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A2 - Toxicologia Animal venenoso – Produz a toxina, porém não possuem inoculador Animal peçonhento – Produz a toxina e tem estruturas inoculadoras Intoxicação por animais peçonhentos, venenosos e insetos Aranhas: Escorpião e Sapos: Insetos: Cobra: Aranha de jardim (Lycosa Sp): • Veneno de baixa toxicidade • Tem um desenho em forma de seta no abdômen, seta grande e marrom Preto (Botheurus bonariesis): • Baixa toxicidade, dor local • Picada de insetos não causa morte, mas pode ter choque anafilático • Acidentes ofídicos (ocorre pela picada das cobras. Caranguejeira (Gramostola Sp): • É coberta por pelos e é grande • Não é venenosa • Mas pode causar reação anafilática Amarelo (Várias espécies): • Dor local, neurotoxicidade periférica, tratamento local • Geralmente é benigno Não peçonhenta: São constritoras e n possuem fosseta boreal Peçonhentas: dão bote, presas eretas p/ inocular e fosseta Viúva Negra (Latodectus curacaviensis): • Pequena (1cm) com detalhes vermelhos, 3ª + venenosa. Sua teia é desordenada, fica pendurada e come de cabeça para baixo • + comum em regiões litorâneas • Possuí veneno potente Tratamento: • Analgésicos • Anti-histamínico • Anti-inflamatório Abelhas: • Causam edema, calor, rubor, dor leve ou intensa, elas soltam o ferrão e morre Jararaca (botrópico) e surucucu (botrópico laquético): • Quando não tratado causa choque hemorrágico (alteram a hemostasia secundaria) Armadeira (Phoneutria Sp): • “Agressiva”, 2ª mais venenosa • Veneno bastante toxico, pode matar de pequenos a grandes animais Sapos: Quando o cão ataca ou tenta morder, eles reagem • Ocorre mais em locais faciais e dobras • TP e TPPA ficam prolongados • Causam acidentes vasculares e hemorragias graves Marrom (Loxoceles Sp): • A mais venenosa de todas, a eficácia da terapia com soro é reduzida após 36h da inoculação (se torna pouco efetivo), ocorre os sintomas após 12h • Ela é bem pequena, sua picada não causa dor, mas em alguns dias ocorre as mudanças locais (gera problema de hemostasia 2ª). Mais comum no RS, existem mais de 18 espécies Toxinas presentes: Bufotoxinas: Afeta o TGI e SNC causando inibição da bomba de sódio e potássio, além de afetar as células do miocárdio e Bufoteninas: Afetam o sistema nervoso • Toxinas presentes em toda região dorsal do sapo Tratamento: • Anti- histamínico • Analgésico • Corticoide, as vezes epinefrina • Manter em observação para acompanhar progressão Cascavel (acidentes crotálicos: • É a mais letal (ficar de olho na mioglobinúria – a urina fica cor de Coca-Cola) • Causa paralização de musculatura palpebral (não consegue abrir o olho). Opioide derivado Crotalfina Sinais clínicos gerais: Dor intensa no local da picada (em cães: fuço, boca devido ao maior contato com o solo, causa edema de glote em casos graves), sialorreia, tremores musculares, náuseas, êmese, diarreia, dispneia. Fezes sanguinolentas e mioglobinúria são comuns em picada de aranha marrom) • Se for ingerido, pode causar problemas neuro (midríase, convulsões, fibrilações musculares...) • O tratamento para insetos é o mesmo que para as abelhas, porém tem menos riscos de choque anafilático Corais (acidente elapidico): • Causa anestesia em pálpebra e extremidades (ex. dedos), porém não altera propcepção • Causam bastante alteração neurologica Tratamento: Não há antiaracnidico especifico. É feita terapia de suporte com anti-inflamatório, corticoides (pred, acompanhar o rim), analgésicos (dipirona, porém por mais de um mês causa anemia), anti-histamínico (prometazina) Tratamento: • Sintomático e observação • As corais possuem soro especifico para elas • O masterplus é o soro que serve p/ os demais A2 - Toxicologia Intoxicações por medicamento / inseticidas / praguicidas e produtos de uso veterinário Normalmente, esse tipo de acidente pode ser causado pela acessibilidade que o animal tem ao fármaco, mas também pode ser causado por imprudência do tutor na aplicação AINES: Paracetamol e Fenacetina: • Possuem rápida absorção e completa por VO • Alta taxa de ligação entre as proteínas plasmáticas • Excreção: urinaria; alcalinização urinaria aumenta a excreção • Acetaminofeno: Relacionado a sua toxicocinética quando a sua capacidade de biotransformação (conjugação excedida) ASS: Conjugação com glicina e ác. Glicurônico Ibuprofeno: Via hepática em metabolito inativo Fenilbutazona: Metabolito ativo (oxifembutazona), amplo uso em suínos, equipos e bovinos, mas NÃO recomendado para cães e gatos Diclofenaco e Cetoprofeno: Dose toxica 75mg de diclofenaco • Paracetamol: sua dose toxica para felinos é de 50-100mg/kg, porem eles têm maior sensibilidade, não conseguem fazer a conjugação • Cães 600mg/kg AAS: • Sensibilidade em carnívoros (princ. em gatos) • Causa inibição da COX 1 e 2, resultando na diminuição das prostaglandinas (proteção gástrica) e da agregação plaquetária (prejudicando o processo de hemostasia) • Sua toxicidade é mediante a inibição da COX 1 e 2 • Maior risco – Flunexim meglumine, cetoprofeno, ibuprofeno, Fenilbutazona • Menor risco – Carprofeno (seletivo apenas a COX 2) • Causa ineficiência de glicuronidação + rápida saturação da vida de sulfatação: • N- hidroxilação se converte em N- acetil-benzoquinona (gerando necrose hepática, que leva ao acumulo de metabolitos oxidantes e causa metemoglobina (forma oxidada da hemoglobina) – presença de C. Heinz pois causa redução da oxigenação tecidual Sinais clínicos: Anorexia, êmese, diarreia, melena, epistaxe, hematêmese, letargia, dor abdominal, azotemia renal e insuficiência renal aguada Lesões: fígado mosqueado, sangue escuro, degeneração hepática centrolobular, necrose, conjuntivite, edema e necrose linfoide focal Diagnostico: Sinais clínicos + histórico de uso Exames complementares: Hg (anemia, trombocitopenia, presença de corpúsculo de Heinz > 2% eritrograma), Tempo de sangramento e TP (prolongados), Ph sanguíneo (acidose metabólica), fazer raio x e endoscopia; em exame toxicológico (níveis séricos de salicilatos ou outros AINES) Lesões: Úlceras e/ou perfurações gástricas, esquimose, sufusões, necrose renal Sinais clínicos: êmese, mucosa hipocorada / cianótica (4 a 12h), taquipneia, hematúria e hemoglobinúria, edema de face e patas (com lacrimejamento e prurido), anorexia, depressão e dentro de 2-7d hemólise e icterícia Diagnostico: Sinais clínicos + histórico de ingestão Tratamento: Descontaminação de ingesta (menos de 4h é + efetivo) – induzir êmese, lavagem gástrica, adm. De carvão ativado Ventilação + oxigenioterapia Adm. de cristaloides (lento), acompanhar o fluxo urinário (cães: 2-3ml/kg/h e gatos 1-2ml/kg/h), função renal sérica + urinalise Adm. de compostos do grupo sulfidrila auxiliam no detox do fígado (N-acetilcisteína, cisteína, cisteamina, metionina), forçar a diurese (furosemida, dopamina, manitol – mediante a controle do ph sanguíneo), protetores gástricos (sucralfato, omeprazol – bloqueador de h2); em casos que haja perfuração (laparotomia, lavagem peritoneal com NaCL 0,9%, antimicrobianos de amplo espectro, EVITAR atb nefrotóxicos e aminoglicosídeos Exames complementares: Redução de HT, com C. Heinz elevado, metahemoglobinemia + cianose, lesão e indução hepatocelular, bilirrubina total e frações. Tratamento: Descontaminação oral (êmese + carvão ativado) Antidoto – Acetilcisteína (restabelece a glutationa e conjugação para biotransformação), administrar 3h antes ou depois do carvão, para que ele não seja adsorvido. Oxigenioterapia, para