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TICS sobre fístula

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Instituição: FAMEG-AFYA
Nome: Giovana Camilly Sabino Cavalcanti 
Curso: medicina 
Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados I
A formação, durante o período gestacional, comum do esôfago e da traqueia permite explicar a maioria das malformações congênitas destes dois órgãos. 
 Fístula traqueosofágica e atresia do esôfago
A fístula traqueosofágica e a atresia do esôfago geralmente ocorrem juntas e são caracterizadas por uma conexão entre o esôfago e a traqueia e pela má formação do primeiro.
Durante o período gestacional, o esôfago e a traqueia fazem parte do mesmo tubo que com o passar das semanas vai se separando por meio de uma dobra na parede lateral do intestino anterior. Quando esse processo é interrompido ou ocorre algum distúrbio que o afeta, as duas estruturas podem se comunicar em algum ponto gerando a fístula traqueosofágica ou os folhetos embrionários podem girar dorsalmente interrompendo o lúmen do esôfago causando a atrasia. E como já visto anteriormente, na maioria dos casos esses dois problemas congênitos ocorrem ao mesmo tempo.
Quadro clínico
O bebê possui dificuldade para deglutir leite ou saliva, gerando assim uma secreção espumosa pelas narinas e pela boca, simultaneamente ocorre a aspiração para as vias respiratórias gerando falta de ar e tosse. Além disso, o abdome pode ficar distendido e pode ocorrer uma pneumonia química devido ao refluxo de ácido que é facilitado pelas malformações.
 Tipos de fístulas traqueosofágicas
· Fístula distal, com atresia: fístula na porção distal/terminal e atresia na extremidade proximal. É a mais comum e ocorre em aproximadamente 86% dos casos
· Fístula em forma de H: há uma conexão entre o esôfago e a traqueia, mas sem atresia. Ocorre em 4% dos casos
· Fístula proximal com atresia: fístula na porção proximal do esôfago e atresia na extremidade terminal/distal 
· Fístula proximal e distal com atresia: fístula dupla 
Referências
Costa, Clóvis Duarte. Formações Congênitas do Esôfago. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 4, n. 1-2, p. 38-44, 2002. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/viewFile/93/37&ved=2ahUKEwjXoKWT5uT3AhX-G7kGHVmZD5AQFnoECA4QAQ&usg=AOvVaw1HF8M-JfFRa0OAGm039Cny 
Fonte da imagem: aluna, que usou como referência:
T. W Salder. Embriologia médica. ed. 13°. Rio de janeiro. Guanabara Koogan Ltd, 2016, p. 348, fig. 15.7

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