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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO-SENSU” PROJETO “INSTITUTO A VEZ DO MESTRE” SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Por: Luciana Rodrigues Gouveia Orientador: Prof. Jorge Tadeu V. Lourenço 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO-SENSU” PROJETO “INSTITUTO A VEZ DO MESTRE” SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes, Projeto Instituto A Vez do Mestre, como requisito parcial para conclusão do Curso Auditoria e Controladoria. Por: Luciana Rodrigues Gouveia 2 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à Deus pelo Dom da Vida e ao Corpo Docente ao Instituto A Vez do Mestre pelo apoio e dedicação. 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho com muito carinho à minha família, meu marido e minha filha, que são muito especiais na minha vida. 4 RESUMO Este trabalho tem por objetivo demonstrar aos gestores corporativos a necessidade, cada vez mais crescente, da utilização dos Sistemas de Informações Gerenciais para execução dos processos dentro da organização, tais sistemas corroboram para melhor administração da empresa, através de informações confiáveis que possibilitem melhor gestão e tomada de decisão por parte da Alta administração. Foi escolhido o Sistema MXM, que tem esta característica de Sistema Integrado, com o objetivo de facilitar a execução dos processos empresariais, vinculando todas as áreas afim de eliminar o retrabalho, auxiliar aos gestores nas tomadas de decisões, através de informações confiáveis e de fácil visualização. Além do controle e auxilio na administração da empresa, passando pelas áreas contábeis, financeiras, comerciais, todas as informações devem ser armazenadas seguramente e seus usuários precisam ser treinados para melhor utilização dos Sistemas, evitando com isso atividades em duplicidade, aumentando o controle e as formas de evitar os erros, tudo isso para que a atividade empresarial otimize seus recursos, reduza seus custos e maximize seus lucros. 5 METODOLOGIA Os métodos utilizados para solução do problema proposto foram leituras de livros específicos de Administração, de Sistemas e de Gestão, bem como leitura de folhetos, entrevistas, sites relacionados aos temas em questão. É importante ressaltar e incluir os créditos aos folhetos e brochuras cedidos pela empresa pesquisada, todo esse material contribuiu para conclusão deste trabalho. 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO I 10 ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINSTRAÇÃO 10 CAPÍTULO II 18 A INFORMAÇÃO E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 18 CAPÍTULO III 27 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES: TIPOS E ÊNFASES NA ATUAÇÃO 27 CAPÍTULO IV 39 MXM MANAGER 39 CONCLUSÃO 60 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 62 ÍNDICE 63 FOLHA DE AVALIAÇÃO 65 7 INTRODUÇÃO Estamos na Era da Inteligência baseada em informações, uma era que está dando luz a uma nova economia, uma nova política e uma nova sociedade. Tudo se transforma com grande velocidade, governos são renovados e indivíduos serão capazes de reinventar a si próprios, tudo com a ajuda da nova tecnologia e da informação. Empresas mais do que nunca fazem parte destes paradigmas, É difícil eliminar por completo antigas práticas comerciais, elas resistem até mesmo às suas próprias transformações. Sabemos que as empresas precisam controlar e reduzir custos. Processos antigos, da antiga economia e da antiga empresa são um obstáculo à competitividade. Uma nova economia está se estabelecendo no mercado que é a economia do conhecimento, e quem não acompanhar este desenvolvimento ficará para trás. É neste contexto que os Sistemas de Informações trás o diferencial, tendo em foco atitudes de uma organização, setores ou seções (fornecedores, organização e consumidores) inteligentes que interligados formam todo um processo sistêmico, seja ele no envio ou recebimento de informações. Mas toda força de trabalho é inútil quando neste ambiente não existe um plano de segurança e de contingência, Os processos de controle antigos são um obstáculo à competitividade, com a nova economia do conhecimento estabelecida no mercado, inovações tecnológicas estão se ajustando a esses processos, buscando alternativas seguras e práticas às soluções dos problemas empresariais. Na atualidade com a quantidade de informações geradas e recebidas pelas empresas, faz-se necessário um controle extremo das mesmas, com a finalidade de facilitar aos gestores o acesso a todo tipo de relatório que auxilie no controle de todas as atividades, desde a atividade operacional à tomada de decisão dos níveis superiores da Administração. Além do controle e auxilio na administração da empresa, passando pelas áreas contábeis, financeiras, comerciais, todas as informações devem ser 8 armazenadas seguramente e seus usuários precisam ser treinados para melhor utilização dos Sistemas, evitando com isso atividades em duplicidade, aumentando o controle e as formas de evitar os erros, tudo isso para que a atividade empresarial otimize seus recursos, reduza seus custos e maximize seus lucros. A implantação de tecnologias da informação envolve tanto a parte física e lógica quanto a parte humana. Sendo assim, as empresas devem investir em equipamentos que possam suprir suas necessidades, em softwares que dão suporte às atividades desempenhadas pelos seus profissionais, assim como no aprimoramento de seus colaboradores. Nessa implantação, é necessário que todo o esforço e investimentos estejam voltados para o negócio da organização. O impacto mais significativo na implantação de tecnologias da informação é na produtividade: as operações antes realizadas manualmente, passam a ser realizadas por meios mais rápidos e seguros, agilizando todos os processos encadeados. Os sistemas de informações podem auxiliar as empresas a suprirem a necessidade de informações internas e externas em um curto espaço de tempo, advinda das rápidas mudanças que ocorrem no mercado. Sem informações, as empresas não conseguem tomar decisões adequadamente, nem interagir apropriadamente no ambiente em que se encontram, prejudicando, desta forma, o seu desempenho. Os sistemas de informações transformam os dados existentes nas informações indispensáveis para apoiar a tomada de decisão. Existindo vários tipos de sistemas de informações, cada qual com suas características, é necessário um estudo para se verificar a melhor opção para alcançar os objetivos da organização. A partir dos anos 90, as organizações passaram por períodos de fortes transformações. Pressões de várias naturezas forçaram-nas a se adaptarem, a reagirem. O processo de globalização dos mercados traz à tona um grau de 9 interdependência entre as nações e um fluxo de produtos, serviços e idéias nunca antes vivenciado. Esse fluxo implica na intensificação do impacto da evolução tecnológica que se alastra pelo globo, tornando velho o novo, e obsoleto o que há pouco era moderno. Fatores como custo e produtividade continuam importantes, mas qualidade e inovação tornaram-se críticos para a conquista e principalmente para a manutenção da vantagem competitiva. Aliás, vantagem competitiva é uma meta que nunca pareceu tão difícil de ser obtida ou, pior, mantida. É preciso continuar no jogo e essa não é uma tarefa trivial. No primeiro capítulo deste trabalho evidencia-se os conceitos básicos de informação, as denominações utilizadasno mundo corporativo e a sua relevância para o bom funcionamento dos processos na organização. Com relação ao segundo capítulo, o conceito de Sistemas de Informações, bem como seus tipos e aplicações justificam a necessidade das empresas em aderir a um sistema adequado à suas atividades e que proporcione maior visão e controle da organização com a finalidade de evitar erros, maximizar lucros e aumentar a produtividade da organização. O terceiro capítulo relaciona os principais tipos de Sistemas de Informação e suas atuações. O quarto e último capítulo retrata um programa especifico chamado MXM, é um sistema de integrado de gestão, com diversos módulos operacionais e totalmente flexível às particularidades de cada empresa. O que se pretende neste trabalho é estabelecer a ligação entre a gestão estratégica e a utilização dos Sistemas de Informações Gerenciais, através de indicadores qualitativos e quantitativos, para atingir melhores resultados, evitar erros e fraudes e auxiliar na tomada de decisão da Alta Administração. CAPÍTULO I 1 - ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO O biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy elaborou por volta da década de 50 uma teoria interdisciplinar, capaz de transcender aos problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada ciência pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria interdisciplinar é denominada Teoria Geral dos Sistemas (OLIVEIRA, 1995, p.28). A Abordagem Sistêmica da Administração trata de três escolas principais: Cibernética e Administração, Teoria Matemática da Administração e Teoria de Sistemas. 