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Desafio 
O instituto jurídico da posse abrange alguns conceitos fundamentais para identificá-la e compreendê-la
à luz da legislação brasileira e das suas possibilidades de exercício de direitos. Entre esses conceitos, 
destacam-se as figuras do proprietário, do possuidor e do detentor.
Diante do que foi exposto, observe situação a seguir:
Quanto aos questionamentos de Roberto, sobre a dúvida de Maria José e Jaime, você, como 
advogado, deve orientá-los sobre:
a) Jaime e Maria José são possuidores ou detentores? Por quê?
b) Eles podem agir para evitar a invasão do sítio?
Padrão de resposta esperado
a) Nos termos do artigo 1.198 do Código Civil, Jaime e Maria José são detentores do sítio de Roberto.
Isso, porque, conforme esse dispositivo legal, considera-se detentor aquele que, achando-se em
relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome desse e em cumprimento de
ordens ou instruções suas.
b) No entanto, no chamado "fâmulo da posse", neste caso Jaime e Maria José, eles não têm direito de
invocar proteção possessória, uma vez que resta afastado o elemento econômico da posse, que
permanece com Roberto. Sendo assim, apenas Roberto poderá agir para impedir a invasão do sítio.
1. Os estudos históricos indicam que a posse está presente desde o início das civilizações, 
tendo seu conceito aprimorado na Grécia antiga, embora ainda muito distante dos regramentos 
que se conhece atualmente. No entanto, para o Direito romano, é correto afirmar que:
Resposta incorreta.
A.  As relações de posse e propriedade se aprimoraram com os membros mais próximos do
chamado pater. 
O Direito passou a ser organizado em Roma, de forma que o Direito romano influenciou
fortemente o Direito atual, estabelecendo um marco para as relações de posse e propriedade,
aprimorando os conceitos compreendidos pelos primórdios da civilização grega, com a figura
do pater. A partir do Direito romano, então, que Savigny e Ihering, juristas alemães, anos mais
tarde, defenderam as teorias subjetivas e objetivas do instituto jurídico da posse. 
Resposta correta.
B. A posse teve o seu marco jurídico com o Direito romano, que sofreu influências do direito
natural, canônico e germânico.
O Direito passou a ser organizado em Roma, de forma que o Direito romano influenciou
fortemente o Direito atual, estabelecendo um marco para as relações de posse e propriedade,
aprimorando os conceitos compreendidos pelos primórdios da civilização grega, com a figura
do pater. A partir do Direito romano, então, que Savigny e Ihering, juristas alemães, anos mais
tarde, defenderam as teorias subjetivas e objetivas do instituto jurídico da posse. 
Resposta incorreta.
C. A posse não teve influência sobre as relações jurídicas que envolvem posse e propriedade,
ignorando-as.
O Direito passou a ser organizado em Roma, de forma que o Direito romano influenciou
fortemente o Direito atual, estabelecendo um marco para as relações de posse e propriedade,
aprimorando os conceitos compreendidos pelos primórdios da civilização grega, com a figura
do pater. A partir do Direito romano, então, que Savigny e Ihering, juristas alemães, anos mais
tarde, defenderam as teorias subjetivas e objetivas do instituto jurídico da posse. 
Resposta incorreta.
D. Savigny é o jurista romano que apresentou os principais conceitos de posse, defendendo a teoria
subjetiva.
O Direito passou a ser organizado em Roma, de forma que o Direito romano influenciou
fortemente o Direito atual, estabelecendo um marco para as relações de posse e propriedade,
aprimorando os conceitos compreendidos pelos primórdios da civilização grega, com a figura
do pater. A partir do Direito romano, então, que Savigny e Ihering, juristas alemães, anos mais
tarde, defenderam as teorias subjetivas e objetivas do instituto jurídico da posse. 
Resposta incorreta.
