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CIRURGIA PLASTICA RETALHOS MUSCULARES E MUSCULOCUTÂNEOS INTRODUÇÃO - Retalhos musculares e musculocutâneos são amplamente utilizados em cirurgia plástica. São retalhos com padrão de circulação axial, com suprimento vascular anatomicamente definido. *o retalho já tem uma vascularização bem definida, em decorrência do vaso dominante, ou artérias tributarias de cada músculo. · O suprimento vascular é anatomicamente definido, porque quando esta levantando o musculo para justamente suprir essa parte do retalho, sabe qual é o vaso o pedículo. Os vasos principais · E tem padrão axial, porque usa ele para suprir toda a pele, o retalho - A pele sobrejacente pode receber contribuição da circulação muscular diretamente pelas artérias perfurantes miocutâneas. · Pode ser retalho muscular, ou musculo e pele, que chama de ilha de pele, e programa ela dependendo do defeito que eu preciso cobrir. Se não precisar da pele, pode usar só o musculo, sem problema. ANATOMIA E CLASSIFICAÇÃO DOS RETALHOS MUSCULARES - IMPORTANTE! - Mathes e Nahai (1981) relações anatômicas entre o músculo e seus pedículos vasculares: IMPORTANTE! 1. O local de origem do pedículo penetrando o músculo. 2. O número e o tamanho do pedículo. 3. O local do pedículo no que se refere à origem do músculo e inserção. 4. Os padrões angiográficos dos vasos intramusculares *São esses fatores que influenciam na determinação de qual músculo usar para cada região reconstruída. Quanto à sua Vascularização: Tipo I. Um pedículo vascular único. - Exemplos: tensor da fáscia lata, gastrocnêmio (medial e lateral), vasto lateral, ancônio. · Um único vaso é responsável pela nutrição de praticamente todas essas fibras musculares, pode ser derivado de um único vaso, mas é só um vaso grande · Tem um vaso que nutri todo o musculo · Tipo 1 – tem o musculo extensor da facia lata e a artéria circunflexa lateral inferior, que nutri o musculo · vaso único que irriga toda musculatura, no caso Tensor da Fáscia Lata com a artéria circunflexa lateral (irriga totalmente a região) Tipo II. Pedículo vascular dominante e vários pedículos menores. É o padrão de circulação MAIS COMUM. O músculo pode ser elevado como retalho se baseado no pedículo dominante; os pedículos menores só irrigam uma pequena área do músculo. - Exemplos: braquiorradial, grácil, sóleo, esternocleidomastóideo, platisma, trapézio, vasto medial. *se lesar o pedículo dominante, os pedículos menores não tem capacidade de suprir vascularização do musc. · Tipo II do tipo V tem que saber diferenciar · Figura – musculo gracil, onde tem o primeiro que é o pedículo principal que é o superior e os outros vasos menores que vai nutrir, se for fazer rotação desse retalho tem que preservar o primeiro pedículo · músculo Grácil vai ter a artéria principal superior e parte inferior irrigado pelos segmentares – se for fazer um retalho deve-se usar o pedículo dominante! Tipo III. Dois pedículos vasculares dominantes de fontes vasculares diferentes, geralmente situados em regiões opostas no músculo. Cada um dos pedículos pode sustentar o músculo todo. O músculo também pode ser dividido. - Exemplos: glúteo máximo, reto abdominal, temporal, intercostal, peitoral menor. *se lesar um dos pedículos o outro pode nutrir o músculo todo · Sisplit master – divisão do musculo · Tem o glúteo máximo, onde tem a artéria gluteria sup e a inferior · Se dividir no meio, eu posso, porque tem 2 pediculos de origem diferente. Também consegue eliminar um pedículo e o outro consegue nutrir o musculo · A mesma coisa com o musculo retoabdominal, porque tem a artéria epigastrica sup e inferior, se lesar uma das duas continua com a vascularização normal · músculo Glúteo Maximo com a artéria glútea superior e inferior, então você leva o pedículo baseado na rotação seja ela inferior ou superior. E tem como utilizar apenas metade do músculo. Tipo IV. Pedículos vasculares segmentados irrigam o músculo, com cada pedículo suprindo um segmento. É o tipo MENOS INDICADO como retalho. - Exemplos: tibial anterior, sartório, flexor longo do hálux, oblíquo externo. *não