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Questões em otorrinolaringologia - Parte 1 - Dr Álef Lamark Alves Bezerra

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1 Questões em otorrinolaringologia 
Dr. Álef Lamark 
QUESTÕES EM OTORRINOLARINGOLOGIA 
PARTE 1 
 
1. Manifestação ORL na sífilis. 
A sífilis pode se manifestar em várias partes do corpo, incluindo a região oral. 
Na sífilis primária, uma lesão chamada cancro pode aparecer na boca, geralmente 
nos lábios ou na língua. Na sífilis secundária, as lesões são mais disseminadas e 
podem aparecer na boca, garganta, língua e lábios. Essas lesões geralmente não são 
dolorosas e podem ser confundidas com outras condições. Por último, na sífilis tardia 
ou terciária, uma condição chamada goma sifilítica pode se desenvolver na cavidade 
oral (lesão granulomatosa que pode aparecer em qualquer lugar da boca, incluindo a 
língua, gengivas, palato, bochechas e lábios). Essas lesões são indolores e podem 
ser grandes e ulceradas 
A lesão primária (cancro) oral consiste numa lesão ulcerada não dolorosa de 
bordas elevadas e fundo indurado, geralmente acompanhada de linfadenopatita, que 
surge entre 10 e 90 dias após a inoculação e persiste por 2 a 6 semanas, evoluindo 
para cura espontânea, apesar da disseminação hematogênica ter ocorrido. 
Ademais, alterações laríngeas podem ocorrer na sífilis congênita, secundária e 
terciária. Vale ressaltar que o cancro primário laríngeo é uma condição excepcional e 
desaparece sem deixar sequelas. Na sífilis congênita precoce (do nascimento até 2 
anos) pode haver choro fraco ou rouquidão por lesões na mucosa laríngea. Já na sífilis 
congênita tardia (após os 2 anos de vida; corresponde a sífilis terciária do adulto) pode 
haver lesões gomosas laríngeas, paralisia de pregas vocais e comprometimento 
neurológico. A sífilis congênita pode se manifestar como otite, com ou sem perfuração 
timpânica, e pode resultar em perda auditiva progressiva. Em adultos, a sífilis pode 
causar neurite auditiva e vestibular, resultando em vertigem, perda auditiva e zumbido. 
Por fim, a sífilis secundária pode causar laringite com rouquidão, dor, disfagia e 
mucosa da edemaciada com lesões granulomatosas. 
Na sífilis adquirida, na fase secundária às lesões mucosas orais, faríngeas e 
laríngeas são frequentes. Quanto aos sintomas, os mais comuns são disfagia e 
disfonia. As formas clínicas variam: enantemas difusos, erosões da mucosa com 
infecção secundária associada e a forma hiperplásica, cujo substrato é o processo 
infiltrativo inflamatório. As lesões da fase secundária são ricas em treponemas e 
altamente contaminantes. Além do mais, também pode ocorrer lesões nasais 
granulomatosas e ulcerativas com sintomas como congestão nasal, secreção, 
sangramento nasal e anosmia. 
A fase terciária tem predileção pelo comprometimento de epiglote e parte 
posterior da laringe, com polimorfismo de lesões acentuado, podendo coexistir lesões 
de diversos estágios evolutivos. Quatro tipos de lesões elementares são descritos: 
infiltração, goma, goma ulcerada e hiperplasia, podendo evoluir com estenose 
laringotraqueal. O comprometimento do nervo recorrente no mediastino pode ocorrer 
 
 
2 Questões em otorrinolaringologia 
Dr. Álef Lamark 
em casos de aortite sifilítica, apresentando-se clinicamente como disfonia e dor 
torácica, e paralisia de prega vocal. 
Pode ocorrer abscesso cervical e condrite laríngea em consequência da 
extensão do processo infeccioso. 
 