E. Ihering é o jurista romano que defende a teoria objetiva da posse, parcialmente adotada no Brasil.
O Direito passou a ser organizado em Roma, de forma que o Direito romano influenciou
fortemente o Direito atual, estabelecendo um marco para as relações de posse e propriedade,
aprimorando os conceitos compreendidos pelos primórdios da civilização grega, com a figura
do pater. A partir do Direito romano, então, que Savigny e Ihering, juristas alemães, anos mais
tarde, defenderam as teorias subjetivas e objetivas do instituto jurídico da posse. 
2. Os elementos corpus e animus estão presentes no estudo das teorias que fundamentam a 
posse, sendo essenciais para corretamente caracterizá-la. Sobre esses elementos, à luz das 
teorias subjetiva e objetiva, é correto afirmar que:
Resposta incorreta.
A. O corpus e o animus estão presentes na teoria objetiva da posse.
Para a teoria subjetiva, a posse é constituída de dois elementos: o corpus e o animus. No
entanto, de acordo com a teoria objetiva, dispensa-se o animus, de forma que a posse dispõe
de apenas um elemento, o corpus. Por corpus, entende-se o poder de disponibilidade do bem,
enquanto o animus caracteriza-se pela intenção de exercer o direito de propriedade sobre a
coisa.
Resposta incorreta.
B. O corpus caracteriza-se pela intenção de exercer o direito de propriedade. 
Para a teoria subjetiva, a posse é constituída de dois elementos: o corpus e o animus. No
entanto, de acordo com a teoria objetiva, dispensa-se o animus, de forma que a posse dispõe
de apenas um elemento, o corpus. Por corpus, entende-se o poder de disponibilidade do bem,
enquanto o animus caracteriza-se pela intenção de exercer o direito de propriedade sobre a
coisa.
Resposta incorreta.
C. O animus caracteriza-se pelo poder de disponibilidade do bem.
Para a teoria subjetiva, a posse é constituída de dois elementos: o corpus e o animus. No
entanto, de acordo com a teoria objetiva, dispensa-se o animus, de forma que a posse dispõe
de apenas um elemento, o corpus. Por corpus, entende-se o poder de disponibilidade do bem,
enquanto o animus caracteriza-se pela intenção de exercer o direito de propriedade sobre a
coisa.
Você acertou!
D. Para a teoria objetiva, o elemento animus é dispensável.
Para a teoria subjetiva, a posse é constituída de dois elementos: o corpus e o animus. No
entanto, de acordo com a teoria objetiva, dispensa-se o animus, de forma que a posse dispõe
de apenas um elemento, o corpus. Por corpus, entende-se o poder de disponibilidade do bem,
enquanto o animus caracteriza-se pela intenção de exercer o direito de propriedade sobre a
coisa.
Resposta incorreta.
E. De acordo com a teoria subjetiva, o animus é dispensável.
Para a teoria subjetiva, a posse é constituída de dois elementos: o corpus e o animus. No
entanto, de acordo com a teoria objetiva, dispensa-se o animus, de forma que a posse dispõe
de apenas um elemento, o corpus. Por corpus, entende-se o poder de disponibilidade do bem,
enquanto o animus caracteriza-se pela intenção de exercer o direito de propriedade sobre a
coisa.
3.  Para o ordenamento jurídico brasileiro, o possuidor é assim considerado se tiver qualquer 
um dos atributos da propriedade: usar, gozar, dispor e reaver o bem, de forma que não pode ser
confundido com o detentor. Dessa forma, qual das alternativas a seguir indica um indivíduo 
que, por natureza jurídica, é possuidor do bem?
Resposta incorreta.
A. O síndico de um condomínio no litoral.
Nos termos do artigo 1.198 do Código Civil, considera-se detentor aquele que, achando-se em
relação de dependência para com o outro, conserva a posse em nome desse e em
cumprimento de ordens ou instruções suas: assim, o síndico, o caseiro, a empregada
doméstica e a bibliotecária são meros detentores. No entanto, o locatário, por ter alguns dos
atributos da propriedade, é considerado um possuidor e pode, inclusive, invocar proteção
possessória.
Resposta incorreta.
