mais de 40 anos e trabalhou em carvoaria por 30 anos. 
O médico então suspeitou do diagnóstico de DPOC e solicitou exames. 
Considerando esse relato, são exames e achados relevantes para o 
diagnóstico, respectivamente 
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Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) 
espirometria feita na fase estável, na qual a relação VEF1/CVF pós- 
broncodilatação menor que 70% é compatível com o diagnóstico. 
 
 
Resposta comentada: 
Na suspeita de DPOC, deve-se solicitar espirometria, a qual é 
fundamental para o diagnóstico. Exames laboratoriais não são 
necessários para o diagnóstico inicial da doença, porém podem ser 
usados para diagnósticos diferenciais ou identificação de fatores que 
podem exacerbar a DPOC. Embora não esteja indicada de rotina, a 
radiografia de tórax se apresenta, habitualmente, com 
hipertransparência pulmonar, com apagamento das estruturas 
vasculares e área cardíaca estreita. Na espirometria deve-se 
encontrar a relação VEF1/CVF pós-broncodilatação menor que 70%; a 
dosagem de alfa-1-anti-tripsina deve ser solicitada principalmente nos 
pacientes com DPOC precoce (menores de 45 anos) ou na ausência 
de fatores de risco e a alteração seria concentração sérica abaixo de 
20-15% do valor normal. A gasometria é indicada em pacientes com 
VEF1 menor que 50% ou saturação de O2 menor que 92% e os 
achados são acidose, hipoxemia e hipercapnia. 
REFERÊNCIAS: 
GOLD. Global strategy for the diagnosis, management and prevention 
of Chronic Obstructive Pulmonary Disease - 2022 Report. [Internet]. 
Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. WI, Fontana-On- 
Geneva Lake: Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease Inc. 
(Acessoem 09 de agosto, 2022). 
Gusso G, Lopes JMC. Tratado de medicina de família e comunidade. 1a 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
MARTINS, Milton de Arruda et al. Clínica Médica: doenças 
cardiovasculares, respiratórias, emergência e terapia intensiva. 
Barueri, SP: Manole. Acesso em: 10 ago. 2022, 2016. 
 
 
8ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Mulher de 70 anos, diabética, hipertensa controlada, 
profissionalmente ativa (professora universitária), com quadro clínico 
de insuficiência venosa crônica (IVC), apresentava úlcera varicosa ativa 
no maléolo medial esquerdo, edema e dor. Foi atendida no hospital 
universitário para avaliação e início do tratamento. 
Considerando o caso clínico, marque a alternativa correta. 
Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) 
As manifestações clínicas estão associadas ao comprometimento do 
fluxo sanguíneo e prejudicando a nutrição dos tecidos, sendo que na 
insuficiência venosa há congestão tecidual e edema, contrariamente à 
isquemia causada pela insuficiência arterial. 
 
 
Resposta comentada: 
A causa é multifatorial, incluindo aumento da pressão venosa 
hidrostática, insuficiência das válvulas nas veias, obstruções venosas 
profundas, diminuição da função das bombas musculares 
esqueléticas, processos inflamatórios e disfunção endotelial. 
Na IVC avançada, a isquemia tecidual causa dermatite por estase, 
caracterizada por uma pele fina, brilhante, marrom-azulada com 
pigmentação irregular e descamação. Podemos observar ainda o 
aparecimento de úlceras por estase ou dermatite ocre. 
O membro inferior é particularmente propenso ao desenvolvimento de 
dermatite por estase e úlceras venosas. As lesões localizam-se 
medialmente, acima do tornozelo e na parte inferior do membro, 
com mais frequência logo acima do maléolo medial. 
REFERÊNCIA: 
Norris, Tommie L. Porth. Fisiopatologia. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2021. 
 
 
9ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Paciente de 10 anos apresenta dor de garganta, febre, dor de cabeça, 
amígdalas inchadas e com pus e petéquias no palato. O médico inicia 
o tratamento com antibioticoterapia, porém as orientações não são 
devidamente seguidas. Após 8 semanas do início da infecção de 
garganta, paciente sente cansaço constante, falta de ar, febre, 
edema, dores nas articulações dos joelhos e cotovelos e foram 
encontrados alguns nódulos subcutâneos. 
Em relação ao caso apresentado, marque a alternativa correta. 
Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) 
A resposta imune envolvida no quadro acima é mediada por linfócitos 
B e T, com a produção de citocinas que exacerbam a reação 
autoimune, sendo responsáveis pela progressão e manutenção da 
lesão valvar crônica. 
 