consegue saber quantos vasos são necessários para nutrir o seguimento muscular. · Dificilmente usa · Cada vaso nutri uma porção do musculo · Se lesão todos os vasos menos o primeiro, ele não consegue irrigar todo o musculo · que é o menos utilizado pararetalhos pois não se deve lesar mais do que dois seguimentos vasculares. Tipo V. Irrigação por um pedículo vascular dominante único e vários pedículos segmentares. O músculo pode ser suprido tanto pelo pedículo dominante quanto pelos segmentares, podendo ser elevado como retalho com base em um dos sistemas vasculares. CORINGAS – muito utilizados! - Exemplos: GRANDE DORSAL, PEITORAL MAIOR, fibular, oblíquo interno. · Se ocorrer de lesão o pedículo dominante os segmentares consegue irrigar o musculo, e se lesão os segmentares o dominante consegue irrigar os músculos. Isso que é diferente do tipo III · No laticimo do dorso, tem artéria toroco dorsal posterior, que nutri todo o musculo. Se secciona ela tem outros ramos segmentares como os intercostais que consegue manter o musculo irrigado · músculo Latíssimo do Dorso, coringa na reconstrução de mamas, cabeça e pescoço, na região cervical e supraclavicular, tem-se um arco de rotação muito grande baseado na artéria toracoacromial e nos lombares e intercostais. Pode tanto basear a reconstrução no pedículo da artéria toracodorsal derivada da subescapular, quanto fazer um Muscle-splitting(divisão do músculo em dois)metade fica no local e metade na reconstrução. Classificação muscular de Taylor Quanto à sua INERVAÇÃO: incomum ser solicitado! Tipo I. O músculo é suprido por um único nervo não ramificado, que se divide após entrar no músculo. - Exemplos: grande dorsal, extensor longo do hálux. Tipo II. O nervo motor se ramifica antes de entrar no músculo. - Exemplos: deltoide, glúteo máximo, serrátil anterior, vasto lateral. Tipo III. O músculo recebe múltiplos nervos motores do mesmo tronco nervoso. - Exemplos: gastrocnêmio, sóleo, tibial anterior. Tipo IV. O músculo é suprido por múltiplos nervos de diferentes troncos nervosos. - Exemplos: reto do abdome, digástrico. - Não é tao comum ser perdido I - tem um tronco nervoso que se divide em outros ramos a partir da penetração do musculo II – um único tronco se divide antes de entrar no musculo, e inerva diversas regiões, antes de entrar no musculo III – tem um tronco dando vários ramos nervosos IV – tem pelo menos 2 troncos nervosos emitindo ramos VANTAGENS DOS RETALHOS MUSCULARES OU MUSCULOCUTÂNEOS 1. Os pedículos vasculares são específicos e confiáveis. · Sabe onde esta, onde esta posicionado, sabe o arco de rotação do pedículo, tem confiabilidade maior na parte vascular 2. O pedículo vascular muitas vezes está localizado fora da região do defeito cirúrgico, o que pode ser particularmente importante para as feridas com uma zona extensa de lesão além da ferida atual (p. ex., após irradiação ou trauma). reconstrução de câncer de mama, se a paciente passou por mastectomia e fez radiação, linfadenectomia na qual foi manipulada a região axilar, não se sabe se o cirurgião lesou a artéria toracodorsal, daí para saber se o musc latíssimo do dorso é viável , se a vascularização não foi comprometida, utilizam-se exames como angiotomografia ou angiografia normal com contraste, para ver se esta pérvio e ainda existe. · Então ex: câncer de mama, tem área extensa acometida na região anterior do tórax. Então vai usar músculos um pouco distante dessa região, porque sabe que os pedículos estão preservados, o musculo grande dorsal, reto abdominal (trans ou van) que preserva artéria epigástrica sup · Se usar retalhos de vizinhança, as vezes o pedículo que achava que era suficiente, pode ter acabado lesando, quando fez a ressecção. Então é melhor fazer retalho a distancia 3. O músculo proporciona volume para defeitos extensos, profundos, e acolchoamento muscular protetor para as estruturas vitais expostas (p. ex., tendões, nervos, vasos,ossos e próteses). como por ex em uma úlcera por pressão, muitas vezes essas regiões são muito profundas e daí se faz a reconstrução só com enxerto, continua profunda, por isso o indicativo de retalho