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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (65)

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO-SENSU” 
PROJETO “INSTITUTO A VEZ DO MESTRE” 
 
 
 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 
 
 
 
 
 
Por: Luciana Rodrigues Gouveia 
 
 
Orientador: Prof. Jorge Tadeu V. Lourenço 
 
 
1 
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO-SENSU” 
PROJETO “INSTITUTO A VEZ DO MESTRE” 
 
 
 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 
 
 
 
Apresentação de monografia à Universidade Candido 
Mendes, Projeto Instituto A Vez do Mestre, como requisito 
parcial para conclusão do Curso Auditoria e Controladoria. 
Por: Luciana Rodrigues Gouveia 
 
 
2 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço primeiramente à Deus pelo Dom da Vida e ao 
Corpo Docente ao Instituto A Vez do Mestre pelo apoio e 
dedicação. 
 
 
3 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho com muito carinho à minha família, 
meu marido e minha filha, que são muito especiais na 
minha vida. 
 
 
4 
RESUMO 
 
Este trabalho tem por objetivo demonstrar aos gestores corporativos a 
necessidade, cada vez mais crescente, da utilização dos Sistemas de 
Informações Gerenciais para execução dos processos dentro da organização, 
tais sistemas corroboram para melhor administração da empresa, através de 
informações confiáveis que possibilitem melhor gestão e tomada de decisão 
por parte da Alta administração. Foi escolhido o Sistema MXM, que tem esta 
característica de Sistema Integrado, com o objetivo de facilitar a execução dos 
processos empresariais, vinculando todas as áreas afim de eliminar o 
retrabalho, auxiliar aos gestores nas tomadas de decisões, através de 
informações confiáveis e de fácil visualização. Além do controle e auxilio na 
administração da empresa, passando pelas áreas contábeis, financeiras, 
comerciais, todas as informações devem ser armazenadas seguramente e 
seus usuários precisam ser treinados para melhor utilização dos Sistemas, 
evitando com isso atividades em duplicidade, aumentando o controle e as 
formas de evitar os erros, tudo isso para que a atividade empresarial otimize 
seus recursos, reduza seus custos e maximize seus lucros. 
 
 
5 
METODOLOGIA 
 
Os métodos utilizados para solução do problema proposto foram leituras 
de livros específicos de Administração, de Sistemas e de Gestão, bem como 
leitura de folhetos, entrevistas, sites relacionados aos temas em questão. É 
importante ressaltar e incluir os créditos aos folhetos e brochuras cedidos pela 
empresa pesquisada, todo esse material contribuiu para conclusão deste 
trabalho. 
 
 
6 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 7 
 
CAPÍTULO I 10 
ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINSTRAÇÃO 10 
 
CAPÍTULO II 18 
A INFORMAÇÃO E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 18 
 
CAPÍTULO III 27 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES: TIPOS E ÊNFASES NA ATUAÇÃO 27 
 
CAPÍTULO IV 39 
MXM MANAGER 39 
 
CONCLUSÃO 60 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 62 
 
ÍNDICE 63 
 
FOLHA DE AVALIAÇÃO 65 
 
 
 
7 
 INTRODUÇÃO 
Estamos na Era da Inteligência baseada em informações, uma era que 
está dando luz a uma nova economia, uma nova política e uma nova 
sociedade. Tudo se transforma com grande velocidade, governos são 
renovados e indivíduos serão capazes de reinventar a si próprios, tudo com a 
ajuda da nova tecnologia e da informação. Empresas mais do que nunca fazem 
parte destes paradigmas, É difícil eliminar por completo antigas práticas 
comerciais, elas resistem até mesmo às suas próprias transformações. 
Sabemos que as empresas precisam controlar e reduzir custos. 
Processos antigos, da antiga economia e da antiga empresa são um obstáculo 
à competitividade. Uma nova economia está se estabelecendo no mercado que 
é a economia do conhecimento, e quem não acompanhar este 
desenvolvimento ficará para trás. É neste contexto que os Sistemas de 
Informações trás o diferencial, tendo em foco atitudes de uma organização, 
setores ou seções (fornecedores, organização e consumidores) inteligentes 
que interligados formam todo um processo sistêmico, seja ele no envio ou 
recebimento de informações. Mas toda força de trabalho é inútil quando neste 
ambiente não existe um plano de segurança e de contingência, 
Os processos de controle antigos são um obstáculo à competitividade, 
com a nova economia do conhecimento estabelecida no mercado, inovações 
tecnológicas estão se ajustando a esses processos, buscando alternativas 
seguras e práticas às soluções dos problemas empresariais. 
Na atualidade com a quantidade de informações geradas e recebidas 
pelas empresas, faz-se necessário um controle extremo das mesmas, com a 
finalidade de facilitar aos gestores o acesso a todo tipo de relatório que auxilie 
no controle de todas as atividades, desde a atividade operacional à tomada de 
decisão dos níveis superiores da Administração. 
Além do controle e auxilio na administração da empresa, passando pelas 
áreas contábeis, financeiras, comerciais, todas as informações devem ser 
 
 
8 
armazenadas seguramente e seus usuários precisam ser treinados para 
melhor utilização dos Sistemas, evitando com isso atividades em duplicidade, 
aumentando o controle e as formas de evitar os erros, tudo isso para que a 
atividade empresarial otimize seus recursos, reduza seus custos e maximize 
seus lucros. 
A implantação de tecnologias da informação envolve tanto a parte física 
e lógica quanto a parte humana. Sendo assim, as empresas devem investir em 
equipamentos que possam suprir suas necessidades, em softwares que dão 
suporte às atividades desempenhadas pelos seus profissionais, assim como no 
aprimoramento de seus colaboradores. Nessa implantação, é necessário que 
todo o esforço e investimentos estejam voltados para o negócio da 
organização. O impacto mais significativo na implantação de tecnologias da 
informação é na produtividade: as operações antes realizadas manualmente, 
passam a ser realizadas por meios mais rápidos e seguros, agilizando todos os 
processos encadeados. 
Os sistemas de informações podem auxiliar as empresas a suprirem a 
necessidade de informações internas e externas em um curto espaço de 
tempo, advinda das rápidas mudanças que ocorrem no mercado. Sem 
informações, as empresas não conseguem tomar decisões adequadamente, 
nem interagir apropriadamente no ambiente em que se encontram, 
prejudicando, desta forma, o seu desempenho. 
Os sistemas de informações transformam os dados existentes nas 
informações indispensáveis para apoiar a tomada de decisão. Existindo vários 
tipos de sistemas de informações, cada qual com suas características, é 
necessário um estudo para se verificar a melhor opção para alcançar os 
objetivos da organização. 
A partir dos anos 90, as organizações passaram por períodos de fortes 
transformações. Pressões de várias naturezas forçaram-nas a se adaptarem, a 
reagirem. O processo de globalização dos mercados traz à tona um grau de 
 
 
9 
interdependência entre as nações e um fluxo de produtos, serviços e idéias 
nunca antes vivenciado. 
Esse fluxo implica na intensificação do impacto da evolução tecnológica 
que se alastra pelo globo, tornando velho o novo, e obsoleto o que há pouco 
era moderno. Fatores como custo e produtividade continuam importantes, mas 
qualidade e inovação tornaram-se críticos para a conquista e principalmente 
para a manutenção da vantagem competitiva. Aliás, vantagem competitiva é 
uma meta que nunca pareceu tão difícil de ser obtida ou, pior, mantida. É 
preciso continuar no jogo e essa não é uma tarefa trivial. 
No primeiro capítulo deste trabalho evidencia-se os conceitos básicos de 
informação, as denominações utilizadasno mundo corporativo e a sua 
relevância para o bom funcionamento dos processos na organização. 
Com relação ao segundo capítulo, o conceito de Sistemas de 
Informações, bem como seus tipos e aplicações justificam a necessidade das 
empresas em aderir a um sistema adequado à suas atividades e que 
proporcione maior visão e controle da organização com a finalidade de evitar 
erros, maximizar lucros e aumentar a produtividade da organização. 
O terceiro capítulo relaciona os principais tipos de Sistemas de 
Informação e suas atuações. 
O quarto e último capítulo retrata um programa especifico chamado 
MXM, é um sistema de integrado de gestão, com diversos módulos 
operacionais e totalmente flexível às particularidades de cada empresa. 
O que se pretende neste trabalho é estabelecer a ligação entre a gestão 
estratégica e a utilização dos Sistemas de Informações Gerenciais, através de 
indicadores qualitativos e quantitativos, para atingir melhores resultados, evitar 
erros e fraudes e auxiliar na tomada de decisão da Alta Administração.
CAPÍTULO I 
 
 
1 - ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO 
O biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy elaborou por volta da década 
de 50 uma teoria interdisciplinar, capaz de transcender aos problemas 
exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais e modelos gerais 
para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em 
cada ciência pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria interdisciplinar 
é denominada Teoria Geral dos Sistemas (OLIVEIRA, 1995, p.28). 
A Abordagem Sistêmica da Administração trata de três escolas 
principais: Cibernética e Administração, Teoria Matemática da Administração e 
Teoria de Sistemas. 
1.1 – Cibernética e Administração 
A Cibernética é uma ciência relativamente jovem. Foi criada por Norbert 
Wiener entre os anos de 1943 e 1947, justamente na época em que surgiu o 
primeiro computador de que se tem notícia, assim como a Teoria de Sistemas. 
Cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal (homem, 
seres vivos), seja na máquina. 
A comunicação é que torna os sistemas integrados e coerentes e o controle é 
que regula o seu comportamento. A Cibernética compreende os processo e 
sistemas de transformação da informação e sua concretização em processos 
físicos, fisiológicos, psicológicos etc. de transformação da informação. 
(OLIVEIRA, 1995, p. 28). 
A Cibernética é uma teoria dos sistemas de controle baseada na 
comunicação (transferência de informação) entre o sistema e o meio e dentro 
do sistema, e do controle (retroação) da função dos sistemas com respeito ao 
ambiente. 
 