 
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Resposta comentada: 
É uma doença que predomina na idade pediátrica, entre 5 a 15 anos, 
sendo a média de idade de 10 anos. Apenas em 20% dos casos 
ocorre em adultos. É muito rara antes dos três anos e depois dos 23 
anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2020), as doenças 
cardíacas, como: insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica, 
valvulopatia, arritmia ainda são a principal causa de morte na 
população idosa e não a febre reumática. 
A fisiopatologia decorre de uma reação cruzada de anticorpos 
produzidos contra produtos dos Streptococcus, porém passam a 
reconhecer também as células do hospedeiro, que se tornam alvos, 
processo chamado mimetização molecular e não de amplificação 
celular. 
O processo inflamatório cardíaco está associado a uma reação 
cruzada entre a proteína M do Streptococcus pyogenes beta- 
hemolítico do grupo A, e não do Staphylococcus pyogenes. O 
Streptococcus pyogenes beta-hemolítico do grupo A é a forma 
mais comum de faringoamigdalite bacteriana, e a forma de infecção 
de garganta que mais causa complicações. 
REFERÊNCIAS: 
Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2021. 
Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(10th edição). Grupo GEN, 2021. 
 
10ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Paciente masculino 59 anos, vigilante, sedentário, 106 kg, 1,64 m, 
tabagista (35 maços-ano), com hipertensão arterial sistêmica e 
diabetes tipo 2. Relata episódio de dor retroesternal com início há 4 
dias, em aperto, sem irradiação, desencadeado por caminhada de 50 
metros, seguido de alívio ao repouso. Procurou pronto atendimento 
por apresentar dor semelhante, porém que não melhorou com o 
repouso, tendo duração de aproximadamente 25 minutos. Apresenta- 
se sudoreico e com palidez cutânea evidente. 
Ao exame físico FC = 90bpm; PA = 149/83mmHg; FR = 20ipm, 
saturação 98% em ar ambiente e Tax DE 36,8°C. Realizado 
eletrocardiograma, que evidenciou supradesnivelamento de 
seguimento ST, e solicitada troponina ultrassensível. Entre as 
condutas realizadas, foram administrados nitrato e AAS. 
(0,5) a) Relacione o mecanismo de ação aos benefícios do nitrato 
prescrito ao paciente. 
(0,5) b) Justifique a solicitação da dosagem de troponina no caso 
relatado. 
Alternativas: -- 
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Resposta comentada: 
a) O nitrato tem efeito rápido e atua promovendo vasodilatação 
periférica e coronariana, aumentando a oferta de oxigênio, 
promovendo a melhora na perfusão coronariana, reduzindo pré-carga 
e pós-carga, e reduzindo, em pouco tempo, o quadro doloroso. 
b) A troponina é um importante marcador bioquímico, utilizado na 
suspeita de necrose miocárdica, podendo colaborar com a 
confirmação diagnóstica da lesão do miocárdio, pois há marcadores 
específicos, como Troponina I cardíaca (Tnlc), Troponina T cardíaca 
(TnTc). 
REFERÊNCIAS: 
Lopes, AC et al. Tratado de Clínica Médica. 3a ed. São Paulo: Roca, 
2016. 
Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2019; 
113(4):787-891. 2019. 
 
11ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Uma mulher negra de 56 anos, obesa, dislipidêmica, etilista, vai ao 
médico para um consulta de rotina queixando-se de constantes 
episódios de cefaleia, fadiga e tontura. Ela não era examinada por um 
médico há 5 anos. Ao exame físico apresentou PA: 165/90 mmHg, na 
fundoscopia foram observadas arteríolas oculares estreitas. 
Avalie as asserções a seguir e a relação entre elas. 
I. Trata-se de uma paciente de alto risco cardiovascular e com 
comorbidades, portanto deve-se preferir uma terapia combinada 
utilizando, por exemplo, diuréticos tiazídicos associados a um 
Bloqueador dos Receptores AT1 da Angiotensina I (BRA). 
PORQUE 
I. Os diuréticos tiazídicos inibem o co-transportador Na+/Cl̄ /K+ no 
túbulo distal, aumentando a excreção de Na+/Cl̄ /K+, reduzindo do 
volume sanguíneo, e o BRA irá inibir a enzima conversora de 
angiotensina I, responsável pela transformação de angiotensina I em 
angiotensina I (vasoconstritora). 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
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Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição 
falsa. 
 