para maior proteção mecânica, com acolchoado musc preenche. · Reconstrução de uma mama, por turmo. Tem um defeito que as vezes tem que fazer uma mastectomia e tirar toda a pele que a principio estava acometida, podia fazer um enxerto, mas isso não é adequado, porque ia ficar com uma depressão bastante importante, o que geraria vários problemas, gera diferença de espessura, colaração e elasticidade da pele · Quando pensa em fazer reconstrução tem que seguir o triangulo da reconstrução, tem que pensar na forma, na função e na segurança que esta provendo para esse luga – quando se usa um retalho, é seguro, provoca maior função, onde pode fazer um implante, prótese, expansor. Onde melhora a função, no caso beneficio estético 4. O músculo é maleável e pode ser manipulado (p. ex., dobrado sobre si mesmo) para produzir a forma ou o volume pretendido. tolerância a questão de isquemia razoavelmente grande, músculos maiores podem ser moldados a fim de preencher de forma melhor o local receptor do retalho. · As vezes, no caso de ulcera de pressão de região sacral, se a ulcera estiver profunda não adianta fazer enxerto, vai fechar temporariamente, mas futaramente tem que fazer reconstrução melhor, melhorar aspecto local, com menor risco de infecção · Não tem cochin adiposo, ou volume de musculo suficiente para manter a área bem protegida para manter protegida a região óssea, então por isso usa musculo tbm · As vezes tem um musculo que é muito longo, podendo ser dobrado no meio, para que aumente o volume dessa região pretendida. Mas sempre prestando atenção na vascularização do retalho, o que não da tanto com a pele 5. O músculo vascularizado de forma adequada é resistente à inoculação e à infecção bacteriana. · Retalho muscular com enxerto, o musculo é mais resistente, o musculo é mais vascularizado, mais resistente a infecção. O enxerto ele não tem nenhum contato, não tem vaso nenhum, então se tiver infecção e colocar o retalho de pele, vai perder o retalho, e se colocar um retalho muscular geralmente ele resiste mais · Não toma a afirmação ao pe da letra 6. A reconstrução pelo uso de retalhos musculocutâneos ou musculares é com frequência um procedimento de um estágio. não depende do processo de autonomização, igual o retalho cutâneo. · O que acaba sendo vantajoso porque faz uma cirurgia so · Pacientes mais idosos, com situações socioeconômicas, moram distante do local que faz cirurgia e não tem como estar indo · Da o retalho, o enxerto de pele em um momento único 7. A restauração de função, motora ou sensorial, é possível com certos retalhos. pode-se fazer uma reanimação facial através da utilização do retalho e pedículo neuromuscular temporal, rotacionando na região do modíolo para movimentação da face e boca (mandíbula) · Por ex, o musculo grande dorsal consegue mmobilizar o pedículo vascular geralmente provar alguma sensação nesse retalho, ou ate prover alguma sensação motora, dependendo do que esta construindo · Ex: retalho temporal para recuperar paralisia facial 8. A confiabilidade e disponibilidade de retalhos musculocutâneos e musculares tornam esses elementos uma alternativa excelente de reconstrução, quando a decisão para eleger o método de escolha para um defeito específico está indisponível ou se apresenta de forma inadequada. · Tem um retalho especifico, mas que gerou um defeito causado pelo cirurgião, ou um defeito que foi criado de um trauma foi maior que esperava, dai inviabilizou o retalho da região, assim tem a vantagem de ter o musculo para urtizar ao invés do retalho DESVANTAGENS DOS RETALHOS MUSCULARES OU MUSCULOCUTÂNEOS 1. O defeito do sítio doador pode manifestar a perda de algum grau de função. nunca se pensa em fazer um retalho muscular ou musculocutâneo como primeira opção, sempre tenta-se outras alternativas antes, pois apesar das varias vantagens, a utilização desse retalho pode trazer serias limitações funcionais a área doadora.