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MP-PI
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Noções de Arquivologia
Ciclo Vital dos Documentos
Livro Eletrônico
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Ciclo Vital dos Documentos
Prof. Élvis Miranda
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SUMÁRIO
4. Ciclo Vital dos Documentos ......................................................................3
4.1. Teoria das Três Idades Documentais .......................................................3
4.2. Valoração dos Documentos ....................................................................5
4.2.1. Valor Primário ...................................................................................6
4.2.2. Valor Secundário ...............................................................................8
4.3. Arquivo de Primeira Idade ou Corrente ..................................................10
4.4. Arquivo de Segunda Idade ou Intermediário ..........................................12
4.5. Arquivo de Terceira Idade ou Permanente ..............................................13
4.6. Avaliação dos Documentos ..................................................................15
4.6.1. Tabela de Temporalidade ..................................................................17
4.6.2. Vantagens da Avaliação ....................................................................20
4.7. Cumprimento do Ciclo Vital dos Documentos .........................................20
4.7.1. Transferência de Documentos ...........................................................22
4.7.2. Recolhimento de documentos ............................................................22
Questões de Concurso ...............................................................................24
Ciclo Vital dos Documentos ........................................................................24
Gabarito ..................................................................................................90
Gabarito Comentado .................................................................................94
Ciclo Vital dos Documentos ........................................................................94
Avaliação de Documentos/Tabela de Temporalidade ..................................... 175
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Ciclo Vital dos Documentos
Prof. Élvis Miranda
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ÉLVIS MIRANDA
Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia pela Universidade de 
Brasília, com pós-graduação em Gerência de Projetos. É Analista Ju-
diciário do TJDFT, na área de Arquivologia, desempenhando também 
a função de Gestor Executivo do Projeto de Modernização de Arquivos 
do TJDFT. Autor de obras voltadas para concursos públicos na área de 
Arquivologia.
4. Ciclo Vital dos Documentos
4.1. Teoria das Três Idades Documentais
Este é, seguramente, o assunto mais importante desta disciplina. É também o 
mais cobrado em provas de concurso. Você poderá confirmar isso quando perceber 
o número de questões disponibilizadas no fim do módulo, para treinar. 
Primeiramente vejamos do que trata o assunto. Você já deve ter percebido a 
importância de manter o arquivo organizado, permitindo que a informação este-
ja disponível no momento em que o usuário necessite dela. Ocorre que, além de 
manter os documentos organizados, o arquivo deve controlar o prazo por que cada 
documento deve ser mantido, após o qual ocorrerá sua eliminação. Sim, os docu-
mentos podem ser eliminados após um período! Isso é o que garante espaço para 
a guarda de novos documentos que surgirão no dia a dia da instituição.
Perceba que isso não é nenhuma novidade para você, pois tenho certeza de que 
já se deparou com esta situação em sua própria residência, naquele momento que 
você tirou um dia pra fazer uma “faxina” em seu arquivo. É comum identificar di-
versos documentos que já podem ser eliminados – o que é bastante saudável para 
o arquivo, desde que haja um controle do que já pode ser descartado sem trazer 
problemas futuros.
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Nos órgãos públicos não é diferente: o arquivo deve realizar, periodicamente, 
eliminações em seu acervo, desde que haja um controle rigoroso para que não 
sejam descartados documentos indevidamente. Tudo isso é controlado a partir do 
entendimento do que chamamos de ciclo vital dos documentos.
Este conceito, básico na Arquivologia, define que os documentos cumprem, 
durante sua existência, um ciclo composto por três momentos bem distintos, que 
estariam assim distribuídos:
1º Momento: período em que o documento é criado até ser resolvido;
2º Momento: período em que o documento é guardado para possíveis questio-
namentos administrativos e jurídicos acerca do assunto que foi resolvido;
3º Momento: período em que o documento terá sua destinação final, ou seja, 
eliminação ou, em alguns casos, a guarda permanente (quando não poderá ser 
eliminado).
Com base nessa lógica foi criada, na Arquivologia, o que chamamos de Teoria 
das Três Idades, uma metodologia aplicada nos arquivos fundamentada no ciclo vi-
tal dos documentos. Lembra a classificação dos arquivos com relação aos estágios 
de evolução? É aqui que vamos detalhar melhor o assunto.
Segundo essa metodologia – que por sinal é obrigatória nos órgãos públicos 
brasileiros (com base na Lei n. 8.159/1991) –, os arquivos são divididos em três 
fases ou três idades, assim distribuídas: corrente (1ª idade), intermediária (2ª ida-
de) e permanente (3ª idade).
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Os arquivos corrente, intermediário e permanente são também chamados de ativo, 
semiativo e inativo, por suas características. Tecnicamente, no entanto, os termos 
mais corretos são aqueles que caracterizam as idades. O termo arquivo morto não 
é bem aceito pela Arquivologia e não pode ser considerado nas provas, embora seja 
muito adotado em algumas empresas. 
(CESPE/SEE-DF/2017) De acordo com a teoria das três idades, arquivos podem ser 
correntes, intermediários ou permanentes.
(ESAF/ANAC/2016) O ciclo de vida dos documentos está dividido em três fases: a) 
fase corrente; b) fase intermediária; c) fase permanente.
É preciso, a partir daqui, entender como esta teoria será implementada na ins-
tituição. Vamos começar então pela determinação de critérios para definir quais 
documentos serão guardados e quais documentos poderão ser eliminados quando 
da seleção para descarte nos arquivos.
4.2. Valoração dos Documentos
Basicamente, quando da definição do que devemos guardar ou eliminar, o que 
vale é a importância que a informação contida nos documentos tem para a entidade 
acumuladora. A coisa é simples: se a informação tem importância, deve ser preser-
vada; se já não tem importância, deve ser descartada. Tecnicamente, chamamos 
essa “importância” de valor dos documentos.
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Em resumo, o documento deve ser guardado se tiver valor e enquanto mantiver 
esse valor; uma vez desprovido de valor, ele deve ser descartado. Simples, não? 
Remeta isso para os seus documentos do cotidiano e você verá que não é diferente 
no seu arquivo pessoal. Quando naquela faxina no seu arquivo você identifica aqui-
lo que tem valor (é importante para você), mantém guardado; o que deixou de ter 
valor (não tem mais importância) é separado para descarte.
A lógica é a mesma nas empresas e, no nosso caso em particular, nos arquivos 
dos órgãos públicos. É preciso ter um controle para identificar o que tem valor e o 
que não tem mais valor, a fim de definir o que já pode ser descartado. Para isso, 
teremos que trabalhar com os dois tipos de valor que os documentos arquivísticos 
podem ter: valor primário e valor secundário.
4.2.1. Valor Primário
Documentos com valor primário são aqueles que ainda estão sendo resolvidos 
(documentos de primeira idade, ou correntes) ou aqueles que já foram resolvidos, 
mas que ainda podem ser questionados administrativa ou juridicamente (documen-
tos de segunda idade, ou intermediários). Também é chamado, na bibliografia, de 
valor administrativo, pela sua característica.
Na prática, todo documento nasce com este valor e, depois de algum tempo, o 
perde. Portanto, é um valor prescritível, que acaba com o tempo. Alguns demoram 
mais, outros menos, mas todo documento prescreve, no que se refere ao valor pri-
mário ou administrativo.
Vejamos alguns exemplos: as contas que você recebe, por exemplo, você as 
guarda até efetuar o pagamento (seria a primeira idade); depois, por um tempo, 
para o caso de algum questionamento a respeito do pagamento (seria a segunda 
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idade); e, finalmente (veremos como controlar isso mais adiante), você não poderá 
mais ser cobrado. Ocorreu aí a prescrição do valor primário desse documento. 