 
Resposta comentada: 
Os objetivos primordiais do tratamento anti-hipertensivo são a redução 
da pressão arterial e do risco de desfechos cardiovasculares e 
mortalidade associados à hipertensão arterial. A combinação de 
fármacos é a estratégia inicial recomendada para hipertensos estágio 
1 de moderado e alto risco e estágios 2 e 3, preferencialmente em 
comprimido único. A monoterapia deve ser considerada para 
hipertensos estágio 1 de baixo risco e para muitos idosos e/ou 
indivíduos frágeis (Barroso et al. Diretrizes da HAS, 2020). 
Portanto, a asserção I é verdadeira porqueassocia um diurético a um 
Bloqueador dos Receptores AT1 da Angiotensina I (BRA). Entretanto, 
os mecanismos de ação descritos pertencem aos diuréticos de alça e 
dos inibidores da enzima conversora de angiotensina, 
respectivamente. 
REFERÊNCIAS: 
Barroso et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq 
Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658 
FILHO, Geraldo B. Bogliolo – Patologia. Grupo GEN, 2021. 
9788527738378. Disponível em: https: 
//integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738378/. Acesso 
em: 07 jun. 2022. 
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e 
clínica. Grupo A, 2017. 9788580555974. Disponível em: https: 
//integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555974/. 
Acesso em: 07 jun. 2022. 
 
 
12ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
A tuberculose é uma doença que atinge a população há mais de 
séculos e, no Brasil, a tuberculose ativa tem grande impacto na 
mortalidade em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência 
humana. Estudo realizado no estado de Alagoas, considerando 956 
casos notificados de coinfecção tuberculose e HIV, entre 2011 a 
2020, evidenciou a influência de variáveis socioeconômicas na 
incidência e no desfecho de pacientes coinfectados com 
tuberculose/HIV, apesar dos avanços terapêuticos e da rede de 
suporte existentes. 
Fonte: Pinto, C.G. et al. Study of the Epidemiological Profile of 
Tuberculosis and Coinfection of HIV-Seropositive Patients in a 
Reference Hospital in the State of Alagoas. J Health Sci 
2022;24(1):57-62. doi: https://doi.org/10.1186/1471-2334-13-297 
(0,5) a) O risco aumentado de infecção por tuberculose em pessoas 
com vírus da imunodeficiência humana está relacionado à supressão 
da imunidade celular. Explique a resposta imune celular que ocorre 
perante o contato do ser humano com os bacilos da tuberculose. 
(0,5) b) Variáveis socioeconômicas, como as condições de 
aglomeração, elevam o risco de transmissão da tuberculose. 
Descreva a forma mais comum de disseminação da tuberculose. 
Alternativas: -- 
Resposta comentada: 
a) O desenvolvimento de uma população de linfócitos T ativados e a 
formação concomitante de macrófagos ativados capazes de ingerir 
e destruir os bacilos constituem a resposta imune celular. (À medida 
que os bacilos da tuberculose se multiplicam, os macrófagos 
infectados decompõem as micobactérias e apresentam seus 
antígenos aos linfócitos T). 
b) O Mycobacterium tuberculosis é um microrganismo disseminado 
pelo ar em diminutas partículas invisíveis (conhecidas como núcleos 
goticulares), acumuladas nas secreções respiratórias dos pacientes 
com tuberculose em atividade. Tossir, espirrar e falar produzem 
gotículas respiratórias (aerossóis). Essas gotículas evaporam e 
abrigam os microrganismos (núcleos goticulares), que permanecem 
suspensos no ar e são transportados pelas correntes de ar. 
REFERÊNCIAS: 
Filho, Geraldo B. Bogliolo. Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(10th edição). Grupo GEN, 2021. 
Jameson, J., L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. 
Disponível em: Minha Biblioteca, (20th edição). Grupo A, 2019. 
Norris, Tommie L. Porth. Fisiopatologia. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2021. 
 
 
13ª QUESTÃO 
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Enunciado: Durante o seu plantão de pronto atendimento, você é comunicado 
pela enfermeira responsável pela triagem que um paciente do sexo 
masculino de 65 anos, já previamente diagnosticado com doença 
aterosclerótica coronariana e insuficiência cardíaca, deu entrada no 
serviço com queixa de “falta de ar” e inchaço dos pés até a altura dos 
joelhos. O paciente é rapidamente avaliado e monitorizado, sendo 
solicitado acesso venoso periférico e ofertado oxigênio inalatório. 
Suspeitando de descompensação da insuficiência cardíaca, você 
solicita uma radiografia de tórax. 
A incidência a ser solicitada e a alteração esperada nesse diagnóstico 
são, respectivamente 
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
incidência póstero-anterior e aumento do índice cardiotorácico. 
 