1.1 – Cibernética e Administração A Cibernética é uma ciência relativamente jovem. Foi criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947, justamente na época em que surgiu o primeiro computador de que se tem notícia, assim como a Teoria de Sistemas. Cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal (homem, seres vivos), seja na máquina. A comunicação é que torna os sistemas integrados e coerentes e o controle é que regula o seu comportamento. A Cibernética compreende os processo e sistemas de transformação da informação e sua concretização em processos físicos, fisiológicos, psicológicos etc. de transformação da informação. (OLIVEIRA, 1995, p. 28). A Cibernética é uma teoria dos sistemas de controle baseada na comunicação (transferência de informação) entre o sistema e o meio e dentro do sistema, e do controle (retroação) da função dos sistemas com respeito ao ambiente. 11 1.1.1 – Campo de Estudo da Cibernética O campo de estudo da Cibernética são os sistemas. Os elementos, as relações entre eles e os objetivos (ou propósitos) constituem os aspectos fundamentais da definição de um sistema. Sistema é qualquer conjunto de elementos que estão dinamicamente relacionados entre si, formando uma atividade para atingir um objetivo, operando sobre entradas, (informação, energia e matéria) e fornecendo saídas (informação, energia ou matéria) processadas. (OLIVEIRA, 1995, p. 28). 1.1.2 – Conceito de Entrada, Saída e Caixa Negra O sistema recebe entradas (inputs) ou insumos para poder operar, processando ou transformando essas entradas em saídas (outputs). A entrada de um sistema é aquilo que o sistema importa ou recebe do seu mundo exterior. A entrada pode ser constituída de um ou mais dos seguintes elementos: Informação, Energia ou Materiais. Saída (output) é o resultado final da operação ou processamento de um sistema. Todo sistema produz uma ou várias saídas. Através da saída, o sistema exporta o resultado de suas operações para o meio ambiente. O conceito de caixa negra refere-se a um sistema cujo interior não pode ser desvendado, cujos elementos internos são desconhecidos e que só pode ser conhecido por fora, através de manipulações externas ou de observação externa. Utiliza-se o conceito de caixa negra em duas circunstâncias. (OLIVEIRA, 1995, p. 63): a) quando o sistema é impenetrável ou inacessível; b) quando o sistema é excessivamente complexo, de difícil explicação ou detalhamento; 12 1.1.3 – Conceito de Retroação A retroação (feedback) serve para comparar a maneira como um sistema funciona em relação ao padrão estabelecido para ele funcionar: quando ocorre alguma diferença (desvio ou discrepância) entre ambos, a retroação incumbe-se de regular a entrada para que sua saída se aproxime do padrão estabelecido. A retroação confirma se o objetivo foi cumprido, o que é fundamental para o equilíbrio do sistema. Podemos identificar dois tipos de retroação (OLIVEIRA, 1995, p. 72): Retroação Positiva: é a ação estimuladora da saída que atua sobre a entrada do sistema. Na retroação positiva, o sinal de saída amplifica e reforça o sinal de entrada e Retroação Negativa: é a ação frenadora e inibidora da saída que atua sobre a entrada do sistema. Na retroação negativa o sinal de saída diminui e inibe o sinal de entrada. A retroação impõe correções no sistema, no sentido de adequar suas entradas e saídas e reduzir os desvios ou discrepâncias no sentido de regular seu funcionamento. 1.1.4 – Conceito de Homeostasia O conceito de homeostasia surgiu na fisiologia animal, com Claude Bernard, ao propor que todos os mecanismos vitais têm por objetivo conservar constantes as condições de vida no ambiente interno. A homeostasia é um equilíbrio dinâmico obtido através da auto-regulação, ou seja, através do autocontrole. É a capacidade que tem o sistema de manter certas variáveis dentro de limites, mesmo quando os estímulos do meio externo forçam essas variáveis a assumir valores que ultrapassam os limites da normalidade. (OLIVEIRA, 1995, p. 76). A homeostase é obtida através de dispositivos de retroação (feedback), que são basicamente sistemas de comunicação que reagem ativamente a uma entrada de informação. A eficiência de um sistema em manter sua homeostase em relação a uma ou mais variáveis pode ser avaliada pelos seus erros ou desvios, ou seja, pelas sub ou supercorreções que faz quando pretende estabelecer seu 13 equilíbrio. Se o número de erros tende a aumentar em vez de diminuir, o objetivo jamais será atingido: o sistema entrará em oscilação e perderá sua integridade. 1.1.5 – Conceito de Informação O conceito de informação envolve um processo de redução de incerteza. Na sociedade moderna, a importância da disponibilidade da informação ampla e variada cresce proporcionalmente ao aumento da complexidade da própria sociedade. Para se compreender adequadamente o conceito de informação, deve-se envolvê-lo com dois outros conceitos: o de dados e o de comunicação, acrescenta Rebouças (OLIVEIRA, 1995, p. 79). Dado: é um registro ou anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência. Informação: é um conjunto de dados com um significado, ou seja, que reduz a incerteza ou que aumenta o conhecimento a respeito de algo. Comunicação: é quando uma informação é transmitida a alguém, sendo, então, compartilhada também por essa pessoa. Comunicar significa tornar comum a uma ou mais pessoas uma determinada informação. Rebouças ainda afirma que “o sistema de comunicação tratado pela teoria da informação consiste em seis componentes: fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído” (OLIVEIRA, 1995, p. 84 e 85). Cada um desses componentes do sistema de comunicações tem o seu papel: Fonte significa a pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do sistema. Transmissor significa o processo ou equipamento que opera a mensagem transmitindo-a da fonte ao canal. O transmissor codifica a mensagem fornecida para poder transmiti-la.14 Canal significa o equipamento ou espaço intermediário entre o transmissor e o receptor. Receptor significa o processo ou equipamento que recebe a mensagem no canal. Para tanto, o receptor decodifica a mensagem para poder colocá-la à disposição do destino Destino significa a pessoa, coisa ou processo a quem é destinada a mensagem no ponto final do sistema de comunicação. Ruído significa a quantidade de perturbações indesejáveis que tendem a deturpar e alterar, de maneira imprevisível, as mensagens transmitidas. A palavra interferência, por vezes, é utilizada para conotar uma perturbação de origem externa ao sistema, mas que influencia negativamente o seu funcionamento. 1.1.6 – Conceito de Redundância Redundância é a repetição da mensagem para que sua recepção seja mais garantida. A redundância introduz no sistema de comunicação uma certa capacidade de eliminar o ruído e prevenir distorções e enganos na recepção da mensagem. 1.1.7 – Conceito de Informática A informática é considerada a disciplina que lida com o tratamento racional e sistemático da informação por meios automáticos. Embora não se deva confundir informática com computadores, na verdade ela existe porque existem os computadores. Como vimos, o surgimento da cibernética foi paralelo ao surgimento do primeiro computador, o Eniac, entre 1942 e 1945 na Universidade de Pensilvania. 1.2 – Teoria Matemática da Administração A Teoria Matemática aplicada aos problemas administrativos é mais conhecida como Pesquisa Operacional. 15 Teoria Matemática põe ênfase no processo decisório e procura tratá-lo de modo lógico e racional, através de uma abordagem quantitativa. A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que a antecede. Rebouças diz que “o processo decisorial é a seqüência de etapas que formam uma decisão” (OLIVEIRA, 1995, p. 99). A Tomada de decisão, conforme apresentada pelos defensores dessa teoria, possui um aspecto matemático, dicotômico, permitindo uma análise teoricamente precisa dos problemas (abordagem quantitativa). A Teoria Matemática preocupa-se em construir modelos matemáticos capazes de simular situações reais na empresa. A criação de modelos matemáticos volta-se principalmente para a resolução de problemas de tomada de decisão. Vimos que o modelo é a representação de alguma coisa ou o padrão de algo a ser feito. Na Teoria Matemática, o modelo é usado geralmente como simulação de situações futuras e a avaliação da probabilidade de sua ocorrência. Sejam matemáticos ou comportamentais, os modelos proporcionam um valioso instrumento de trabalho para a administração lidar com problemas. 1.3 – Teoria de Sistemas A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy (apud STAIR, 1998). A Teoria Geral de Sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade empírica. A visão que se tem do mundo dividida em diferentes áreas, como física, química, biologia, psicologia, sociologia, etc. São divisões arbitrárias. E com fronteiras solidamente definidas. E espaços vazios entre elas. A natureza não está dividida em nenhuma dessas partes. (ibid, p.38) 16 1.3.1 – Conceito de Sistemas Um sistema é um conjunto de elementos interdependentes e interagentes; um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado e cujo resultado (output) é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. (FURLAN,1994, p. 22). 1.3.2 – Características dos Sistemas Dois conceitos retratam duas características básicas de um sistema, segundo Furlan (1994, p. 25): Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos. Globalismo ou Totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema, com muita probabilidade deverá produzir mudanças em todas as outras unidades deste. 1.3.3 – Tipos de Sistemas Furlan afirma que “quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos” (1994, p. 34; 35): Sistemas físicos ou concretos: quando são compostos de equipamentos, de maquinaria e de objetos ou coisas reais, (hardware). Sistemas abstratos: quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e idéias (software). Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados. Sistemas fechados: são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência ambiental. Sistemas abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, através de entradas e saídas. 17 1.3.4 – O Homem Funcional A Teoria de Sistemas baseia-se no conceito do homem funcional, que comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto. (FURLAN 1994, p, 98). A perspectiva sistêmica trouxe uma nova maneira de ver as coisas, não somente em termos de abrangência, mas principalmente quanto ao enfoque. o enfoque do todo e das partes, do dentro e do fora, do total e da especialização, da integração interna e da adaptação externa, da eficiência e da eficácia. A visão gestáltica e global das coisas, privilegiando a totalidade e as suas partes componentes, sem desprezar o que chamamos de emergente sistêmico: as propriedades do todo que não aparecem em nenhuma de suas partes. CAPÍTULO II 2 - A INFORMAÇÃO E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Para ser um administrador eficiente em qualquer área de negócios, é preciso entender que a informação é um dos recursos mais importantes e valiosos de uma empresa. (STAIR, 1998, p. 82) Cada empresa deve determinar o tipo e a quantidade de informação necessária. Não é o excesso de informação que vai determinar o sucesso de uma organização. É a qualidade da informação. É a utilização adequada da informação que vai definir seu sucesso. A informação permite que a empresa avalie constantemente seu desempenho, comparando os resultados obtidos com os resultados desejados. Para influenciar positivamente na tomada de decisão, é preciso que a informação esteja disponível no momento em que é necessária, no formato mais resumido possível, ofereça flexibilidade para alterações e adaptações, e seja relevante e confiável. Para manusear toda a informação existente, as organizações estão realizando investimentos maciços em equipamentos e sistemas voltados para o manuseio da informação, a chamada Tecnologia da Informação, vulgarmente conhecida como Informática. O valor do computador para a organização resume-se no fato em que, a partir do momento em que grande parte do trabalho administrativo é organizar informações para a tomada de decisões estratégicas, a Tecnologia da Informação é a ferramenta que torna mais ágil esse processo, conseqüentemente, tornando mais ágil o processo decisório. Essa ferramenta permite à empresa Captar, Armazenar, Processar e Disseminar Informação, para que todos na empresa possam utilizá-la em sua rotina diária. 19 Toda “a atividade administrativa baseia-se em quatro etapas básicas, conforme proposto, inicialmente, por Henry Fayol: Planejamento, Organização, Direção e Controle” (OLIVEIRA, 1995, p. 42). Se essas atividades não forem desempenhadas não se pode afirmar que as empresas são administradas. Elas são tocadas por alguma pessoa que não possui formação profissional. Dessa forma, há indícios de que as empresas não avaliam os resultados obtidos com os investimentos realizados em Tecnologia da Informação. Há indícios de que as empresas não planejam os investimentosrealizados em Tecnologia da Informação. Uma vez que as atividades básicas da administração não estejam sendo desempenhadas, pode-se afirmar que as empresas não estão aproveitando todo o potencial estratégico da Tecnologia da Informação. É necessário criar novos processos, possibilitados pela tecnologia, de modo a permitir evoluções reais e profundas no modus operandi dessas organizações. É necessário utilizar toda a criatividade existente nas organizações para que se possa reinventar a empresa e seus processos, de modo a explorar ao máximo o potencial de mudança oferecido pela Tecnologia da Informação. Você não precisa saber como funciona um computador, com detalhes técnicos, você só precisa saber como utilizá-lo em sua empresa 2.1 – Conceito de Informação Informação: é qualquer espécie de conhecimento ou mensagem que pode ser usada para aperfeiçoar ou tornar possível uma decisão ou ação. (OLIVEIRA, 1995, p. 68). Podemos dizer que nesse intercâmbio de informações foi dividido em: Comunicação pessoal: de pessoa para pessoa, mas com o passar dos anos o telefone passou a fazer parte desse grupo. 20 Comunicação teledifundida: de um para muitos como palestra, programas de televisão, rádio. Comunicação escrita: memorando, fax, telex. Comunicação on-line: Mail, Internet. Sistemas de informação é uma série de dados trabalhado que possibilitam ao executivo a tomada de decisão, relacionando-se com os diversos departamentos. No caso da empresa o sistema de informação mais visado é o Gerencial mais conhecido como SIG. Gerencial é o processo administrativo, planejamento, organização, direção e controle voltado para os resultados. Esse sistema visa melhor retorno sobre a informação, quer dizer, melhorar o lucro aumentar as oportunidades e por conseqüência diminuir os custos. 2.2 – Implementação de um SIG (Sistema de Informação Gerencial) O SIG deve ser muito bem desenvolvido e implementado e ter efetiva colaboração na atividade fim da empresa. Para implementar um sistema desse nível é necessário que se faça, uso da informática, fazer uma pesquisa em dois ambientes organizacionais o interno e o externo. (OLIVEIRA, 1995, p. 89) Externo seria a análise do ambiente como um todo a partir de pesquisas de mercado, espionagem em outras empresas, pesquisas de satisfação do cliente, avaliar como anda a política governamental, quais as medidas econômicas vigentes. O interno é a análise de departamento, como Contabilidade, para analisar os últimos custos em determinados itens, Departamento Financeiro quanto foi faturado nos últimos meses? Recursos Humanos tem desde emprego dos funcionários à níveis de satisfação. Parâmetros devem ser expressos conforme a necessidade de cada empresa, é necessário que o material analisado esteja de acordo com o nível de gerência. Hoje mais do que nunca busca-se a maximização dos lucros e 21 minimização dos custo, e o tramite interno e externo de papéis deve acabar nos próximos anos, porque com a tecnologia da informática existente a necessidade de existir o papel é quase nula. “A última tecnologia existente em sistemas de informação é um software que uma empresa chamada SAP (Sistemas, Aplicações e Produtos para Processamento de Dados)” (OLIVEIRA, 1995, p. 102). Esse software interliga os processos de negócio ajudando toda a empresa a funcionar melhor, possui um mecanismo de linha de lógico de produção no mesmo momento que é dado saída de um material do estoque, um componente verifica se o estoque possui quantidade mínima, ativa o departamento de compras e em algumas empresas nos Estados Unidos determinados fornecedores são acionados para serem feitas solicitações de cotações. A SAP permite reestruturar seu negócio enquanto ele está mudando. Grandes empresas brasileiras em diferentes ramos de negócios já optaram por usar esse software como: Volkswagen do Brasil (Automotiva); Bombril - Cirio Ltda (Bens e Consumo); Cia Antártica Paulista; Natura Cosméticos; Perdigão Agro-industrial S/A; Brasillit ( Engenharia e Construção); Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos (Farmacêutica); TV SBT Canal 4 de São Paulo S/A (Mídia), e, Votorantim Celulose e Papel (Papel e Celulose). 22 Um fator muito importante ao se implementar um sistema de informação na empresa é que as pessoas, funcionários, todos os envolvidos no processo devem estar treinados, porque se isso não acontecer a cultura organizacional continua a mesma, sendo assim, a tecnologia pode ser a melhor, mas se as pessoas não estiverem satisfeitas o processo não evolui. Existe uma necessidade constante de evolução do conceito dos instrumentos organizacionais, devido às constantes alterações nos planos econômicos, social, político e fiscal. Por isso, os fatores envolvidos no desenvolvimento de sistemas de informações tem sido objeto de inúmeros estudos. Modelo é a apresentação abstrata e simplificada de uma realidade em seu toda ou em partes, ou seja, o modelo apresenta a descrição simplificada de um sistema explicando o seu funcionamento. Antes de se conhecer o modelo básico, se faz necessário enfocar o modelo geral, que procura alocar o Sistema de Informações Gerenciais – SIG, dentro de um processo administrativo. “O modelo geral demonstra uma perfeita interação do SIG com os objetivos, estratégias e políticas estabelecidas através dos processos de planejamento (estratégico, tático e operacional); com as unidades organizacionais” complementa Rebouças (OLIVEIRA, 1995, p. 142). Existe também a função de gerenciamento destas várias funções apresentadas no modelo geral de SIG, sem a qual nada, ou quase nada, irá ocorrer. O modelo específico pode ser delineado considerando os níveis de abrangência e de influência, os condicionantes e os componentes do SIG. 2.3 – Níveis de abrangência do SIG a) Nível corporativo do SIG Este nível de abrangência refere-se ao sistema de informação inerente ao negócio ou grupo de negócios em que a corporação atua e/ou irá atuar. Pela sua própria abrangência, este SIG deve ter sustentação em questionamentos de elevada validade estratégica. 