 
11 
1.1.1 – Campo de Estudo da Cibernética 
O campo de estudo da Cibernética são os sistemas. Os elementos, as 
relações entre eles e os objetivos (ou propósitos) constituem os aspectos 
fundamentais da definição de um sistema. 
Sistema é qualquer conjunto de elementos que estão dinamicamente 
relacionados entre si, formando uma atividade para atingir um objetivo, 
operando sobre entradas, (informação, energia e matéria) e fornecendo saídas 
(informação, energia ou matéria) processadas. (OLIVEIRA, 1995, p. 28). 
1.1.2 – Conceito de Entrada, Saída e Caixa Negra 
O sistema recebe entradas (inputs) ou insumos para poder operar, 
processando ou transformando essas entradas em saídas (outputs). A entrada 
de um sistema é aquilo que o sistema importa ou recebe do seu mundo 
exterior. A entrada pode ser constituída de um ou mais dos seguintes 
elementos: Informação, Energia ou Materiais. 
Saída (output) é o resultado final da operação ou processamento de um 
sistema. Todo sistema produz uma ou várias saídas. Através da saída, o 
sistema exporta o resultado de suas operações para o meio ambiente. 
O conceito de caixa negra refere-se a um sistema cujo interior não pode 
ser desvendado, cujos elementos internos são desconhecidos e que só pode 
ser conhecido por fora, através de manipulações externas ou de observação 
externa. Utiliza-se o conceito de caixa negra em duas circunstâncias. 
(OLIVEIRA, 1995, p. 63): 
a) quando o sistema é impenetrável ou inacessível; 
b) quando o sistema é excessivamente complexo, de difícil explicação ou 
detalhamento; 
 
 
12 
1.1.3 – Conceito de Retroação 
A retroação (feedback) serve para comparar a maneira como um 
sistema funciona em relação ao padrão estabelecido para ele funcionar: 
quando ocorre alguma diferença (desvio ou discrepância) entre ambos, a 
retroação incumbe-se de regular a entrada para que sua saída se aproxime do 
padrão estabelecido. A retroação confirma se o objetivo foi cumprido, o que é 
fundamental para o equilíbrio do sistema. 
Podemos identificar dois tipos de retroação (OLIVEIRA, 1995, p. 72): 
Retroação Positiva: é a ação estimuladora da saída que atua sobre a entrada 
do sistema. Na retroação positiva, o sinal de saída amplifica e reforça o sinal de 
entrada e Retroação Negativa: é a ação frenadora e inibidora da saída que 
atua sobre a entrada do sistema. Na retroação negativa o sinal de saída 
diminui e inibe o sinal de entrada. 
A retroação impõe correções no sistema, no sentido de adequar suas 
entradas e saídas e reduzir os desvios ou discrepâncias no sentido de regular 
seu funcionamento. 
1.1.4 – Conceito de Homeostasia 
O conceito de homeostasia surgiu na fisiologia animal, com Claude Bernard, ao 
propor que todos os mecanismos vitais têm por objetivo conservar constantes 
as condições de vida no ambiente interno. A homeostasia é um equilíbrio 
dinâmico obtido através da auto-regulação, ou seja, através do autocontrole. É 
a capacidade que tem o sistema de manter certas variáveis dentro de limites, 
mesmo quando os estímulos do meio externo forçam essas variáveis a assumir 
valores que ultrapassam os limites da normalidade. (OLIVEIRA, 1995, p. 76). 
A homeostase é obtida através de dispositivos de retroação (feedback), 
que são basicamente sistemas de comunicação que reagem ativamente a uma 
entrada de informação. 
A eficiência de um sistema em manter sua homeostase em relação a 
uma ou mais variáveis pode ser avaliada pelos seus erros ou desvios, ou seja, 
pelas sub ou supercorreções que faz quando pretende estabelecer seu 
 
 
13 
equilíbrio. Se o número de erros tende a aumentar em vez de diminuir, o 
objetivo jamais será atingido: o sistema entrará em oscilação e perderá sua 
integridade. 
1.1.5 – Conceito de Informação 
O conceito de informação envolve um processo de redução de incerteza. 
Na sociedade moderna, a importância da disponibilidade da informação ampla 
e variada cresce proporcionalmente ao aumento da complexidade da própria 
sociedade. Para se compreender adequadamente o conceito de informação, 
deve-se envolvê-lo com dois outros conceitos: o de dados e o de comunicação, 
acrescenta Rebouças (OLIVEIRA, 1995, p. 79). 
Dado: é um registro ou anotação a respeito de determinado evento ou 
ocorrência. 
Informação: é um conjunto de dados com um significado, ou seja, que reduz a 
incerteza ou que aumenta o conhecimento a respeito de algo. 
Comunicação: é quando uma informação é transmitida a alguém, sendo, então, 
compartilhada também por essa pessoa. Comunicar significa tornar comum a 
uma ou mais pessoas uma determinada informação. 
Rebouças ainda afirma que “o sistema de comunicação tratado pela 
teoria da informação consiste em seis componentes: fonte, transmissor, canal, 
receptor, destino e ruído” (OLIVEIRA, 1995, p. 84 e 85). 
Cada um desses componentes do sistema de comunicações tem o seu papel: 
Fonte significa a pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as 
mensagens por intermédio do sistema. 
Transmissor significa o processo ou equipamento que opera a mensagem 
transmitindo-a da fonte ao canal. O transmissor codifica a mensagem fornecida 
para poder transmiti-la.14 
Canal significa o equipamento ou espaço intermediário entre o transmissor e o 
receptor. 
Receptor significa o processo ou equipamento que recebe a mensagem no 
canal. Para tanto, o receptor decodifica a mensagem para poder colocá-la à 
disposição do destino 
Destino significa a pessoa, coisa ou processo a quem é destinada a mensagem 
no ponto final do sistema de comunicação. 
Ruído significa a quantidade de perturbações indesejáveis que tendem a 
deturpar e alterar, de maneira imprevisível, as mensagens transmitidas. A 
palavra interferência, por vezes, é utilizada para conotar uma perturbação de 
origem externa ao sistema, mas que influencia negativamente o seu 
funcionamento. 
1.1.6 – Conceito de Redundância 
Redundância é a repetição da mensagem para que sua recepção seja 
mais garantida. A redundância introduz no sistema de comunicação uma certa 
capacidade de eliminar o ruído e prevenir distorções e enganos na recepção da 
mensagem. 
1.1.7 – Conceito de Informática 
A informática é considerada a disciplina que lida com o tratamento 
racional e sistemático da informação por meios automáticos. Embora não se 
deva confundir informática com computadores, na verdade ela existe porque 
existem os computadores. Como vimos, o surgimento da cibernética foi 
paralelo ao surgimento do primeiro computador, o Eniac, entre 1942 e 1945 na 
Universidade de Pensilvania. 
1.2 – Teoria Matemática da Administração 
A Teoria Matemática aplicada aos problemas administrativos é mais 
conhecida como Pesquisa Operacional. 
 
 
15 
Teoria Matemática põe ênfase no processo decisório e procura tratá-lo 
de modo lógico e racional, através de uma abordagem quantitativa. 
A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão 
que a antecede. 
Rebouças diz que “o processo decisorial é a seqüência de etapas que 
formam uma decisão” (OLIVEIRA, 1995, p. 99). A Tomada de decisão, 
conforme apresentada pelos defensores dessa teoria, possui um aspecto 
matemático, dicotômico, permitindo uma análise teoricamente precisa dos 
problemas (abordagem quantitativa). 
A Teoria Matemática preocupa-se em construir modelos matemáticos 
capazes de simular situações reais na empresa. A criação de modelos 
matemáticos volta-se principalmente para a resolução de problemas de tomada 
de decisão. Vimos que o modelo é a representação de alguma coisa ou o 
padrão de algo a ser feito. Na Teoria Matemática, o modelo é usado 
geralmente como simulação de situações futuras e a avaliação da 
probabilidade de sua ocorrência. Sejam matemáticos ou comportamentais, os 
modelos proporcionam um valioso instrumento de trabalho para a 
administração lidar com problemas. 
1.3 – Teoria de Sistemas 
A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo 
alemão Ludwig von Bertalanffy (apud STAIR, 1998). A Teoria Geral de 
Sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim 
produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de 
aplicações na realidade empírica. 
A visão que se tem do mundo dividida em diferentes áreas, como física, 
química, biologia, psicologia, sociologia, etc. São divisões arbitrárias. E com 
fronteiras solidamente definidas. E espaços vazios entre elas. A natureza não 
está dividida em nenhuma dessas partes. (ibid, p.38) 
 
 
 
16 
1.3.1 – Conceito de Sistemas 
Um sistema é um conjunto de elementos interdependentes e interagentes; um 
grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado e cujo 
resultado (output) é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se 
funcionassem independentemente. (FURLAN,1994, p. 22). 
1.3.2 – Características dos Sistemas 
Dois conceitos retratam duas características básicas de um sistema, 
segundo Furlan (1994, p. 25): 
Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos. 
Globalismo ou Totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual 
uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema, com muita 
probabilidade deverá produzir mudanças em todas as outras unidades deste. 
1.3.3 – Tipos de Sistemas 
Furlan afirma que “quanto à sua constituição, os sistemas podem ser 
físicos ou abstratos” (1994, p. 34; 35): 
Sistemas físicos ou concretos: quando são compostos de equipamentos, de 
maquinaria e de objetos ou coisas reais, (hardware). 
Sistemas abstratos: quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e 
idéias (software). 
Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados. 
Sistemas fechados: são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o 
meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência 
ambiental. 
Sistemas abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio 
com o ambiente, através de entradas e saídas. 
 
