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9-patologias cirurgicas parte 1 1810

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AULA 18/10 
Intestino equino- patologias cirúrgicas 
 Anatomia: 
o Estômago longo, pequeno em relação 
ao tamanho corporal, pontos fixos 
como a base do ceco e o colón 
transverso, pontos de estreitamento 
como a flexura pélvica 
o Ceco é a primeira alça do intestino 
grosso(formato em virgula) 
 
 Tipos de obstrução: 
o Obstruções estrangulativas: 
 Os processos do tipo estrangulativo ou estrangulante 
envolvem obstrução do lúmen e suprimento sanguíneo 
correspondente e se caracterizam pela necrose da alça 
afetada, que se manifestam por alterações paramétricas 
graves, rápida deterioração do estado geral e ausência de 
resposta ao tratamento 
 Necrose ocorre após 5 horas da apresentação de sinais 
clínicos 
 Se a intervenção cirúrgica não for feita de forma precoce 
vamos ter um paciente que tende a ir a óbito 
 Se espera muito para intervir pior vai ser o estado do animal 
para a cirurgia e menor a chance de sobrevivência 
 
o Obstruções simples: 
 Intraluminais (com preservação do suprimento sanguineo 
mesentérico) 
 Envolvem obstrução do lúmen sem envolvimento do 
suprimento vascular correspondente 
 Esses processos podem ser de origem mecânica por acumulo 
de conteúdo no lúmen intestinal ou funcional por ausência de 
motilidade (ex: enterite anterior) 
 Se caracterizam por alterações paramétricas moderadas e 
resposta favorável ao tratamento 
 
 Obstruções estrangulativas: 
o Essas obstruções são mais comuns no intestino delgado e podem 
ser causadas por vólvulo, intussuscepção, encarceramento 
o No intestino grosso essas obstruções são menos comuns, sendo os 
principais exemplos a intussuscepção ceco-cólica e o vôlvolo de 
cólon maior 
 
 Obstruções simples: 
o São mais comuns em intestino grosso e podem ser causadas por 
compactação de cólon maior, sablose, enterolitíases além dos 
deslocamentos 
o No intestino delgado essas obstruções são menos comuns, sendo os 
principais exemplos a compactação do íleo associada ou não 
hipertrofia muscular (compactação pode ser secundaria a hipertrofia) 
 
 Avaliação clínica- decisão cirúrgica: 
o A decisão cirúrgica deve ser baseada no julgamento clinico, 
elaborada a partir dos achados ao exame clinico e dos exames 
laboratoriais 
o Os achados de palpação retal e de imagem ultrassonográfica 
também são importantes para o diagnóstico cirúrgico 
 
 Obstruções estrangulativas: 
o Coletar o histórico detalhado na anamnese 
o A dor abdominal é um dos principais parâmetros a se considerar 
o As obstruções estrangulativas se caracterizam por dor intensa, 
contínua, recorrente e/ou não responsiva, ou seja, não respondem 
aos analgésicos 
o Para que esse parâmetro possa ser corretamente avaliado é 
importante obter informações detalhadas a respeito do tipo de 
analgésico utilizado e do protocolo de administração na anamnese 
o Observar o animal: cavar, deitar, rolar, olhar o flanco. É perigoso 
abordar o animal quando ele estiver em um estado de excitação 
muito grande por causa da dor. Animal pode estar sujo, com a face 
ralada, mostrando que de fato rolou e se debateu 
o Parâmetros fisiológicos: 
 Frequência cardíaca alta persistente (não abaixa) 
 Congestão de mucosas que podem chegar até cianose, com 
ou sem halo toxêmico (não respondem ao tratamento que 
seria com fluidoterapia) 
 Aumento do TPC: devido a alteração hemodinâmica que 
ocorre (perfusão ideal seria de 2,mas nesses animais pode 
chegar a 6) 
 Desidratação: monitorada por prega de pele, brilho de 
mucosas e exames laboratoriais 
 