** · Se de alguma maneira escolher um musculo que seja necessário para algum lugar especifico, para o movimento, ou se teve perda de volume no caso se tirar, então vai ter problema · Ex: tricepes – pode levar algum grau de defeito na movimentação 2. O defeito da área doadora pode ser esteticamente indesejável. (ex: o latíssimo do dorso, gera a ilha cutânea para reconstrução da mama, e a cicatriz fica próxima a região escapular, a qual tende-se fazer a ilha translocada horizontalmente, de uma forma que a cicatriz seja coberta pela parte posterior do sutiã). · Ex: mama – pode usar o musculo reto dorsal ou o musculo reto abdominal · A paciente que já é mais obesa, ela prefere que faça a cicatriz na região abdominal, esteticamente falando, que vai ficar na região inferior do que ficar com cicatriz transversal na região posterior das costas – isso esteticamente falando, porque consegue esconder. Mas nem sempre consegue escolher. Ou porque é obesa demais, ou porque o pedículo da área abdominal esta lesada 3. A reconstrução com retalhos musculocutâneos ou musculares pode proporcionar volume excessivo, deixando um resultado esteticamente inaceitável. primeiro momento aspecto grosseiro. · Ta falando de problema de programação pre-operatoria · Se tem uma área que é um defeito raso e área pequena, não precisa de musculo nessa região, porque vai ficar uma área abaulada · Logico que ao longo do tempo ele sofre uma atrofia, mas não diminui suficiente para tornar imperseptivel, mas não some porque é musculo e não é gordura. Se fosse gordura ainda dava pra fazer lipo ou aplicar enzimas para diminuir tecido adiposo 4. Os retalhos musculocutâneos ou musculares podem atrofiar com o passar do tempo, fracassando no oferecimento de cobertura adequada aspecto melhor músc fica mais delgado. · Levar um musculo para um região que julgasse suficiente e ao longo do tempo o volume passa a ser insuficiente, tem que sempre levar em conta a atrofia muscular por conta do desuso, que pode gerar falha na reconstrução Ex: pacientes que são paraplégicos, que sofre ulceras na região sacral, isquiática, trocanterica, leva o musculo (ex: tensor da facia lata, musc. Glúteo) com o tempo sofre atrofia, porque não se movimenta mais e o musculo se adelgaça provocando da cobertura, podendo gerar uma depressão ou ate mesmo uma nova ulcera 5. A remoção do retalho musculocutâneo ou muscular pode resultar em deformidades de contorno no sítio doador. · As vezes remove um musculo que tem um volume considerável no local onde ele foi tirado isso vai gerar deformidade · Quando faz a reconstrução de mama, e usa o musculo retoabdominal, visualmente não ve a deforminadade, mas com o tempo, aumenta a área de fraqueza da parede, porque não contem uma tensão suficiente na aponeurose, uma cinta muscular que consiga promover o controle abdominal e com isso gera um abaulamento · Então um dos problemas do trans (retalho em ilha da parte abdominal com retalho transversal) quando utiliza ele com a ilha de pele, pode gerar um abaulamento ou ate mesmo uma hernia incisional, na região que vai ser doadora do reto abdominal · Hoje tem algumas maneiras que ajuda nesse problema, como telas que cobre a parede, retalhos cirúrgicos de menor derivação, ou aqueles que só usa retalho de pele SELEÇÃO DOS RETALHOS MUSCULARES E MUSCULOCUTÂNEOS ESPECÍFICOS 1. Preferencialmente, o músculo deve estar adjacente ao defeito · Mais fácil de fazer, desde que acabe complementando, atingindo os critérios falados, com questão de volume, não provocar problemas na área doadora. · Local acaba sendo melhor 2. O músculo deve ser de tamanho e volume suficientes para cobrir o defeito. · Tem músculos que são enormes, e não necessariamente precise dele inteiro · Ex: grande dorsal para a região da mama e precisa movimentar para região anterior, pode usar somente o volume necessário 3. O músculo deve ser dispensável.para reconstrução de lesão trocantérica, normalmente se utiliza o musc tensor da fácia lata pois ele funcionalmente não trás prejuízo a área doadora. · Porque se ele for importante não usa 4. A condição do pedículo vascular que sustentará o retalho proposto deve ser identificada no período pré-operatório. · Quando tem um trauma importante difuso em região que tenha que fazer o fechamento, dentro do complexo hospitalar pode fazer alguns exames para