 
 
17 
1.3.4 – O Homem Funcional 
A Teoria de Sistemas baseia-se no conceito do homem funcional, que 
comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com 
os demais indivíduos como um sistema aberto. (FURLAN 1994, p, 98). 
A perspectiva sistêmica trouxe uma nova maneira de ver as coisas, não 
somente em termos de abrangência, mas principalmente quanto ao enfoque. o 
enfoque do todo e das partes, do dentro e do fora, do total e da especialização, 
da integração interna e da adaptação externa, da eficiência e da eficácia. A 
visão gestáltica e global das coisas, privilegiando a totalidade e as suas partes 
componentes, sem desprezar o que chamamos de emergente sistêmico: as 
propriedades do todo que não aparecem em nenhuma de suas partes. 
CAPÍTULO II 
2 - A INFORMAÇÃO E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
Para ser um administrador eficiente em qualquer área de negócios, é preciso 
entender que a informação é um dos recursos mais importantes e valiosos de 
uma empresa. (STAIR, 1998, p. 82) 
Cada empresa deve determinar o tipo e a quantidade de informação 
necessária. Não é o excesso de informação que vai determinar o sucesso de 
uma organização. É a qualidade da informação. É a utilização adequada da 
informação que vai definir seu sucesso. A informação permite que a empresa 
avalie constantemente seu desempenho, comparando os resultados obtidos 
com os resultados desejados. 
Para influenciar positivamente na tomada de decisão, é preciso que a 
informação esteja disponível no momento em que é necessária, no formato 
mais resumido possível, ofereça flexibilidade para alterações e adaptações, e 
seja relevante e confiável. 
Para manusear toda a informação existente, as organizações estão 
realizando investimentos maciços em equipamentos e sistemas voltados para o 
manuseio da informação, a chamada Tecnologia da Informação, vulgarmente 
conhecida como Informática. 
O valor do computador para a organização resume-se no fato em que, a 
partir do momento em que grande parte do trabalho administrativo é organizar 
informações para a tomada de decisões estratégicas, a Tecnologia da 
Informação é a ferramenta que torna mais ágil esse processo, 
conseqüentemente, tornando mais ágil o processo decisório. 
Essa ferramenta permite à empresa Captar, Armazenar, Processar e 
Disseminar Informação, para que todos na empresa possam utilizá-la em sua 
rotina diária. 
 
 
19 
Toda “a atividade administrativa baseia-se em quatro etapas básicas, 
conforme proposto, inicialmente, por Henry Fayol: Planejamento, Organização, 
Direção e Controle” (OLIVEIRA, 1995, p. 42). Se essas atividades não forem 
desempenhadas não se pode afirmar que as empresas são administradas. Elas 
são tocadas por alguma pessoa que não possui formação profissional. 
Dessa forma, há indícios de que as empresas não avaliam os resultados 
obtidos com os investimentos realizados em Tecnologia da Informação. Há 
indícios de que as empresas não planejam os investimentosrealizados em 
Tecnologia da Informação. 
Uma vez que as atividades básicas da administração não estejam sendo 
desempenhadas, pode-se afirmar que as empresas não estão aproveitando 
todo o potencial estratégico da Tecnologia da Informação. 
É necessário criar novos processos, possibilitados pela tecnologia, de 
modo a permitir evoluções reais e profundas no modus operandi dessas 
organizações. 
É necessário utilizar toda a criatividade existente nas organizações para 
que se possa reinventar a empresa e seus processos, de modo a explorar ao 
máximo o potencial de mudança oferecido pela Tecnologia da Informação. 
Você não precisa saber como funciona um computador, com detalhes 
técnicos, você só precisa saber como utilizá-lo em sua empresa 
2.1 – Conceito de Informação 
Informação: é qualquer espécie de conhecimento ou mensagem que pode ser 
usada para aperfeiçoar ou tornar possível uma decisão ou ação. (OLIVEIRA, 
1995, p. 68). 
Podemos dizer que nesse intercâmbio de informações foi dividido em: 
Comunicação pessoal: de pessoa para pessoa, mas com o passar dos anos o 
telefone passou a fazer parte desse grupo. 
 
 
20 
Comunicação teledifundida: de um para muitos como palestra, programas de 
televisão, rádio. 
Comunicação escrita: memorando, fax, telex. 
Comunicação on-line: Mail, Internet. 
Sistemas de informação é uma série de dados trabalhado que 
possibilitam ao executivo a tomada de decisão, relacionando-se com os 
diversos departamentos. No caso da empresa o sistema de informação mais 
visado é o Gerencial mais conhecido como SIG. Gerencial é o processo 
administrativo, planejamento, organização, direção e controle voltado para os 
resultados. Esse sistema visa melhor retorno sobre a informação, quer dizer, 
melhorar o lucro aumentar as oportunidades e por conseqüência diminuir os 
custos. 
2.2 – Implementação de um SIG (Sistema de Informação 
Gerencial) 
O SIG deve ser muito bem desenvolvido e implementado e ter efetiva 
colaboração na atividade fim da empresa. Para implementar um sistema desse 
nível é necessário que se faça, uso da informática, fazer uma pesquisa em dois 
ambientes organizacionais o interno e o externo. (OLIVEIRA, 1995, p. 89) 
Externo seria a análise do ambiente como um todo a partir de pesquisas 
de mercado, espionagem em outras empresas, pesquisas de satisfação do 
cliente, avaliar como anda a política governamental, quais as medidas 
econômicas vigentes. 
O interno é a análise de departamento, como Contabilidade, para 
analisar os últimos custos em determinados itens, Departamento Financeiro 
quanto foi faturado nos últimos meses? Recursos Humanos tem desde 
emprego dos funcionários à níveis de satisfação. 
Parâmetros devem ser expressos conforme a necessidade de cada 
empresa, é necessário que o material analisado esteja de acordo com o nível 
de gerência. Hoje mais do que nunca busca-se a maximização dos lucros e 
 
 
21 
minimização dos custo, e o tramite interno e externo de papéis deve acabar 
nos próximos anos, porque com a tecnologia da informática existente a 
necessidade de existir o papel é quase nula. 
“A última tecnologia existente em sistemas de informação é um software 
que uma empresa chamada SAP (Sistemas, Aplicações e Produtos para 
Processamento de Dados)” (OLIVEIRA, 1995, p. 102). Esse software interliga 
os processos de negócio ajudando toda a empresa a funcionar melhor, possui 
um mecanismo de linha de lógico de produção no mesmo momento que é dado 
saída de um material do estoque, um componente verifica se o estoque possui 
quantidade mínima, ativa o departamento de compras e em algumas empresas 
nos Estados Unidos determinados fornecedores são acionados para serem 
feitas solicitações de cotações. 
A SAP permite reestruturar seu negócio enquanto ele está mudando. 
Grandes empresas brasileiras em diferentes ramos de negócios já optaram por 
usar esse software como: 
Volkswagen do Brasil (Automotiva); 
Bombril - Cirio Ltda (Bens e Consumo); 
Cia Antártica Paulista; 
Natura Cosméticos; 
Perdigão Agro-industrial S/A; 
Brasillit ( Engenharia e Construção); 
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos (Farmacêutica); 
TV SBT Canal 4 de São Paulo S/A (Mídia), e, 
Votorantim Celulose e Papel (Papel e Celulose). 
 
 
22 
Um fator muito importante ao se implementar um sistema de informação 
na empresa é que as pessoas, funcionários, todos os envolvidos no processo 
devem estar treinados, porque se isso não acontecer a cultura organizacional 
continua a mesma, sendo assim, a tecnologia pode ser a melhor, mas se as 
pessoas não estiverem satisfeitas o processo não evolui. 
Existe uma necessidade constante de evolução do conceito dos 
instrumentos organizacionais, devido às constantes alterações nos planos 
econômicos, social, político e fiscal. Por isso, os fatores envolvidos no 
desenvolvimento de sistemas de informações tem sido objeto de inúmeros 
estudos. Modelo é a apresentação abstrata e simplificada de uma realidade em 
seu toda ou em partes, ou seja, o modelo apresenta a descrição simplificada de 
um sistema explicando o seu funcionamento. 
Antes de se conhecer o modelo básico, se faz necessário enfocar o 
modelo geral, que procura alocar o Sistema de Informações Gerenciais – SIG, 
dentro de um processo administrativo. 
“O modelo geral demonstra uma perfeita interação do SIG com os 
objetivos, estratégias e políticas estabelecidas através dos processos de 
planejamento (estratégico, tático e operacional); com as unidades 
organizacionais” complementa Rebouças (OLIVEIRA, 1995, p. 142). Existe 
também a função de gerenciamento destas várias funções apresentadas no 
modelo geral de SIG, sem a qual nada, ou quase nada, irá ocorrer. O modelo 
específico pode ser delineado considerando os níveis de abrangência e de 
influência, os condicionantes e os componentes do SIG. 
2.3 – Níveis de abrangência do SIG 
a) Nível corporativo do SIG 
Este nível de abrangência refere-se ao sistema de informação inerente 
ao negócio ou grupo de negócios em que a corporação atua e/ou irá atuar. 
Pela sua própria abrangência, este SIG deve ter sustentação em 
questionamentos de elevada validade estratégica. 
 