o Motilidade intestinal: 
 As obstruções estrangulativas se caracterizam por 
hipomotilidade que progride rapidamente para atonia e não 
responde a medicações com analgésicos ou reposição 
eletrolítica 
 Enquanto não fizermos a intervenção vamos ter um vaso 
ocluído e uma de porção alça intestinal que não está 
recebendo oxigenação e essa porção vai caminhar para 
necrose, vai ter ausência de motilidade, distensão 
 Pode ter borborigmo com característica mais timpânica devido 
a distensão gasosa e ausência da motilidade característica 
 Não temos uma resposta. A alça não recebe suprimento 
sanguíneo, por isso não obtemos nenhuma resposta aos 
estímulos de motilidade 
 A distensão abdominal também pode estar presente, porém é 
mais de identificar em quadros no intestino grosso (dica: não 
descartar a distensão das alças só porque não vemos 
externamente a distensão abdominal)- vemos na palpação 
retal 
 
o Refluxo nasogástrico: 
 Nas obstruções de intestino delgado o conteúdo intestinal 
reflui rapidamente para o estômago e a sonda será produtiva, 
revelando refluxo de ph alcalino, recorrente e em grande 
volume (fluido característico é fluido) 
 Estomago pequeno com volume proporcionalmente pequeno, 
quando o estomago distende é uma causa importante de dor, 
geralmente ocorre o espasmo do cardia 
 Precisa ser sondado se não o estomago dele vai romper, se o 
conteúdo não puder progredir para o intestino e o estomago já 
estiver repleto no seu grau máximo de distensão, a única 
forma de aliviar é a passagem da sonda 
 Esse tipo de refluxo não se restringe a obstruções 
estrangulativas, sendo encontrado também em casos de 
enterite anterior (diagnóstico diferencial- também se 
caracteriza por refluxo básico recorrente de alto volume, 
porem não existe estrangulação, a condição hemodinâmica 
difere) 
 O refluxo nasogástrico não é comum nas obstruções de 
intestino grosso 
 Intestino delgado é longo, quanto maior perto do estomago 
estiver a obstrução, mais rápido vai recorrer o refluxo 
 
o Palpação retal: 
 ID: 
 Nas obstruções de intestino delgado, a palpação retal 
deve revelar alças distendidas e tensas na pelve 
 Em animais normais o intestino delgado não é palpável 
 A única cólica no delgado que conseguimos 
diagnosticar pela palpação antes da intervenção 
cirúrgica é hérnia inguino-escrotal do garanhão 
 IG: 
 Nos quadros estrangulativos de intestino grosso 
podemos detectar ectopias, distensão acentuada de 
alças e tensão excessiva de tênias, cruzando a 
cavidade em uma posição anatômica anormal 
 A intensidade da distensão pode até mesmo impedir a 
palpação adequada 
 
o Achados na ultrassonografia: 
 Os principais achados são atonia e dilatação das alças 
 A espessura aumentada da parede das alças envolvidas 
indica sofrimento muscular 
 O encontro de lesões em ‘’alvo’’ confirma o diagnóstico de 
intussuscepção (na palpação retal não sabemos se é 
intussuscepção ou não, da para saber se é hérnia inguino-
escrotal) 
 O fato de não visualizar na ultrassonografia a intussuscepção, 
não descarta a possibilidade de ter a afecção 
 Fica limitado na presença de gás devido aos artefatos 
 
o Líquido perineal: 
 Fornece informações importantes sobre a evolução do caso e 
deve ser coletado sempre que possível 
 Podemos fazer com uma cânula mamaria com ponta romba, 
pode ser feito com o animal em pé no tronco. Faz um botão de 
anestésico local 
 Pode ser feito também o uso de guia de cateter 
 Alterações macroscópicas: 
 Coloração amarelo palha para vermelho e perda da 
transparência indicam sofrimento vascular e justificam a 
laparotomia exploratória 
 Transparência- turbidez/ floculação 
 