metahemoglobinemia – vit. C (ácido ascórbico – converte em hemoglobina ou azul de metileno 1%, cimetidina para dim. Hepatotoxicidade A2 - Toxicologia Fenotiazínicose benzodiazepínicos: Acepromazina – Causa sensibilidade em cães gigantes (reduzir dose em 50%), usar com cuidado em debilitados, idosos, cardiopatas e hepatopatas, quando administrado em IV de forma rápida pode causar hipotensão. Contra indicado para braquicefalicos e cardiopatas; além de potencializar a ação toxica dos organofosforados e procaína • Tomar cuidado ao tentar reverter a hipotensão, NÃO usar adrenalina, devido a capacidade que ela tem de reduzir a pressão sanguínea (PODE ser usada a noradrenalina) • Em equinos, principalmente em garanhões o acepram tem risco de paralisar o musculo retrator do pênis • É absorvido em VO, SC, IM e IV, além de ter ampla distribuição pelos tecidos, a biotransformação acontece no fígado e a excreção é urinaria e fecal (por vários dias) • Sinais clínicos: pode causar depressão de forma prolongada, impossibilidade de locomoção, depressão respiratória, edema pulmonar, hipotensão, miose (contração de pupila), convulsões e até a morte. • Diagnostico: Sinais clínicos + histórico de utilização • Tratamento de suporte: Lavagem gástrica e uso de carvão ativado (várias vezes, pode ser feita até 4h pós ingesta), assistência respiratória e controle hemodinâmico, acompanhar o paciente com eletro ou eco e tratamento para hipotensão é – Fluidoterapia (RL) e vasopressores como noradrenalina Parasiticidas (endo e ecto): Ivermectina – Atua nos neurotransmissores gabaérgicos, ele age no parasita fazendo estimulo de GABA nas terminações nervosas e isso faz com que aumente a permeabilidade da membrana para o íon de cloro, dessa forma ocorre a interrupção dos impulsos nervosos, paralisando e matando o parasita. • Toxicidade: Atua em sua maioria nos receptores GABA no SNC de mamíferos, mais com afinidade de 100x menor por receptores de seres invertebrados. Então, a ivermectina se torna toxica quando atravessa a barreira hematoencefálica, fazendo alteração de neurotransmissão mediada por GABA intoxicando o SNC. • Grande parte das intoxicações estão presentes em cães da raça Collie e cruzamentos derivados, doses excessivas, usado em filhotes de menos de 2m • Absorção variável entre espécies, mas de forma geral é absorvido rapidamente por via SC, VO e intrarruminal, ele se distribui em maior concentração no fígado (95% metabolizado nele) e em tecidos adiposos (excreção: 5-6d e 98% sai de forma fecal) • Sinais clínicos gerais: Podem surgir até 24h após exposição, pode causar ataxia, paralisia, vocalização, desorientação, coma e morte. Cães: Acima + midríase dose dependente, cegueira, alteração comportamental, depressão, ataxia, tremores e convulsões Gatos: Acima + tremores, midríase, perda de reflexo pupilar, bradicardia, hipotermia. • Tratamento: NÃO possui antidoto especifico, é feito tratamento de suporte, para casos em houve intoxicação injetável, o tratamento é sintomático e de apoio prolongado (respiração assistida, controle de convulsões se necessário), A2 - Toxicologia para casos de intoxicações orais é indicado esvaziamento gástrico e uso de carvão ativado e uso de catárticos salinos para ciclo entero-hepático Fipronil – Ele danifica o SNC do inseto ao bloquear a passagem de íon de cloro através dos receptores GABA e dos canais glutamato – cloro (gluCl), componentes presentes no SNC. Isso causa hiper excitação dos músculos e nervos dos insetos contaminados, causando a morte. • Toxicidade: Em animais vertebrados o fármaco não se fixa de forma estável, o que explica sua boa margem de segurança, mas em casos de intoxicação, há indução e estimulação neurologica. O interesse toxicológico está presente