Imagino que você não tenha guardadas em sua casa suas contas de 10, 15 ou 20 
anos atrás, certo? E isto está correto, porque tais documentos já prescreveram 
administrativamente.
Em sala, muitos alunos me questionam sobre determinados documentos em 
que eles não conseguem perceber a prescrição. É provável que você esteja pen-
sando em algum caso neste momento. Os exemplos mais comuns que escuto são: 
carteira de identidade, diploma e escritura de imóvel. Tais documentos têm sim 
um prazo de prescrição. Sua carteira de identidade e seu diploma prescreverão no 
momento em que você vier a falecer, pois ninguém poderá utilizá-los a partir desse 
momento. Note que você os guardará por toda a vida, mas isso não significa guar-
dá-los para sempre. Há uma eliminação esperando por eles no final.
A questão da escritura do imóvel parece mais complexa, mas, na verdade, é até 
mais simples: enquanto você é dono do imóvel, ele é um documento corrente pra 
você, pois está em uso. Quando você vende o imóvel, é gerada uma nova escritura, 
que será um documento corrente no arquivo do novo proprietário. No seu arqui-
vo, sua escritura, agora não mais em uso, entrará no prazo de questionamento da 
transação imobiliária. Nesse momento, este documento entrou na fase intermediá-
ria. Após um prazo de questionamento jurídico, prescreverá, sendo que nesse mo-
mento você provavelmente eliminará o documento. Percebe que o ciclo aconteceu 
naturalmente? Nos órgãos públicos é assim também. 
Uma vez prescritos administrativamente (findo o valor primário), é preciso, no 
entanto, estar atento a uma segunda importância: o chamado valor secundário ou 
histórico dos documentos.
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4.2.2. Valor Secundário
O valor secundário (assim chamado por ser o segundo valor que o documento 
pode ter) é aquele em que o documento deve ser guardado pelo potencial histórico 
que apresenta para a instituição e para a sociedade em que está inserido. São do-
cumentos que, uma vez perdido o interesse administrativo, devem ser conservados 
para que os fatos neles narrados sejam preservados para a posteridade.
Nem todo documento apresentará esse valor, mas, uma vez identificados como 
históricos, os documentos jamais prescreverão, ou seja, os documentos deverão 
ser guardados de forma permanente. É na terceira idade que estarão preservados 
tais documentos (não é à toa que essa idade é chamada de permanente).
Vejamos um exemplo, para fins de ilustração: o termo de posse do Presidente 
da República. Ele é criado para que o Presidente possa exercer suas funções no 
órgão. Enquanto ele estiver no cargo, é um documento arquivado administrativa-
mente. Depois de sair do cargo, o documento será guardado para garantir direitos 
trabalhistas (ainda o interesse administrativo, agora na segunda idade). Imagine 
agora o termo de posse de Juscelino Kubitschek ou de Getúlio Vargas. É claro que 
esses documentos devem ser preservados – não mais pelo interesse administrativo 
que já tiveram um dia, mas pelo valor histórico que apresentam para o país. Não 
há como imaginar tais documentos perdendo esse valor.
Todo documento nasce com valor primário ou administrativo, mas nem todo docu-
mento atingirá o valor secundário ou histórico. 
Mais adiante veremos como é feito o controle, para identificar quais documentos 
têm valor histórico ou não, e quanto tempo o documento terá valor administrativo 
(aposto que esse é o questionamento que você está se fazendo neste momento). 
Calma, tudo a seu tempo... Aos poucos chegaremos lá.
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Por enquanto, o que interessa é que os documentos nascem com valor adminis-
trativo, são guardados na fase corrente até serem resolvidos, passam um tempo no 
arquivo intermediário aguardando o prazo de prescrição e possíveis questionamen-
tos e, ao final, são eliminados – exceto os documentos históricos, que são enviados 
para a terceira idade, a fim de serem preservados permanentemente.
Os valores primário e secundário também são encontrados na bibliografia arqui-
vística como valores imediato (primário) e mediato (secundário); no entanto, esses 
termos não são tão utilizados em provas que não sejam para o nível superior em 
Arquivologia (o que não impede que, eventualmente, possam aparecer). Em alguns 
casos, o valor secundário também é encontrado como “histórico, probatório e infor-
mativo”, ou seja, aquele que prova e informacomo fatos históricos aconteceram.
Nos arquivos corrente e intermediário os documentos apresentam valor primário 
ou administrativo; no arquivo permanente os documentos apresentam valor secun-
dário ou histórico. As questões de prova normalmente vinculam os valores a cada 
idade, muitas vezes invertendo tais associações.
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(CESPE/DPF/2014) Por meio do valor primário dos documentos, é possível identifi-
car os prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário.
(CESPE/FUB/2013) A identificação do valor primário dos documentos de arquivo 
fornece as informações necessárias para a determinação dos prazos de guarda nos 
arquivos corrente e intermediário.
(CESPE/ANAC/2012) Os arquivos correntes armazenam documentos de valor se-
cundário.
4.3. Arquivo de Primeira Idade ou Corrente
Agora que você já entendeu a lógica do ciclo vital dos documentos, vamos de-
talhar melhor as três idades documentais, começando pela primeira idade, que é a 
primeira, ou fase corrente.
Comecemos então pela definição encontrada na bibliografia acerca do assunto:
“Arquivo de primeira idade, ou corrente, é aquele constituído de documentos em curso 
ou consultados frequentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que os 
receberam e os produziram, ou em dependências próximas de fácil acesso.”
(Marilena Leite Paes)
“Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movi-
mentação, constituam objeto de consultas frequentes.”
(Lei n. 8.159/1991, artigo 8º)
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É comum encontrar nas provas questões que simplesmente copiam esses con-
ceitos, mas é importante entender o que está por trás deles; primeiro, porque isso 
facilita bastante a memorização, e segundo, porque, em alguns casos, a banca 
é menos preguiçosa e cria questões mais elaboradas. Aí o candidato que apenas 
“decorou” os conceitos terá mais dificuldades para resolver o que foi apresentado.
Vejamos, então: a fase ou idade corrente é aquela que apresenta as seguintes 
características:
1) É formada pelos documentos mais novos da instituição;
2) Seus documentos estão em curso ou em andamento, ou seja, estão sendo resolvidos;
3) Seus documentos têm uma frequência de uso elevada;
4) Por serem documentos mais novos e mais utilizados, devem estar localizados junto às 
áreas onde estão sendo resolvidos, ou seja, nos próprios setores, ou em locais próximos 
e de fácil acesso.
O próprio nome “corrente” dá a ideia de uma coisa nova, atual. Em uma escola, 
por exemplo, os documentos do ano letivo atual são a documentação corrente, ou 
seja, das turmas que estão em andamento. Em um tribunal, os processos correntes 
seriam os que estão sendo julgados e que não foram concluídos. Em um hospital, 
os documentos correntes são aqueles dos pacientes que estão em tratamento. Em 
suma, documentos correntes são aqueles que estão em uso e que, por isso, são 
bastante utilizados e devem estar próximos do usuário.
(FUNCAB/FACELI/2015) Os arquivos cujos documentos são consultados frequente-
mente são conhecidos como
a) mortos.
b) privados.
c) permanentes.
d) correntes.
e) especializados.
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(CESPE/MTE/2014) Os arquivos correntes, por serem formados pelos documentos 
com grande possibilidade de uso, devem ficar próximos dos usuários diretos.