 Alterações microscópicas: 
 Presença de neutrofilia intensa, contagem elevada de 
hemácias, elevação da concentração de proteína e das 
concentrações de lactatos peritoneais que podem ser 
maiores do que a do lactato sanguíneo confirmam essa 
condição 
 Devemos dosar o lactato no fluido peritoneal e na 
circulação 
 Quando o lactato peritoneal é mais elevado do que o 
lactato circulante, indica a necrose 
 Esfregaço do fluido-Fagocitose: comprova que já tem 
peritonite séptica, ou seja, já existe uma infecção 
instalada e comprovada na cavidade abdominal, 
contraindica a intervenção cirúrgica, indicação é 
eutanásia 
 Os achados nos exameslaboratoriais que indicam que 
alça está necrosada ou próxima de necrosar é a alta 
contagem de neutrófilos, presença de hemácias 
 
 
o Exames laboratoriais: hemograma, dosagem de eletrólitos, 
hemogasometria 
 Os achados no hemograma são os valores de hematócrito e 
proteína elevados que confirmam e quantificam a desidratação 
(usamos fluidos coloidais, se usar só cristaloide é perdida no 
lúmen) 
 Leucocitose (quando a necrose começa a se instalar) com 
evolução para leucopenia conforme a necrose intestinal evolui 
 Alta contagem de leucócitos no fluido peritoneal indica que o 
animal está caminhando para peritonite séptica 
 Os principais achados de bioquímicos e de gasometria são 
alterações eletrolíticas e a acidose 
 Estimativa mais precisa do desequilíbrio eletrolítico e repor os 
eletrólitos de acordo com a necessidade e monitorar o 
equilíbrio acido/básico 
 
 Obstruções estrangulativas de intestino delgado: 
o As alças de intestino delgado, duodeno, jejuno e íleo tem diâmetro 
homogêneo 
o O jejuno é um seguimento mais longo e a transição do duodeno para 
o jejuno é marcada pelo ligamento duodeno-cólico e pela presença 
do pâncreas 
o O íleo se diferencia do duodeno por sua camada muscular mais 
espessa e pela presença de uma faixa de tecido na face anti-
mesentérica contínua com tênia dorsal do ceco 
o O íleo termina próximo a base do ceco e por esse motivo sua porção 
terminal não é passível de exteriorização 
o Quando faz a palpação retal e sente esse ‘’salsichão’’ amolecido/ 
bexiga de festa, é o sinal que de fato existe uma anomalia 
o O vólvulo (é sinônimo de torção) é um dos principais exemplos de 
obstrução estrangulativa e se define por uma torção de mais de 180º 
da alça em torno do seu próprio eixo 
o Intussuscepção: é outro quadro estrangulativo 
e comum no intestino delgado. Nesse processo 
um trecho da alça é englobado pelo trecho 
imediatamente oral, esse processo se mostra 
em lesões em alvo em imagens 
ultrassonográficas 
o Com exceção da hérnia inguino escrotal vamos 
finalizar o diagnóstico das cólicas de forma intra-operatória (a causa 
elucidada durante a lapotomia exploratória) 
o Outros exemplos são a hérnia inguinal em garanhões, 
encarceiramento em defeitos mesetéricos e o encarceiramento 
em forame epiploico. Diferente do que acontece em potros com 
hérnia inguinal congênita, no garanhão essas hérnias são adquiridas 
e levam ao encarceramento intestino. Esse quadro é passível de 
diagnóstico definitivo pré-operatório por palpação retal 
o A hérnia inguinal do garanhão é palpável 
o Como saber se o animal tem defeito mesentérico? Não tem como 
suspeitar, é um achado intraoperatório 
o O encarceiramento no forame epiplóico não é comum, mas é de 
difícil diagnóstico e tratamento. Esse forame, também chamados de 
forame de winslow corresponde a um espaço de aproximadamente 
4cm localizado na região anterior da cavidade entre o estômago e a 
base do fígado 
o Lipoma pendunculado: esse tipo de lipoma se desenvolve no 
mesentério de equinos (ao redor do pedículo, o intestino delgado 
pode se enroscar e gerar uma cólica de característica estrangulativa) 
 