 
Resposta comentada: 
A insuficiência cardíaca pode se apresentar radiograficamente com 
cardiomegalia, que leva a um aumento do índice cardiotorácico acima 
da normalidade (0.5). Para a correta avaliação do índice 
cardiotorácico, a incidência empregada deve ser a póstero-anterior, 
pois nela há menor distorção do mediastino anterior. 
REFERÊNCIA: 
JAMESON, JL.; FAUCI, António S.; KASPER, Dennis L.; et al. Medicina 
interna de Harrison - 2 volumes. 20ª edição. Grupo A, 2019. 
9788580556346. 
 
 
14ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Paciente, 60 anos, masculino, em pós-operatório de gastrectomia 
total decorrente de neoplasia gástrica, evoluiu com dor torácica, 
dispneia e hemoptise. Ao exame, apresentou FC de 120 bpm, FR de 
32 irpm e saturação periférica de oxigênio de 90%. Realizou 
eletrocardiograma e rediografia de tórax, que estavam sem 
alterações. 
Considerando o caso, avalie as asserções a seguir. 
I – A solicitação de eletrocardiograma e radiografia de tórax tem 
finalidade de diagnóstico diferencial, pois esses exames não 
mostrariam alterações no caso de tromboembolismo pulmonar. 
I – Nesse caso, o exame de d-dímero possui valor preditivo negativo, 
contribuindo para a exclusão do diagnóstico de tromboembolismo 
pulmonar. 
I – Esse paciente possui alto risco, nos escores clínicos, para embolia 
pulmonar; desse modo, o tratamento com anticoagulantes é 
mandatório, mesmo antes da realização de exame confirmatório, 
como angioTC de tórax. 
É correto o que se afirma apenas em 
Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) 
I e I. 
Resposta comentada: 
O ECG e o RX de tórax podem alterar na embolia pulmonar. O d- 
dímero negativo possui boa acurácia para exclusão de TEP. Quando os 
escores clínicos evidenciam alto risco para TEP, o tramamento clínico 
deve ser instituído de imediato. 
REFERÊNCIAS: 
Jameson, J., L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. 
Disponível em: Minha Biblioteca, (20th edição). Grupo A, 2019. 
Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(10th edição). Grupo GEN, 2021. 
 
 
15ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Criança de 7 anos, sexo masculino, deu entrada em serviço de 
urgência e emergência pediátrica apresentando disfagia, tosse seca 
persistente há aproximadamente 12 horas, associado à suspeita de 
aspiração de corpo estranho (CE), provável “caroço de ingá”. Ao 
exame físico encontrava-se em bom estado geral, hidratado e afebril 
ao toque. Na ausculta pulmonar sibilos dispersos, sem sinais de 
hipoxemia. Os raios X revelaram área de leve infiltrado localizado à 
esquerda, sem evidência de CE, recebendo alta. Retornou 48h após a 
alta, pois iniciou febre e houve persistência da tosse. Novo raio X 
evidenciou opacidade pulmonar esquerda. Exames laboratoriais 
exibiram proteína C reativa aumentada e leucocitose com desvio à 
esquerda. A tomografia computadorizada demonstrou CE em traqueia 
na altura de brônquio fonte esquerdo. O paciente foi internado para 
realizar broncoscopia com broncoscópio flexível, sob sedação em 
bloco cirúrgico, para retirada de 100% CE de brônquio. 
Sobre o relato, podemos afirmar que 
Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) 
na suspeição ou na confirmação de algo aspirado pela história clínica, 
a broncoscopia além de diagnóstica é também terapêutica, devendo 
ser sempre considerada. 
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Resposta comentada: 
O brônquio fonte direito é o mais comumente obstruído, e um número 
significativo de crianças assintomáticas ou oligossintomáticas é 
observado apesar da história positivade aspiração. O RX pode estar 
completamente normal nas primeiras horas da aspiração e a 
observância do corpo estranho nas imagens radiológicas depende do 
seu tamanho e material. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Filho, Geraldo B. Bogliolo. Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(10th edição). Grupo GEN, 2021. 
Schvartsman, Benita G. Soares; Maluf Jr., Paulo Taufi; Sampaio, 
Magda Carneiro (eds); Rodrigues, Joaquim Carlos; Adde, Fabíola Villac; 
Silva Filho, Luiz Vicente Ribeiro Ferreira da; Nakaie, Cleyde Myriam 
Aversa (coords). Doenças respiratórias [3.ed.]. BARUERI: Manole, 
2019, 706p. (Pediatria do Instituto da Criança do HCFMUSP).

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