4.4. Arquivo de Segunda Idade ou Intermediário
“Arquivo de segunda idade, ou intermediário, é aquele constituído de documentos que 
deixaram de ser frequentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os 
produziram podem ainda solicitá-los, para tratarem de assuntos idênticos ou retomarem 
um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem conservados próxi-
mos aos escritórios. A permanência nesses arquivos é transitória. Por isso, são também 
chamados de ‘limbo’ ou ‘purgatório’.”
(Marilena Leite Paes)
“Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos 
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação 
ou recolhimento para guarda permanente”.
(Lei n. 8.159/1991, artigo 8º)
Depois de resolvidos, é normal que os documentos permaneçam um tempo 
guardados, a fim de que seja cumprido o período de questionamento administrati-
vo, fiscal ou legal do assunto que foi resolvido. É aí que entra o período de guarda 
intermediária.
Entendemos, então, o arquivo intermediário como aquele que tem as seguintes 
características:
1) Guarda documentos menos utilizados e que já foram resolvidos; 
2) Tal arquivo, enquanto local para guarda dos documentos, é criado a partir da neces-
sidade de liberar espaço nos setores de trabalho (que normalmente mal conseguem 
guardar no próprio ambiente a documentação corrente); 
3) Não há a necessidade de estar próximo aos usuários, em virtude da baixa frequência 
de consulta aos documentos. Em geral, são instalados em locais afastados da institui-
ção, em áreas de baixo custo, buscando um espaço mais barato para o grande volume 
de documentos acumulado nesta idade;
4) O documento permanece acessível à área que o encaminhou (que mantém a proprie-
dade do documento, ou seja, só ela pode desarquivar o documento ou autorizar outra 
área a ter acesso);
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5) Os documentos nesta idade aguardam a sua destinação final, ou seja, sua eliminação 
ou o recolhimento para guarda permanente, que vai depender da existência ou não do 
valor secundário (histórico) dos documentos.
Apesar de ser a segunda idade do ciclo vital, o arquivo intermediário ainda con-
serva documentos de valor primário, ou seja, que ainda são utilizados administra-
tivamente pela instituição. 
No arquivo intermediário, os documentos ainda possuem valor primário, como 
tinham na idade corrente. Para fins de diferenciação, alguns autores afirmam que, 
nos arquivos correntes, os documentos possuem alto valor primário (com maior 
chance de uso) e, nos arquivos intermediários, os documentos têm baixo valor pri-
mário (menor chance de uso). Portanto, dentro dessa lógica, os documentos são 
encaminhados para o arquivo intermediário quando o valor primário diminui.
4.5. Arquivo de Terceira Idade ou Permanente
“Arquivo de terceira idade, ou permanente, é aquele constituído de documentos que 
perderam todo o valor de natureza administrativa, que se conservamem razão de seu 
valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua 
evolução. Esses são os arquivos propriamente ditos.”
(Marilena Leite Paes)
“Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório 
e informativo que devem ser definitivamente preservados”.
(Lei n. 8.159/1991, artigo 8º)
Pelo que vimos até agora, fica até fácil deduzir o que é o arquivo permanente. 
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Podemos entendê-lo a partir das seguintes características:
1) Guarda documentos que, após perderem o valor primário/administrativo, são conser-
vados em virtude do valor secundário/histórico para a instituição;
2) Não admite a eliminação de seus documentos, uma vez que o valor histórico não 
prescreve;
3) Nesta fase, os documentos passam a estar abertos ao público em geral, em virtude 
de sua finalidade histórica. Seu público-alvo são os pesquisadores.
Portanto, o arquivo permanente, em função de sua característica, guarda do-
cumentos de valor histórico e deve ter como público-alvo toda a sociedade (nas 
fases anteriores o acesso é restrito à área acumuladora ou a outra área, desde que 
autorizada por ela).
Uma dúvida bastante comum do aluno: e com relação aos documentos restritos 
(com sigilo), também estariam abertos ao público em geral no arquivo permanen-
te? Simples: o grau de sigilo é um interesse administrativo e, portanto, documentos 
sigilosos não são encaminhados ao arquivo permanente até que percam completa-
mente o sigilo (veremos isso quando estudarmos a lei de acesso à informação), ou 
seja, o arquivo permanente é formado por documentos que estão completamente 
acessíveis à sociedade em geral.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 8º (visto acima), afirma que os documen-
tos permanentes são aqueles de valor histórico, probatório e informativo (que 
provam e informam como os fatos históricos ocorreram). Não se assuste quando 
encontrar questões que utilizam esses termos.
(CESPE/CADE/2014) A eliminação de documentos de arquivo é uma atividade ve-
dada nos arquivos permanentes.
(CESPE/DPF/2014) Os documentos do arquivo permanente têm valor probatório 
e(ou) informativo.
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Marilena Leite Paes acrescenta ainda que os arquivos permanentes, ao arma-
zenarem os documentos de valor histórico, são responsáveis pela realização de 
quatro grandes atividades:
“Classificam-se em quatro grupos distintos as atividades do arquivo permanente:
1. Arranjo – reunião e ordenação adequada dos documentos;
2. Descrição e publicação – acesso aos documentos para consulta e divulgação do acer-
vo;
3. Conservação – medidas de proteção aos documentos e, consequentemente, ao local 
de sua guarda, visando impedir sua destruição;
4. Referência – política de acesso e uso dos documentos”.
Em resumo, o arquivo permanente deve: organizar os documentos de forma 
que melhor atenda ao pesquisador (atividade de arranjo); criar instrumentos de 
pesquisa, como guias e catálogos, para facilitar a identificação e a busca de docu-
mentos em seu acervo (descrição e publicação); conservar da melhor forma possí-
vel seu acervo; e tornar essa informação disponível ao usuário (referência). 
4.6. Avaliação dos Documentos
Neste momento, você já entendeu as características de cada idade e deve estar 
se perguntando: como é que vamos controlar o prazo por que os documentos fi-
carão nos arquivos corrente e intermediário, e como saberemos quais documentos 
deverão ser eliminados e quais irão para o arquivo permanente? Essa decisão ficará 
por conta do próprio servidor quando estiver organizando o arquivo? Ou, talvez, 
de sua chefia imediata? Ou do arquivista (profissional de Arquivologia presente na 
instituição)? É isso que veremos a seguir.
O detalhe é que cada documento deve ser analisado, a fim de definir o tempo 
por que deverá ser guardado e se terá ou não importância histórica. Essa análise é 
o que chamamos de avaliação dos documentos.
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Avaliação é, portanto, o trabalho de análise de cada tipo de documento produzi-
do/recebido pela instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e sua destinação 
final, com base nos seus valores primário (administrativo) e secundário (histórico).
O próprio nome “avaliação” já remete ao seu significado. Avaliação quer dizer 
estabelecer valor. Você pode ter seu carro ou seu imóvel avaliado, ou seja, alguém 
terá de analisá-lo para atribuir seu valor. Esse trabalho deve ser feito por especialis-
ta no assunto, para que a avaliação esteja em conformidade com a realidade. Nos 
arquivos não é diferente. Uma vez que os documentos são guardados em função de 
seu valor, deve ser realizada uma avaliação que determine o tempo por que cada 
um terá valor administrativo e quais terão valor histórico no fim de seu ciclo de vida.
Mas, e então, quem realizará esta avaliação? Como a instituição, independente-
mente de sua área de atuação, acumula documentos de diversas áreas (financeira, 
jurídica, médica...), não há como indicar um profissional que conheça todas as 
áreas e suas particularidades, o que exige a formação de uma comissão multidisci-
plinar (composta por profissionais de todas as áreas ligadas à produção documental 
na instituição) que fará esta análise. Essa comissão é chamada de Comissão Per-
manente de Análise ou Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, mais 
conhecidas como CPAD.