no spray (álcool isopropílico, etanol e/ou etilenoglicol) • Sinais clínicos: Erupções com bolhas no local de aplicação, em casos agudos causa êmese, transtornos no TGI e convulsões e em casos crônicos causa alterações na tireoide, fígado e SN. Sua excreção é fecal • Tratamento: Lavagem gástrica + carvão ativado, usa-se fenobarbital e benzodiazepínicos. Amitraz – Ingestão por lambedura ou concentrações elevadas durante aplicação por aspersão, imersão ou na coleira. Ele é um antagonista alfa 2 adrenérgico em receptores do SNC e periférico, também causa inibição fraca da monoamido oxidase (MAO) • Toxicidade: Sua absorção pode ser feita VO ou dérmica, a concentração sanguínea máxima em 2h após a exposição, ele se distribui pela pele, fígado, rins, olhos, bile, pulmões, cerebelo, baço e gônadas. Sua biotransformação acontece no fígado e sua excreção é renal • Sinais clínicos: Irritação e eritema, êmese, diarreia, anorexia, bradicardia, hipotensão, depressão, desorientação, sedação, vocalização, ataxia, convulsões e coma • Tratamento: Oral – Lavagem gástrica ou indução de êmese (contraindicado se tive solvente na formula), carvão ativado. Dérmico – Banho e tosa se necessário, oxigenioterapia, Fluidoterapia Antidoto – Ioimbina 0,1mg/kg IM A2 - Toxicologia Organofosforados: Carbamatos: Pinetroides: Exposição: • Inseticidas agrícolas, domiciliares, medicamentos de uso humano e veterinário em doses inadequadas Mecanismo de ação: • Sua toxicidade depende da concentração e tempo de exposição • Ele causa inibição irreversível da acetilcolinesterase (aChE), resultando no acumulo de acetilcolina nos receptores muscarínicos, nicotínicos (junções neuromusculares da musculatura esquelética + SNC Exposição: • Similar ao organofosforado Mecanismo de ação: • Causa inibição colinesterásica, reversível e de curta duração, não penetram efetivamente o SNC, toxicidade limitada, severidade de leve a moderada, porem exposição de altas concentrações (princ. aldicarb e carbaril) conduzem a quadros severos e óbito Exposição: • Similar ao organofosforado, porém ele tem várias apresentações, aerossóis, pós, sabonetes, xampus Mecanismo de ação: • Causam inibição da condução de Na nas membranas axonais, além de inibir a ATPase, reduzindo o potencial de ação, gerando impulsos nervosos repetidos Os Pinetroides do tipo II interferem na ligação GABA Sinais clínicos: muscarínicos – broncocontrisção, broncorréia, dispneia, cianose, edema pulmonar, anorexia, êmese, cólicas abdominais, diarreia, incontinência fecal, sudorese, sialorreia Nicotínicos – fadiga, fraqueza, contrações, paralisia flácida, insuficiência ou parada respiratória, hipertensão, palidez SNC – cefaleia, agitação, tremores, sonolência, fraqueza generalizada, convulsões, coma • É considerado inseticida sistêmico, é absorvido pelo solo podendo levar os níveis tóxicos para os alimentos. Sinais clínicos: São imediatos e param após fim da exposição. Mesmo sinais dos organofosforados porem em grau mais baixo principalmente no SNC, devido à baixa penetração Sinais clínicos: Sialorreia, êmese, ataxia, dispneia, hiper ou hipotermia, incoordenação motora, convulsões, conjuntivite, dificuldade respiratória, contraturas musculares superficiais, tremores em extremidades de orelha e membros e tem inicio dentro de 1-3h pós contado Tratamento: Primeiros socorros, manter ventilação, aspirar secreção, oxigenação Descontaminação, oral por lavagem gástrica até 4h com solvente derivado do petróleo, fazer intubação traqueal previa pelo risco de aspiração, carvão ativado, CONTRAINDICADO que seja feita indução do vomito com solvente hidrocarboneto, para contaminação dérmica fazer limpeza devida e pode usar solução de bicarbonato (se proteger com luvas, avental), fazer