23 b) Nível de UEN do SIG Neste caso, o SIG está relacionado a uma Unidade Estratégica de Negócio – UEN, que é uma unidade ou divisão da empresa responsável para desenvolver uma ou mais AEN - Áreas Estratégicas de Negócios, que é uma parte ou seguimento do mercado, com o qual a corporação ou a empresa, de suas UEN, se relaciona de maneira otimizada. Uma AEN pode compreender diversas empresas de uma corporação ou, de maneira mais simples, engloba apenas uma divisão de produtos ou algumas poucas linhas de produtos (OLIVEIRA, 1995, p. 156). c) Nível de empresa do SIG Neste caso, o SIG tem a abrangência de uma empresa atuando de forma interativa com o seu ambiente, referindo-se, também, às situações de abrangência corporativa e de UEN. 2.4 – Níveis de Influência do SIG Os níveis de influência do SIG são (OLIVEIRA, 1995, p. 164): a) Nível estratégico: que considera a interação entre as informações do ambiente empresarial (estão fora da empresa) e as informações internas da empresa. Corresponde ao SIE - Sistema de Informações Estratégicas. b) Nível táticos: que considera a aglutinação de informações de uma área de resultado e não da empresa como um todo. Corresponde ao SIT - Sistema de Informações Tática. c) Nível operacional: que considera a formalização, principalmente através de documentos escritos das várias informações estabelecidas. Corresponde ao SIO - Sistema de Informações Operacionais. 24 A razão básica de considerar, de forma separada, estes três níveis de influência é que cada um deles pode ter um tipo e amplitude de influência sobre o SIG. Na realidade,esta separação dos três níveis de influência do SIG também tem a vantagem de propiciar uma situação de interligação com os três tipos, ou níveis, de planejamento nas empresas, o planejamento nas empresas, o planejamento estratégico, tático e operacional. 2.5 – Condicionantes do SIG a) Objetivos, estratégias e políticas da empresa. Objetivo é o alvo ou situação que se pretende alcançar. Estratégia é a ação ou caminho mais adequado a ser executado para alcançar os objetivos estabelecidos. Política é a definição dos níveis de delegação, faixas de valores e/ou quantidades limites e de abrangência das estratégias e ações para a consecução dos objetivos. b) Fatores ambientais da empresa Fatores ambientais são os aspectos externos à empresa que, dentro de um limite específico, se possa conceber como tendo alguma influência sobre a operação da empresa.. São exemplos ambientais: clientes, fornecedores, governos, concorrentes, etc... Cada uma destes fatores ambientais tem maior ou menor condicionamento sobre o delineamento do SIG. (OLIVEIRA, 1995, p. 172). A identificação do que e externo ou ambiental ao sistema depende, basicamente, da abrangência do sistema considerado. É por isso que se poderia ter um quarto nível de abrangência do SIG, que seria o do sistema considerado (contabilidade, custos, produção, recursos humanos, etc.). Não se deve, porém, evidenciar este quarto nível de abrangência do SIG porque se tem verificado que, toda vez que não se considera o todo (corporação, UEN ou empresa), a qualidade do SIG fica prejudicada. O ideal é o SIG ser desenvolvido de "cima para baixo" e de "baixo para cima", ou seja, o SIE ser detalhado em SIT e estes em tantos SIO existentes e, 25 posteriormente, aglutiná-los em tantos SIT quanto forem necessários. E, finalmente, fechar os SIT em um único SIE. Esta forma interativa de trabalhar com o SIG é, seguramente, a que melhor resultado proporciona para o processo decisório nas empresas. A alocação de outras empresas do mesmo setor de atuação da empresa considerada nos quadrantes da figura acima pode proporcionar uma situação interessante de análise de posicionamento. c) Qualidade do fator humano A qualidade da informação é outro condicionante importante a ser considerado. Isto porque de muito pouco adianta um SIG bem estruturado e com boa sustentação na qualidade do fator humano se não existir efetiva qualidade nos insumos do SIG, que não representados pelas várias informações necessárias. d) Tecnologia da empresa Tecnologia é o conjunto de conhecimentos que são utilizados para operacionalizar as atividades na empresa para que seus objetivos possam ser alcançados. Por exemplo, o nível de tecnologia inerte à informática condiciona o desenvolvimento e a implementação de um SIG. e) Relação custo x benefício Outro fator condicionante a ser abordado é a relação custo x benefícios do SIG, a qual deve estar bem analisada e entendida pelos vários executivos envolvidos. É natural que os benefícios devam ser maiores que os custos e a sua forma de avaliação, ainda que problemática em algumas situações, deve ser perfeitamente aceita na empresa. 26 2.6 - Aplicações As aplicações de um sistema de informações visam principalmente tornar a empresa mais ágil, capaz de definir com mais clareza a situação da empresa no mercado, planejar estratégias, pontos fortes, e fracos, recursos, movimentos dos competidores, definição dos consumidores. Tem enfoque voltado para os resultados considerados. Enfim, o sistema deve estar voltando para obtenção de informações, para evitar surpresas, parâmetros de avaliação de desempenho, identificação de oportunidades de negócios para a empresa. CAPÍTULO III 3 - SISTEMAS DE INFORMAÇÕES: TIPOS E ÊNFASES NA ATUAÇÃO Segundo Stair, em seu livro Princípios de Sistemas de Informação: Uma Abordagem Gerencial, “os sistemas de informações computadorizados são o produto da integração de pessoas, tecnologia e organização, incluindo problemas oriundos do ambiente externo”. Nos anos 50 começaram a surgir os primeiros sistemas de informações computadorizados, os quais focavam o nível operacional da organização. “Com o passar do tempo, outros tipos de sistemas de informações vieram agregar-se aos anteriores, atendendo diferentes necessidades das organizações”, complementa Stair (STAIR, 1998, p. 15): · Sistema de Processamento de Transações (TPS ou SIT) - foco nas transações; · Sistema de Informação Gerencial (MIS ou SIG) - foco em informações associadas aos subsistemas funcionais; · Sistema de Automação de Escritório (OAS ou SAE) - foco no processamento de informações no escritório; · Sistema de Apoio à Decisão (DSS ou SAD) - foco no suporte às decisões através de simulações com a utilização de modelos; · Sistema Especialista (ES ou SE) - foco no acúmulo de conhecimento visando substituir o julgamento humano; · Sistema de Informação para Executivos (EIS ou SIE) - foco na visão da organização como um todo, através de fatores críticos de sucesso; · Sistema de Gestão Empresarial (ERP ou SGE) - foco na integração das informações em uma organização; 28 · Data warehouse / Data mining (DW/DM) - foco na exploração dos dados gerados pela empresa; · Customer Relationship Management (CRM) - foco no relacionamento com o cliente, de forma individual. Segundo Freitas et al. (1997), os "sistemas de informações são mecanismos cuja função é coletar, guardar e distribuir informações para suportar as funções gerenciais e operacionais das organizações". Cada sistema possui uma ênfase específica, podendo seus usuários serem diferenciados nos níveis hierárquicos da empresa, contendo assim características próprias. Nos itens seguintes, são identificadas tais características, bem como os principais objetivos e usuários de cada tipo de sistema de informação. 3.1 – Sistema de Informação Transacional (SIT) O primeiro sistema desenvolvido foi o Sistema de Informação Transacional (SIT), também conhecido como Sistema de Processamento de Transações. Estes sistemas, utilizados atualmente na maioria das organizações, monitoram, coletam, armazenam, processam e distribuem os dados das diversas transações realizadas dentro da empresa, servindo como base para os demais sistemas existentes dentro da mesma. (STAIR, 1998, p. 26). Esse sistema é considerado de extrema importância para o funcionamento das organizações, pois dá suporte a diversas operações centrais, tais como: compra de materiais, controle de estoque, faturamento, preparação da folha de pagamento, entre outras. Toda vez que a empresa produz ou presta um serviço, ocorre uma transação que será armazenada no SIT. O objetivo principal do SIT é o fornecimento de todas as informações legais ou organizacionais referentes à empresa, para manter eficientemente os seus negócios. As principais vantagens de utilização deste tipo de sistema são a precisão e confiabilidade obtidas, redução no custo e tempo de obtenção das informações. Stair diz que “o Sistema de Informação Transacional processa um grande volume de dados para funções rotineiras, como por exemplo, a folha de 29 pagamento dos funcionários” (STAIR, 1998, p. 31). Ainda como características deste tipo de sistema, pode-se citar: o alto grau de repetição do processo, operações simples, necessidade de grande armazenamento, impacto sobre um grande número de funcionários, entre outros. Após a organização das atividades operacionais, surgiu a necessidade de gerar informações consolidadas, seguras e rápidas, para que os gerentes pudessem ter uma maior certeza de que rumo tomar e como a organização se encontra no mercado, o que auxiliaria no processo decisório da empresa. Com isso, foram desenvolvidos os Sistemas de InformaçõesGerenciais, que auxiliariam os gerentes nessas questões. 