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CURSO: Graduação em Direito DISCIPLINA: Direito de Família Professor: Sérgio LL Rodrigues Aluno: Gláucia Fuhrmann Síntese de caso julgado no acórdão nº 70083365809/Tribunal de Justiça/ Órgão Poder Judiciário em 18/05/2020 RELATAR COMO SE ATUASSE NA QUALIDADE DE ADVOGADO DO AUTOR 1. Fato jurídico gerador da lide. - Indicar o evento jurídico que provocou a demanda. 2. Tramitação e decisão em primeiro grau. - Apontar o tipo de ação manejada pelo autor. Indicar a Comarca e outros elementos que revelem o lugar da tramitação. Informar a decisão e seus fundamentos. 3. Tramitação e decisão em segundo grau. - Indicar o tipo de recurso utilizado. Quem utilizou. Onde tramitou. - Qual a decisão e seus fundamentos. https://d.docs.live.net/4209694c210635c3/Documentos/SERGIOLLR-DOCUMENTOS/2023 1 - Formulário de apoio para síntese de caso.docx 27/02/2023 10:20 Trata-se de uma apelação cível de união estável, reconhecimento e dissolução, onde a ação foi interposta por Sirlei T. K., inconformada com a sentença que julgou improcedentes os pedidos formulados em ação de reconhecimento e dissolução de união estável, c/c danos morais e pedido liminar da tutela antecipada de alimentos provisórios, movida em desfavor de Odair A. C. Sirlei ajuizou ação declaratória de união estável contra Odair, alegando que o conheceu em meados de 2010, tendo permanecido em união estável durante aproximadamente um ano, entre dezembro de 2016 e dezembro do ano seguinte, referindo que o mesmo chegou a inclusive lhe prometer casamento, já que estava em processo de separação da esposa, que frequentemente viajava para outra cidade. afirma também que por exigência de Odair deixou o emprego, tendo mantido seu sustento com o pagamento de todas as suas despesas, inclusive do aluguel ao longo do relacionamento, não apenas isso, pagou aluguéis, auxiliou na troca de um carro, sendo que frequentemente dormiam na residência um do outro, tendo contudo o relacionamento ter se extinguido em razão de desentendimento entre eles. Pretende que seja reconhecida a união estável, com o pagamento de alimentos provisórios e danos morais decorrentes da quebra de promessa de casamento. Foi apresentada contestação onde Odair sustenta a preliminar falta de pressupostos legais e constituição válida do processo, porquanto a própria Sirlei reconhece que Odair era casado ao tempo do relacionamento extraconjugal entre as partes, acrescentando que permanecia sozinho em períodos intercalados diante da circunstância de a esposa frequentemente deslocar-se até a cidade de Sapiranga onde acompanhava a convalescença de uma irmã, jamais tendo eles residido juntos mas ao contrário, apenas mantendo encontros furtivos e eventuais. Pleiteia então a improcedência do pedido correspondendo, sem que possa-se afirmar a existência de dano moral a ser indenizado, até porque, o que Sirlei aparentemente pretende ser indenizada é pelo fim do relacionamento. Por isso posto, foi julgada improcedente os pedidos iniciais e condenada Sirlei ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios que foi fixado em R$5.000,00 para o procurador do requerido, tendo em vista o tempo de tramitação do feito, já nas razões recursais Sirlei sustentou em síntese a suficiência da prova quanto à existência de união estável entre as partes, o fato de o apelado ser casado não desqualifica o relacionamento de convivência duradoura, mantido por mais de um ano com a apelante, uma vez que coabitavam juntos, com caráter público e notório, além das promessas de formalização do divórcio. Em contrarrazões, o apelado afirmou que nunca viveu em união estável com a autora, bem como a inexistência de prova do alegado. Já nos votos como as partes estão representadas e a apelante litiga sob o abrigo da assistência judiciária gratuita e o recurso é tempestivo, razão pelo qual foi recebido, assim em relação a união estável de modo que, não tendo a autora produzido qualquer prova de que o réu havia se separado de fato de sua esposa, bem como as testemunhas ouvidas, ao reverso, tendo confirmado a versão deste último de que o relacionamento com ela era extraconjugal, deve ser mantida a sentença que julgou improcedente o pleito de reconhecimento de união estável. Em relação aos danos morais, não foi merecido o provimento da insurgência, sendo assim pelo voto exposto, dado por negar provimento ao recurso de apelação.
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