ver se os pedículos esta preservados para reconstrução · Ex: tem tumor na mama, que teve reincidiva, e fez algumas sessões, E essa irradiação dependendo de como foi feito pode infelizmente ter acometido a arterial torácica interna, e ela origina a artéria epigástrica superior, assim não consegue pegar esse retalho · Assim como se ele tiver tido uma cirurgia axilar previa ou qualquer cirurgia que tenha manipulado, como linfaerectomia, pode ter lesão do pedículo do musculo grande dorsal, pode ter lesado a artéria toracodorsal pode ter sido lesada nessa cirurgia anterior · Então é bom ter uma angio ou arteriografia para ver se o pedículo esta viável – mas se o hospital porta, se não faz de outra forma ou manda para alguém fazer 5. O defeito do sítio doador deve ser considerado cuidadosamente. áreas doadoras duvidosas devem passar por exames de vascularização e viabilidade. · Tem que se preocupar com defeito gerado na área, principalmente com a questão estética, como no musculo dorsal e retoabdominal · Não faz rotação de retalho de região que tem pelo para uma que não tem, por ex. olha pelo, espssura 6. O território cutâneo do retalho proposto deve ser de tamanho suficiente e de textura aceitável. 7. Se for necessária a restauração de função motora ou de sensações existe a disponibilidade de um número seleto de retalhos musculares, musculocutâneos e fasciocutâneos. · Ex: o grande dorsal 8. Os retalhos osteomusculocutâneos estão disponíveis para os defeitos que necessitam de vascularização óssea em complementação ao tecido mole. · As vezes precisa de reconstrução ate óssea. Como defeitos de mandíbulas · Principalmente em face as vezes usa retalhos de peitoral e com costelas, para fazer reconstrução de mandíbula por ex. retalho a distancia ou microcirúrgico · Pode usa retalho fibular, e pode moldar e fazer a reconstrução da região da mandíbula RECONSTRUÇÃO DE CABEÇA E PESCOÇO Temporal mais utilizado! - Irrigado pelas artérias temporal superficial e temporal profunda, tem circulação do tipo III de Mathes e Nahai. Indicado para reconstrução do terço superior da face, órbita e reanimação da face em casos de paralisia facial. Frontal pouco utilizado! - Utilizado para reparar a porção medial da cavidade orbitária e oclusão de fístulas liquóricas. Pertence ao grupo da mímica facial; sua retirada deixa como sequela uma depressão local, além da falta de expressão do terço superior. *Já sabendo o arco de rotação sabe onde pode chegar em cada musculo · Musculo temporal e tem esses arcos de movimentação *se utiliza buscando o retorno da mímica facial, no qual usa o pedículo da temporal superf e prof, e faz anastomose com o ramo do nervo facial, para ter a função motora novamente. · 1ª foto – o musculo tentando chegar na região da aorta · 2ª foto -dissecado para chegar a região da face *musculo temporal sendo rotacionado para fazer a a reconstrução da cavidade orbitaria, que foi feita uma exenteração ocular por trauma ou lesão neoplásica, e assim utiliza parte do músculo temporal com irrigação temp superf Bucinador - Músculo com funções na mímica, mastigação e sucção; é usado de forma parcial como retalho, geralmente miomucoso. Pode ter pedículo anterior ou posterior, permitindo reconstruções de cavidade oral e palato. utilizado em paciente com fissura palatina, para ter uma cobertura muscular na divisão da rinofaringe e cavidade oral. Platisma pouco utilizado por ser sensível! - Irrigação por pedículo dominante, ramo da artéria submentoniana, e por pedículos menores, provenientes de ramo superficial da artéria cervical transversa e artéria supraesternal; tem circulação tipo II de Mathes e Nahai. Sua inervação motora é feita pelo nervo marginal da mandíbula, ramo do facial, que se localiza posteriormente ao músculo paralelo ao bordo da mandíbula. Esternocleidomastóideo - Tem irrigação tipo II de Mathes e Nahai, sendo o pedículo dominante um ramo da artéria occipital e os pedículos secundários as artérias supraescapular e tireóidea superior. Inervado pelo nervo acessório. Não é muito utilizado RECONSTRUÇÃO DA REGIÃO TORÁCICA Trapézio - Irrigação tipo II de Mathes e Nahai. Seu