descontaminação ocular e usar anestésico prévio se possível ANTÍDOTO – É essencial o uso de atropina (bloquear os efeitos da acetilcolina) e pralidoxima contrathion (reverte a colinesterase) Tratamento: Descontaminação oral com carvão ativado, monitorização respiratória, limpeza de secreções, edema pulmonar, broncos espasmos, respondem de maneira adequada a oxigenação, monitorização cardíaca,diazepan (melhora ansiedade e algumas manifestações do SNC) ANTÍDOTO – Atropina (antimuscarinico) Seu diagnóstico é difícil, tem que ter histórico compatível e ser diferenciado de infecções que causem meningite (cinomose) Tratamento: Descontaminação oral, esvaziamento gástrico de 1h após, descontaminação cutânea e tratamento sintomático, em casos de estimulação do sistema parassimpático usar atropina em doses baixas A2 - Toxicologia Intoxicação por metais: Chumbo: Cádmio: Cobre • Acumulo de leite pode ser 20% maior • Está presente em carnes, frangos, ovos, derivados e na abobora e beringela • Em grandes quantidades pode causar morte dentro de 12h • Não causa sinais clínicos, porem de forma sub aguda pode causar cegueira, incoordenação, tremores convulsões (neurotoxinas) e nefrotóxico também • Compromete a formação de hemoglobina (compromete a porção heme e causa hemólise e anemia) • Não há tratamento especifico, tentar eliminar no chumbo com fluidoterapia e evitar as alterações hemolíticas e a ruminotomia (esvaziamento ruminal) • Descarte equivocado de pilhas (principalmente as alcalinas, que tem mercúrio) • Causa doença de Tai-Tai (hipercalciuria, osteomalácia, dores articulares, dificuldade de caminhar, hipertensão arterial, é carcinogênico • NÃO possui tratamento • Importante na criação de ovinos • Acomete o fígado gerando hepatopatias • Intoxicação crônica causa diminuição de albumina e bilirrubinas totais e frações • Molibdênio – presente em pastagem, antagônico Reverte o cobre Pode usar fluido + antibiótico para tentar eliminar • EDTA é usado em qualquer intoxicação por metais pesados Resíduos de medicações veterinárias • Reações alérgicas individuais (ex. betalactamicos) • Seleção de bactérias resistentes da flora intestinal e transferência dessas outras bactérias • Ação carcinogênica: Cloranfenicol (anemia aplástica – afeta medula óssea) Sulfametazina (adenomas) Nitrofuranos (genotoxicos – intoxicação de novas células, podendo causar neoplasia) Aflatoxinas – Toxina que afeta o fígado (alteração na absorção de lipídeos, vitaminas e minerais), compromete o metabolismo proteico • Ação carcinogênica: Causa mutação na renovação celular, atinge órgãos de metabolismo proteico (fígado e pâncreas), diminui vitamina E e selênio (dano celular e transcrição de DNA), altera os níveis de eritrócitos (reduz pressão osmótica, causa edema no fígado, rim e baço) Botulismo – Zootoxina produzida por uma bactéria, causa intoxicação neuroparalitica (fibras de movimento) • Manifestações após 48h • Carcaças em decomposição de outros seres que consumiram, fazem a transmissão para o solo e quem consumir irá adquirir para si • Incoordenação muscular • Quadriplegia, pode afetar diafragma (dispneia e pode morrer sufocado) • Língua exposta A2 - Toxicologia • Transtornos alimentares • Paralisia flácida • Óbito • Megaesôfago (regurgitação) e miastenia gera a doença do carrapato (são diagnósticos diferencias) Ureia – Composto nitrogenado proveniente da amônia • Muito usada como fertilizante de solo • No rúmen causa produção de amônia devido a atividade enzimática presente • Só não é toxico para peixes • Animais desnutridos são mais susceptíveis • Pode causar excesso de amônia na dieta • Pode causar encefalopatia • Nos exames tem presença de ureia e amônia elevadas • O ácido acético e o vinagre inibem grande