o Laparotomia exploratória: 
 É indicado para diagnóstico e tratamento da grande maioria 
das obstruções estrangulativas de intestino delgado, uma 
vez que esses processos se caracterizam pelos mesmos 
sinais clínicos e, portanto não são passiveis de diagnóstico 
pré-operatório, com exceção dos quadros de 
intussuscepção com achados ultrassonográficos positivos e 
as hérnias inguinais no garanhão 
 Durante a cirurgia o cirurgião vai decidir se o caso é 
operável ou não com base na viabilidade da alça afetada, 
extensão da necrose, limitações técnicas que possam 
impedir a ressecção da porção afetada (corrigi ou manda 
para eutanásia) 
 Para o cirurgião a viabilidade intestinal é o que vai 
determinar o que faremos em termos de procedimento 
corretivo 
 Através da exploração da cavidade determinar qual a causa 
definitiva daquela cólica, pode ser que confirme ou não 
 No equino a laparotomia é realizada pelo acesso mediano 
ventral sob anestesia geral inalatória (linha alba) 
 Vamos trabalhar com o equino em anestesia geral 
inalatória, em decúbito dorsal e abordar pela linha mediana 
ventral 
 A exploração da cavidade tem que ser feita de forma 
sistemática (começar pela base do ceco e partir dela 
identifica as estruturas) 
 O diagnóstico definitivo é intra transoperatório 
 Se não houver necrose a alça afetada pode ser preservada 
 Na presença de necrose irreversível o cirurgião terá que 
realizar a ressecção da alça comprometida pela técnica de 
enterectomia seguida de enteroanastomose 
 Se tiver uma extensão muito grande de alça envolvida e a 
alça estiver com uma viabilidade suspeita, ou seja, limítrofe, 
a chance do animal de sobreviver é pequena 
 Onde que esta? Por exemplo, a porção terminal do íleo em 
que tem uma limitação técnica importante por não poder 
exteriorizar a alça 
 Regra: Esse tipo de cirurgia deve ser feito fora da cavidade, 
vamos criar um campo operatório adicional e vamos 
trabalhar fora da cavidade, porque se cair conteúdo 
intestinal na cavidade no equino é ruim, o animal é muito 
sensível 
 
o Viabilidade intestinal: 
 O julgamento da viabilidade intestinal se baseia na coloração 
da alça e na presença de resposta de motilidade 
 Segmento necrótico e segmento limítrofe 
 O exame de fluorescência com lâmpada de wood também 
pode ser usado, contribui para decisão em casos limítrofes 
 Quando estamos com segmento limítrofe no intestino em geral 
desfaz a obstrução e espera um tempo para tentar determinar 
se a alça vai caminhar para necrose ou para reperfusão 
completa 
 Alguns métodos: fazemos o estimulo manual e observa-se a 
onda peristáltica na alça, podemos fazer ordenhamento dos 
vasos mesentéricos e contar o tempo de preenchimento dos 
capilares na parede dos vasos 
 Injeção de fluoresceína, ela é distribuída através dos vasos e 
usa-se a lâmpada de wood para ver até onde a fluorescência 
chegou 
 