 
23 
b) Nível de UEN do SIG 
Neste caso, o SIG está relacionado a uma Unidade Estratégica de 
Negócio – UEN, que é uma unidade ou divisão da empresa responsável para 
desenvolver uma ou mais AEN - Áreas Estratégicas de Negócios, que é uma 
parte ou seguimento do mercado, com o qual a corporação ou a empresa, de 
suas UEN, se relaciona de maneira otimizada. 
Uma AEN pode compreender diversas empresas de uma corporação ou, 
de maneira mais simples, engloba apenas uma divisão de produtos ou algumas 
poucas linhas de produtos (OLIVEIRA, 1995, p. 156). 
c) Nível de empresa do SIG 
Neste caso, o SIG tem a abrangência de uma empresa atuando de 
forma interativa com o seu ambiente, referindo-se, também, às situações de 
abrangência corporativa e de UEN. 
2.4 – Níveis de Influência do SIG 
Os níveis de influência do SIG são (OLIVEIRA, 1995, p. 164): 
a) Nível estratégico: que considera a interação entre as informações do 
ambiente empresarial (estão fora da empresa) e as informações internas da 
empresa. Corresponde ao SIE - Sistema de Informações Estratégicas. 
b) Nível táticos: que considera a aglutinação de informações de uma área de 
resultado e não da empresa como um todo. Corresponde ao SIT - Sistema de 
Informações Tática. 
c) Nível operacional: que considera a formalização, principalmente através de 
documentos escritos das várias informações estabelecidas. Corresponde ao 
SIO - Sistema de Informações Operacionais. 
 
 
24 
A razão básica de considerar, de forma separada, estes três níveis de 
influência é que cada um deles pode ter um tipo e amplitude de influência sobre 
o SIG. 
Na realidade,esta separação dos três níveis de influência do SIG 
também tem a vantagem de propiciar uma situação de interligação com os três 
tipos, ou níveis, de planejamento nas empresas, o planejamento nas empresas, 
o planejamento estratégico, tático e operacional. 
2.5 – Condicionantes do SIG 
a) Objetivos, estratégias e políticas da empresa. 
Objetivo é o alvo ou situação que se pretende alcançar. Estratégia é a 
ação ou caminho mais adequado a ser executado para alcançar os objetivos 
estabelecidos. Política é a definição dos níveis de delegação, faixas de valores 
e/ou quantidades limites e de abrangência das estratégias e ações para a 
consecução dos objetivos. 
b) Fatores ambientais da empresa 
Fatores ambientais são os aspectos externos à empresa que, dentro de um 
limite específico, se possa conceber como tendo alguma influência sobre a 
operação da empresa.. São exemplos ambientais: clientes, fornecedores, 
governos, concorrentes, etc... Cada uma destes fatores ambientais tem maior 
ou menor condicionamento sobre o delineamento do SIG. (OLIVEIRA, 1995, p. 
172). 
A identificação do que e externo ou ambiental ao sistema depende, 
basicamente, da abrangência do sistema considerado. É por isso que se 
poderia ter um quarto nível de abrangência do SIG, que seria o do sistema 
considerado (contabilidade, custos, produção, recursos humanos, etc.). Não se 
deve, porém, evidenciar este quarto nível de abrangência do SIG porque se 
tem verificado que, toda vez que não se considera o todo (corporação, UEN ou 
empresa), a qualidade do SIG fica prejudicada. 
O ideal é o SIG ser desenvolvido de "cima para baixo" e de "baixo para 
cima", ou seja, o SIE ser detalhado em SIT e estes em tantos SIO existentes e, 
 
 
25 
posteriormente, aglutiná-los em tantos SIT quanto forem necessários. E, 
finalmente, fechar os SIT em um único SIE. Esta forma interativa de trabalhar 
com o SIG é, seguramente, a que melhor resultado proporciona para o 
processo decisório nas empresas. A alocação de outras empresas do mesmo 
setor de atuação da empresa considerada nos quadrantes da figura acima 
pode proporcionar uma situação interessante de análise de posicionamento. 
c) Qualidade do fator humano 
A qualidade da informação é outro condicionante importante a ser 
considerado. Isto porque de muito pouco adianta um SIG bem estruturado e 
com boa sustentação na qualidade do fator humano se não existir efetiva 
qualidade nos insumos do SIG, que não representados pelas várias 
informações necessárias. 
d) Tecnologia da empresa 
Tecnologia é o conjunto de conhecimentos que são utilizados para 
operacionalizar as atividades na empresa para que seus objetivos possam ser 
alcançados. Por exemplo, o nível de tecnologia inerte à informática condiciona 
o desenvolvimento e a implementação de um SIG. 
e) Relação custo x benefício 
Outro fator condicionante a ser abordado é a relação custo x benefícios 
do SIG, a qual deve estar bem analisada e entendida pelos vários executivos 
envolvidos. É natural que os benefícios devam ser maiores que os custos e a 
sua forma de avaliação, ainda que problemática em algumas situações, deve 
ser perfeitamente aceita na empresa. 
 
 
26 
2.6 - Aplicações 
As aplicações de um sistema de informações visam principalmente 
tornar a empresa mais ágil, capaz de definir com mais clareza a situação da 
empresa no mercado, planejar estratégias, pontos fortes, e fracos, recursos, 
movimentos dos competidores, definição dos consumidores. Tem enfoque 
voltado para os resultados considerados. Enfim, o sistema deve estar voltando 
para obtenção de informações, para evitar surpresas, parâmetros de avaliação 
de desempenho, identificação de oportunidades de negócios para a empresa. 
CAPÍTULO III 
3 - SISTEMAS DE INFORMAÇÕES: TIPOS E ÊNFASES 
NA ATUAÇÃO 
Segundo Stair, em seu livro Princípios de Sistemas de Informação: Uma 
Abordagem Gerencial, “os sistemas de informações computadorizados são o 
produto da integração de pessoas, tecnologia e organização, incluindo 
problemas oriundos do ambiente externo”. Nos anos 50 começaram a surgir os 
primeiros sistemas de informações computadorizados, os quais focavam o 
nível operacional da organização. “Com o passar do tempo, outros tipos de 
sistemas de informações vieram agregar-se aos anteriores, atendendo 
diferentes necessidades das organizações”, complementa Stair (STAIR, 1998, 
p. 15): 
· Sistema de Processamento de Transações (TPS ou SIT) - foco nas 
transações; 
· Sistema de Informação Gerencial (MIS ou SIG) - foco em informações 
associadas aos subsistemas funcionais; 
· Sistema de Automação de Escritório (OAS ou SAE) - foco no processamento 
de informações no escritório; 
· Sistema de Apoio à Decisão (DSS ou SAD) - foco no suporte às decisões 
através de simulações com a utilização de modelos; 
· Sistema Especialista (ES ou SE) - foco no acúmulo de conhecimento visando 
substituir o julgamento humano; 
· Sistema de Informação para Executivos (EIS ou SIE) - foco na visão da 
organização como um todo, através de fatores críticos de sucesso; 
· Sistema de Gestão Empresarial (ERP ou SGE) - foco na integração das 
informações em uma organização; 
 
 
28 
· Data warehouse / Data mining (DW/DM) - foco na exploração dos dados 
gerados pela empresa; 
· Customer Relationship Management (CRM) - foco no relacionamento com o 
cliente, de forma individual. 
Segundo Freitas et al. (1997), os "sistemas de informações são 
mecanismos cuja função é coletar, guardar e distribuir informações para 
suportar as funções gerenciais e operacionais das organizações". 
Cada sistema possui uma ênfase específica, podendo seus usuários 
serem diferenciados nos níveis hierárquicos da empresa, contendo assim 
características próprias. Nos itens seguintes, são identificadas tais 
características, bem como os principais objetivos e usuários de cada tipo de 
sistema de informação. 
3.1 – Sistema de Informação Transacional (SIT) 
O primeiro sistema desenvolvido foi o Sistema de Informação Transacional 
(SIT), também conhecido como Sistema de Processamento de Transações. 
Estes sistemas, utilizados atualmente na maioria das organizações, monitoram, 
coletam, armazenam, processam e distribuem os dados das diversas 
transações realizadas dentro da empresa, servindo como base para os demais 
sistemas existentes dentro da mesma. (STAIR, 1998, p. 26). 
Esse sistema é considerado de extrema importância para o 
funcionamento das organizações, pois dá suporte a diversas operações 
centrais, tais como: compra de materiais, controle de estoque, faturamento, 
preparação da folha de pagamento, entre outras. Toda vez que a empresa 
produz ou presta um serviço, ocorre uma transação que será armazenada no 
SIT. O objetivo principal do SIT é o fornecimento de todas as informações 
legais ou organizacionais referentes à empresa, para manter eficientemente os 
seus negócios. 
As principais vantagens de utilização deste tipo de sistema são a 
precisão e confiabilidade obtidas, redução no custo e tempo de obtenção das 
informações. Stair diz que “o Sistema de Informação Transacional processa um 
grande volume de dados para funções rotineiras, como por exemplo, a folha de 
 
 
29 
pagamento dos funcionários” (STAIR, 1998, p. 31). Ainda como características 
deste tipo de sistema, pode-se citar: o alto grau de repetição do processo, 
operações simples, necessidade de grande armazenamento, impacto sobre um 
grande número de funcionários, entre outros. 
Após a organização das atividades operacionais, surgiu a necessidade 
de gerar informações consolidadas, seguras e rápidas, para que os gerentes 
pudessem ter uma maior certeza de que rumo tomar e como a organização se 
encontra no mercado, o que auxiliaria no processo decisório da empresa. Com 
isso, foram desenvolvidos os Sistemas de InformaçõesGerenciais, que 
auxiliariam os gerentes nessas questões. 
3.2 – Sistema de Informação Gerencial (SIG) 
Segundo OLIVEIRA (1995, p.45), os Sistemas de Informações 
Gerenciais (SIG), são "um processo de transformação de dados em 
informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, 
proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os 
resultados esperados". 
Um SIG coleta, valida, executa operações, transforma, armazena e 
apresenta informações para o uso do planejamento e orçamento, entre outras 
situações gerenciais. Esses sistemas extraem as informações de base de 
dados compartilhadas e de processos que estão de acordo com o que o SIG 
necessita para sua operações. 
Após a coleta dos dados e a transformação dos mesmos em informação, 
ele tem como principal função prover o gerente com informações passadas e 
presentes sobre as operações internas e sobre o ambiente da empresa, 
orientando-os para as tomadas de decisão gerenciais, assegurando que as 
estratégias do negócio tragam frutos de modo eficiente, fazendo com que os 
objetivos traçados sejam alcançados de modo satisfatório. O SIG influencia as 
diferentes áreas funcionais dentro da organização no nível tático, reunindo 
informações pertinentes a cada uma delas. 
 