quantidade de amônia Alimentos: A intoxicação alimentar pode ser causada pelo alimento em si ou componentes tóxicos presentes nele. Os alimentos podem ser contaminados por poluição (solo, água, ar) uso de fertilizantes, antibiótico promotor de tratamento, metais, contaminação natural, contaminação de processamento / armazenamento e também por resíduos químicos (problemas diversos a saúde) Xilitol: Abacate: Laranja: • Substancia presente em alguns adoçantes • Gera problemas hepáticos (necrose de hepatócitos) • Ameixa, morango, framboesa • A fruta inteira é toxica e contém persinas (fúngico) • Causa alteração no musculo cardíaco e glândula mamaria • Cães, gatos, camundongos, ratos, aves, coelhos, cavalos, bovinos e caprinos • Contém muito ácido e causa hipersensibilidade estomacal • Principalmente em cães devido ao fato de que eles não gostam de citrinos, pois são mais amargos Uva-passa: Chocolate: Allium Cepa: • Princípio toxico é desconhecido • Causa lesão renal Macadâmia: • Sementes contém níveis tóxicos de glicosídeos cianogênicos e sabor amargo • Comum em: cães (eles apresentam maior fraqueza e incapacidade de se manter de pé) • Contem teobromina (não é metabolizada), pertence à família das metilxantinas que podem atravessar a barreira placentária ou ser transmitida pelo leite • Peso x quantidade influencia bastante • A teobromina meche com os canais de cálcio (aumenta atividade do musculo cardíaco e esquelético e estimula o sistema nervoso • Pode causar morte entre 6 e 24h • Crônico causa insuficiência cardíaca • Usar anti-histamínico, carvão ativado, acidificação da urina, fluidoterapia, oxigênio (eletro e acompanhar eletrólitos) • Alguns antibióticos atrapalham na excreção da meltilxantina (sometidina, corticoide, família dos macrolideos) • Mais comum em cães • Os animais não tem enzima para fazer a absorção • Causa apatia, êmese, anemia (necessário transfusão) • Presença de corpúsculo de Heinz (por conta da metahemoglobina), falta oxigenação na corrente sanguínea. • Necessário fazer correção de anemia e das alterações manifestadas de forma sintomática • Alterar a alimentação também (retirar da dieta ou não deixar exposto) • Cães, gatos, equinos, ovinos e bovinos A2 - Toxicologia Intoxicação por Domissanitários: São saneantes destinados a uso domiciliar, são substancias destinadas a higienização, desinfecção ou desinfestação Etilenoglicol: Desentupidor: Rodenticida: • É um álcool hídrico solúvel em água • Presente em panetones, bolo, biscoito... • Mais comuns em cães e gatos e de forma sazonal • É absorvido no TGI (praticamente todo etilenoglicol é excretado dentro de 16-24h de forma inalterada na urina dentro de 4h) • No sistema nervoso ele age como narcótico e eufórico • Em metabolitos ácidos (ácido glicólico), dentro de 3-4h formam cristais de oxalato de cálcio (ficam presentes dentro dos túbulos renais e em vasos cerebrais) • ANTÍDOTO – Etanol 20% ou 4- Metilpirazol • Principio ativo é o hidróxido de sódio • Emergência toxicológica, provoca queimaduras muito intensas (devido ao seu alto ph) • Como tratamento é feito demulcentes fracionados, correção hidreletrolitica, corticoides (diminui estenose), antibiótico e repouso gástrico de pelo menos 4h • São antagonistas de vitamínica K • (interferem diretamente na hemostasia secundaria) • Fator II, VII, IX e X são dependentes de vitamina K Cumarínicos: • Hematoma, interferência de hemostasia secundaria (hemorragias), dor torácica e dispneia, anemia e hipoproteinemia, perda de sangue recente • TP e TTPA (vão estar prolongado), TSMO (normal), contagem de plaqueta (Normal ou baixo) • A vitamina K injetável consegue reverter os efeitos antagônicos desses rodenticidas
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