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Estatuto da Cidade
Estatuto da Cidade é a denominação oficial da lei 10.257 de 10 de julho de 2001, que regulamenta o capítulo "Política urbana" da atual Constituição brasileira. Seus princípios básicos são o planejamento participativo e a função social da propriedade.
O surgimento do estatuto está atrelado à preocupação com o desenfreado crescimento urbano desde a segunda metade do século XX, marcado por uma distribuição de terra irregular, que foi a origem de uma desordenada ocupação e utilização do solo.
Essa lei existe em favor de quatro aspectos fundamentais:
· o bem da coletividade
· a segurança
· o bem-estar dos cidadãos
· o equilíbrio ambiental
O Estatuto é dividido em cinco capítulos:
I - Diretrizes Gerais (artigos 1º a 3º);
II - Dos Instrumentos da Política Urbana (artigos 4º a 38);
III - Do Plano Diretor (artigos 39 a 42);
IV - Da Gestão Democrática da Cidade (artigos 43 a 45); e
V - Disposições Gerais (artigos 46 a 58).
Estatuto criou uma série de instrumentos para que a cidade pudesse buscar seu desenvolvimento urbano, sendo o principal o plano diretor, que deve articular a implementação de planos diretores participativos, definindo uma série de instrumentos urbanísticos que têm no combate à especulação imobiliária e na regularização fundiária dos imóveis urbanos seus principais objetivos.
Além de definir uma nova regulamentação para o uso do solo urbano, o Estatuto prevê a cobrança de IPTU progressivo de até 15% para terrenos ociosos, a simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a aumentar a oferta de lotes, e a proteção e a recuperação do meio ambiente urbano.mentação de planos diretores participativos, definindo uma série de instrumentos urbanísticos que têm no combate à especulação imobiliária e na regularização fundiária dos imóveis urbanos seus principais objetivos.
Plano Diretor
De acordo com a própria lei, é "o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, obrigatório para municípios”
Com mais de vinte mil habitantes ou conurbados;
Diretrizes do Plano Diretor
Justiça social
Melhoria da qualidade de vida
Uso mais racional dos recursos ambientais
Participação social nas decisões sobre o futuro de São Paulo
Do parcelamento, edificação ou utilização compulsória.
A gestão municipal tem o poder de organizar solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, notificando e exigindo ao dono que edifique ou dê um uso.
Esse mecanismo tem por objetivo cumprir a função social da propriedade urbana, auxiliando na ampliação de imóveis na área urbana.
Do estudo de impacto de vizinhança
Outro instrumento disposto no Estatuto da Cidade é o estudo de impacto de vizinhança, que é uma responsabilidade do município de exigir que seja realizada uma análise dos pontos negativos e positivos para a qualidade da vida urbana ao redor de um empreendimento a ser construído.
Da usucapião especial de imóvel urbano
Trata-se de uma lei da usucapião distinta da prevista na legislação civil, com um prazo de prescrição menor. Com efeito, nesse caso o proprietário precisa utilizar o imóvel para moradia por um período de cinco anos, e não quinze.
Do direito de superfície
Refere-se ao poder que o proprietário urbano tem de ceder para outras pessoas o direito de usufruir, por tempo determinado ou não, de seu terreno. Essa ação requer escritura pública e registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Estatuto da Metrópole
Lei 13.089
Esta Lei, denominada Estatuto da Metrópole, estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano de desenvolvimento urbano integrado. 
Estatuto da Metrópole, por sua vez, dirige-se a unidades territoriais consideradas em maior escala, reconhecendo os processos de metropolização das cidades brasileiras.
A definição de metrópole, conforme o Estatuto, é “o espaço urbano com continuidade territorial que, em razão de sua população e relevância política e socioeconômica, tem influência nacional ou sobre uma região que configure, no mínimo, a área de influência de uma capital regional”. Já a aglomeração urbana é a “unidade territorial urbana constituída pelo agrupamento de dois ou mais municípios limítrofes, caracterizada por complementariedade funcional e integração das dinâmicas geográficas, ambientais, políticas e socioeconômicas”.
Além das regiões metropolitanas e das aglomerações urbanas, as disposições desta Lei aplicam-se, no que couber:
I – às microrregiões instituídas pelos Estados com fundamento em funções públicas de interesse comum com características predominantemente urbanas;
Sem perder de vista as peculiaridades econômicas, sociais, ambientais e geográficas de cada cidade, o Estatuto da Metrópole prevê dez instrumentos para colocar em prática a governança Inter federativa. São eles:
- plano de desenvolvimento urbano integrado;
- planos setoriais Inter federativos;
- fundos públicos;
- operações urbanas consorciadas Inter federativas;
- zonas para aplicação compartilhada de instrumentos urbanísticos previstos na Lei no Estatuto da Cidade
- consórcios públicos;
- convênios de cooperação;
- contratos de gestão;
- compensação por serviços ambientais ou outros serviços prestados pelo Município à unidade territorial urbana;
- parcerias público-privadas Inter federativas.

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