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raio-x

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Raio - X
His󰉃ó󰈹󰈎󰇽
⬝ 1895: Wilhelm Conrad Rontgen descobre os Raios X
⬝ Raios catódicos, tubos de vácuo (Crookes)
⬝ Nobel de Física, em 1901
⬝ 1897: Médico José Carlos Ferreira Pires já produzia,
em formiga (MG), as primeiras radiografias com a
finalidade diagnóstica da américa do sul
Pro󰈥󰈹󰈎󰇵da󰇷󰈩󰈼 do󰈻 ra󰈎󰈢󰈻 X
⬝ são ondas eletromagnéticas de alta frequência
capazes de atravessar a matéria orgânica ou de
serem absorvidas e ioniza-la
⬝ propagam-se em linha reta
⬝ têm pequeno comprimento de onda
⬝ têm a velocidade da luz
⬝ produzem imagens em superfícies fotossensíveis
⬝ produzem efeitos fosforescentes em alguns cristais
⬝ produzem efeitos biológicos
Pro󰇷󰉉çã󰈢 do󰈻 Ra󰈎󰈢s X
Nível teórico
cátodo e o anodo, entre eles ocorre a passagem de
corrente elétrica que aciona o catodo que libera
fótons
Nível prático
O nosso tecido tem densidades diferentes que,
⬝ lugares com baixa densidade a radiação passa e
fica uma sombra preta (radiotransparente), e onde a
radiação é absorvida faz-se uma sombra branca
(radiopaco);
⬝ a composição corporal de água do corpo, parte é
absorvida e parte é passada além do corpo, logo a
sombra fica cinza (intermédio ……)
For󰈚󰈀çã󰈢 da im󰈀󰈇󰇵󰈛
⬝ os raios que ultrapassam o corpo - chegam ao filme,
sensibilizando-o (torna-se negro);
⬝ Raios absorvidos no corpo -> aparecem brancas.
⬝ Cinza: Raios que ultrapassaram parcialmente o corpo
e parte chega ao filme;
⬝ No filme, as imagens variam do negro ao branco,
passando por tonalidades de cinza (DEPENDE da
CAPACIDADE de PENETRAÇÃO)
● tabela da relação entre densidade radiológica
DENSIDADE DE PARTES MOLES: tecido conectivo,
músculos, sangue, cartilagem, pele, cálculos de
colesterol (da vesícula biliar) e cálculos de ácido úrico
(do rim)
Não pode-se usar nada de metal, para não atrapalhar
na leitura do exame
Nit󰈎󰇷󰇵󰉜 da im󰈀󰈇󰇵󰈛
⬝ depende da:
- imobilidade do corpo
- distância do objeto ao filme
- tamanho do foco
* no caso de vísceras (Ex: intestino, coração): utilizar
o menor tempo possível de exposição
* estar mais próximo possível do filme (para evitar
ampliação da imagem)
* foco - menor tamanho possível (para evitar a
penumbra que borra o contorno da imagem)
In󰇹i󰇶ên󰇹󰈎󰇽󰈼
⬝ são as posições em que são colocados os
pacientes para que sejam radiografados;
⬝ superposição das estruturas - dificuldade para
localizar ou delimitar com precisão as estruturas.
⬝ Fundamental incidências em posições diferentes;
⬝ Rx do tórax, 2 incidências: uma frontal (PA) e perfil;
▪ Incidências complementares no exame de tórax:
• Decúbito lateral: Derrame pleural;
• Ápico-lordótica: Ápices pulmonares e Lobo médio
• Oblíquas: Arcos costais e Área cardíaca
* é necessário olhar no mínimo duas incidências para
localizar a estrutura;
incidência em Pa: posterior - anterior (pulmão)
● é feito em PA , pois o nosso coração se
colocaria na frente e no momento da radiação,
poderia parecer uma cardiomegalia
incidência perfil
receituário
- paciente
- solicito : local e duas incidências
- indicação: sintomas
- data, local e assinatura
* quebra de costelas, pode colocar de lado
* derrame pleural, pode colocar em decúbito lateral
Dic󰈀
⬝ posição do paciente - observar a identificação do
paciente na película
- pct em ortostase: sempre no alto e À direita
- pct em decúbito: sempre em embaixo à
direita [lateral -canto/dorsal - embaixo]
Exa󰈚󰈩 co󰈝󰉄r󰈀󰈻󰉄󰇽do󰈻
⬝ diferenciação entre estruturas (densidade
semelhante), pode se utilizar meios de contraste:
naturais (Ar) ou artificiais (à base de bário e iodo)
- Tratos digestórios alto e baixo,
- Urinário;
- Biliar;
- Vascular;
- Articulações
Sulfato de bário
⬝ estudo do trato digestivo alto: seriografia do
esôfago, estômago e duodeno (SEED) e trânsito do
intestino delgado.
- ingestão do contraste baritado — observação
do lúmen desses órgãos
* não injetada na corrente sanguínea [engole ou canal
anal]
⬝ estudo do trato digestivo baixo: clister opaco;
- O contraste baritado é introduzido no cólon
por via retrógrada, pelo ânus
Iodo
⬝ urografia: ex. uretrocistografia e pielografia - estudo
da função renal, uretra, bexiga
⬝ colangiografia: vias biliares [ ressonância é mais
seguro]
⬝ angiografia: estudo das artérias e veias
⬝ artografia: estudo das articulações [ avalia
determinadas estruturas ]
* injetada na corrente sanguínea
O uso do rádio-x é orientado para algumas doenças
específicos que avaliam melhor as estruturas, como
por exemplo, doença de chagas, avaliação arterial; mas
é uma avaliação não tão eficaz quanto outras, mas
auxilia no diagnóstico, custo baixo e menor risco de
complicações
⬝ urografia excretora e avaliação do trânsito intestinal,
são os mais utilizados;
● Dois raminhos saindo do rim é uma
duplicação ureteral lateral - imagem
Efe󰈎󰉃󰈢󰈼 bi󰈡󰈗ó󰈈󰈏co󰈻 da ra󰇷󰈎󰇽ção
⬝ Curto prazo: horas, dias ou semanas - grande
quantidade de radiação - grandes áreas corporais,
(curto período de tempo).
ex: síndrome aguda de radiação (náuseas, vômitos,
infecções, hemorragias, diarreia, desidratação e
alopecia)
⬝ longo prazo: grandes exposições em pouco tempo ou
pequenas quantidades de radiação em um longo
período de tempo.
efeitos genéticos: ex. órgãos reprodutores expostos à
radiação. O dano não se expressa na pessoa
irradiada, e sim em gerações futuras, por mutações
genéticas nas células reprodutoras
efeitos somáticos: observados na pessoas irradiada;
radiodermites, câncer, cataratas, leucemia e
malformações (exposição no feto) são alguns
exemplos
Radiossensibilidade celular: quanto + jovens as células
ou não diferenciadas, alta taxa de mitose -
+ sensíveis à radiação
ex: renovação das células sanguíneas, células
germinativas (reprodutivas)
Me󰈎󰈢s de p󰈸o󰉄󰈩çã󰈢 ra󰇷󰈎󰈢󰈘ógi󰇹󰈀
⬝ redução da área radiografada
⬝ redução da exposição (dose de irradiação)
⬝ limitação do número de exames, principalmente em
crianças
⬝ proteção plúmbica para gônadas, tiroide e cristalino
[+ afetado]
⬝ biombos e aventais plúmbicos para o profissional
em radiologia;
⬝ monitor individual de radiação (dosímetro) para os
profissionais

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