 
30 
Enquanto o SIT tem a visão da organização a partir de cada operação 
com cada cliente (interno ou externo à organização), o SIG busca agregar os 
dados de determinada operação, fornecendo informações consolidadas sobre 
aquela operação num determinado período de tempo, para que o gerente tenha 
um panorama global daquele tipo de operação. 
Com a evolução rápida da tecnologia e dos sistemas de informações, 
surgiu a necessidade de automatizar as atividades realizadas nos escritórios, 
surgindo assim, os Sistemas de Automação de Escritórios, que auxiliariam 
tanto os executivos da organização, como todas as pessoas envolvidas em tais 
atividades. 
3.3 – Sistemas de Automação de Escritório (SAE) 
Até a década de 70, todas as atividades efetuadas nos escritórios das 
empresas eram realizadas de forma manual, tornando-se difícil a obtenção de 
um relatório atualizado, bem como a coleta de dados para uma reunião de um 
determinado assunto. Como não existia uma forma de arquivar relatórios de 
forma informatizada, formavam-se pilhas de papéis nas mesas de todos os 
integrantes dos escritórios, gerando altos custos com material de escritório, 
além de desperdícios e retrabalho. 
No início dos anos 70, segundo Turban, McLean e Wetherbe (1996, p. 
48), “foram desenvolvidos sistemas com o objetivo de automatizar as 
operações realizadas nos escritórios melhorando e agilizando as atividades 
desempenhadas nos mesmos”. O Sistema de Automação de Escritório (SAE) 
auxilia no aumento da produtividade, redução de custos e um resultado de 
maior qualidade. Esses sistemas, conforme Laudon e Laudon (1999), 
disponibilizam diversas funções, tais como: processadores de textos, agendas 
eletrônicas, editores de imagens e a possibilidade de gerenciamento de 
diversos tipos de projetos, entre outros. 
Após a automação das atividades realizadas nos escritórios, a 
organização das informações tornou-se mais rápida e mais confiável. O foco 
 
 
31 
então passou para a busca e comparação de diversas alternativas para o 
mesmo problema, auxiliando o tomador de decisões. Com base nessa 
necessidade, surgiram os Sistemas de Apoio à Decisão. 
3.4 – Sistema de Apoio a Decisão (SAD) 
A demanda por diferentes tipos de sistemas de informações (SI) 
começou a crescer no início dos anos 70. Junto com ela, veio a necessidade 
de se obter um SI que ao apoiar a tomada de decisão, aumentasse a qualidade 
da mesma, e assim surgiram os Sistema de Apoio à Decisão (SAD). Estes 
sistemas podem ser classificados em ad hoc, quando são desenvolvidos para 
uma situação única, e institucional, quando são utilizados em situações que 
ocorrem periodicamente. 
Este tipo de sistema de informação computadorizado fornece, 
normalmente, suporte às decisões semi-estruturadas e não-estruturadas. 
Segundo Turban, McLean e Wetherbe (1996, p. 62), “as decisões semi-
estruturadas envolvem a combinação de soluções e procedimentos padrões, 
que não mudam e julgamento individual baseado na experiência, podendo ser 
citado como exemplo o orçamento para o marketing dos produtos e capital para 
novos investimentos”. Já as decisões não-estruturadas são processos vagos e 
problemas complexos, onde a intuição humana é freqüentemente utilizada para 
tomar tais decisões. A criação de novos serviços, pesquisas e desenvolvimento 
de projetos para o próximo ano são exemplos desse tipo de decisão. 
O SAD tem como principais características o uso de modelos e de dados 
de diferentes fontes, preocupação com o estilo do decisor e possibilidade de 
simulação. A preocupação com o estilo do decisor, ou estilo cognitivo, é 
importante, uma vez que as formas de percepção dos dados e a formulação do 
conhecimento difere para cada pessoa. 
Turban, McLean e Wetherbe (1996, p. 82), falam que “para se 
acrescentar o estilo cognitivo ao SAD, deve-se considerar a forma de análise 
dos dados de cada decisor, a quantidade necessária dos mesmos, a 
necessidade de utilização de tabelas e gráficos e também um comparativo de 
 
 
32 
informações quantitativas e qualitativas necessárias para cada decisor”. Porém, 
a incorporação do estilo cognitivo ao sistema tem algumas restrições, tais como 
os aspectos que interferem na tomada de decisão, a variação da mesma de 
acordo com o contexto e a possibilidade de diferentes pessoas utilizarem o 
sistema. 
Os componentes do SAD são: interface, dados e modelos. A interface 
engloba três aspectos (Sprague; Watson, 1991; Sauter, 1997): 
· banco de conhecimento - considera o conhecimento que o usuário possui em 
relação à situação de decisão e quanto à utilização do sistema; 
· linguagem de ação - refere-se ao modo como o usuário do sistema se 
comunica com o mesmo (teclado, mouse, etc.); 
· linguagem de apresentação - diz respeito à forma como os resultados são 
disponibilizados ao usuário (texto, tabelas, gráficos, etc.). 
Os dados devem possuir uma idade adequada à situação de decisão em 
questão, não possuir viés, serem confiáveis e relevantes ao processo decisório, 
entre outros aspectos. (SAUTER, 1997, p. 92). 
O terceiro componente deste tipo de sistema, o modelo, é uma 
simplificação do fenômeno com o objetivo de entender o seu comportamento. 
Segundo Sauter (ibid), o modelo pode ser descrito através de três dimensões: 
representação (descreve o tipo de dados necessários), tempo (identifica se 
está sendo considerado um instante no tempo ou o mesmo fenômeno em 
diferentes períodos de tempo), e metodologia (considera como os dados são 
coletados e processados) (SPRAGUE; WATSON, 1991, p. 98) 
Com a ênfase na tomada de decisão em grupo, surgiram os Sistema de 
Apoio à Decisão em Grupo (SADG), os quais permitem o trabalho conjunto de 
um grupo de profissionais, cada um em seu computador. A eficácia deste tipo 
de sistema, segundo Laudon e Laudon (1999, p. 57), “depende muito da forma 
como o evento é planejado e conduzido”. 
 
 
33 
Ainda nos anos 70, a consciência de possuir somente informações 
isoladas e até mesmo contraditórias, sem a possibilidade de exploração do 
conjunto de dados gerados na organização levou a um novo conceito, o data 
warehouse, ou seja, uma base de dados que integrasse informações 
provenientes de outros bancos de dados e que pudesse ser explorada, em 
busca de informações não facilmente percebidas. 
3.5 – Sistema de Informação para Executivos (EIS) 
Os Sistemas de Informações para Executivos (EIS) surgiram nos anos 80, 
tendo como público alvo o nível estratégico das organizações, ou seja, os altos 
executivos das mesmas. O objetivo principaldos EIS, segundo Laudon e 
Laudon (1999), é a filtragem dos dados mais relevantes para os executivos, 
reduzindo o tempo de obtenção e gerando informações de real interesse, as 
quais permitam o acompanhamento e controle da organização. (FURLAN et al., 
1994, p. 87). 
As principais características deste tipo de sistema são (FURLAN et al., 
1994, e TURBAN, 1996.): eliminar o intermediário entre o executivo e o 
computador, adaptar-se ao estilo de decisão do executivo, ser de fácil 
utilização, fornecer uma visão global e precisa da organização, possuir 
recursos gráficos de alta qualidade para que as informações possam ser 
apresentadas de várias formas e destaquem exceções e variações, ter a 
capacidade de drill down (visualização das informações em vários níveis de 
detalhe). 
Outro ponto de grande importância desses sistemas é a capacidade de 
gerar relatórios de diversos tipos, sendo um deles os relatórios de exceção, 
que se destinam aos eventos que fogem do padrão da organização, 
possibilitando uma maior atenção dos executivos para um fato determinado. 
Um dos enfoques para a identificação da necessidade de informações 
dos executivos é a análise dos Fatores Críticos de Sucesso. "Esse conceito 
baseia-se no fato de que em toda a atividade empresarial em geral existem de 
três a sete fatores que devem ser atingidos de modo adequado para o sucesso 
da companhia" (FURLAN et al., 1994, p. 148). Os fatores críticos de sucesso 
são medidos através de indicadores como, por exemplo, caso o clima interno 
 
 
34 
seja um fator crítico de sucesso, os indicadores poderiam ser a rotatividade, o 
absenteísmo e a satisfação dos colaboradores. Segundo Pozzebon e Freitas 
(1996, p. 59), “a identificação da necessidade de informação através dos 
fatores críticos de sucesso e dos indicadores de desempenho permite atingir 
todos os que tomam decisões na empresa, não se restringindo aos executivos 
sêniors”. 
As quatro fontes principais para identificação de fatores críticos de 
sucesso, segundo Furlan et al. (1994, p. 190), são “a estrutura do ramo de 
negócios; a estratégia competitiva, o ranking no ramo e a localização 
geográfica; os fatores ambientais e os fatores temporais. Este tipo de sistema 
utiliza dados provenientes de diferentes fontes, tanto internas quanto externas, 
de modo a disponibilizar os indicadores aos executivos”. 
Para selecionar um EIS, alguns aspectos devem ser considerados, tais 
como quanto (SAUTER, 1997, p. 97): 
· à facilidade no uso - para desenvolvimento, para o usuário final e de 
manutenção; 
· à apresentação gráfica - qualidade nos gráficos, velocidade de apresentação, 
habilidade de destacar áreas de interesse, habilidade de produzir diferentes 
tipos de gráficos, escala e legenda geradas automaticamente, padrão 
automático com a possibilidade de alteração; 
· aos relatórios - possibilidade de formato gráfico, texto e tabela, habilidade de 
destacar variações; 
· às funcionalidades gerais - drill down, integração com outros sistemas; 
· ao ambiente e hardware necessários; 
· às opções de saída - tipo de impressora, plotter, etc.; 
 
