Terapêutica Medicamentosa em Pacientes Diabéticos

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Terapêutica 
medicamentosa em 
pacientes diabéticos
Integrantes
Carolina Roda Vergani | RA: 1625196-9 
Crislane Alves de Oliveira | RA: 1710133-8 
Flavia Cristina Gomes da Silva | RA: 1625114-2
Gabriela de Araújo Marques | RA: 1624994-8
Raissa Rodrigues Pereira | RA: 1710063-7
Regina Pinheiro | RA: 1710208-8
Thiago Braga Silva | RA: 1623070-5
O que é ?
Manifestações e alterações bucais, 
em pacientes com 
Anamnese
É de suma importância realizar uma boa anamnese, 
com atenção e cautela, pois podemos descobrir 
algumas patologia e queixas futuras, até mesmo antes 
de realizar o exame intra-oral.
A boca de um paciente com diabetes mellitos 
apresenta inúmeras alterações bucais, que devem ser 
tratadas por um cirurgião dentista
Principais alterações bucais:
Doenças periodontais.
Perda óssea.
● Candidíase eritematosa.
● Xerostomia.
● Varicosidade lingual.
Isso pode ser atribuído ao uso de medicamentos que 
induzem a hipossalivação, como: antidepressivo, 
diazepínicos e hipotensores.
Analgésicos e 
anti-inflamatórios 
Analgésicos, anti-inflamatórios e 
também os antibióticos na prática do 
dia a dia do cirurgião dentista. 
É importante pensarmos na 
prescrição racional dos 
medicamentos, principalmente os 
Analgésicos e anti-inflamatórios que 
aparentemente parecem inofensivos. 
Dividindo etapas poderemos entender melhor e nos 
certificarmos que o caminho ideal antes de qualquer 
procedimento é o Anamnese, só através desse procedimento 
poderemos conhecer o paciente e definir a melhor 
estratégia terapêutica a ser utilizada.
●AAS e AINES, para portadores de 
diabetes podem potencializar a 
hipoglicemia. Importante estar sempre 
em comunicação com o médico 
assistente. 
●Dipirona ou Paracetamol são os 
analgésicos mais indicados em caso de 
dor ou desconforto de intensidade leve.
Os anti-inflamatórios mais indicados para pacientes 
diabéticos são Benzidamina e Diclofenaco. Em 
pacientes com a doença controlada, quando há a 
necessidade de procedimentos mais invasivos com 
formação de edema e sintomatologia dolorosa mais 
intensa, drogas como:
Betametasona Dexametasona: em dose única de 
4mg em adultos, podem ser utilizadas com 
segurança. 
Antibióticos
Os antibióticos são necessários para o 
tratamento dentário de rotina na maioria 
dos pacientes diabéticos e devem ser 
considerados na presença de infecções 
evidentes . 
Segundo a literatura, de forma rotineira não é indicada para 
pacientes diabéticos bem controlados, devendo ser adotado 
um protocolo de assepsia e antissepsia local. Só deve ser 
considerado em pacientes com a doença descompensada. 
Não se pode generalizar tal conduta a todos os diabéticos. 
Profilaxia antibiótica 
Nos pacientes com doença mal controlada, mesmo na ausência de 
sinais e infecção, preconiza-se profilaxia antibiótica nos 
procedimentos que geram bacteremia importante. 
Posologia :
●Amoxicilina em cápsula - 1g 
●Claritromicina - 500mg ou 
Clindamicina - 600mg aos alérgicos 
às Penicilinas.
Dose única, uma hora antes do 
início da intervenção.
Anestésicos
Para pacientes diabéticos 
controlados, a prilocaína com o 
vasoconstritor felipressina é o 
anestésico mais indicado. Em 
pacientes diabéticos a adrenalina é 
contraindicada, pois este hormônio 
provoca a quebra de glicogênio em 
glicose podendo resultar em 
hiperglicemia. 
Entretanto, estudos randomizados demonstraram que o uso 
de lidocaína 2% com epinefrina (1:100.000) com volume 
máximo de 5,4 ml (3 tubetes), para cirurgias orais realizadas 
em pacientes diabéticos e com doença coronária, é seguro.
Cabe ressaltar que estando o paciente 
diabético com a glicose e a pressão arterial 
controladas, os procedimentos odontológicos, 
podem ser realizados, como em qualquer outro 
paciente saudável.
Medidas terapêuticas em urgências 
e emergências
Qual a diferença entre urgência e 
emergência?
Pacientes 
diabéticos 
Situação de urgência
•Hipoglicemia
•Sinais e sintomas
•Fraqueza, palpitações, sudorese, 
cefaleia, fome, confissões 
mentais e perturbações visuais.
O que fazer? 
Administrar alimento com carboidrato de 
absorção rápida, (Algo líquido) de 10 a 
15min, repetindo se necessário. No caso de 
paciente inconsciente, não forcar ingestão 
oral, ligar imediatamente para serviço de 
saúde. Se o profissional for habilitado, 
administrar glicose por via endovenosa.
Situação de emergência 
• Hiperglicemia
• Sinais e sintomas: 
• Sonolência, hálito cetônico, 
polidipsia, poliúria, fadiga, visão 
turva e náuseas; se não controlada 
evolui para uma cetoacidose 
diabética.
O que fazer?
Interromper o tratamento odontológico, 
deixar o paciente confortável, monitorar vias 
aéreas, aferir pressão arterial e pulsação.
Encaminhar o paciente ao hospital.
 
Conclusão 
Desta forma, pode-se concluir que garantir a saúde bucal nos 
pacientes com diabetes requer grandes conhecimentos 
médicos e odontológicos. Sem dúvida, existe uma relação 
aproximada entre o diabetes e a saúde bucal, que necessita 
de mais estudos e exploração.
Referências
https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/416522
37/Oral_manifestations_in_patients_with_Dia20160127-2782
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