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Estágio Básico em Processos de Gestão- Resenha crítica

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Universidade Federal de Uberlândia- Instituto de Psicologia
Estágio Básico em Processos de Gestão- Resenha crítica
Texto: Organizações- conceito e perspectivas de análise
Borges-Andrade, J.E., Zanelli, J.C., & Bastos A.V.V. (orgs) (2014). Psicologia,
Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed
Aluna: Thaís Barbosa Ribeiro - Matrícula 11411PSI057
Professora: Áurea
Este capítulo do livro Psicologia, Organizações e trabalho no Brasil traz o termo
organização através de diferentes conceitos. E dessa forma o capítulo se estrutura
em três segmentos. O primeiro inclui os significados associados ao termo na
linguagem cotidiana, onde apresenta um amplo, porém incompleto, painel de
tentativas de conceituar organizações por diversos teóricos organizacionais. O
segundo em mais detalhes, explana dois eixos sobre o debate da natureza da
organização: a polaridade entidade versus processo e a polaridade cooperação
versus conflito. O terceiro seleciona três importantes e atuais perspectivas teóricas
no campo organizacional – cognitivista, culturalista e institucionalista.
Diante dessas questões, o primeiro passo do texto de forma sucinta é salientar a
organização como um fenômeno presente no cotidiano e como a vida é afetada
pelos processos que configuram e determinam a qualidade dos resultados
organizacionais.
No que configura a parte sobre Organizações: Explorando definições no senso
comum e no campo científico o autor, primeiramente, apresenta o conceito de
organização encontrado no dicionário, na qual mostra diferentes significados. Dessa
forma na ideia do autor “usamos o termo “organização” tanto para designar as ações
de construir algo como para descrever as características ou qualidades desse algo
construído”. (ZANELLI et al, 2004, p.75).
No que cabe o termo organização a partir de um olhar científico o autor mostra as
definições a partir de autores clássicos e manuais. E dentro dessas definições há a
pontuação da organização como um sistema racional e nesse sistema é
apresentado quatro teorias, sendo elas: A Teoria da Administração Científica, de
F.W. Taylor (tarefas e condições adequadas para os trabalhadores); A Teoria
Administrativa, de H. Fayol (noção de organização como um sistema fechado e
racionalmente estruturado); A Teoria da Burocracia, de M. Weber: (elementos que
operam em conjunto e geram uma administração mais eficiente e efetiva); A Teoria
do Comportamento Administrativo, de H. Simon: (esclarece como a e a formalização
contribuem para o comportamento racional nas organizações). Diante dessas ideias
“a atenção volta-se para os elementos internos da organização”. (ZANELLI et al,
2004, p.77).
Em outra perspectiva científica as organizações são agregadas as coletividades
sociais, visto que não podem ser isoladas do contexto social a que pertencem. A
diferença dessa perspectiva para a perspectiva da organização como sistema
racional é apresentada a partir de dois pontos: Complexidade dos objetivos
organizacionais e a Existência de uma “estrutura informal”.
Dessa forma para o autor a diferenciação está interligada aos pressupostos da
natureza dos sistemas sociais, e para confirmar essa ideia faz a seguinte citação:
“Enquanto a primeira é mais mecânica, a segunda é mais orgânica (ZANELLI, 2004
apud Scott; Davis, 2007).
A parte dedicada para Organização: Entidade (estrutura) versus Processo (ação)
parte do princípio das correntes dos estudos organizacionais, pois existem duas
correntes, sendo a primeira tem uma visão do homem que se associa a respostas
mecanicistas, onde o homem e suas experiências são condicionadas pelo ambiente
externo, e essas teorias são consideradas deterministas. Em contrapartida a visão
do homem em um papel mais criativo, mais autônomo, enxergando-o como o criador
de seu próprio ambiente. Nesse caso, são as teorias voluntaristas. E diante desses
dois pontos de vista que se reflete sobre as visões de organização como entidades
ou como processo.
Zanelli et al (2004) acrescenta que a tensão entre as noções de organização versus
processo decorre outra: a prioridade que cada autor atribui aos indivíduos – sujeitos
ou agentes – e à organização na qualidade de algo emergente de uma coletividade
de pessoas, na determinação dos fenômenos organizacionais.
E nessa parte do texto é de suma importância a compreensão de três conceitos
colocados, pois ao ser diferenciados nós podemos tomar como base o entendimento
dos fenômenos organizacionais, sendo os conceitos colocados são os seguintes:
organizar – organização – organizações.
Para explicar esses conceitos Zanelli et al (2004) coloca que o ponto de partida são
as ações (processos) de organizar o trabalho, que é coletivo; logo, dividido e
dependente de alguma coordenação ou integração. Dessas ações organizativas que
ganham permanência no tempo surge a noção de organização (também uma ação
que pode ser definida como atos de administrar, gerenciar). Por fim, coletivos
organizados, com modos próprios de “organização” dos processos coletivos de
trabalho, são nomeados de “organizações” e, portanto, substantivados,
transformados em coisas, em entidades.

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