3.2 – Sistema de Informação Gerencial (SIG) Segundo OLIVEIRA (1995, p.45), os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG), são "um processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados". Um SIG coleta, valida, executa operações, transforma, armazena e apresenta informações para o uso do planejamento e orçamento, entre outras situações gerenciais. Esses sistemas extraem as informações de base de dados compartilhadas e de processos que estão de acordo com o que o SIG necessita para sua operações. Após a coleta dos dados e a transformação dos mesmos em informação, ele tem como principal função prover o gerente com informações passadas e presentes sobre as operações internas e sobre o ambiente da empresa, orientando-os para as tomadas de decisão gerenciais, assegurando que as estratégias do negócio tragam frutos de modo eficiente, fazendo com que os objetivos traçados sejam alcançados de modo satisfatório. O SIG influencia as diferentes áreas funcionais dentro da organização no nível tático, reunindo informações pertinentes a cada uma delas. 30 Enquanto o SIT tem a visão da organização a partir de cada operação com cada cliente (interno ou externo à organização), o SIG busca agregar os dados de determinada operação, fornecendo informações consolidadas sobre aquela operação num determinado período de tempo, para que o gerente tenha um panorama global daquele tipo de operação. Com a evolução rápida da tecnologia e dos sistemas de informações, surgiu a necessidade de automatizar as atividades realizadas nos escritórios, surgindo assim, os Sistemas de Automação de Escritórios, que auxiliariam tanto os executivos da organização, como todas as pessoas envolvidas em tais atividades. 3.3 – Sistemas de Automação de Escritório (SAE) Até a década de 70, todas as atividades efetuadas nos escritórios das empresas eram realizadas de forma manual, tornando-se difícil a obtenção de um relatório atualizado, bem como a coleta de dados para uma reunião de um determinado assunto. Como não existia uma forma de arquivar relatórios de forma informatizada, formavam-se pilhas de papéis nas mesas de todos os integrantes dos escritórios, gerando altos custos com material de escritório, além de desperdícios e retrabalho. No início dos anos 70, segundo Turban, McLean e Wetherbe (1996, p. 48), “foram desenvolvidos sistemas com o objetivo de automatizar as operações realizadas nos escritórios melhorando e agilizando as atividades desempenhadas nos mesmos”. O Sistema de Automação de Escritório (SAE) auxilia no aumento da produtividade, redução de custos e um resultado de maior qualidade. Esses sistemas, conforme Laudon e Laudon (1999), disponibilizam diversas funções, tais como: processadores de textos, agendas eletrônicas, editores de imagens e a possibilidade de gerenciamento de diversos tipos de projetos, entre outros. Após a automação das atividades realizadas nos escritórios, a organização das informações tornou-se mais rápida e mais confiável. O foco 31 então passou para a busca e comparação de diversas alternativas para o mesmo problema, auxiliando o tomador de decisões. Com base nessa necessidade, surgiram os Sistemas de Apoio à Decisão. 3.4 – Sistema de Apoio a Decisão (SAD) A demanda por diferentes tipos de sistemas de informações (SI) começou a crescer no início dos anos 70. Junto com ela, veio a necessidade de se obter um SI que ao apoiar a tomada de decisão, aumentasse a qualidade da mesma, e assim surgiram os Sistema de Apoio à Decisão (SAD). Estes sistemas podem ser classificados em ad hoc, quando são desenvolvidos para uma situação única, e institucional, quando são utilizados em situações que ocorrem periodicamente. Este tipo de sistema de informação computadorizado fornece, normalmente, suporte às decisões semi-estruturadas e não-estruturadas. Segundo Turban, McLean e Wetherbe (1996, p. 62), “as decisões semi- estruturadas envolvem a combinação de soluções e procedimentos padrões, que não mudam e julgamento individual baseado na experiência, podendo ser citado como exemplo o orçamento para o marketing dos produtos e capital para novos investimentos”. Já as decisões não-estruturadas são processos vagos e problemas complexos, onde a intuição humana é freqüentemente utilizada para tomar tais decisões. A criação de novos serviços, pesquisas e desenvolvimento de projetos para o próximo ano são exemplos desse tipo de decisão. O SAD tem como principais características o uso de modelos e de dados de diferentes fontes, preocupação com o estilo do decisor e possibilidade de simulação. A preocupação com o estilo do decisor, ou estilo cognitivo, é importante, uma vez que as formas de percepção dos dados e a formulação do conhecimento difere para cada pessoa. Turban, McLean e Wetherbe (1996, p. 82), falam que “para se acrescentar o estilo cognitivo ao SAD, deve-se considerar a forma de análise dos dados de cada decisor, a quantidade necessária dos mesmos, a necessidade de utilização de tabelas e gráficos e também um comparativo de 32 informações quantitativas e qualitativas necessárias para cada decisor”. Porém, a incorporação do estilo cognitivo ao sistema tem algumas restrições, tais como os aspectos que interferem na tomada de decisão, a variação da mesma de acordo com o contexto e a possibilidade de diferentes pessoas utilizarem o sistema. Os componentes do SAD são: interface, dados e modelos. A interface engloba três aspectos (Sprague; Watson, 1991; Sauter, 1997): · banco de conhecimento - considera o conhecimento que o usuário possui em relação à situação de decisão e quanto à utilização do sistema; · linguagem de ação - refere-se ao modo como o usuário do sistema se comunica com o mesmo (teclado, mouse, etc.); · linguagem de apresentação - diz respeito à forma como os resultados são disponibilizados ao usuário (texto, tabelas, gráficos, etc.). Os dados devem possuir uma idade adequada à situação de decisão em questão, não possuir viés, serem confiáveis e relevantes ao processo decisório, entre outros aspectos. (SAUTER, 1997, p. 92). O terceiro componente deste tipo de sistema, o modelo, é uma simplificação do fenômeno com o objetivo de entender o seu comportamento. Segundo Sauter (ibid), o modelo pode ser descrito através de três dimensões: representação (descreve o tipo de dados necessários), tempo (identifica se está sendo considerado um instante no tempo ou o mesmo fenômeno em diferentes períodos de tempo), e metodologia (considera como os dados são coletados e processados) (SPRAGUE; WATSON, 1991, p. 98) Com a ênfase na tomada de decisão em grupo, surgiram os Sistema de Apoio à Decisão em Grupo (SADG), os quais permitem o trabalho conjunto de um grupo de profissionais, cada um em seu computador. A eficácia deste tipo de sistema, segundo Laudon e Laudon (1999, p. 57), “depende muito da forma como o evento é planejado e conduzido”. 33 Ainda nos anos 70, a consciência de possuir somente informações isoladas e até mesmo contraditórias, sem a possibilidade de exploração do conjunto de dados gerados na organização levou a um novo conceito, o data warehouse, ou seja, uma base de dados que integrasse informações provenientes de outros bancos de dados e que pudesse ser explorada, em busca de informações não facilmente percebidas. 3.5 – Sistema de Informação para Executivos (EIS) Os Sistemas de Informações para Executivos (EIS) surgiram nos anos 80, tendo como público alvo o nível estratégico das organizações, ou seja, os altos executivos das mesmas. O objetivo principaldos EIS, segundo Laudon e Laudon (1999), é a filtragem dos dados mais relevantes para os executivos, reduzindo o tempo de obtenção e gerando informações de real interesse, as quais permitam o acompanhamento e controle da organização. (FURLAN et al., 1994, p. 87). As principais características deste tipo de sistema são (FURLAN et al., 1994, e TURBAN, 1996.): eliminar o intermediário entre o executivo e o computador, adaptar-se ao estilo de decisão do executivo, ser de fácil utilização, fornecer uma visão global e precisa da organização, possuir recursos gráficos de alta qualidade para que as informações possam ser apresentadas de várias formas e destaquem exceções e variações, ter a capacidade de drill down (visualização das informações em vários níveis de detalhe). Outro ponto de grande importância desses sistemas é a capacidade de gerar relatórios de diversos tipos, sendo um deles os relatórios de exceção, que se destinam aos eventos que fogem do padrão da organização, possibilitando uma maior atenção dos executivos para um fato determinado. Um dos enfoques para a identificação da necessidade de informações dos executivos é a análise dos Fatores Críticos de Sucesso. "Esse conceito baseia-se no fato de que em toda a atividade empresarial em geral existem de três a sete fatores que devem ser atingidos de modo adequado para o sucesso da companhia" (FURLAN et al., 1994, p. 148). Os fatores críticos de sucesso são medidos através de indicadores como, por exemplo, caso o clima interno 34 seja um fator crítico de sucesso, os indicadores poderiam ser a rotatividade, o absenteísmo e a satisfação dos colaboradores. Segundo Pozzebon e Freitas (1996, p. 59), “a identificação da necessidade de informação através dos fatores críticos de sucesso e dos indicadores de desempenho permite atingir todos os que tomam decisões na empresa, não se restringindo aos executivos sêniors”. As quatro fontes principais para identificação de fatores críticos de sucesso, segundo Furlan et al. (1994, p. 190), são “a estrutura do ramo de negócios; a estratégia competitiva, o ranking no ramo e a localização geográfica; os fatores ambientais e os fatores temporais. Este tipo de sistema utiliza dados provenientes de diferentes fontes, tanto internas