 
35 
· ao manuseio dos dados - eficiência no armazenamento, habilidade para 
consolidar várias fontes e formatos, distribuição instantânea de dados entre os 
usuários, etc.; 
· ao desempenho - tempo de resposta, capacidade de utilização (número de 
usuários), facilidade de recuperação das informações, etc.; 
· à integração com correio eletrônico; 
· à segurança - restrições de acesso e de adição, modificação e deleção de 
dados; 
· à documentação - manual, estilo da documentação, mensagens de erro 
significativas, etc.; e, 
· ao suporte - treinamento, suporte técnico, hot line, etc. 
Porém, as informações utilizadas nos diversos sistemas não eram 
disponibilizadas para todos, o que dificultava uma maior visão do todo da 
organização. Visto essa dificuldade, surgiram os Sistemas de Gestão 
Empresarial, tendo como objetivo principal, prover todos os níveis da 
organização com informações sobre todos os setores, possibilitando assim, um 
maior controle sobre suas operações. 
3.6 – Sistema de Gestão Empresarial (ERP) 
Nos anos 60, segundo Amor (2000, p. 22), “surgiram os primeiros 
sistemas de manufatura digital. Porém, esses sistemas controlavam apenas o 
estoque de produtos da organização, tendo a mesma uma visão muito limitada 
do processo de produção”. Depois de 10 anos, o foco mudou para o 
planejamento de requerimento de materiais (MRP - Material Requirement 
Planning), permitindo aos fabricantes o controle do fluxo de componentes e 
matérias-primas, podendo assim, realizar o planejamento antecipadamente. 
Esses sistemas foram evoluindo, e por volta dos anos 90, começaram a 
cobrir todas as atividades de negócios dentro da empresa. Com essa evolução, 
 
 
36 
surgiram os sistemas denominados de Sistemas de Gestão Empresarial (ERP - 
Enterprise Resource Planning). 
Atualmente, os sistemas ERP’s têm a finalidade de administrar partes 
importantes da empresa, tais como o planejamento do produto, compras de 
componentes, manutenção de estoques, interação com fornecedores, entre 
outros, fornecendo assim, informações importantes para os negócios on-line e 
o intercâmbio automático. Este sistema engloba funções encontradas no SIT, 
SIG e EIS, além de começarem a incorporar características do Customer 
Relatioship Management (CRM). 
Esses sistemas são constituídos por módulos integrados, permitindo a 
administração de diversas operações, tais como financeira, contábil, logística e 
recursos humanos, possibilitando um maior controle das operações e dos 
custos devido à forte integração das áreas citadas, sendo de grande ganho 
para a organização. O sistema deve conter ainda um EIS, permitindo a análise 
mais rápida e correta do desempenho das áreas-chave. 
O sistema de gestão empresarial tem o potencial de integrar os processos-
chave da organização em um sistema único, com os seus limites permeáveis 
em relação aos clientes e aos vendedores. (LAUDON; LAUDON, 1999, p. 69). 
A implementação de um ERP é considerada de alto custo e de grande 
risco para a organização, porém, para implantá-lo é preciso redesenhar seus 
processos administrativos, levando à eliminação dos ineficientes. Outro ponto 
importante dessa fase é o treinamento, geralmente envolvendo cerca de 15% 
do orçamento total da implantação. 
O mercado deste tipo de sistema está crescendo rapidamente, visto os 
seus grandes benefícios. A taxa de crescimento é de aproximadamente 40% 
ao ano. Porém, com a evolução da Internet, as empresas desenvolvedoras 
desse tipo de sistema devem adaptá-lo às exigências do mercado, pois essa 
conectividade permite o auto-atendimento. Com isso, os clientes e 
fornecedores interagem com as empresas sem a necessidade de contato com 
um representante de vendas. Se os desenvolvedores não se mobilizarem para 
 
 
37 
essas alterações, estarão perdendo um grande número de clientes, pois 
sistemas ERP que não contém esta conectividade, não serão mais aceitos. 
Existem no mercado diversos Sistemas de Gestão Empresarial 
possuindo características específicas que os direcionam a determinados tipos e 
portes de empresa. Um dos pontos que influencia na hora da escolha de um 
ERP é o tamanho da organização. Por exemplo, o sistema R3/SAP está 
nitidamente voltado para as grandes empresas, já os sistemas Oracle e 
Microsiga são voltados para médias empresas, e o sistema J. D. Edwards, está 
voltado para empresas de pequeno porte. 
Alguns desses sistemas já possuem conectividade com a internet, 
visando o comércio eletrônico como, por exemplo, IFS, Oracle, R3/SAP, entre 
outros. 
3.7 – Customer Relationship Management (CRM) 
O Marketing das Relações com os Clientes, também denominado como 
Gestão do Relacionamento com o Cliente ou aindamarketing um-a-um, busca 
"a melhoria contínua do relacionamento entre a empresa e seus clientes" 
(TREPPER, 2000, p. 145), objetivando a geração de informações dos mesmos 
para a realização de um atendimento mais personalizado, retendo os já 
existentes e obtendo novos clientes. A idéia central desses sistemas é 
trabalhar com o cliente e não apenas para ele. 
Os clientes, ao olharem a empresa, possuem uma visão fragmentada da 
mesma, definindo-a com as características do setor com o qual eles estão 
interagindo. Por outro lado, cada área da empresa trata o cliente de forma 
isolada, como se um cliente fosse várias entidades independentes, sendo que 
cada setor possui suas informações sobre o cliente. A filosofia do CRM é 
justamente eliminar a visão parcial de ambas as partes, o cliente precisa 
identificar a empresa como partes integradas e as diferentes áreas da empresa 
precisam compartilhar as informações sobre o cliente, tratando-o de modo 
individualizado e padronizado. Isto significa que todas as informações sobre 
 
 
38 
determinado cliente estarão em uma única base de dados, a qual todas as 
áreas funcionais da empresa possuem acesso. 
Estes sistemas "utilizam os levantamentos de perfis para gerar e-mails 
personalizados, conteúdo da Web dinamicamente gerado, malas postais, faxes 
e chamadas telefônicas" (STERNE, 2000, p. 36). Eles englobam ferramentas 
que possibilitam um melhor tratamento com o cliente, agilizando e facilitando 
esse delicado relacionamento, pois cada vez se torna mais importante, para a 
empresa, a fidelidade do cliente. 
E, para que a empresa obtenha essa fidelidade, é necessário que ela 
possua informações sobre os clientes e principalmente suas preferências, e é 
para isso que os sistemas CRM se destinam: passar informações importantes 
sobre os clientes, para que os mesmos sejam bem atendidos, superando as 
suas expectativas iniciais. 
· real conhecimento do cliente; 
· saber o que ele deseja; 
· fabricar exatamente o que ele deseja e entregar no prazo combinado; e, 
· ter certeza da qualidade do seu serviço ou produto, pensando em seguida, em 
como torná-lo mais personalizado. 
Porém, não basta apenas realizar investimentos em tecnologia da 
informação, é necessário também que se realize treinamentos com os 
funcionários, buscando a conscientização de todos, para que os mesmos 
saibam como utilizar da melhor forma as informações sobre o cliente atendido. 
 
 
39 
CAPÍTULO IV 
4 – MXM-Manager 
4.1 – O que é o MXM-Manager? 
É um poderoso Sistema Integrado de Gestão, cujas características principais 
são flexibilidade e simplicidade, que objetiva integrar todos os processos-chave 
de negócios em tempo real. 
A sua instalação e utilização independe do porte ou tamanho ou segmento da 
companhia. 
É totalmente integrado, escrito em linguagem nativa Oracle, utiliza todos os 
recursos deste Banco de Dados. 
É flexível ao ponto de parametrizar e permitir a mais de 5 mil usuários, 
individualização de segurança no acesso, personalização de menu, geração de 
relatórios, escolha de idiomas, moedas dentre outros. 
É um sistema multi-facetado, multi-empresa, multi-idioma, multi-usuário, multi-
planta e multi-moeda. 
4.2 – Sistema de Gestão por Funções (Módulos) 
4.2.1 - Módulo Financeiro 
É um recurso de gestão on-line dos processos de Contabilidade, Tesouraria, 
Contas a Pagar, e Receber, com integração bancária. Possibilita a qualquer 
tempo a emissão de todos os relatórios contábeis legais, efetua o calculo 
automático e recolhimento de todos os impostos e controla saldos financeiros e 
contábeis, segue abaixo as principais ferramentas deste módulo: 
 
 
40 
4.2.1.1 - Contabilidade 
Plano de Contas Flexível configurado pelo usuário – total liberdade para criar 
planos de contas com os níveis e graus que atenda à estrutura funcional de 
cada empresa. 
Estrutura de Centro de Custos Multi-Dimensional – possibilita e criação de 
estruturas de Centros de Custos com os níveis e graus necessários a cada 
negócio. Permite a visualização de relatórios contábeis e financeiros com 
totalização ou filtragem de resultados por inúmeras filiais, departamento, 
setores, ou unidades de negócios. 
Relacionamento entre Contas Contábeis e Centros de Custos – Define e 
especifica previamente as contas contábeis que possuem classificação por 
centro de custo. 
Balancete comparativo de saldos – Fornece a visão patrimonial da empresa a 
partir de um único relatório, visualiza 12 balancetes simultaneamente, com a 
variação percentual mensal dos saldos por conta contábil ou centro de custos. 
Balancete comparativo de movimentos mensais – Visualiza em um único 
relatório o saldo anterior e até seis movimentações mensais ocorridos nas 
contas contábeis a ser escolhida. Realiza o acompanhamento das contas de 
resultado e avalia a evolução de receitas e despesas mês a mês. 
Relatórios contábeis por períodos de datas acumulados – Emite relatórios 
acumulando períodos fechados ou não. Analisa resultados comparativos de 
trimestres ou quadrimestres, inclusive de diferentes anos fiscais. 
Relatórios contábeis por diversos níveis de centro de custos – Visualiza as 
informações realizando cruzamentos baseados nos planos de contas com os 
diversos níveis de centro de custos utilizados. Analisa balancetes sumarizando 
filiais, departamento ou setores, projetos ou unidades de negócios. 
 