B. A bibliotecária de uma rede privada de bibliotecas.
Nos termos do artigo 1.198 do Código Civil, considera-se detentor aquele que, achando-se em
relaçãode dependência para com o outro, conserva a posse em nome desse e em
cumprimento de ordens ou instruções suas: assim, o síndico, o caseiro, a empregada
doméstica e a bibliotecária são meros detentores. No entanto, o locatário, por ter alguns dos
atributos da propriedade, é considerado um possuidor e pode, inclusive, invocar proteção
possessória.
Você acertou!
C. O locatário de uma sala comercial.
Nos termos do artigo 1.198 do Código Civil, considera-se detentor aquele que, achando-se em
relação de dependência para com o outro, conserva a posse em nome desse e em
cumprimento de ordens ou instruções suas: assim, o síndico, o caseiro, a empregada
doméstica e a bibliotecária são meros detentores. No entanto, o locatário, por ter alguns dos
atributos da propriedade, é considerado um possuidor e pode, inclusive, invocar proteção
possessória.
Resposta incorreta.
D. A empregada doméstica de um apartamento.
Nos termos do artigo 1.198 do Código Civil, considera-se detentor aquele que, achando-se em
relação de dependência para com o outro, conserva a posse em nome desse e em
cumprimento de ordens ou instruções suas: assim, o síndico, o caseiro, a empregada
doméstica e a bibliotecária são meros detentores. No entanto, o locatário, por ter alguns dos
atributos da propriedade, é considerado um possuidor e pode, inclusive, invocar proteção
possessória.
Resposta incorreta.
E. O caseiro de uma fazenda no interior.
Nos termos do artigo 1.198 do Código Civil, considera-se detentor aquele que, achando-se em
relação de dependência para com o outro, conserva a posse em nome desse e em
cumprimento de ordens ou instruções suas: assim, o síndico, o caseiro, a empregada
doméstica e a bibliotecária são meros detentores. No entanto, o locatário, por ter alguns dos
atributos da propriedade, é considerado um possuidor e pode, inclusive, invocar proteção
possessória.
4. 
Sobre a natureza jurídica da posse, para a doutrina majoritária, a posse é um direito real, tendo
em vista que é a exteriorização da propriedade. Sendo assim, qual das características a seguir é
comum à posse e aos direitos reais?
Resposta incorreta.
A. Exigem um contrato escrito para que se operacionalizem.
A posse pode ser entendida como um direito real em virtude do fato de que ambos
apresentam algumas características em comum, como, por exemplo, são passíveis de
proteção jurídica, dispensam intermediários para que possam ser exercidos, incidem sobre um
bem determinado e são oponíveis erga omnes. Ainda, a posse dispensa um contrato escrito
para que seja viável, ao contrário dos direitos reais, que, em sua maioria, exigem algum
instrumento contratual.
Resposta incorreta.
B. Ambos não são passíveis de proteção jurídica.
A posse pode ser entendida como um direito real em virtude do fato de que ambos
apresentam algumas características em comum, como, por exemplo, são passíveis de
proteção jurídica, dispensam intermediários para que possam ser exercidos, incidem sobre um
bem determinado e são oponíveis erga omnes. Ainda, a posse dispensa um contrato escrito
para que seja viável, ao contrário dos direitos reais, que, em sua maioria, exigem algum
instrumento contratual.
Resposta incorreta.
C. Exigem um intermediário para que possam ser exercidos.
A posse pode ser entendida como um direito real em virtude do fato de que ambos
apresentam algumas características em comum, como, por exemplo, são passíveis de
proteção jurídica, dispensam intermediários para que possam ser exercidos, incidem sobre um
bem determinado e são oponíveis erga omnes. Ainda, a posse dispensa um contrato escrito
para que seja viável, ao contrário dos direitos reais, que, em sua maioria, exigem algum
instrumento contratual.
Resposta incorreta.
D. Não incidem sobre um bem determinado.
A posse pode ser entendida como um direito real em virtude do fato de que ambos
apresentam algumas características em comum, como, por exemplo, são passíveis de
proteção jurídica, dispensam intermediários para que possam ser exercidos, incidem sobre um
bem determinado e são oponíveis erga omnes. Ainda, a posse dispensa um contrato escrito
para que seja viável, ao contrário dos direitos reais, que, em sua maioria, exigem algum
instrumento contratual.