pedículo dominante é a artéria cervical transversa e está relacionado com o plexo braquial; os secundários são ramos da artéria occipital, escapular dorsal e ramos das intercostais. Pode ser elevado como retalho osteomusculocutâneo, incluindo a espinha da escápula (região mais medial – como retalho micro cirúrgico) - Mais importante · Se fazer elevação do musculo trapézio, da para fazer fazer reconstrução de couro cabeludo com base na artéria occipital · Se usar a artéria transversa cervical junto com as artérias perfurantes instercostais, consegue chegar com esse musculo na região anterior cervical e região anterior da mandíbula · Se usar com base na artéria escapular dorsal utiliza o fragmento ósseo da escapula e utiliza mais em reconstrução microcirúrgica *Quando se utiliza a região retangular, e faz-se o retalho microcirurgico normalmente para reconstrução cervical · Na retalho do trapézio tentando tentando fechar a região óssea, que tem uma tumoração na região do ombro * Nessa figura observa a utilização de forma extensa do trapézio, com utilização do pedículo superior, a fim de correção da lesão neoplásica de ombro. Peitoral Maior muito utilizado! - Seu pedículo dominante é a artéria toracoacromial, um ramo da axilar. Os pedículos secundários são ramos da artéria mamária interna medialmente, ramos intercostais anteriores e ramos da artéria torácica lateral. Sua irrigação é do tipo V de Mathes e Nahai. *Músculo coringa para reconstrução de região pré- esternal, em casos de osteomielite ou deiscência cirúrgica de esternotomia; tumores da região esternal; região cervical; região anterior do pescoço, como retalho fásciocutâneo, fazendo o forro da mandíbula em defeitos muito grandes na região orofaríngea; ou podendo ate mesmo utilizar para fazer o rebordo inferior da orbita, neste caso faz-se um retalho livre, individualizado. · Quando penso em ramos da artéria mamaria interna, ramos intercostais anteriores e tamos da artéria torácica lateral eu penso em fechamentos esternais e quando falo em artéria toracoacromial é fechamento da área cervical, mandíbula, maxilar ate a orbita se conseguir preservar o pedículo princialp Peitoral Menor - Pode ser utilizado na forma de retalho muscular, miocutâneo, osteomiocutâneo ou osteomuscular. Seu arco de rotação superior atinge até o nível do zigoma, sendo muito útil a sua associação com o peitoral maior para reconstruções dessa região. · Ex: depeitoral maior onde ve os arcos costais, baseado na artéria toracoacromial, então lesa toda região medial e inferior · Usando um retalho delto peitoral, para fechar uma lesão na região da mandíbula, tumor na região infraauricular, tumor muito profundo e usa o retalho passado por um túnel inferior e faz a cobertura de pele *o retalho em ilha rotacionando ate a região de zigoma (região inferior da mandíbula esquerda) com base na artéria toracoacromial, fazendo esqueletização do pedículo e o liberando para reconstrução da musculatura de pescoço e face. Grande Dorsal muito utilizado! - Irrigação tipo V, com pedículo dominante pela artéria toracodorsal (ramo da subescapular) e pedículos secundários por ramos intercostais posteriores e lombares. Inervado pelo nervo toracodorsal. muito utilizado na reconstrução de mama, e pode se fazer um split-muscle, dividindo o músculo e os pedículos de irrigação, deixando parte na região doadora e parte na receptora, e diminuindo a perda defunção. · Usado na reconstrução gástrica Serrátil Anterior - Utilizado como alternativa ao grande dorsal, inclusive na forma osteomuscular. Pode ser dividido em dois grupos de digitações com pedículos independentes: artéria torácica lateral, superiormente, e artéria toracodorsal, nas três últimas digitações. tambem é tipo III de Mathes e Nahai - Usado muito na reconstrução de mama, quando tem lesão do musculo peitoral · Da para dividir o grande dorsal em duas partes, onde a superior é irrigado e nutrido pela artéria toraco dorsal e os ramos intercostais no inferior *na imagem observamos o músculo latíssimo do dorso, que é irrigado pela artéria toracodorsal, que é ramo da subescapular, pode-se então ou