 
41 
Demonstrativos de resultados automáticos – Gera demonstrativos 
automaticamente, sem necessidade de parametrizações adicionais. 
Planilha Eletrônica Integrada – Total liberdade de criar os relatórios dinâmicos 
de custos e visões gerenciais. Atualiza automaticamente os valores constantes 
das planilhas eletrônicas com base no saldo ou movimento mensal. 
Razão Contábil por Contra-Partida – Facilita a análise contábil e elimina 
paralelos, a partir da fácil visualização das origens das contrapartidas das 
classificações realizadas. 
Conciliação Contábil Integrada – Realiza a conciliação de forma ágil, integrada 
e segura, diretamente no sistema. 
Razão Contábil Conciliado – Visualiza o razão da conta escolhida somente com 
os lançamentos que compõem seu saldo e obtém a visão do resultado da 
conciliação contábil. Elimina processos paralelos de controle de conciliação. 
Operação com Múltiplos Planos de Contas – Simplifica a estruturação dos 
planos de contas da empresa, atende às características da legislação brasileira 
e de outros países, simultaneamente. 
Relacionamento entre Diversos Planos de Contas – Visualiza relatórios 
contábeis consolidado de empresas de diversas naturezas ou gera balancetes 
consolidados de empresas com planos de contas diferentes, com o exclusivo 
recurso multi-plano. (Exemplo: o balancete de uma empresa multinacional pode 
ser emitido de acordo com o plano de contas local, estrangeiro ou da holding.) 
Consolidação Contábil On-Line, inclusive de Empresas com Planos Diferentes 
– Gera balancetes de consolidação de diversas empresas ou de uma empresa 
com diversas visões gerenciais. 
Balancete Comparativo Multi-Empresa – Visualiza em um único relatório o 
balancete de diversas empresas de um grupo. 
 
 
42 
Visualização Automática de Relatórios por Empresa ou Consolidados – Gera 
simultaneamente posições consolidadas de todas as empresas cadastradas, 
mantém a visão gerencial integrada. 
Apuração de Ganho e Perda – Estabelece as regras para a conversão das 
contas de balanço do plano de contas, obtendo o cálculo automático de ganho 
e perda em cada conta. 
Conversão de Balanço pelo FASB (Financial Accounting Standards Board), 
Moeda Corrente ou Qualquer outro Critério – Efetua a conversão do balanço 
conforme os critérios de escolha da empresa e com apuração automática do 
ganho e perda. Gerencia e controla saldos de contas contábeis em diversasmoedas. 
4.2.1.2 - Tesouraria 
Controle de Caixa – Gerencia de forma totalmente integrada todas as contas 
financeiras, bancárias, de mútuo, de fundo fixo e de caixa e elimina controles 
paralelos. 
Controle de Estoque Físico de Cheques – Registra os talonários e folhas de 
cheques da empresa com segurança e de forma integrada, controla 
automaticamente os cheques utilizados, cancelados e disponíveis. 
Pagamento Escritural Integrado - Elimina retrabalhos utilizando os meios de 
pagamento escritural do SPB de forma integrada. 
Plano de Fluxo de Caixa Multi-Dimensional – Modela o plano de fluxo de caixa 
com graus, níveis e totalizações à sua da empresa. 
Fluxo de Caixa Integrado – Possibilita a obtenção do fluxo de caixa gerado 
automaticamente a partir dos pagamentos e recebimentos realizados. 
Múltiplas visões de Fluxo de Caixa – Visualiza o fluxo de caixa de forma 
sintética ou analítica e escolha escolhe dentre as diferentes formas de 
 
 
43 
visualização. (Exemplo: por títulos descontados e disponíveis, por prazos de 
liquidação, com a apuração de variação cambial etc.) 
Conciliação Automática de Contas Correntes – Elimina o trabalho manual de 
conciliação e a tarefa de lançamentos para atualização de contas. Concilia 
automaticamente todos os eventos gerados pelos bancos, tais como cobrança 
de CPMF, despesas bancárias etc. 
Posição Financeira Conciliada – Acessa instantaneamente os saldos contábeis, 
conciliados ou bancários e as pendências financeiras de cada conta corrente 
da empresa. 
Emissão de Documentos – Elimina a emissão manual e trabalhosa de todos os 
documentos de integração bancária: cheque, borderô, carta de crédito e DOC. 
Tesouraria Multi-Moeda – Controla as contas correntes em diversas moedas e 
realiza simultaneamente a contabilização das movimentações em moeda 
corrente e de controle de conta. 
Cálculo de Variação Cambial – Calcula automaticamente a variação cambial 
proveniente dos saldos das contas correntes ou da variação decorrente das 
liquidações de títulos. Elimina controles paralelos de saldos e de variação 
cambial. 
Fechamento de Câmbio – Efetua a liquidação de títulos em moedas 
estrangeira, especifica a taxa utilizada na liquidação destes títulos, obtendo a 
contabilização e a demonstração de resultados com agilidade e precisão. 
4.2.1.3 - Contas e Pagar e Receber 
Parametrização Financeira e Contábil – Simplifica a classificação contábil e 
elimina possibilidade de erros. Descentraliza as entradas de dados financeiros 
e contábeis da empresa, define antecipadamente os parâmetros para a 
classificação dos movimentos. 
 
 
44 
Análise de Contas a Pagar e Receber Retroativa a qualquer Período – 
Reconstrói em qualquer data o saldo de posição de contas a pagar e contas a 
receber, facilitando a análise, auditoria ou fiscalização. Obtém a conciliação de 
saldo financeiro com saldo contábil sem interrupção da operação diária. 
Ficha Financeira de Clientes e Fornecedores – Visualiza com rapidez o 
histórico dos eventos financeiros de clientes ou fornecedores em fichas 
detalhadas e atualizadas automaticamente a cada operação. 
Contas a Pagar e Receber em Diversas Moedas – Registra compromissos em 
diversas moedas e possibilita a visualização de contas a pagar por moeda 
original ou convertida. Automatiza a contabilização e apuração de variação 
cambial na liquidação destes títulos. 
4.2.1.4 - Contas a Pagar 
Rateio de Despesas em Diversas Naturezas e Centros de Custos no 
Provisionamento de Títulos – Efetua o rateio de despesas ou a apropriação em 
mais de uma natureza com um único documento, possibilita a fácil 
rastreabilidade e visualização do compromisso. 
Cálculo e Recolhimento Automático de Impostos – Calcula e controla 
automaticamente o recolhimento de impostos com segurança, elimina riscos 
tributários. 
Controle de Adiantamentos – Visualiza contabilmente e financeiramente todos 
os adiantamentos realizados, incluindo a classificação da natureza da sua 
utilização. 
Controle de Documentação de Fornecedores – Estabelece vínculos de 
documentação e certificação dos seus fornecedores, fundamentais para o 
relacionamento com total segurança, evita irregularidades fiscais no 
recolhimento de FGTS e retenção de INSS. 
 
 
 
45 
4.2.1.5 - Cobrança Escritural 
Cobrança Escritural Parametrizada pelo Usuário – Gera automaticamente os 
arquivos de cobrança e realiza as baixas, reprogramações de pagamentos e 
concessão de crédito diretamente no sistema. 
4.2.2 - Módulo Controller 
Ao unir o módulo Orçamentário e o módulo de Gestão de Processos, esta 
junção possibilita: o gerenciamento do fluxo de aprovações das requisições e 
compras; controle orçamentário; fluxo de aprovação; acompanhamento do 
realizado x orçado; protocolo de recebimento de documentos. O módulo de 
Patrimônio possibilita o gerenciamento da localização física dos bens, cálculo 
de valor patrimonial e depreciação, segue abaixo as principais ferramentas 
deste módulo: 
4.2.2.1 - Orçamento 
Elaboração Orçamentária Descentralizada – Cria versões orçamentárias por 
setores ou departamentos com a participação on-line dos gestores. 
Gestão Orçamentária por Caixa e Competência – Gerencia o orçamento em 
regime de caixa ou competência, conforme a escolha da organização. 
Controle de Versões e Revisões Orçamentárias – Efetua revisões de 
orçamento a qualquer tempo com várias alternativas de versões orçamentárias. 
Visão Orçamentária por Departamento e Centro de Custo – Obtém a visão 
orçamentária de forma analítica, por centro de custos ou por departamentos. 
Planilha Eletrônica Integrada – Cria livremente relatórios dinâmicos ou 
orçamentário, tendo os valores constantes em suas planilhas eletrônicas 
atualizados automaticamente, com base no saldo ou movimento mensal. 
 
