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06_-_Cinzas_ENN_e_valor_calorico

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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos
Curso de Graduação em Agronomia
Disciplina de Bromatologia Animal
Protocolo de Protocolo de 
CinzasCinzas
Professor: Renius Mello
by Prof. Renius Mello
1. Objetivo
‰ Determinar as cinzas (CZ) ou matéria mineral (MM) em
alimentos para animais.
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by Prof. Renius Mello
2. Método
‰ Análise de cinzas (AOAC 942.05)( )
‰ Análise de cinzas (AOAC 900.02)
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3. Escopo
‰ Este procedimento é aplicável para a determinação
das cinzas em todos os tipos de amostras de forragens
secas e moídas, bem como de alimentos para animais.secas e o das, be co o de a e tos pa a a a s
‰ Não é aplicável para a determinação das cinzas em
alimentos líquidos ou com alto teor de açúcar.
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by Prof. Renius Mello
4. Princípio básico
‰ A amostra seca e moída é incinerada na mufla à
600°C para oxidar toda a matéria orgânica
A i é d t i d l d íd i â i‰ A cinza é determinada pela pesagem do resíduo inorgânico
resultante.
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5. Equipamentos
‰ Cadinho de porcelana, forma baixa, 30/50 mL,p , , ,
numerado
M fl f d P l i é i à‰ Mufla ou forno de Pasteur com controle pirométrico à
600±15ºC
‰ Balança analítica com sensibilidade 0,1 mg
‰ Dessecador e pinça/tenaz
‰ Estufa de secagem por convecção à 105±2ºC
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6. Reagentes
‰ Nenhum
OBS.: ácido nítrico (HNO3) [90%] e peróxido de
hidrogênio (H O ) 30 volumes são opcionaishidrogênio (H2O2) 30 volumes são opcionais.
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7. Precauções de segurança
‰ Use os procedimentos padrão de quando se trabalhap p q
com equipamentos elétricos ou de vidro
C ifi d i lé i‰ Certifique-se que todos os equipamentos elétricos
estejam devidamente instalados e funcionandoj
adequadamente
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8. 
Procedimento/marcha/roteiro
I. Remover os cadinhos pré-secos à 100°C por 2 hs da estufa
para o dessecador. Esfriar e registrar os peso dos cadinhos com
aproximação de 0,1 mg (P1).
II. Pesar 1,5 a 2,0 g de amostra no cadinho, registrar o peso do
cadinho mais amostra com aproximação de 0 1 mg (P2)cadinho mais amostra com aproximação de 0,1 mg (P2).
III. Incinerar à 600°C por 2 hs após atingir a temperatura.
IV. Deixar os cadinhos esfriarem na mufla até menos de 200°C e
transferir para o dessecador Esfriar e pesar o cadinho maistransferir para o dessecador. Esfriar e pesar o cadinho mais
cinzas com aproximação de 0,1 mg (P3).
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9. 
Comentários/Considerações
‰ A temperatura e o tempo descritos devem ser
i dmonitorados
‰ As amostras devem ser colocadas na mufla e no‰ As amostras devem ser colocadas na mufla e no
dessecador de modo que o ar possa circular livremente.
O di h ã dOs cadinhos não devem tocar uns nos outros.
‰ Se determinar as cinzas após análise de fibra‰ Se determinar as cinzas após análise de fibra,
incinerar à 500°C até livre de carbono e cor cinza (3 a 5
h ) T t i b i t ihs). Temperaturas mais baixas requerem tempos mais
longos de incineração. 10
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10. Cálculos
‰ Dados:
Cadinho + MPS = 15,5150 Cadinho + CZ = 13,2198
Cadinho vazio = 13 0495 Cadinho vazio = 13 0495Cadinho vazio = 13,0495 Cadinho vazio = 13,0495
MPS = 2,4655 CZ = 0,1703
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10. Cálculos
‰ PI:
2,4655 g MPS 0,1703 g CZ
36 18 % MPS X36,18 % MPS X
X = 2,50% de CZ no PI
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10. Cálculos
‰ MS:
34,40 % MS 2,50 % CZ
100,00 % MS X
X = 7,27% de CZ na MS,
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10. Cálculos
‰ Percentagem de CZ em base seca:g
Onde:Onde:
P1 = peso da tara do cadinho em g
P2 = peso do cadinho mais amostra em gP2 = peso do cadinho mais amostra em g
P3 = peso do cadinho mais cinzas em g 14
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13. Controle de qualidade
‰ Incluir uma ou mais amostras como controle de
qualidade (QC) em cada corrida. Incluir pelo menos
uma duplicata em cada corrida se determinações únicasuma duplicata em cada corrida se determinações únicas
estão sendo feitas.
‰ O desvio padrão médio aceitável entre as análises de
replicatas para CZ é ± 0,10, resultando em limite dereplicatas para CZ é ± 0,10, resultando em limite de
alerta (2s) de ± 0,20 e um limite de controle (3s) de ±
0 300,30.
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13. Controle de qualidade
‰ Plotar os resultados da(s) amostra(s) em um gráfico( ) ( ) g
e examinar as tendências:
R lt d f d i t l d fi d 95% ( 2 ) id i‰ Resultados fora do intervalo de confiança de 95% (± 2s) evidenciam
possíveis problemas com o sistema analítico.
‰ Resultados fora dos limites de confiança de 99% (± 3s) indicam
perda de controle, e os resultados do teste devem ser descartados.