utilizar esse pedículo para elevar o retalho, ou os pedículos segmentares, fazendo o outro arco de rotação. · Aqui tem um desenho da ilha de pele que é desenhada numa reconstrução de mama e depois faz a remoção do tumor de mama e depois vai dissecar e levar esse pedaço por dentro de um túnel colateral por dentro do tórax, o túnel dorsal. Leva o musculo em diração a mama. · A ilha de pele pode ser posiciona tanto na forma transversal quando obliqua inferior ou superior – depnde do cirurgião *nessa imagem observamos o retalho em ilha, com a rotação da musculatura, da ilha de pele e tecido adiposo, rotaciona até a área de lesão transformando o músculo extenso (é dobrado – tunelizar a musculatura) a fim de dar volume em uma determinada região – reconstrução da mama - levanta toda a pele e transfere o músculo que esta preso apenas pelo pedículo na região do tubérculo umeral, para a região de reconstrução. *esse tipo de rotação do grande dorsal é feito quando a paciente é submetida a mastectomia total/radical, na qual se retira o músculo peitoral maior e menor, e precisa ter uma cobertura muscular sobre o implante mamário que será transferido para região na reconstrução. · Aqui tem o grande dorsal desenhado, que é bem extenso. Depois que é coloca o musculo pode-se colocar uma prótese por ex · Reconstrução da mastectomia radial RECONSTRUÇÃO DO ABDOME Reto do Abdome - Irrigado pelas artérias epigástricas superior e inferior, além de perfurantes das artérias intercostais. Considerado como padrão de irrigação tipo III. A maioria das perfurantes está na região periumbilical (palpar a região para uma melhor reconstrução). Com base na artéria epigástrica superior, é utilizado para reconstrução de MAMA E TÓRAX. Pediculado na epigástrica inferior; é utilizado para reconstrução de VAGINA E REGIÃO PERINEAL. · Esse é o reto do abdome que é baseado na artéria epigástrica superior · 2ª foto – tem todo o musculo, toda a ilha de pele. E o musculo é justamente para dar o volume da mama, com volume autógeno, não prevê colocação de prótese. E a área que é retirada o reto abdominal pode dar problemas, porque é uma área extensa *retalho miocutaneo transverso do reto-abdominal para reconstrução de mama – cirurgia de TRAM - na qual se tem a liberação de um dos ventres do músculo e ele esta pediculado lá na artéria epigástrica superior. A vantagem é que alem do volume que o próprio músculo proporciona tem-se uma grande região de tecido adiposo para preencher, a cicatriz deixada é bem parecida com de abdominoplastia, um pouco mais extensa, mais fácil de esconder, que a do grande dorsal. Oblíquo Externo - O oblíquo externo é um músculo estriado, largo e extenso, situado em posição mais superficial em relação aos demais músculos da parede lateral do abdome. Sua irrigação provém das quatro últimas artérias intercostais posteriores e de ramos da artéria circunflexa ilíaca profunda, sendo portanto classificado como tipo IV, ou seja, recebe um tipo de irrigação segmentar. Sua inervação é feita por ramos cutâneos dos oito últimos nervos intercostais inferiores e pelos abdominogenitais, ramos do plexo lombar *não é muito utilizado para fazer rotações extensas, apenas para a reconstrução do próprio abdome (hérnias incisionais, medianas ou epigástricas grandes, ou quando há flacidez muito grande da parede abdominal), o músculo é deslizado apenas de um lado para o outro. · Não é utilizado muito. É mais usado quando tem hernias na região do abdômen RECONSTRUÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES Glúteo - Irrigação tipo III, pelas artérias glúteas superior e inferior. O músculo inteiro pode ser elevado com base no pedículo superior ou inferior, com base inferior pode ser estendido como retalho fasciocutâneo POSTERIOR da COXA. · Usado quando tem ulceras sacrais, tocantericas e isquiática, tenta sempre preservar e usar o mínimo do glúteo, ou usar quando não esta muito profunda · Aqui tem o musculo glueto, com a artéria glueta sup e infe · pode ser utilizado também separando os ventres do múscul, para rotação parcial · Então consegue elevar ele baseado nas artérias glúteas sup e