Você acertou!
E. São oponíveis erga omnes.
A posse pode ser entendida como um direito real em virtude do fato de que ambos
apresentam algumas características em comum, como, por exemplo, são passíveis de
proteção jurídica, dispensam intermediários para que possam ser exercidos, incidem sobre um
bem determinado e são oponíveis erga omnes. Ainda, a posse dispensa um contrato escrito
para que seja viável, ao contrário dos direitos reais, que, em sua maioria, exigem algum
instrumento contratual.
5.  Quanto ao objeto, em geral, pode-se afirmar que todas as coisas que podem ser objeto de 
propriedade, sejam corpóreas ou incorpóreas, podem ser objeto de posse. Nesse sentido, qual 
das alternativas indica um objeto de posse?
Resposta incorreta.
A. Os filhos em relação aos pais.
O termo "posse", muitas vezes, é utilizado em sentido impróprio, ou seja, quando indica a
relação dos indivíduos em outros contextos que não se referem ao conceito de posse: é o que
ocorre com os filhos, com o cargo público e com o cônjuge, que não são bens corpóreos ou
incorpóreos. Quanto à casa, embora seja bem corpóreo, a empregada doméstica não é
possuidora, mas tão somente detentora, por isso, nesta situação, a casa não é objeto de
posse. Por fim, o cachorro, bem corpóreo que é, caracteriza-se como objeto de posse de seu
tutor. 
Resposta incorreta.
B. O cargo em relação ao funcionário público que o assume.
O termo "posse", muitas vezes, é utilizado em sentido impróprio, ou seja, quando indica a
relação dos indivíduos em outros contextos que não se referem ao conceito de posse: é o que
ocorre com os filhos, com o cargo público e com o cônjuge, que não são bens corpóreos ou
incorpóreos. Quanto à casa, embora seja bem corpóreo, a empregada doméstica não é
possuidora, mas tão somente detentora, por isso, nesta situação, a casa não é objeto de
posse. Por fim, o cachorro, bem corpóreo que é, caracteriza-se como objeto de posse de seu
tutor. 
Você acertou!
C. O cachorro em relação ao seu tutor.
O termo "posse", muitas vezes, é utilizado em sentido impróprio, ou seja, quando indica a
relação dos indivíduos em outros contextos que não se referem ao conceito de posse: é o que
ocorre com os filhos, com o cargo público e com o cônjuge, que não são bens corpóreos ou
incorpóreos. Quanto à casa, embora seja bem corpóreo, a empregada doméstica não é
possuidora, mas tão somente detentora, por isso, nesta situação, a casa não é objeto de
posse. Por fim, o cachorro, bem corpóreo que é, caracteriza-se como objeto de posse de seu
tutor. 
Resposta incorreta.
D. A esposa em relação ao esposo.
O termo "posse", muitas vezes, é utilizado em sentido impróprio, ou seja, quando indica a
relação dos indivíduos em outros contextos que não se referem ao conceito de posse: é o que
ocorre com os filhos, com o cargo público e com o cônjuge, que não são bens corpóreos ou
incorpóreos. Quanto à casa, embora seja bem corpóreo, a empregada doméstica não é
possuidora, mas tão somente detentora, por isso, nesta situação, a casa não é objeto de
posse. Por fim, o cachorro, bem corpóreo que é, caracteriza-se como objeto de posse de seu
tutor. 
Resposta incorreta.
E. A casa em relação à empregada doméstica.
O termo "posse", muitas vezes, é utilizado em sentido impróprio, ou seja, quando indica a
relação dos indivíduos em outros contextos que não se referem ao conceito de posse: é o que
ocorre com os filhos, com o cargo público e com o cônjuge, que não são bens corpóreosou
incorpóreos. Quanto à casa, embora seja bem corpóreo, a empregada doméstica não é
possuidora, mas tão somente detentora, por isso, nesta situação, a casa não é objeto de
posse. Por fim, o cachorro, bem corpóreo que é, caracteriza-se como objeto de posse de seu
tutor.

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