o Existem 3 possibilidades de anastomose intestinal: 
 Termino-terminal: boca com boca. Pensando no jejuno, se 
amputar um seguimento dessa alça vamos ter duas 
extremidades com o mesmo diâmetro. Lembra qual conteúdo 
passa, por exemplo, no jejuno é um conteúdo fluido que 
passa, então toda vez que fazemos uma anastomose desse 
tipo vamos ter um pouco de retração cicatricial e vamos ter um 
ponto de estenose. O que podemos fazer é um corte angulado 
aumentando a superfície desse corte, com a estenose não 
perde muito em diâmetro luminal, porém como o conteúdo é 
fluido esse tipo de estenose nessa região anatômica não tem 
em geral consequências deletérias (se fizer a volta toda da 
alça com sutura invaginante em dois planos, vamos ocluir o 
lúmen). Nesse caso fazemos a sutura com ponto simples 
separado pegando as 3 camadas, a distancia entre os pontos 
de 3mm. Existe a possibilidade também de usarmos um 
aparelho chamado endodiaei, é uma estrutura mecânica em 
que são aplicados grampos e agiliza o procedimento, para 
usá-lo precisamos ter alças de mesmo diâmetro sem edema 
de parede. 
 Podemos ter como no caso do íleo amputar a 
terminação dele, a terminação do íleo vai ser uma alça 
tubular e fazer anastomose no ceco, mas é uma alça 
diferente, vai ter que fazer termino lateral do ceco 
 
 Latero lateral: vamos fazer no intestino grosso em porções 
que não são ressecáveis 
 
 Obstruções estrangulativas de intestino grosso: 
o Ceco: 
 Podemos ter intussuscepção cecocólica. Nesse caso o ceco 
que tem formato de virgula no equino se invagina e passa a 
se localizar no lúmen do cólon maior, que é a alça 
imediatamente aboral 
 A impossibilidade de identificar a tênia cecal a palpação 
retal, é o principal achado que indica necessidade de 
intervenção cirúrgica 
 Se o ceco não está ali, napalpação retal conseguimos 
perceber isso porque a base do ceco ela é fixa do lado 
direito da cavidade. Então quando consegue palpar a tênia 
cecal algo está errado 
 Eventualmente a obstrução pode ser visualizada na 
ultrassonografia 
 O cirurgião devera optar pela reversão da intussuscepção 
ou pela amputação da porção afetada no ceco (tiflotomia 
parcial) 
 Prognóstico para necrose irreversível de ceco é 
desfavorável 
 Nesse caso como é o ceco que vai necrosar está dentro do 
lúmen do cólon, em vez de ver as características de liquido 
peritoneal isso tudo fica contido no lúmen do cólon, a cólica 
pode enganar 
o Cólon maior: 
 O vólvulo de cólon maior é outra 
obstrução estrangulativa do intestino 
grosso 
 Nesse caso as alças intestinais do 
intestino grosso sofrem um giro de mais 
de 180º e evoluem rapidamente para 
necrose irreversível (fazer a exploratória 
para encontrar a base da torção e desfazer o giro) 
 Clinicamente a dor forte não responsiva, a distensão 
acentuada da cavidade abdominal e a extrema distensão a 
palpação retal são os principais achados que justificam a 
intervenção cirúrgica 
 Na presença de necrose irreversível o caso será praticamente 
inoperável devido às limitações técnicas envolvidas na 
ressecção dessa porção no intestino 
 O colón dorsal e ventral são unidos por um mesocólon 
 O que determina o sucesso ou não é o tempo que o animal 
demora para chegar 
 A distensão abdominal é tão intensa que pode comprimir o 
diafragma, pode ter um colapso respiratório 
 Se a intervenção for feita rapidamente tem chances de salvar 
o animal 
 Existe uma prega entre ceco e o colón que usamos na 
exploratória como referencia anatômica, ela não vai ser 
palpável nesses casos- fecha diagnóstico de torção 
 Em geral por conta de muita ingesta, faz a evacuação para 
poder manipular a alça com segurança e quando temos um 
sofrimento vascular em uma alça pode demorar um pouco 
para motilidade voltar depois, então se preservar uma alça 
como essa com muita ingesta dentro e a motilidade não voltar 
logo pode ter um quadro de cólica por distensão e pode ter 
uma compactação por ressecamento também

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