 
46 
Relatórios Orçamentários – Emita ou visualiza relatórios (balancete 
orçamentário, orçado X realizado, comprometimento orçamentário, entre 
outros) para a gestão on-line do orçamento da empresa. 
Visão Consolidada Orçamentária Multi-Empresa – Visualiza e gerencia 
orçamentos individualizados ou consolidados par uma ou mais empresas do 
grupo. 
Estrutura Funcional Relacionada a Centros de Custos Orçamentários – 
Estabelece e relaciona previamente os vínculos hierárquicos e seus 
respectivos centros de custos para a estruturação do orçamento. 
4.2.2.2 - Gestão de Processos 
Automação do Fluxo de Caixa de Processos Operacionais e Financeiros – 
Realiza as aprovações financeiras e operacionais de forma automatizada, 
agilizando os processos de requisições internas e de compras. 
Regras de Aprovação Conforme Estrutura Hierárquica – Organiza o Fluxo de 
Aprovações de pedidos de compras e requisições diversas, de acordo com a 
estrutura hierárquica da empresa. 
Protocolo e Rastreamento de Documentos – Gerencia com segurança o fluxo 
de documentação, garantindo a rastreabilidade de todos os compromissos 
financeiros da empresa. 
Homologação dos Principais Cadastros – Elimina erros nas operações 
validando previamente cadastros de usuários, tipos de requisições, tipos de 
pedidos e regras de aprovações. 
Gestão Orçamentária On-line – Visualiza a partir das requisições a 
disponibilidade orçamentária para cada centro de custo ou projeto. 
Delegação de Alçada e Centro de Custos – Dá continuidade e agilidade aos 
fluxos de aprovações da empresa mesmo na ausência de um gestor aprovador, 
utiliza a delegação por níveis de alçada. 
 
 
47 
Vinculação de Usuários e Centros de Custos – Elimina erros nas classificações 
de requisições internas ou de compras, cria vínculos automáticos de usuários a 
centros de custos contábeis. 
Fluxo de Aprovações Especiais – Desenha livremente fluxos de aprovações 
diferenciados para cada tipo de requisição (imobilizado, matéria-prima, 
serviços).Fluxo de Aprovação Integrado com E-mail – Visualiza, de acordo com a 
freqüência da conveniência de cada empresa, todas a requisições a serem 
aprovadas através de seu próprio endereço de e-mail. 
Regras de Compras Parametrizáveis – Gerencia on-line as compras realizadas, 
estabelece previamente regras diferenciadas para compra de imobilizado, 
matéria-prima, uso, consumo, contratação de serviços. 
4.2.2.3 - Compras 
Entrada Única de Dados Integrada e On-Line – Integra as áreas da empresa e 
garante a qualidade da informação, insere dados uma só vez de forma 
descentralizada. 
Controle de Documentação de Fornecedores – Estabelece vínculos de 
documentação e certificação de fornecedores – incluindo sua validade – e 
garante o relacionamento comercial com total segurança. 
Fluxo de Caixa Integrado Com Compras – Obtém informações financeiras 
imediatas no Fluxo de Caixa a partir do atendimento de pedido de compras. 
Histórico de Fornecimento – Acessa instantaneamente o histórico atualizado de 
fornecimento de materiais, serviços e consumo, facilita a análise de cada 
fornecedor quanto ao preço, pontualidade de fornecimento etc. 
Mapa de Compras com Valor Presente e Moeda Comparativa – Obtém o 
cálculo automático dos valores presentes de cada compra na moeda da 
empresa e em moeda comparativa. 
 
 
48 
Controle de Acesso com Segregação de Funções – Tem a liberdade de criar 
perfis de usuários, segrega e delimita os acessos por funções de compradores 
e requisitantes. 
Relatórios de Ganho e Produtividade – Emite relatórios gerenciais de ganho e 
produtividade das compras efetuadas. 
Compras em Diversas Moedas – Realiza compras de materiais, serviços e 
mobilizado em uma ou mais moedas. 
Pedido Direto de Compras – Agiliza os processos de compras, realiza pedidos 
diretos, sem a necessidade de realizar novas requisições e cotações. 
4.2.2.4 - Patrimônio 
Controle de Depreciação em Diferente Moedas e Taxas – Efetua Depreciações 
do Imobilizado da empresa com alternativas de moedas e taxas. 
Controle de Localização e Responsáveis por Itens Patrimoniais – Obtém o total 
controle do patrimônio da empresa, localiza-o fisicamente quando necessário e 
relaciona os bens com seus respectivos responsáveis. 
Cálculo Automático de Saldo e Depreciação – Simplifica o gerenciamento do 
ativo da empresa, utiliza o cálculo automático de depreciação e saldos. 
Relatórios de Controle Patrimonial – Facilita a análise gerencial do imobilizado 
através de relatórios simples e parametrizáveis pelo usuário. 
Controle de Inventário – Obtém com segurança o total controle físico dos bens 
da empresa, realiza inventários manuais ou automáticos. 
4.2.2.5 - Suprimentos 
Composto pelos módulos de Compras, Contratos de Compras, Estoque, 
Importação, Faturamento e Fiscal, gerencia on-line: as movimentações e 
custos de estoque por diversos locais físicos e contábeis em diversas moedas; 
controla importações, com emissão de nota fiscal e custeio da DI; possibilita o 
 
 
49 
rateio de despesas acessórias e custos indiretos no estoque e todos os 
relatórios físicos e financeiros podem ser gerados em períodos passados, 
segue abaixo as principais ferramentas deste módulo: 
4.2.3 - Módulo Compras 
Fluxo de Compras Integrado – Sistema totalmente integrado nos fluxos de 
compras de serviços e materiais, atualiza automaticamente o status dos 
pedidos na recepção das notas fiscais. 
Margem par Variação no Recebimento – Controla a diferença entre a 
quantidade informada nos pedidos de compra e a quantidade existente nas 
notas fiscais através de parâmetros de variação, proporciona maior segurança 
para a empresa e evita sérios problemas de auditoria. 
4.2.3.1 - Compras 
Compradores – Cadastra todos os compradores da empresa associando-os 
aos grupos de cotação que terão direito a gerar os mapas. 
Controle das Requisições de Material ao Estoque – Controla todas as 
solicitações internas para atendimento pelo estoque. 
Controle das Requisições de Compra – Controla todas requisições registradas 
no sistema, seja qual for o status: em aprovação, aprovada, em cotação, com 
pedido de compra atendida. 
Mapa de Cotação – Gera o mapa de cotação pela seleção automática dos 
fornecedores aptos, pode ainda, efetuar manualmente a inclusão de 
fornecedores não cadastrados. 
Solicitações via E-mail – Agiliza a comunicação com os fornecedores através 
do envio automático por e-mail das solicitações de cotação e pedidos de 
compra. 
 
 
50 
Pedidos de Compra em Diversas Moedas – Registra e controla todos os 
pedidos de compra, independentemente da moeda e origem da compra. 
Controle de Pedido Programado – Controla os pedidos programados ou com 
entrega parcial, gerencia todas as reprogramações e saldos. 
Histórico de Compras – Acompanha a evolução de preços e volume de compra 
dos itens através do histórico que o sistema gera automaticamente a partir do 
atendimento dos pedidos de compra. 
Análise dos Compradores – Acompanha a performance dos compradores 
através do relatório de ganho de compras, a partir do preço da requisição ou da 
cotação. 
4.2.3.2 - Contratos de Compras 
Registro dos Contratos – Registra todos os contratos de compras (de materiais 
ou serviços). Acompanha os reajustes de preços, validade e quaisquer outros 
que ocorram ao longo de toda a vigência dos contratos. 
Solicitação de Itens em Contrato – Agiliza o processo de compra estabelece 
contratos de fornecimento. Quando solicitada a compra de um item em 
contrato, o sistema gera o pedido automaticamente, de acordo com as 
condições estabelecidas no registros no contrato. 
Histórico dos Contratos – Visualiza todos os contratos e condições 
estabelecidas. Ativa e inativa fornecedores em função do seu histórico de 
fornecimento. 
4.2.3.3 - Estoque 
Classificação de Materiais – Classifica os itens de estoque para facilitar a 
identificação dos diferentes tipos de materiais em consultas e relatórios. Os 
itens poderão ser agrupados em famílias e, dentro de cada família, 
classificados por grupo de produto, forma uma estrutura hierárquica. 
 
 
51 
Cadastro de Produtos – Cadastra todas as informações dos itens de estoque, 
tais como: segunda descrição, unidade de controle e relacionamento para 
conversão com diversas unidades de movimentação, tipo e grupo de produtos, 
impostos incidentes e substituição tributária, ficha técnica, localização física, 
codificação em fabricantes e fornecedores, informação para cálculo de 
consumo médio, etc. 
Conversão de Unidade – Registra as notas fiscais diretamente no sistema, sem 
necessidade de tradução paralela das unidades da nota para a unidade de 
controle do estoque. Com base na tabela de conversão, parametrizada para 
cada produto, este calculo é feito automaticamente, elimina a maior parte dos 
erros ocorridos na entrada de dados. 
Múltiplos Estoques e Almoxarifados – Gerencia os itens por local físico e por 
custeio de forma simples, ágil e segura. Os estoques são locais onde, na 
movimentação dos produtos, é gerado o custo médio especifico para cada 
item. Os almoxarifados são os locais físicos onde são controladas as 
movimentações dos itens sem formação de custo. Toda movimentação é 
classificada em um estoque e almoxarifado. Esta combinação permite que os 
itens gerenciados, física e financeiramente, de forma independente. 
Lote / Série e Validade – Controla os itens de estoque informa o número de lote 
ou série e a validade. 
Entrada de Dados Integrada – Ao registrar uma nota fiscal, alem do estoque, 
também os impostos, a contabilização, a escrituração fiscal, o contas a pagar e 
o compras serão atualizados. Tudo isso ocorre mediante parametrização 
simples, que não necessita de conhecimento contábil ou fiscal por parte do 
usuário. Na conferência, se for identificado algum erro de digitação,

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