quanto externas, de modo a disponibilizar os indicadores aos executivos”. Para selecionar um EIS, alguns aspectos devem ser considerados, tais como quanto (SAUTER, 1997, p. 97): · à facilidade no uso - para desenvolvimento, para o usuário final e de manutenção; · à apresentação gráfica - qualidade nos gráficos, velocidade de apresentação, habilidade de destacar áreas de interesse, habilidade de produzir diferentes tipos de gráficos, escala e legenda geradas automaticamente, padrão automático com a possibilidade de alteração; · aos relatórios - possibilidade de formato gráfico, texto e tabela, habilidade de destacar variações; · às funcionalidades gerais - drill down, integração com outros sistemas; · ao ambiente e hardware necessários; · às opções de saída - tipo de impressora, plotter, etc.; 35 · ao manuseio dos dados - eficiência no armazenamento, habilidade para consolidar várias fontes e formatos, distribuição instantânea de dados entre os usuários, etc.; · ao desempenho - tempo de resposta, capacidade de utilização (número de usuários), facilidade de recuperação das informações, etc.; · à integração com correio eletrônico; · à segurança - restrições de acesso e de adição, modificação e deleção de dados; · à documentação - manual, estilo da documentação, mensagens de erro significativas, etc.; e, · ao suporte - treinamento, suporte técnico, hot line, etc. Porém, as informações utilizadas nos diversos sistemas não eram disponibilizadas para todos, o que dificultava uma maior visão do todo da organização. Visto essa dificuldade, surgiram os Sistemas de Gestão Empresarial, tendo como objetivo principal, prover todos os níveis da organização com informações sobre todos os setores, possibilitando assim, um maior controle sobre suas operações. 3.6 – Sistema de Gestão Empresarial (ERP) Nos anos 60, segundo Amor (2000, p. 22), “surgiram os primeiros sistemas de manufatura digital. Porém, esses sistemas controlavam apenas o estoque de produtos da organização, tendo a mesma uma visão muito limitada do processo de produção”. Depois de 10 anos, o foco mudou para o planejamento de requerimento de materiais (MRP - Material Requirement Planning), permitindo aos fabricantes o controle do fluxo de componentes e matérias-primas, podendo assim, realizar o planejamento antecipadamente. Esses sistemas foram evoluindo, e por volta dos anos 90, começaram a cobrir todas as atividades de negócios dentro da empresa. Com essa evolução, 36 surgiram os sistemas denominados de Sistemas de Gestão Empresarial (ERP - Enterprise Resource Planning). Atualmente, os sistemas ERP’s têm a finalidade de administrar partes importantes da empresa, tais como o planejamento do produto, compras de componentes, manutenção de estoques, interação com fornecedores, entre outros, fornecendo assim, informações importantes para os negócios on-line e o intercâmbio automático. Este sistema engloba funções encontradas no SIT, SIG e EIS, além de começarem a incorporar características do Customer Relatioship Management (CRM). Esses sistemas são constituídos por módulos integrados, permitindo a administração de diversas operações, tais como financeira, contábil, logística e recursos humanos, possibilitando um maior controle das operações e dos custos devido à forte integração das áreas citadas, sendo de grande ganho para a organização. O sistema deve conter ainda um EIS, permitindo a análise mais rápida e correta do desempenho das áreas-chave. O sistema de gestão empresarial tem o potencial de integrar os processos- chave da organização em um sistema único, com os seus limites permeáveis em relação aos clientes e aos vendedores. (LAUDON; LAUDON, 1999, p. 69). A implementação de um ERP é considerada de alto custo e de grande risco para a organização, porém, para implantá-lo é preciso redesenhar seus processos administrativos, levando à eliminação dos ineficientes. Outro ponto importante dessa fase é o treinamento, geralmente envolvendo cerca de 15% do orçamento total da implantação. O mercado deste tipo de sistema está crescendo rapidamente, visto os seus grandes benefícios. A taxa de crescimento é de aproximadamente 40% ao ano. Porém, com a evolução da Internet, as empresas desenvolvedoras desse tipo de sistema devem adaptá-lo às exigências do mercado, pois essa conectividade permite o auto-atendimento. Com isso, os clientes e fornecedores interagem com as empresas sem a necessidade de contato com um representante de vendas. Se os desenvolvedores não se mobilizarem para 37 essas alterações, estarão perdendo um grande número de clientes, pois sistemas ERP que não contém esta conectividade, não serão mais aceitos. Existem no mercado diversos Sistemas de Gestão Empresarial possuindo características específicas que os direcionam a determinados tipos e portes de empresa. Um dos pontos que influencia na hora da escolha de um ERP é o tamanho da organização. Por exemplo, o sistema R3/SAP está nitidamente voltado para as grandes empresas, já os sistemas Oracle e Microsiga são voltados para médias empresas, e o sistema J. D. Edwards, está voltado para empresas de pequeno porte. Alguns desses sistemas já possuem conectividade com a internet, visando o comércio eletrônico como, por exemplo, IFS, Oracle, R3/SAP, entre outros. 3.7 – Customer Relationship Management (CRM) O Marketing das Relações com os Clientes, também denominado como Gestão do Relacionamento com o Cliente ou aindamarketing um-a-um, busca "a melhoria contínua do relacionamento entre a empresa e seus clientes" (TREPPER, 2000, p. 145), objetivando a geração de informações dos mesmos para a realização de um atendimento mais personalizado, retendo os já existentes e obtendo novos clientes. A idéia central desses sistemas é trabalhar com o cliente e não apenas para ele. Os clientes, ao olharem a empresa, possuem uma visão fragmentada da mesma, definindo-a com as características do setor com o qual eles estão interagindo. Por outro lado, cada área da empresa trata o cliente de forma isolada, como se um cliente fosse várias entidades independentes, sendo que cada setor possui suas informações sobre o cliente. A filosofia do CRM é justamente eliminar a visão parcial de ambas as partes, o cliente precisa identificar a empresa como partes integradas e as diferentes áreas da empresa precisam compartilhar as informações sobre o cliente, tratando-o de modo individualizado e padronizado. Isto significa que todas as informações sobre 38 determinado cliente estarão em uma única base de dados, a qual todas as áreas funcionais da empresa possuem acesso. Estes sistemas "utilizam os levantamentos de perfis para gerar e-mails personalizados, conteúdo da Web dinamicamente gerado, malas postais, faxes e chamadas telefônicas" (STERNE, 2000, p. 36). Eles englobam ferramentas que possibilitam um melhor tratamento com o cliente, agilizando e facilitando esse delicado relacionamento, pois cada vez se torna mais importante, para a empresa, a fidelidade do cliente. E, para que a empresa obtenha essa fidelidade, é necessário que ela possua informações sobre os clientes e principalmente suas preferências, e é para isso que os sistemas CRM se destinam: passar informações importantes sobre os clientes, para que os mesmos sejam bem atendidos, superando as suas expectativas iniciais. · real conhecimento do cliente; · saber o que ele deseja; · fabricar exatamente o que ele deseja e entregar no prazo combinado; e, · ter certeza da qualidade do seu serviço ou produto, pensando em seguida, em como torná-lo mais personalizado. Porém, não basta apenas realizar investimentos em tecnologia da informação, é necessário também que se realize treinamentos com os funcionários, buscando a conscientização de todos, para que os mesmos saibam como utilizar da melhor forma as informações sobre o cliente atendido. 39 CAPÍTULO IV 4 – MXM-Manager 4.1 – O que é o MXM-Manager? É um poderoso Sistema Integrado de Gestão, cujas características principais são flexibilidade e simplicidade, que objetiva integrar todos os processos-chave de negócios em tempo real. A sua instalação e utilização independe do porte ou tamanho ou segmento da companhia. É totalmente integrado, escrito em linguagem nativa Oracle, utiliza todos os recursos deste Banco de Dados. É flexível ao ponto de parametrizar e permitir a mais de 5 mil usuários, individualização de segurança no acesso, personalização de menu, geração de relatórios, escolha de idiomas, moedas dentre outros. É um sistema multi-facetado, multi-empresa, multi-idioma, multi-usuário, multi- planta e multi-moeda. 