‰ A queda de duas análises consecutivas em um lado da média entre
os limites de alerta e de controle também indicam perda de controle.
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Dúvidas?
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Disciplina de Bromatologia Animal
Estimativa dos Extratos Estimativa dos Extratos 
ããNão Nitrogenados (ENN)Não Nitrogenados (ENN)
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1. Cálculos
‰ Fórmulas:
‰ ENN (%PI) = 100 – (Umidade+CZ+EE+FB+PB)
‰ ENN (%MS) = MS – (CZ+EE+FB+PB)
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1. Cálculos
‰ PI:
‰ ENN (%PI) = 100 – (65,60+2,50+1,30+9,10+4,43)
‰ ENN (%PI) = 100 – 82,93
‰ ENN (%PI) = 17 07% de ENN no PI‰ ENN (%PI) = 17,07% de ENN no PI
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1. Cálculos
‰ MS:
‰ ENN (%MS) = 100 – (7,27+3,79+26,45+12,88)
‰ ENN (%MS) = 100 – 50,38
‰ ENN (%MS) = 49 62% de ENN na MS ou‰ ENN (%MS) = 49,62% de ENN na MS ou
34 40 % MS 17 07 % ENN34,40 % MS 17,07 % ENN
100,00 % MS X
X 49 62% d ENN MSX = 49,62% de ENN na MS
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Dúvidas?
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Curso de Graduação em Agronomia
Disciplina de Bromatologia Animal
Valor Calórico dos Valor Calórico dos 
AlimentosAlimentos
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1. Valor Calórico Bruto (VCB)
‰ Constantes calóricas (Rubner & Atwater)( )
‰ Carboidratos = 4,15 kcal/g
‰ Proteínas = 5,65 kcal/g
‰ Lipídios = 9 40 kcal/g‰ Lipídios = 9,40 kcal/g
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2. Cálculos do VCB/EB
‰ PI:
Fração % no PI Cte (kcal/g) VCB ou EB (kcal)
Umidade 65,60 -
CZ 2,50 -
EE 1,30 9,40 12,22
FB 9,10 4,15 37,76
PB 4,43 5,65 25,03
ENN 17,07 4,15 70,84
TOTAL 100,00 145,85 kcal/100g de PI
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1.458,5 kcal/kg de PI
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2. Cálculos do VCB/EB
‰ MS:
34,40 % MS 145,85 kcal
100,00 % MS X
X = 423 98 kcal/100g MS ouX = 423,98 kcal/100g MS ou
4.239,8 kcal/kg de MS
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3. Cálculos do Valor Calórico 
Digestível – VCD (ED)
‰ Supondo que os coeficientes de digestibilidade (CD)p q g ( )
médio sejam:
Fib 50%‰ Fibra= 50%
‰ ENN= 90%
‰ Proteínas= 75%
‰ Lipídios= 90%
k l di tí i (k l b t CD)/100‰ kcal digestíveis = (kcal brutas x CD)/100
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3.1 Cálculos do VCD/ED em /
Ruminantes
‰ PI:
Fração % no PI
Cte
(k l/ )
VCB/EB
(k l b t )
CD
(%)
VCD/ED
(k l di t)
ç
(kcal/g) (kcal bruta) (%) (kcal digest)
EE 1,30 9,40 12,22 90 11,00
FB 9 10 4 15 37 76 50 18 88FB 9,10 4,15 37,76 50 18,88
PB 4,43 5,65 25,03 75 18,77
ENN 17 07 4 15 70 84 90 63 76ENN 17,07 4,15 70,84 90 63,76
112,41 kcal/100g de PI
1 124 1 kcal/kg de PI
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1.124,1 kcal/kg de PI
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3.1 Cálculos do VCD/ED em /
Ruminantes
‰ MS:
34,40 % MS 112,41 kcal
100,00 % MS X
X = 326 77 kcal/100g MS ouX = 326,77 kcal/100g MS ou
3.267,7 kcal/kg de MS
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3.1 Cálculos do VCD/ED em /
Ruminantes
‰ Digestibilidade (% da EB):g ( )
145,85 kcal 100%
112,41 kcal X
X = 77 07% da EB foiX = 77,07% da EB foi 
aproveitada
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3.2 Cálculos do VCD/ED em /
Monogástricos
‰ PI:
Fração % no PI
Cte
(kcal/g)
VCB/EB
(kcal bruta)
CD
(%)
VCD/ED
(kcal digest)(kcal/g)(kcal bruta) (%) (kcal digest)
EE 1,30 9,40 12,22 90 11,00
PB 4 43 5 65 25 03 75 18 77PB 4,43 5,65 25,03 75 18,77
ENN 17,07 4,15 70,84 90 63,76
93 53 kcal/100g de PI93,53 kcal/100g de PI
935,3 kcal/kg de PI
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3.2 Cálculos do VCD/ED em /
Monogástricos
‰ MS:
34,40 % MS 93,53 kcal
100,00 % MS X
X = 271 89 kcal/100g MS ouX = 271,89 kcal/100g MS ou
2.718,9 kcal/kg de MS
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3.2 Cálculos do VCD/ED em /
Monogástricos
‰ Digestibilidade (% da EB):g ( )
145,85 kcal 100%
93,53 kcal X
X = 64 13% da EB foiX = 64,13% da EB foi 
aproveitada
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Dúvidas?
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