“A eliminação não pode ser feita indiscriminadamente, nem deve basear-se simples-
mente em datas ou períodos rígidos, ao fim dos quais possa destruir tudo.
Há que se proceder criteriosamente, estabelecendo prazos, mas baseados nos valores 
atribuídos aos diversos documentos, de acordo com o seu conteúdo, com as informa-
ções nele contidas e jamais em razão da espécie documental ou apresentação física.
Assim, os estudos para a determinação da caducidade dos documentos devem ser feitos 
por comissão idônea, usualmente denominada Comissão de Análise de Documentos.” 
(Marilena Leite Paes)
Os órgãos públicos brasileiros seguem orientações emanadas pelo Conarq (Con-
selho Nacional de Arquivos), como veremos em módulo específico. Uma das reso-
luções do Conarq se refere ao trabalho de avaliação:
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“Art. 1º. A eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantesdo 
SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de avaliação e seleção conduzido pelas 
respectivas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos – CPAD e será efeti-
vada quando cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades só poderão eliminar documentos caso possuam 
Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos constituídas e com autorização da 
instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.”
(Resolução n. 30 do Conarq, de 09/12/2014) 
Marilena Leite Paes1 destaca alguns critérios que devem ser observados pelas 
comissões de avaliação, a fim de determinar o prazo de guarda e a destinação final 
dos documentos:
“Devem ser conservados documentos que provem como a instituição foi organizada e 
como funciona (origem, programas de trabalho, diretrizes, relatórios de atividades, nor-
mas, documentos fiscais etc.).
Devem ser conservados documentos que possam responder a questões técnicas relati-
vas às operações da organização (pesquisas, projetos, material didático ou publicações 
produzidas etc.).
Em geral, devem ser eliminados:
– documentos cujos textos estejam reproduzidos em outros ou que tenham sido impres-
sos em sua totalidade;
– cópias cujos originais sejam conservados;
– documentos cujos elementos essenciais se achem reproduzidos em outros;
– documentos de pura formalidade, como convites, cartas de agradecimento e outros;
– documentos que se tornarem obsoletos e não mais representarem interesse para a 
administração”.
Uma vez realizado o trabalho de avaliação, onde todos os documentos são ava-
liados, estará criada a tabela de temporalidade da instituição.
4.6.1. Tabela de Temporalidade
“Tabela de temporalidade é o instrumento de destinação que determina os prazos por 
que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e/ou intermediários, 
ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e 
eliminação”.
(Marilena Leite Paes)
1 LEITE, Marilena Paes. Arquivo: teoria e prática. Editora FGV.
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A tabela de temporalidade é, portanto, o instrumento que vai relacionar todos 
os tipos de documento da instituição, estabelecendo, para cada um, seus prazos 
de guarda nas idades corrente e intermediária e sua destinação final (eliminação 
ou guarda permanente). Poderá também estabelecer se o documento será ou não 
microfilmado (veremos este assunto em momento oportuno, não se preocupe com 
isso agora).
Segue a estrutura da tabela de temporalidade, para fins de entendimento:
Código
Assunto/
tipologias 
documentais
Prazos de guarda Destinação 
final ObservaçãoCORRENTE INTERM.
010.1 Normas internas Enquanto vigente -
Guarda 
Permanente -
024.2 Escala de férias 7 anos - Eliminação -
025.1 Controle de frequência 5 anos 47 anos Eliminação
Microfilmar 
na fase 
intermediária
029.7 Controle de greves 5 anos 5 anos
Guarda 
Permanente
Microfilmar 
na fase 
intermediária
Não há a necessidade de decorar prazos de documentos, até porque cada institui-
ção terá sua tabela com seus respectivos prazos. O importante é entender o seu 
funcionamento e as informações nela contidas. 
Observe que a tabela estabelecerá os prazos de guarda para cada tipo de docu-
mento da instituição, determinando quanto tempo cada um ficará na fase corrente, 
quanto tempo ficará na fase intermediária (que chamaremos de PRAZOS DE GUAR-
DA) e a destinação final de cada um (eliminação ou guarda permanente). Como já 
disse, a microfilmagem será trabalhada em momento oportuno.
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Cada instituição deverá, portanto, constituir uma Comissão Permanente de Ava-
liação de Documentos e desenvolver sua tabela de temporalidade, a partir da aná-
lise de seus documentos. O Conarq publicou, em uma de suas resoluções, uma 
tabela com a relação de documentos da área-meio (atividades administrativas, 
comuns às instituições, como recursos humanos, financeiro, almoxarifado...), que 
deve ser seguida pelos órgãos do Poder Executivo Federal (veremos melhor isso na 
parte de legislação arquivística); dessa forma, não tem o trabalho de avaliar esses 
documentos, preocupando-se apenas com os documentos da área-fim da institui-
ção (que variam de órgão para órgão).
Os prazos previstos na tabela de temporalidade não são apenas para documentos em 
papel. Documentos em meio digital ou qualquer outro suporte também obedecem 
aos prazos estabelecidos na tabela; afinal, informação também ocupa espaço em 
sistemas digitais e deve ser avaliada e descartada, como qualquer outro material. 
Os prazos previstos na tabela de temporalidade geralmente são expressos em anos. 
Isso facilita o controle e permite que, no fim de cada ano, sejam identificados os 
documentos que já podem ser eliminados, transferidos ao arquivo intermediário ou 
recolhidos ao arquivo permanente.
(CESPE/SEE-DF/2017) A tabela de temporalidade é um instrumento resultante do 
processo de avaliação.
(CESPE/BACEN/2013) A tabela de temporalidade de documentos é instrumento de 
gestão aprovado por autoridade competente que permite gerenciar a massa docu-
mental acumulada e controlar o prazo de guarda e a destinação final dos documen-
tos produzidos ou recebidos por uma instituição. 
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4.6.2. Vantagens da Avaliação
O que ganha uma instituição ao desenvolver sua tabela de temporalidade e pas-
sar a eliminar documentos prescritos e separar o que se torna histórico? Você já 
deve ter imaginado as diversas vantagens que isso traz. São elas:
1) Ganho de espaço físico nos arquivos;
2) Maior facilidade na organização dos documentos nos arquivos, uma vez que o volume 
de documentos a organizar diminui;
3) Maior agilidade na localização das informações, que agora são mais facilmente orga-
nizadas;
4) Economia de recursos na guarda dos documentos (pessoas, espaço, pastas, estantes, 
caixas...);
5) Preservação da história da instituição e da sociedade, a partir da identificação dos 
documentos permanentes.
Que tal aplicar esses conceitos em seu arquivo pessoal? Pode parecer brincadeira, 
mas o maior problema em nossos arquivos é justamente a falta de critérios para a 
eliminação, o que faz com que descartemos documentos que ainda não deveriam ser 
eliminados e, principalmente, guardemos documentos desnecessariamente simples-
mente porque não sabemos que tais documentos já prescreveram e não são mais 
úteis, o que faz com que nosso arquivo esteja sempre “abarrotado” de documentos 
inúteis, dificultando a organização e dificultando a busca no dia a dia.
4.7. Cumprimento do Ciclo Vital dos Documentos
Agora que você entendeu a lógica do ciclo vital dos documentos, precisamos 
analisar como cada documento vai cumpriro seu prazo de permanência dos arqui-
vos. Podemos afirmar que o ciclo vital é composto por três idades, mas NEM TODO 
DOCUMENTO passa pelas três, como você deve ter percebido.