4.2 – Sistema de Gestão por Funções (Módulos) 4.2.1 - Módulo Financeiro É um recurso de gestão on-line dos processos de Contabilidade, Tesouraria, Contas a Pagar, e Receber, com integração bancária. Possibilita a qualquer tempo a emissão de todos os relatórios contábeis legais, efetua o calculo automático e recolhimento de todos os impostos e controla saldos financeiros e contábeis, segue abaixo as principais ferramentas deste módulo: 40 4.2.1.1 - Contabilidade Plano de Contas Flexível configurado pelo usuário – total liberdade para criar planos de contas com os níveis e graus que atenda à estrutura funcional de cada empresa. Estrutura de Centro de Custos Multi-Dimensional – possibilita e criação de estruturas de Centros de Custos com os níveis e graus necessários a cada negócio. Permite a visualização de relatórios contábeis e financeiros com totalização ou filtragem de resultados por inúmeras filiais, departamento, setores, ou unidades de negócios. Relacionamento entre Contas Contábeis e Centros de Custos – Define e especifica previamente as contas contábeis que possuem classificação por centro de custo. Balancete comparativo de saldos – Fornece a visão patrimonial da empresa a partir de um único relatório, visualiza 12 balancetes simultaneamente, com a variação percentual mensal dos saldos por conta contábil ou centro de custos. Balancete comparativo de movimentos mensais – Visualiza em um único relatório o saldo anterior e até seis movimentações mensais ocorridos nas contas contábeis a ser escolhida. Realiza o acompanhamento das contas de resultado e avalia a evolução de receitas e despesas mês a mês. Relatórios contábeis por períodos de datas acumulados – Emite relatórios acumulando períodos fechados ou não. Analisa resultados comparativos de trimestres ou quadrimestres, inclusive de diferentes anos fiscais. Relatórios contábeis por diversos níveis de centro de custos – Visualiza as informações realizando cruzamentos baseados nos planos de contas com os diversos níveis de centro de custos utilizados. Analisa balancetes sumarizando filiais, departamento ou setores, projetos ou unidades de negócios. 41 Demonstrativos de resultados automáticos – Gera demonstrativos automaticamente, sem necessidade de parametrizações adicionais. Planilha Eletrônica Integrada – Total liberdade de criar os relatórios dinâmicos de custos e visões gerenciais. Atualiza automaticamente os valores constantes das planilhas eletrônicas com base no saldo ou movimento mensal. Razão Contábil por Contra-Partida – Facilita a análise contábil e elimina paralelos, a partir da fácil visualização das origens das contrapartidas das classificações realizadas. Conciliação Contábil Integrada – Realiza a conciliação de forma ágil, integrada e segura, diretamente no sistema. Razão Contábil Conciliado – Visualiza o razão da conta escolhida somente com os lançamentos que compõem seu saldo e obtém a visão do resultado da conciliação contábil. Elimina processos paralelos de controle de conciliação. Operação com Múltiplos Planos de Contas – Simplifica a estruturação dos planos de contas da empresa, atende às características da legislação brasileira e de outros países, simultaneamente. Relacionamento entre Diversos Planos de Contas – Visualiza relatórios contábeis consolidado de empresas de diversas naturezas ou gera balancetes consolidados de empresas com planos de contas diferentes, com o exclusivo recurso multi-plano. (Exemplo: o balancete de uma empresa multinacional pode ser emitido de acordo com o plano de contas local, estrangeiro ou da holding.) Consolidação Contábil On-Line, inclusive de Empresas com Planos Diferentes – Gera balancetes de consolidação de diversas empresas ou de uma empresa com diversas visões gerenciais. Balancete Comparativo Multi-Empresa – Visualiza em um único relatório o balancete de diversas empresas de um grupo. 42 Visualização Automática de Relatórios por Empresa ou Consolidados – Gera simultaneamente posições consolidadas de todas as empresas cadastradas, mantém a visão gerencial integrada. Apuração de Ganho e Perda – Estabelece as regras para a conversão das contas de balanço do plano de contas, obtendo o cálculo automático de ganho e perda em cada conta. Conversão de Balanço pelo FASB (Financial Accounting Standards Board), Moeda Corrente ou Qualquer outro Critério – Efetua a conversão do balanço conforme os critérios de escolha da empresa e com apuração automática do ganho e perda. Gerencia e controla saldos de contas contábeis em diversasmoedas. 4.2.1.2 - Tesouraria Controle de Caixa – Gerencia de forma totalmente integrada todas as contas financeiras, bancárias, de mútuo, de fundo fixo e de caixa e elimina controles paralelos. Controle de Estoque Físico de Cheques – Registra os talonários e folhas de cheques da empresa com segurança e de forma integrada, controla automaticamente os cheques utilizados, cancelados e disponíveis. Pagamento Escritural Integrado - Elimina retrabalhos utilizando os meios de pagamento escritural do SPB de forma integrada. Plano de Fluxo de Caixa Multi-Dimensional – Modela o plano de fluxo de caixa com graus, níveis e totalizações à sua da empresa. Fluxo de Caixa Integrado – Possibilita a obtenção do fluxo de caixa gerado automaticamente a partir dos pagamentos e recebimentos realizados. Múltiplas visões de Fluxo de Caixa – Visualiza o fluxo de caixa de forma sintética ou analítica e escolha escolhe dentre as diferentes formas de 43 visualização. (Exemplo: por títulos descontados e disponíveis, por prazos de liquidação, com a apuração de variação cambial etc.) Conciliação Automática de Contas Correntes – Elimina o trabalho manual de conciliação e a tarefa de lançamentos para atualização de contas. Concilia automaticamente todos os eventos gerados pelos bancos, tais como cobrança de CPMF, despesas bancárias etc. Posição Financeira Conciliada – Acessa instantaneamente os saldos contábeis, conciliados ou bancários e as pendências financeiras de cada conta corrente da empresa. Emissão de Documentos – Elimina a emissão manual e trabalhosa de todos os documentos de integração bancária: cheque, borderô, carta de crédito e DOC. Tesouraria Multi-Moeda – Controla as contas correntes em diversas moedas e realiza simultaneamente a contabilização das movimentações em moeda corrente e de controle de conta. Cálculo de Variação Cambial – Calcula automaticamente a variação cambial proveniente dos saldos das contas correntes ou da variação decorrente das liquidações de títulos. Elimina controles paralelos de saldos e de variação cambial. Fechamento de Câmbio – Efetua a liquidação de títulos em moedas estrangeira, especifica a taxa utilizada na liquidação destes títulos, obtendo a contabilização e a demonstração de resultados com agilidade e precisão. 4.2.1.3 - Contas e Pagar e Receber Parametrização Financeira e Contábil – Simplifica a classificação contábil e elimina possibilidade de erros. Descentraliza as entradas de dados financeiros e contábeis da empresa, define antecipadamente os parâmetros para a classificação dos movimentos. 44 Análise de Contas a Pagar e Receber Retroativa a qualquer Período – Reconstrói em qualquer data o saldo de posição de contas a pagar e contas a receber, facilitando a análise, auditoria ou fiscalização. Obtém a conciliação de saldo financeiro com saldo contábil sem interrupção da operação diária. Ficha Financeira de Clientes e Fornecedores – Visualiza com rapidez o histórico dos eventos financeiros de clientes ou fornecedores em fichas detalhadas e atualizadas automaticamente a cada operação. Contas a Pagar e Receber em Diversas Moedas – Registra compromissos em diversas moedas e possibilita a visualização de contas a pagar por moeda original ou convertida. Automatiza a contabilização e apuração de variação cambial na liquidação destes títulos. 4.2.1.4 - Contas a Pagar Rateio de Despesas em Diversas Naturezas e Centros de Custos no Provisionamento de Títulos – Efetua o rateio de despesas ou a apropriação em mais de uma natureza com um único documento, possibilita a fácil rastreabilidade e visualização do compromisso. Cálculo e Recolhimento Automático de Impostos – Calcula e controla automaticamente o recolhimento de impostos com segurança, elimina riscos tributários. Controle de Adiantamentos – Visualiza contabilmente e financeiramente todos os adiantamentos realizados, incluindo a classificação da natureza da sua utilização. Controle de Documentação de Fornecedores – Estabelece vínculos de documentação e certificação dos seus fornecedores, fundamentais para o relacionamento com total segurança, evita irregularidades fiscais no recolhimento de FGTS e retenção de INSS. 45 4.2.1.5 - Cobrança Escritural Cobrança Escritural Parametrizada pelo Usuário – Gera automaticamente os arquivos de cobrança e realiza as baixas, reprogramações de pagamentos e concessão de crédito diretamente no sistema. 4.2.2 - Módulo Controller Ao unir o módulo Orçamentário e o módulo de Gestão de Processos, esta junção possibilita: o gerenciamento do fluxo de aprovações das requisições e compras; controle orçamentário; fluxo de aprovação; acompanhamento do realizado x orçado; protocolo de recebimento de documentos. O módulo de Patrimônio possibilita o gerenciamento da localização física dos bens, cálculo de valor patrimonial e depreciação, segue abaixo as principais ferramentas deste módulo: 4.2.2.1 - Orçamento Elaboração Orçamentária Descentralizada – Cria versões orçamentárias por setores ou departamentos com a participação on-line dos gestores. Gestão Orçamentária por Caixa e Competência – Gerencia o orçamento em regime de caixa ou competência, conforme a escolha da organização. Controle de Versões e Revisões Orçamentárias – Efetua revisões de orçamento a qualquer tempo com várias alternativas de versões orçamentárias. Visão Orçamentária por Departamento e Centro de Custo – Obtém a visão orçamentária de forma analítica, por centro de custos ou por departamentos. Planilha Eletrônica Integrada – Cria livremente relatórios dinâmicos ou orçamentário, tendo os valores constantes em suas planilhas eletrônicas atualizados automaticamente, com base no saldo ou movimento mensal. 