inf. · retalho em forma de pac man, o qual faz a técnica de avanço do musc sobre região lesada · Nesse caso elevou só o tecido subcutâneo, expondo o musculo glúteo na região anterior Tensor da Fáscia Lata - Irrigação tipo I por ramo da artéria circunflexa lateral do fêmur. Suas perfurantes irrigam extensa área cutânea na face lateral da coxa, o que permite que seja elevada pele além dos limites do músculo. *Grau de rotação bem grande pode ser utilizado para reconstrução da área trocanterica já descrito!! · Musculo tensor da fascia lata, ele não faz falta em termos de função e volume, super usado em ulceras por ex. *retalho do musc tensor da fascia lata no qual se tem a irrigação da artéria circunflexa lateral do fêmur, e faz a rotação de forma posterior glútea, ou região anterior. *a perna é um local de difícil reconstrução pois há poucas opções viáveis. · Nesse caso tem o tersor da fascia lata, com a artéria circunflexa lateral. · Usado em ulceras *normalmente de faz a rotação posterior do tensor da fáscia lata, pois é uma região de formação de ulcera por pressão. Grácil pouco utilizado pela sensib. de irrigação - Tem irrigação tipo II de Mathes e Nahai. O pedículo dominante é um ramo da artéria circunflexa medial do fêmur, e os secundários são ramos da artéria femoral profunda. Inervado por um ramo do nervo obturador só utiliza quando são há perda de muita musculatura perineal profunda. Gastrocnêmio - Irrigação tipo I, sendo o ventral irrigado pela artéria sural medial, e o lateral, pela artéria sural lateral. Inervado pelo nervo tibial posterior. utilizado para reconstrução de perna, joelho, na região anterior, pode ser movimentado de baixo para cima · Gastrognimico principalmente no terço inferior da nossa perna, e o soleo que esta embaixo, geralmente no terço médio e inferior, geralmente quando precisa do musculo para fazer reconstrução local Sóleo - Irrigado por ramos da artéria poplítea, ramos da tibial posterior e da fibular. Tem irrigação tipo II. Utilizado para lesões dos terços médio e inferior da perna. Tibial Anterior - Pode ser baseado no pedículo principal (tibial anterior) ou reverso (anastomoses distais entre as artérias tibial anterior, tibial posterior e fibular), cobrindo o terço inferior da perna, o pé e o tornozelo. utilizado mais para região distal da perna, ou pé, mas pouco utilizado, transforma em retalho microcirurgico. · Pode ate dividir no meio, para preservar o restante dele. Usado para cobrir a região anterior da pele, em caso de reconstrução óssea, ou algo do tipo VRAN – ilha vertical do retalho retoabdominal - Tem defeito na região médio esternal. Esta vendo os arcos costais e o coração batendo. - O que acontece é que provavelmente ele teve alguma infecção da parte óssea e assim se faz a esternotomia, tem que remover todo tecido, muscular e ósseo. Uma vez que parou a infecção pode fazer essa reconstrução - Aqui tem uma incisão que foi desde a região médio esternal ate a região púbica, incisão xifopubica, que fica na porção inferior do abdome - Assim se faz o processo da daltomização – ve que tem umas regiões que estão com pontos marcados, assim ele fez um ligadura da artéria epigástrica inferior, para melhoraro padrão vascular do paciente, e depois de um certo tempo ele foi dividiu completamente o pedículo - Na região mediana ele disseca completamente a aponeurose e vai incisando ate expor esse musculo, e deixa-lo intacto. Expõe todo o musculo e depois começa a tirar a parte posterior musculo retoabdominal, ele incisional a artéria epigástrica post e depois ele faz algumas ligaduras nas perfiurantes para não ter sangramento - Não precisou da ilha cutânea - Mas nesse caso ficou com toda a região do retoabdomanl fragilizada e pode gerar um abaulemento depois - Fechamento, com gastrostomia e região abdome abauladam - Grande dorsal - Tirou so tumor junto com a pele - Sempre começa da região anterior e dpois delimita toda a região - Já delimitou e vai levantar o que vai usar - Todo musculo solto - Faz o túnel e passa todo musculo - Levou ate a região da mama - Aqui o retalho
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