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Na verdade, apenas a idade corrente é obrigatória; afinal, corresponde ao pe-
ríodo em que o documento é criado e está sendo resolvido. O normal é que, após 
sua conclusão, o documento seja encaminhado ao arquivo intermediário, para ser 
guardado por um período de garantia administrativa e jurídica – só que, em alguns 
casos, isso pode não ocorrer. O fato é que alguns documentos podem ter seu desti-
no final a partir da fase corrente. Por exemplo: alguns documentos (como a escala 
de férias que vimos na tabela anterior), após serem resolvidos, o próprio setor 
pode eliminar. Observe que, após 7 anos na fase corrente, esse documento já pode 
ser eliminado sem passar pelo arquivo intermediário. 
Código Assunto/
tipologias 
documentais
Prazos de guarda Destinação 
final
Observação
CORRENTE INTERM.
010.1 Normas 
internas
Enquanto 
vigente
- Guarda 
Permanente
-
024.2 Escala de férias 7 anos - Eliminação -
025.1 Controle de 
frequência
5 anos 47 anos Eliminação Microfilmar 
na fase 
intermediária
029.7 Controle de 
greves
5 anos 5 anos Guarda 
Permanente
Microfilmar 
na fase 
intermediária
Em alguns casos, o documento poderá ser encaminhado, a partir do arquivo 
corrente, direto para o arquivo permanente (é o caso das normas internas apresen-
tadas nesta tabela), ou seja, o documento não é obrigado, em algumas situações, a 
passar pela fase intermediária. Tudo isso estará previsto na tabela de temporalida-
de, definida pela Comissão de Avaliação de Documentos. É importante estar atento 
para alguns termos técnicos que utilizaremos neste cumprimento do ciclo vital. São 
eles: transferência e recolhimento.
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4.7.1. Transferência de Documentos
Denomina-se transferência a entrada de documentos no arquivo intermediá-
rio (naturalmente o ponto de partida destes documentos é o arquivo corrente). 
Ao encaminhar documentos para o arquivo intermediário, devemos preparar uma 
listagem dessa documentação, que receberá o nome de “Termo de transferência”. 
Portanto, um documento transferido é aquele que foi encaminhado ao arquivo in-
termediário. 
4.7.2. Recolhimento de documentos
Recolhimento é, por sua vez, a entrada de documentos no arquivo permanente 
(desta vez, os documentos podem estar vindo tanto dos arquivos correntes como 
do arquivo intermediário). Um documento recolhido é, portanto, um documento 
que já está no arquivo permanente e, portanto, possui valor histórico. A listagem 
contendo a relação do que irá para o arquivo permanente é, portanto, o “Termo de 
Recolhimento”.
Muitas questões, principalmente do Cespe (também aparecem, com menos frequ-
ência, em outras bancas), são elaboradas de forma a confundir o candidato justa-
mente com esses termos (transferência e recolhimento). Não esqueça: transferên-
cia corresponde ao envio para o arquivo intermediário; recolhimento corresponde 
ao envio para o arquivo permanente. Esses conceitos não podem ser alterados 
(transferir para o permanente ou recolher para o arquivo intermediário) sem que a 
questão fique incorreta. Termos como enviar/encaminhar para o arquivo interme-
diário/permanente são genéricos e não causam problemas na questão.
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(CESPE/DPF/2013) Os documentos de arquivo, após cumprirem o prazo de guarda 
nos arquivos correntes, devem ser transferidos para o arquivo permanente.
(CESPE/ABIN/2010) Os documentos com valor histórico devem ser recolhidos aos 
arquivos intermediários, onde devem permanecer até a sua eliminação.
Percebeu o uso incorreto dos termos transferidos e recolhidos nas questões 
acima? Pois é, isso acontece com certa frequência nas provas e já não é mais um 
problema pra você. 
A seguir, temos uma coletânea de questões extraídas de provas anteriores. 
Não se assuste com o grande volume de questões. Esse é, realmente, um assunto 
bastante cobrado. Se não der pra resolver todas neste momento, selecione as de 
seu interesse (sempre lembrando que estão organizadas por assunto – de acordo 
com os tópicos estudados no módulo –, ano, banca e nome da instituição a que o 
concurso de destinou). Vamos lá, então?
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QUESTÕES DE CONCURSO
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Teoria das 3 Idades
1. (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) De Acordo com a teoria das três idades, arquivos 
podem ser correntes, intermediários ou permanentes.
2. (CESPE-UNB/PCDF/2013) De acordo com a legislação arquivística brasileira, o 
conceito das três idades documentais é um meio de dar sentido à massa documen-
tal acumulada pelas organizações.
3. (CESPE-UNB/ANCINE/2012) Uma maneira encontrada para resolver vários pro-
blemas dos arquivos é dividi-los em arquivos correntes, intermediários e perma-
nentes.
4. (CESPE-UNB/EBC/2011) À semelhança do que ocorre com todo sistema de ar-
quivos, o sistema de arquivos da EBC é constituído por três fases: corrente, inter-
mediária e permanente.
5. (CESPE-UNB/STM/2011) A teoria das três idades refere-se à sistematização do 
ciclo de vida dos documentos arquivísticos.
6. (CESPE-UNB/TRE-GO/2009) A teoria das três idades é aquela que afirma que 
os documentos passam por diferentes fases, determinadas, por um lado, pela fre-
quência de uso dos documentos pela entidade produtora ou acumuladora e, por 
outro lado, pela identificação dos valores primário e secundário presentes ou não 
nos documentos.
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7. (CESPE-UNB/SECAD-TO/2008) Os arquivos podem ser divididos em: correntes, 
semipermanentes e permanentes.
8. (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) Ciclo vital dos documentos é nome de uma teoria 
segundo a qual os documentos produzidos e(ou) recebidos no curso das atividades 
de uma entidade passam por fases sucessivas,devendo ser reunidos em arquivos 
correntes ou permanentes de acordo com a frequência de uso, a proveniência e o 
grau de sigilo dos documentos.
9. (CESPE-UNB/IPAJM/2006) Com relação à idade, os arquivos são chamados ar-
quivo corrente, arquivo temporário e arquivo permanente.
10. (CESPE-UNB/TCE-AC/2006) As fases do ciclo de vida de um arquivo são duas: 
corrente e permanente.
11. (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Os estágios de vida dos documentos arquivísticos 
cumprem um ciclo de 3 fases.
12. (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) O ciclo documental é constituído por somente duas 
fases básicas: os arquivos correntes e os arquivos intermediários.
13. (CESPE-UNB/TRE-TO/2005) Atualmente, com a evolução da arquivística, o ci-
clo vital dos documentos passa por 4 fases: arquivos setoriais, correntes, inativos 
e permanentes.
14. (CESPE-UNB/MME-CPRM/2004) A terminologia fase mediana é inexistente em 
arquivística.
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15. (CESPE-UNB/CNPQ/2003) A divisão do arquivo nas fases corrente, intermedi-
ária e permanente está vinculada à teoria das três idades.
16. (CESPE-UNB/MMA/2003) Os arquivos podem ser divididos em três idades: cor-
rente; intermediária e permanente.
17. (CESPE-UNB/TRT 6ª REGIÃO/2002) As fases que compõem o ciclo documental, 
também denominadas idades, incluem a fase média ou mediana.
18. (CESPE-UNB/TRT 6ª REGIÃO/2002) As fases que compõem o ciclo documental, 
também denominadas idades, incluem a fase corrente.
19. (CESPE-UNB/TRT 6ª REGIÃO/2002) As fases que compõem o ciclo documental, 
também denominadas idades, incluem a fase intermediária.
20. (CESPE-UNB/TRT 6ª REGIÃO/2002) As fases que compõem o ciclo documental, 
também denominadas idades, incluem a fase permanente.
