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AVALIANDO APRENDIZADO AV1 - DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME

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Quest.: 1 
 
1. 
 
 
Mévio estava em viagem de férias na Holanda quando decidiu comprar umas sementes 
de maconha. Ao retornar ao Brasil, foi abordado no aeroporto do Rio de Janeiro porque 
trazia em sua bagagem 30 sementes da planta cannabis sativa (maconha). Após 5 anos 
de tramitação do processo o judiciário se manifestou no sentido de absolver Mévio do 
crime de tráfico ilícito de entorpecentes. Marque abaixo qual princípio fundamentou a 
decisão do nobre magistrado. 
 
 Princípio da subsidiariedade. 
 
 Princípio da fragmentariedade do Direito Penal. 
 
 Princípio da insignificância. 
 
 Princípio da ultima ratio. 
 
 Princípio da irretroatividade. 
 
 
 
Quest.: 2 
 
2. 
 
 
(Modificada- Defensor Público -SC/ Fundatec-2018) Certa vez disse o saudoso 
Professor Luiz Flávio Gomes: ¿A subtração de um par de chinelos (de R$ 16,00) vai 
monopolizar, em breve, a atenção dos onze ministros do STF, que têm milhares de 
questões de constitucionalidade pendentes. Decidirão qual é o custo (penal) para o pé 
descalço que subtrai um par de chinelos para subir de grau (na escala social) e se 
converter em um pé de chinelo. No dia 5/8/14, a 1ª Turma mandou para o Pleno a 
discussão desse tema. Reputado muito relevante. No mundo todo, a esse luxo 
requintadíssimo pouquíssimas Cortes Supremas se dão (se é que exista alguma outra 
que faça a mesma coisa). Recentemente outros casos semelhantes foram julgados pelo 
STF: subtração de 12 camarões (SC), de um galo e uma galinha (MG), de 5 livros, de 2 
peças de picanha (MG), etc. Um homem, em MG, pelo par de chinelos (devolvido), foi 
condenado a um ano de prisão mais dez dias-multa. Três instâncias precedentes (1º 
grau, TJMG e STJ) fixaram o regime semiaberto para ele (porque já condenado antes 
por crime grave: outra subtração sem violência) (...)¿. Com base no referido texto, a 
esses casos descritos, os quais seriam julgados pelo STF, qual princípio limitador do 
Poder Punitivo Estatal poderíamos aplicar a fim de dar resolução ao caso penal? 
 
 Da legalidade. 
 
 Da adequação social. 
 
 Da intervenção mínima. 
 
 Da insignificância. 
 
 Da anterioridade. 
 
 
 
Quest.: 3 
 
3. 
 
 
Considerando a disposição legal contida no Artigo 1º do Código Penal Brasileiro, 
segundo o qual "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia 
cominação legal", é correto afirmar: 
 
 
Condutas consideradas anacrônicas pelos costumes e pela Jurisprudência deixam 
de configurar crime ainda que não haja lei revogando a norma penal incriminadora 
que as definiu. 
 
 
Somente a lei, no sentido formal e material pode definir condutas como 
crimes e cominar as penas abstratamente consideradas. 
 
 
É possível a definição de crime por ato da chefia do Poder Executivo federal, 
estadual ou municipal. 
 
 
Ao Poder Judiciário é conferida a possibilidade de definir condutas como crimes, 
em decisão judicial, desde que fundamentada, realizando a integração da norma. 
 
 
O Presidente da República, por Medida Provisória, não pode definir conduta como 
crime, mas pode determinar o agravamento de penas através deste instrumento 
jurídico. 
 
 
 
Quest.: 4 
 
4. 
 
 
João de Deus, de 17 anos de idade, teve uma desavença com seu amigo de profissão 
José Silva de 35 anos de idade. A discussão ocorreu por causa de uma partida de 
futebol que eles haviam participado no final de semana. José ficou brincando com João 
de Deus chamando-o de perna de pau e falando que ele não havia jogado nada na 
partida do fim de semana. Com isso, todos os colegas do trabalho passaram a zombar 
de João. 
No dia seguinte, João de Deus, tomado de irá, apanhou um pedaço de pau e com a 
intenção de matar, desferiu quatro golpes na cabeça de José. Após o socorro prestado 
pelos colegas José foi hospitalizado, mas depois de dois meses em estado de coma 
veio a falecer. 
Com base no relato assinale a alternativa correta. 
 
 
Joao de Deus responderá por homicídio, já que o Código Penal em relação ao 
tempo do crime ele adota a teoria da atividade 
 
 
João de Deus não responderá pelo crime já que ele é inimputável (praticou ato 
infracional), e o Código Penal adota para o tempo do crime a teoria da ubiquidade 
 
 
João de Deus não responderá pelo crime já que é inimputável (praticou ato 
infracional), e o Código Penal adota para o tempo do crime a teoria da 
atividade. 
 
 João de Deus responderá por homicídio culposo. 
 
 
Joao de Deus responderá por homicídio, já que o Código Penal em relação ao 
tempo do crime adota a teoria da Ubiquidade. 
 
 
 
Quest.: 5 
 
5. 
 
 
O Código Penal brasileiro determinou a aplicação da lei brasileira aos crimes 
praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade 
privada. Nesse caso, o legislador impôs que: 
 
 
São sempre consideradas extensão do território brasileiro se estiverem no 
espaço geográfico de soberania nacional 
 
 
A legislação brasileira será aplicada aos crimes cometidos nesses espaços, 
mesmo que não sejam considerados extensão do território nacional. 
 
 
Recebem o mesmo tratamento das aeronaves e embarcações de natureza pública 
ou a serviço do governo brasileiro. 
 
 
Aplica-se a lei brasileira aos fatos que acontecerem nesses espaços, com a 
condição única de serem crimes que a legislação interna considera como hipótese 
de extradição. 
 
 Só serão consideradas extensão do território nacional caso estejam em alto mar.

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