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GESTANTES E LACTANTES · Gengivite gravídica: não pode ser diferenciada da gengivite comum. Maior sangramento devido a vascularização do periodonto. · Granuloma gravídico: lesão gengival lobulada ou plana, pediculada, que surge a partir do 3º mês, com aparência de amora e cor vermelho-escura. O tratamento é a excisão cirúrgica. · Perda dos dentes: o teor de cálcio não diminui nesse período. · 1º trimestre: mais enjoos e maior incidência de abortos espontâneos · 2º trimestre: melhor época para atendimento. Há perigo apenas devido a hipotensão postural na posição supina. · 3º trimestre: não recomendado · Frente as urgências odontológicas, não adiar tratamento · Sessões devem ser curtas, preferencialmente, agendadas para a segunda metade do período da manhã (episódios de enjoos menos comuns) · Evitar agendar próximo a consultas de crianças, para que a chance de contágio de doenças viróticas seja diminuída · A partir do 6º mês, o retorno venoso é prejudicado e há mais predisposição a hipotensão postural, dessa forma, como medida preventiva, deve-se colocar a paciente sentada ou deitada de lado (preferencialmente, o esquerdo) por alguns minutos antes de sair da cadeira e ficar em pé. Nas últimas semanas de gravidez, atender a paciente na posição semi-inclinada. · Em relação a radiografia, o feto pode receber até 50mGy sem que sofra dano (na tomada de uma radiografia periapical, o feto recebe 0,0001mGy) · Sedação mínima: os benzodiazepínicos se enquadram na categoria D de risco fetal. A sedação por via inalatória de óxido nitroso é um método seguro, porém, deve-se limitar o tempo de administração para 30 min, administrando 50% de oxigênio na mistura, evitar administrações repetidas e preferir o 2 e 3 trimestre. · Anestesia local: os fatores que determinam a quantidade e a velocidade de transferência placentária dos anestésicos são o tamanho da molécula, grau de ligação do anestésico às proteínas plasmáticas. A articaína aprece ser o anestésico ideal, mas ainda não há evidências. A quantidade de metemoglobina formada é diretamente proporcional à dose de Prilocaína administrada. Porém, a dose necessária para o desenvolvimento em um indívuduo de 60 kg é de aproximadamente 6 a 7 tubetes, reduzindo o risco de um paciente odontológico ambulatorial saudável desenvolver. · Paracetamol: B. 500-750 mg a cada 6h. Limite máximo de 3 doses diárias. · Dipirona: C. Não recomendado usar durante o 1º e 3º trimestre · Opioides: C ou D. Devem ser evitados · Aspira e AINES: C ou D. Devem ser evitados, principalmente no último mês. · Quando necessário usar anti-inflamatório, utilizar Dexametasona ou betametasona em dose única de 2-4 mg, pois há evidências de que os corticosteroides (categoria C) não apresentam riscos de teratogenicidade em humanos · As penicilinas V são primeira escolha nas dosagens habituais. Categoria B. Se tiver alergia, optar por eritromicina. Em infecções mais avançadas, usar o metronidazol (categoria B). Não existem estudos a respeito dos macrolídeos. As tetraciclinas são categoria D
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