21. (CESPE-UNB/FEDF/1996) O ciclo vital dos documentos compreende
a) arquivos correntes e permanentes.
b) arquivos públicos e arquivos privados.
c) arquivos correntes, intermediários e permanentes.
d) arquivo corrente e arquivo morto.
e) arquivo administrativo e arquivo passivo.
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Valor dos Documentos
22. (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Todo documento que tenha esgotado seu valor pri-
mário pode ser eliminado.
23. (CESPE-UNB/FUB/2016) Um documento de arquivo com valor primário perten-
ce ao arquivo corrente ou arquivo intermediário.
24. (CESPE-UNB/ANTAQ/2014) Os prazos de guarda nos arquivos corrente e inter-
mediário contidos na tabela de temporalidade resultam da identificação do valor 
primário nos documentos de arquivo.
25. (CESPE-UNB/DPF/2014) Por meio do valor primário dos documentos, é possí-
vel identificar os prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário.
26. (CESPE-UNB/TCDF/2014) O objetivo principal do processo de avaliação de do-
cumentos de arquivo é a preservação dos documentos que possuem valor para a 
sociedade.
27. (CESPE-UNB/FUB/2013) A identificação do valor primário dos documentos de 
arquivo fornece as informações necessárias para a determinação dos prazos de 
guarda nos arquivos corrente e intermediário.
28. (CESPE-UNB/SERPRO/2013) O gênero do documento é uma informação rele-
vante para a determinação dos prazos de guarda de documentos no arquivo.
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29. (CESPE-UNB/ANAC/2012) Os arquivos correntes armazenam documentos de 
valor secundário.
30. (CESPE-UNB/ANATEL/2012) A fase corrente é definida de acordo com os valo-
res históricos dos documentos.
31. (CESPE-UNB/DPRF/2012) A teoria das três idades documentais define as fases 
arquivísticas de acordo com o tipo de suporte documental.
32. (CESPE-UNB/DPRF/2012) O que justifica a criação de arquivos de documentos 
não é a sua historicidade, mas, sim, a sua finalidade funcional.
33. (CESPE-UNB/TJRR/2012) São considerados de valor permanente os documen-
tos de valor administrativo e legal.
34. (CESPE-UNB/ECT/2011) A identificação do valor primário nos documentos im-
plica a necessidade de mantê-los permanentemente.
35. (CESPE-UNB/EBC/2011) Os documentos de arquivo são imprescritíveis, ou 
seja, não podem ser eliminados.
36. (CESPE-UNB/EBC/2011) Para serem considerados permanentes, os documen-
tos devem manter o valor primário.
37. (CESPE-UNB/EBC/2011) A diminuição do valor primário de um documento em 
determinado setor de trabalho da organização indica que esse documento pode ser 
transferido ao arquivo intermediário.
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38. (CESPE-UNB/MPU/2010) A ênfase ao valor primário é característica marcante 
dos documentos de um arquivo corrente, condição não verificada nas outras idades 
documentais.
39. (CESPE-UNB/TRE-BA/2010) Os documentos que não apresentam mais valor 
primário, mesmo que tenham valor secundário, podem ser eliminados, pois não 
são mais necessários como prova de uma atividade desenvolvida pela organização.
40. (CESPE-UNB/ANAC/2009) O arquivo intermediário, assim como o arquivo cor-
rente, é constituído de documentos de valor primário.
41. (CESPE-UNB/ANAC/2009) A teoria das três idades considera o valor secundário 
dos documentos como principal elemento para a definição das idades documentais.
42. (CESPE-UNB/DPF/2009) A teoria dos valores de documentos não permite defi-
nir se o documento é da fase corrente, da intermediária ou da permanente.
43. (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são formados por docu-
mentos com valor secundário.
44. (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os documentos do arquivo permanente têm valor 
primário.
45. (CESPE-UNB/TRT 17ª REGIÃO/2009) A transferência de documentos dos ar-
quivos correntes ao arquivo intermediário é justificada pelo término do valor pri-
mário dos documentos.
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46. (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) A eliminação dos documentos pode ser feita, 
desde que, após a extinção do valor primário (administrativo, legal ou fiscal), os 
documentos não apresentem valor secundário.
47. (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) Os documentos de guarda temporária, via de 
regra, não têm valorprimário.
48. (CESPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) A história se faz com documentos que 
nasceram para ser históricos.
49. (CESPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) Os arquivos intermediários são consti-
tuídos por documentos ainda com valor primário.
50. (CESPE-UNB/TST/2008) Documentos correntes possuem valor primário em 
seu nível máximo.
51. (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) O valor primário pode ser encon-
trado nos documentos nas fases corrente e intermediária.
52. (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) Os documentos que não possuem 
valor primário, mesmo que tenham valor secundário, podem ser eliminados.
53. (CESPE-UNB/TSE/2007) Prevalece, na fase corrente, o valor secundário dos 
documentos, pela importância administrativa que eles têm.
54. (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é correto afirmar 
que os documentos têm valor secundário.
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55. (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos intermediários, é correto 
afirmar que os documentos têm valor primário.
56. (CESPE-UNB/TSE/2007) O arquivo permanente apresenta documentos com 
valores primário e secundário.
57. (CESPE-UNB/ANA/2006) Sendo um documento declarado de valor permanen-
te, é automaticamente estabelecido que ele jamais poderá ser destruído.
58. (CESPE-UNB/CLDF/2006) A eliminação de documentos de valor histórico pro-
duzidos por instituições públicas e de caráter público somente poderá ser realizada 
mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua esfera específica 
de competência.
59. (CESPE-UNB/MI/2006) O arquivo corrente é formado por documentos de valor 
secundário ou por documentos que, mesmo sem movimentação, aguardam elimi-
nação ou recolhimento para guarda permanente.
60. (CESPE-UNB/TJPA/2006) Acerca dos documentos de valor permanente do Po-
der Judiciário, é correto afirmar que a eliminação destes é prevista em lei, e é 
autorizada para todos os processos cujo arquivamento tenha ocorrido há mais de 
trinta anos.
61. (CESPE-UNB/TJPA/2006) Nunca poderá ocorrer a eliminação de documentos 
de valor permanente, devendo tais documentos ser preservados indefinidamente.
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62. (CESPE-UNB/TJPA/2006) Quando ocorrer a eliminação de documentos, deverá 
ser utilizada a fragmentação mecânica, por questão de segurança das informações 
e a fim de possibilitar a reciclagem dos papéis.
63. (CESPE-UNB/ANTAQ/2005) Os documentos considerados de valor secundário 
são eliminados na segunda fase do ciclo vital, a fase intermediária.
64. (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Todos os documentos da terceira idade possuem 
valor secundário.
65. (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) O valor primário é atribuído aos documentos ulti-
mados.
66. (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Considerando que a PRG/DF, enquanto órgão acu-
mulador, preserva uma quantidade significativa de documentos, por questões de 
liberação de espaço físico é indicada a incineração de documentos obsoletos.
67. (CESPE-UNB/TRE-MT/2005) Serão arquivados em caráter permanente os do-
cumentos de valor unicamente primário.
68. (CESPE-UNB/MEC/2005) A função principal dos arquivos correntes é possibili-
tar o descarte dos documentos de valor secundário.
69. (CESPE-UNB/STJ/2004) Somente serão recolhidos à guarda permanente os 
documentos com valor secundário.
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70. (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) Documentos que esgotaram seu prazo de vigência 
(valor administrativo) devem ser descartados de imediato.
71. (CESPE-UNB/FUNCAP-PA/2004) São armazenados nos arquivos correntes ape-
nas os documentos de valor histórico.