46 Relatórios Orçamentários – Emita ou visualiza relatórios (balancete orçamentário, orçado X realizado, comprometimento orçamentário, entre outros) para a gestão on-line do orçamento da empresa. Visão Consolidada Orçamentária Multi-Empresa – Visualiza e gerencia orçamentos individualizados ou consolidados par uma ou mais empresas do grupo. Estrutura Funcional Relacionada a Centros de Custos Orçamentários – Estabelece e relaciona previamente os vínculos hierárquicos e seus respectivos centros de custos para a estruturação do orçamento. 4.2.2.2 - Gestão de Processos Automação do Fluxo de Caixa de Processos Operacionais e Financeiros – Realiza as aprovações financeiras e operacionais de forma automatizada, agilizando os processos de requisições internas e de compras. Regras de Aprovação Conforme Estrutura Hierárquica – Organiza o Fluxo de Aprovações de pedidos de compras e requisições diversas, de acordo com a estrutura hierárquica da empresa. Protocolo e Rastreamento de Documentos – Gerencia com segurança o fluxo de documentação, garantindo a rastreabilidade de todos os compromissos financeiros da empresa. Homologação dos Principais Cadastros – Elimina erros nas operações validando previamente cadastros de usuários, tipos de requisições, tipos de pedidos e regras de aprovações. Gestão Orçamentária On-line – Visualiza a partir das requisições a disponibilidade orçamentária para cada centro de custo ou projeto. Delegação de Alçada e Centro de Custos – Dá continuidade e agilidade aos fluxos de aprovações da empresa mesmo na ausência de um gestor aprovador, utiliza a delegação por níveis de alçada. 47 Vinculação de Usuários e Centros de Custos – Elimina erros nas classificações de requisições internas ou de compras, cria vínculos automáticos de usuários a centros de custos contábeis. Fluxo de Aprovações Especiais – Desenha livremente fluxos de aprovações diferenciados para cada tipo de requisição (imobilizado, matéria-prima, serviços).Fluxo de Aprovação Integrado com E-mail – Visualiza, de acordo com a freqüência da conveniência de cada empresa, todas a requisições a serem aprovadas através de seu próprio endereço de e-mail. Regras de Compras Parametrizáveis – Gerencia on-line as compras realizadas, estabelece previamente regras diferenciadas para compra de imobilizado, matéria-prima, uso, consumo, contratação de serviços. 4.2.2.3 - Compras Entrada Única de Dados Integrada e On-Line – Integra as áreas da empresa e garante a qualidade da informação, insere dados uma só vez de forma descentralizada. Controle de Documentação de Fornecedores – Estabelece vínculos de documentação e certificação de fornecedores – incluindo sua validade – e garante o relacionamento comercial com total segurança. Fluxo de Caixa Integrado Com Compras – Obtém informações financeiras imediatas no Fluxo de Caixa a partir do atendimento de pedido de compras. Histórico de Fornecimento – Acessa instantaneamente o histórico atualizado de fornecimento de materiais, serviços e consumo, facilita a análise de cada fornecedor quanto ao preço, pontualidade de fornecimento etc. Mapa de Compras com Valor Presente e Moeda Comparativa – Obtém o cálculo automático dos valores presentes de cada compra na moeda da empresa e em moeda comparativa. 48 Controle de Acesso com Segregação de Funções – Tem a liberdade de criar perfis de usuários, segrega e delimita os acessos por funções de compradores e requisitantes. Relatórios de Ganho e Produtividade – Emite relatórios gerenciais de ganho e produtividade das compras efetuadas. Compras em Diversas Moedas – Realiza compras de materiais, serviços e mobilizado em uma ou mais moedas. Pedido Direto de Compras – Agiliza os processos de compras, realiza pedidos diretos, sem a necessidade de realizar novas requisições e cotações. 4.2.2.4 - Patrimônio Controle de Depreciação em Diferente Moedas e Taxas – Efetua Depreciações do Imobilizado da empresa com alternativas de moedas e taxas. Controle de Localização e Responsáveis por Itens Patrimoniais – Obtém o total controle do patrimônio da empresa, localiza-o fisicamente quando necessário e relaciona os bens com seus respectivos responsáveis. Cálculo Automático de Saldo e Depreciação – Simplifica o gerenciamento do ativo da empresa, utiliza o cálculo automático de depreciação e saldos. Relatórios de Controle Patrimonial – Facilita a análise gerencial do imobilizado através de relatórios simples e parametrizáveis pelo usuário. Controle de Inventário – Obtém com segurança o total controle físico dos bens da empresa, realiza inventários manuais ou automáticos. 4.2.2.5 - Suprimentos Composto pelos módulos de Compras, Contratos de Compras, Estoque, Importação, Faturamento e Fiscal, gerencia on-line: as movimentações e custos de estoque por diversos locais físicos e contábeis em diversas moedas; controla importações, com emissão de nota fiscal e custeio da DI; possibilita o 49 rateio de despesas acessórias e custos indiretos no estoque e todos os relatórios físicos e financeiros podem ser gerados em períodos passados, segue abaixo as principais ferramentas deste módulo: 4.2.3 - Módulo Compras Fluxo de Compras Integrado – Sistema totalmente integrado nos fluxos de compras de serviços e materiais, atualiza automaticamente o status dos pedidos na recepção das notas fiscais. Margem par Variação no Recebimento – Controla a diferença entre a quantidade informada nos pedidos de compra e a quantidade existente nas notas fiscais através de parâmetros de variação, proporciona maior segurança para a empresa e evita sérios problemas de auditoria. 4.2.3.1 - Compras Compradores – Cadastra todos os compradores da empresa associando-os aos grupos de cotação que terão direito a gerar os mapas. Controle das Requisições de Material ao Estoque – Controla todas as solicitações internas para atendimento pelo estoque. Controle das Requisições de Compra – Controla todas requisições registradas no sistema, seja qual for o status: em aprovação, aprovada, em cotação, com pedido de compra atendida. Mapa de Cotação – Gera o mapa de cotação pela seleção automática dos fornecedores aptos, pode ainda, efetuar manualmente a inclusão de fornecedores não cadastrados. Solicitações via E-mail – Agiliza a comunicação com os fornecedores através do envio automático por e-mail das solicitações de cotação e pedidos de compra. 50 Pedidos de Compra em Diversas Moedas – Registra e controla todos os pedidos de compra, independentemente da moeda e origem da compra. Controle de Pedido Programado – Controla os pedidos programados ou com entrega parcial, gerencia todas as reprogramações e saldos. Histórico de Compras – Acompanha a evolução de preços e volume de compra dos itens através do histórico que o sistema gera automaticamente a partir do atendimento dos pedidos de compra. Análise dos Compradores – Acompanha a performance dos compradores através do relatório de ganho de compras, a partir do preço da requisição ou da cotação. 4.2.3.2 - Contratos de Compras Registro dos Contratos – Registra todos os contratos de compras (de materiais ou serviços). Acompanha os reajustes de preços, validade e quaisquer outros que ocorram ao longo de toda a vigência dos contratos. Solicitação de Itens em Contrato – Agiliza o processo de compra estabelece contratos de fornecimento. Quando solicitada a compra de um item em contrato, o sistema gera o pedido automaticamente, de acordo com as condições estabelecidas no registros no contrato. Histórico dos Contratos – Visualiza todos os contratos e condições estabelecidas. Ativa e inativa fornecedores em função do seu histórico de fornecimento. 4.2.3.3 - Estoque Classificação de Materiais – Classifica os itens de estoque para facilitar a identificação dos diferentes tipos de materiais em consultas e relatórios. Os itens poderão ser agrupados em famílias e, dentro de cada família, classificados por grupo de produto, forma uma estrutura hierárquica. 51 Cadastro de Produtos – Cadastra todas as informações dos itens de estoque, tais como: segunda descrição, unidade de controle e relacionamento para conversão com diversas unidades de movimentação, tipo e grupo de produtos, impostos incidentes e substituição tributária, ficha técnica, localização física, codificação em fabricantes e fornecedores, informação para cálculo de consumo médio, etc. Conversão de Unidade – Registra as notas fiscais diretamente no sistema, sem necessidade de tradução paralela das unidades da nota para a unidade de controle do estoque. Com base na tabela de conversão, parametrizada para cada produto, este calculo é feito automaticamente, elimina a maior parte dos erros ocorridos na entrada de dados. Múltiplos Estoques e Almoxarifados – Gerencia os itens por local físico e por custeio de forma simples, ágil e segura. Os estoques são locais onde, na movimentação dos produtos, é gerado o custo médio especifico para cada item. Os almoxarifados são os locais físicos onde são controladas as movimentações dos itens sem formação de custo. Toda movimentação é classificada em um estoque e almoxarifado. Esta combinação permite que os itens gerenciados, física e financeiramente, de forma independente. Lote / Série e Validade – Controla os itens de estoque informa o número de lote ou série e a validade. Entrada de Dados Integrada – Ao registrar uma nota fiscal, alem do estoque, também os impostos, a contabilização, a escrituração fiscal, o contas a pagar e o compras serão atualizados. Tudo isso ocorre mediante parametrização simples, que não necessita de conhecimento contábil ou fiscal por parte do usuário. Na conferência, se for identificado algum erro de digitação,
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