72. (CESPE-UNB/STM/2004) Os documentos de arquivo devem ser preservados 
em função de seu valor.
73. (CESPE-UNB/TRE-AL/2004) De acordo com a teoria arquivística, os documen-
tos arquivados na fase corrente possuem valor primário e secundário.
74. (CESPE-UNB/MEC/2003) Os arquivos correntes são constituídos basicamente 
por documentos de valor histórico.
75. (CESPE-UNB/TST/2003) Os documentos definidos como de valor permanente 
devem ser preservados no arquivo intermediário.
Arquivo Corrente
76. (CESPE-UNB/STM/2018) O ciclo vital dos documentos de arquivo compreende 
três idades. A primeira delas é a idade corrente, durante a qual os documentos têm 
localização física mais próxima ao acumulador do documento.
77. (CESPE-UNB/MTE/2014) Os arquivos correntes, por serem formados pelos do-
cumentos com grande possibilidade de uso, devem ficar próximos dos usuários 
diretos.
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78. (CESPE-UNB/TCDF/2014) Por atenderem a necessidades especiais, os docu-
mentos do arquivo corrente podem permanecer distante de seus usuários diretos.
79. (CESPE-UNB/ANP/2013) Os documentos correntes são de acesso restrito e de-
vem ficar próximos aos servidores que são seus usuários diretos.
80. (CESPE-UNB/ANP/2013) Quando o documento de arquivo tem uma grande 
possibilidade de uso, ele deve ser considerado como documento do arquivo corren-
te.
81. (CESPE-UNB/TJRR/2012) Os documentos correntes correspondem aos docu-
mentos de arquivo que são objeto de consultas frequentes, devendo ser armaze-
nados em local próximo de seus usuários diretos.
82. (CESPE-UNB/CNPQ/2011) O elevado valor primário dos documentos, que in-
dica a necessidade de mantê-los próximos de seus usuários diretos, determina a 
presença desses documentos no arquivo corrente.
83. (CESPE-UNB/EBC/2011) Documentos com alta frequência de uso ou com gran-
de possibilidade de uso fazem parte de um arquivo corrente.
84. (CESPE-UNB/SEGER-ES/2011). Os arquivos correntes são aqueles formados 
pelos documentos arquivísticos encontrados nos setores de trabalho e que apre-
sentam valor primário.
85. (CESPE-UNB/SEGER-ES/2011). O acesso aos documentos na fase corrente é 
aberto aos públicos interno e externo da organização.
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86. (CESPE-UNB/ABIN/2010) Caracterizam o arquivo corrente a sua distribuição 
por todaa organização, a restrição de acesso e a existência de documentos com 
valor primário e de uso frequente.
87. (CESPE-UNB/AGU/2010) O arquivo corrente é formado por documentos que 
estão em trâmite, mas que não são consultados frequentemente porque aguardam 
sua destinação final.
88. (CESPE-UNB/ANEEL/2010) Os documentos que formam os arquivos correntes 
são encontrados nas unidades ou setores de trabalho de uma organização e são 
caracterizados por terem valor administrativo.
89. (CESPE-UNB/DPU/2010) Os documentos correntes devem ser mantidos próxi-
mos dos usuários diretos em razão da frequência com que são consultados ou da 
grande possibilidade de uso que os documentos dessa idade têm.
90. (CESPE-UNB/MPS/2010) Fase corrente é a fase em que os documentos estão 
ativos, em curso ou que, mesmo sem movimentação, ainda são muito consultados 
pela administração e, por isso, são conservados junto aos órgãos produtores.
91. (CESPE-UNB/MPU/2010) Em geral, os arquivos correntes se encontram distri-
buídos pelos vários setores da organização.
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92. (CESPE-UNB/MPU/2010) Dada a importância da preservação dos documentos 
que compõem o arquivo corrente de determinado setor de trabalho, recomenda-se 
o arquivamento desses documentos em local afastado do referido setor.
93. (CESPE-UNB/ANATEL/2009) Os documentos que entram no órgão público e 
que vão para os setores destinatários irão formar os arquivos correntes dessas 
unidades.
94. (CESPE-UNB/ANTAQ/2009) De acordo com os fundamentos da arquivologia, é 
correto que o arquivo corrente que existir na ANTAQ seja formado pelo conjunto 
de documentos mantidos nos diversos setores da agência para apoio às atividades 
cotidianas.
95. (CESPE-UNB/MI/2009) Os arquivos correntes são constituídos de documentos 
com pouca frequência de uso que, pelo valor informativo que apresentam, são 
mantidos próximos de quem os recebe ou os produz.
96. (CESPE-UNB/MI/2009) Enquanto tramitam pelas unidades político-administra-
tivas, os processos fazem parte dos arquivos ativos ou correntes do órgão ao qual 
pertencem.
97. (CESPE-UNB/SEAD-SES-FHS-SE/2009) Os arquivos correntes são formados 
pelo conjunto dos documentos produzidos e(ou) recebidos pelos vários setores de 
trabalho da instituição e que precisam, pelo seu grande potencial de uso, ficar pró-
ximos aos seus usuários diretos.
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98. (CESPE-UNB/TRE-GO/2009) Os documentos considerados correntes são carac-
terizados por estarem ativos, ou em curso; em muitos casos, mesmo quando não 
há mais a movimentação dos documentos, eles são alvo de consultas frequentes.
99. (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são armazenados em de-
pósitos centralizados, localizados distantes dos setores de trabalho onde foram 
acumulados.
100. (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são alocados perto dos 
seus usuários diretos, devido à grande possibilidade de uso que apresentam, e são 
conhecidos também como arquivos ativos.
101. (CESPE-UNB/TRE-MG/2009) O arquivo corrente é constituído de documentos 
com grande possibilidade de uso e com valor primário.
102. (CESPE-UNB/FUNDAC-PB/2008) A primeira idade é constituída de documen-
tos em curso ou consultados frequentemente.
103. (CESPE-UNB/HEMOBRÁS/2008) Os arquivos correntes incluem aqueles for-
mados por documentos de valor secundário decrescente, que aguardam a destina-
ção final.
104. (CESPE-UNB/HEMOBRÁS/2008) O arquivo corrente de uma organização é 
formado pelo conjunto dos documentos de valor permanente, armazenados nos 
vários setores de trabalho dessa organização.
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105. (CESPE-UNB/MCT/2008) Os arquivos correntes são formados pelos processos 
abertos no protocolo, enquanto os outros tipos de documentos (correspondências, 
relatórios, projetos, entre outros) são armazenados nos arquivos setoriais.
106. (CESPE-UNB/MCT/2008) Os arquivos correntes são constituídos de documen-
tos com grande possibilidade de uso e são consultados como ponto de partida de 
projetos ou para tomada de decisões.
107. (CESPE-UNB/ME/2008) Os arquivos correntes são de acesso restrito e devem 
ficar próximos dos usuários diretos.
108. (CESPE-UNB/ME/2008) As atividades dos arquivos correntes são as seguin-
tes: recolhimento de documentos, preparação de catálogo seletivo, eliminação de 
documentos e preparação de amostragem documental.
109. (CESPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) Os documentos correntes são aqueles 
com baixa frequência de uso, mas conservados devido ao seu alto valor primário.
110. (CESPE-UNB/STJ/2008) Os documentos dos arquivos correntes representam 
um ponto de partida para a tomada de decisões no órgão/instituição.
111. (CESPE-UNB/STJ/2008) Os documentos consultados com pouca frequência 
fazem parte do arquivo corrente.
112. (CESPE-UNB/STJ/2008) Os arquivos correntes de um órgão são formados 
pelas correspondências recebidas e expedidas, diferentemente do arquivo interme-
diário, que é responsável pela guarda de processos administrativos.
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113. (CESPE-UNB/TST/2008) Para ser considerado corrente, um documento deve 
ter uma possibilidade de uso pequena.
114. (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) O arquivo corrente deve ficar pró-
ximo aos usuários diretos.
115. (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é correto afirmar 
que a sua localização física tem de ser fora do setor de trabalho.
116. (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é correto afirmar 
que o acesso aos documentos é aberto ao público.
117. (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é correto afirmar 
que a sua conservação e guarda é justificada por apoiar as atividades cotidianas.
118. (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) O arquivo corrente é composto pelos docu-
mentos em tramitação ou que, mesmo sem movimentação, continuam estreita-
mente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou rece-
bidos e, por isso, são objetos de consultas frequentes pela entidade que os produziu 
ou acumulou.
119. (CESPE-UNB/DOCAS-PA/2006) Arquivo corrente é o conjunto de documentos 
que são consultados com pouca frequência, mas ainda podem ser solicitados por 
quem os emitiu.
120. (CESPE-UNB/DOCAS-PA/2006) Quando os documentos já estão arquivados 
na fase corrente,o assistente administrativo não deve permitir mais o empréstimo 
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desses documentos nem a consulta a eles, para que não sejam misturados, danifi-
cados ou perdidos.
121. (CESPE-UNB/FUNAG/2005) A produção e a tramitação de documentos são 
atividades características da fase corrente do ciclo vital dos documentos.
122. (CESPE-UNB/FUNAG/2005) No ciclo vital dos documentos, aos arquivos cor-
rentes também é atribuída a denominação de arquivos setoriais.
123. (CESPE-UNB/SEAD-EGPA/2005) O arquivo corrente é um conjunto de docu-
mentos em curso ou de uso frequente.
124. (CESPE-UNB/TRE-GO/2005) De acordo com a terminologia arquivística, os 
arquivos correntes equivalem somente aos arquivos centrais.
125. (CESPE-UNB/FUNCAP-PA/2004) Arquivo de primeira idade ou corrente é cons-
tituído de documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação, sejam objeto 
de consultas frequentes.
126. (CESPE-UNB/FUNCAP-PA/2004) Os arquivos correntes são mantidos nos es-
critórios ou nos setores que os receberam ou produziram, ou em dependências 
próximas, de forma a facilitar o seu acesso.
127. (CESPE-UNB/DPF/2004) O responsável pela guarda dos documentos nos ar-
quivos correntes não pode emprestá-los (tramitá-los) a outros setores do próprio 
órgão; por isso, deverá copiá-los quando houver algum pedido de informação.
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128. (CESPE-UNB/DPF/2004) Nos arquivos correntes, são guardados os documen-
tos utilizados com muita frequência pelos funcionários do órgão.
129. (CESPE-UNB/SESPA-PA/2004) Os arquivos correntes são formados apenas 
por correspondências e processos.
130. (CESPE-UNB/SESPA-PA/2004) Os arquivos correntes são constituídos somen-
te por documentos do gênero escrito, ou textual.
131. (CESPE-UNB/CNPQ/2003) A fase corrente é constituída de documentos em 
curso ou que são consultados frequentemente, conservados nos escritórios ou nas 
repartições que os receberam e os produziram ou em dependências próximas e de 
fácil acesso.
132. (CESPE-UNB/CREA-DF/2003) Os arquivos setoriais são, essencialmente, ar-
quivos correntes.
133. (CESPE-UNB/MEC/2003) Normalmente, é pouco frequente a consulta aos do-
cumentos dos arquivos correntes.
134. (CESPE-UNB/MEC/2003) Os arquivos correntes são mantidos nos escritórios 
ou nos setores que os receberam ou os produziram bem como em dependências 
próximas e de fácil acesso.
135. (CESPE-UNB/MMA/2003) Os arquivos correntes ou de primeira idade são 
constituídos de documentos pouco consultados.
136. (CESPE-UNB/CAESB/1997) Os documentos existentes nos diversos setores 
da Caesb e que estão em curso, sendo objeto de consultas frequentes, compõem 
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o arquivo da fase
a) inativa.
b) permanente.
c) corrente.
d) inicial.
e) vigente.
137. (CESPE-UNB-FEDF/1996) Os arquivos utilizados frequentemente pela admi-
nistração são denominados como:
a) arquivo administrativo.
b) arquivo de consulta.
c) arquivo corrente.
d) arquivo intermediário.
e) arquivo vivo.
Arquivo Intermediário
138. (CESPE-UNB/DPU/2016) O arquivo intermediário, por ser pouco consultado 
pela administração, pode ficar fisicamente afastado do seu acumulador.
139. (CESPE-UNB/DPU/2016) O fato de o documento ter sua frequência ou possi-
bilidade de uso diminuída é indicativo de que ele deverá ser recolhido ao arquivo 
corrente.
140. (CESPE-UNB/DPU/2016) O acesso aos documentos no arquivo intermediário 
ainda é restrito aos acumuladores ou àqueles que receberam autorização do setor 
que os acumulou.
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141. (CESPE-UNB/CADE/2014) A existência do arquivo intermediário é justificada 
pelos altos custos de manutenção dos documentos nos arquivos correntes.
142. (CESPE-UNB/CADE/2014) A alta frequência de uso de um documento de ar-
quivo indica que ele pertence à fase intermediária.
143. (CESPE-UNB/DPF/2014) Os documentos frequentemente utilizados devem 
compor o arquivo intermediário.
144. (CESPE-UNB/DPF/2014) A transferência dos documentos dos arquivos cor-
rentes para os arquivos intermediários justifica-se pela diminuição do valor primá-
rio dos documentos.
145. (CESPE-UNB/TCDF/2014) A acumulação de massas documentais resulta da 
ausência de tratamento adequado durante o período em que o valor primário dos 
documentos é maior.
146. (CESPE-UNB/CNJ/2013) A organização dos documentos de arquivo na fase 
corrente deve ser realizada de modo diferente daquela adotada na fase intermedi-
ária. Essa diferença é explicada pelo fato de os documentos terem usos distintos 
nessas duas fases.
147. (CESPE-UNB/EBC/2011) O arquivo intermediário tem como principal função 
diminuir o volume de documentos nos arquivos correntes.
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148. (CESPE-UNB/EBC/2011) Os arquivos intermediários são constituídos por do-
cumentos acumulados pelos executores das atividades meio da organização, ao 
passo que o arquivo permanente é composto de documentos acumulados pelos 
executores das atividades fim.
149. (CESPE-UNB/EBC/2011) Para que um sistema de arquivo funcione adequada-
mente, é necessário que haja, além dos arquivos correntes, arquivos intermediá-
rios em todas as unidades da organização.
150. (CESPE-UNB/EBC/2011) A organização dos documentos nos arquivos corren-
tes deve ser completamente modificada ao se armazená-los no arquivo intermedi-
ário.
151. (CESPE-UNB/SEGER-ES/2011). A justificativa para a existência do arquivo in-
termediário é também econômica, isto é, ele existe para armazenar os documentos 
que, mesmo sem consulta muito frequente, precisam ser mantidos por questões 
técnicas, fiscais e(ou) legais.
152. (CESPE-UNB/STM/2011) Caso haja documentos que não sejam frequente-
mente consultados, eles devem, por questões econômicas, ser transferidos a outro 
espaço, que é conhecido como arquivo intermediário.
153. (CESPE-UNB/AGU/2010) Uma das principais funções do arquivo intermediá-

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