 
2. Actinomicose, discurse. 
A actinomicose é uma doença infecciosa causada por bactérias anaeróbicas 
do gênero Actinomyces. Essas bactérias normalmente vivem no trato gastrointestinal 
e geniturinário, mas podem causar infecções em outras partes do corpo, incluindo a 
boca, pulmões, cérebro e pele. 
Ela e pode ser causada por diferentes espécies de Actinomyces, sendo a 
Actinomyces israelii a mais comum. Essa bactéria é parte da flora normal da cavidade 
oral, mas pode se tornar patogênica em condições favoráveis, como ferimentos, 
procedimentos odontológicos, cirurgias, tumores, radioterapia e imunodeficiência. As 
manifestações da doença podem ocorrer de diversas formas, dependendo da 
localização da infecção. Dentre as estruturas possíveis de acometimento estão os 
seios da face, a cavidade oral e a faringe. 
Na cavidade oral, a actinomicose pode se manifestar como uma infecção 
crônica, formando abscessos dolorosos e com pus. A infecção pode se espalhar para 
os tecidos circundantes, como os ossos maxilares e a mandíbula, causando 
osteomielite. Quanto aos sintomas, podem ser dor, inchaço, vermelhidão e supuração. 
Na faringe, ela pode causar dor de garganta, dificuldade para engolir e 
formação de abscessos. A infecção pode se espalhar para as estruturas adjacentes, 
como a laringe e a traqueia, levando a febre, perda de peso e fadiga. 
O seu tratamento envolve o uso de antibióticos por um período prolongado, 
geralmente de seis meses a um ano. Em alguns casos, pode ser necessária a 
realização de cirurgia para remover tecidos infectados ou drenar abscessos. 
É importante lembrar que essa doença é rara, mas potencialmente grave. Logo, 
é importante saber diagnosticá-la. Seu diagnóstico envolve história clínica, exame 
clínico, exames de imagem, cultura de material infectado e testes sorológicos. 
Quando há uma história clínica de sintomas como abscessos dolorosos na 
boca e pescoço associados a fatores de risco como cirurgias recentes, doenças 
crônicas e imunodeficiência, pensamos nesse diagnóstico. No entanto, exames de 
imagem, como radiografias, tomografias computadorizadas e ressonância magnética, 
podem ser úteis na identificação da extensão da infecção e na avaliação de possíveis 
complicações, como osteomielite e abscessos. Além mais, testes sorológicos, como 
o teste de ELISA (Ensaio Imunoenzimático) ou o Western blot, podem ser úteis na 
detecção de anticorpos, mas não são específicos para a doença e podem apresentar 
resultados falso-positivos em outras infecções. Em alguns casos, pode ser necessária 
a realização de biópsia para confirmação do diagnóstico, especialmente em casos de 
 
 
3 Questões em otorrinolaringologia 
Dr. Álef Lamark 
suspeita de neoplasias ou outras doenças que apresentem sintomas semelhantes. 
Mas, o padrão-ouro para o diagnóstico é a cultura de material infectado, como pus ou 
tecido biopsiado. As bactérias são geralmente cultivadas em meios anaeróbicos e 
podem levar semanas para crescer. 
O tratamento envolve o uso de antibióticos (amoxicilina ou penicilina por 6 a 12 
meses) por um período prolongado, geralmente de seis meses a um ano. Em alguns 
casos, pode ser necessária a realização de cirurgia para remover tecidos infectados 
ou drenar abscessos. 
A prevenção envolve uma boa higiene bucal e evitar ferimentos na boca e nos 
tecidos adjacentes. Todavia, em alguns casos, pode ser necessário 
antibioticoprofilaxia. 
 
 
3. Ducto cístico tireoglosso. Diagnóstico e tratamento. 
É uma anomalia congênita rara que ocorre durante o desenvolvimento 
embrionário do sistema tireoglosso, que é responsável pela formação da glândula 
tireoide e estruturas associadas. Nesse caso, o ducto cístico, que é um pequeno canal 
que conecta a glândula tireoide com a língua, não é completamente absorvido durante 
o desenvolvimento, persiste e forma um cisto. É mais frequente na linha média do 
pescoço, próximo ao osso hioide. Também é frequente na base da língua, onde é 
reconhecido como cisto lingual. Esses cistos podem crescer e causar transtornos 
durante a deglutição. 
O diagnóstico do ducto cístico tireoglosso é feito por meio da história clínica, 
bem como exames físicos e de imagem. Os exames de imagem, como 
ultrassonografia ou tomografia computadorizada podem ser muito útil na visualização 
do ducto cístico tireoglosso e pode ajudar a determinar a localização exata do cisto. 
Se houver suspeita de que o cisto esteja causando sintomas, como dificuldade para 
engolir, dor no pescoço ou rouquidão, pode ser necessário realizar uma biópsia do 
cisto para descartar a possibilidade de câncer detireoide. 
O tratamento do ducto cístico tireoglosso depende da gravidade dos sintomas 
e da presença ou ausência de complicações. Em alguns casos, o cisto pode ser 
pequeno, assintomático e não haver preocupação com a possibilidade de câncer, 
necessitando de um acompanhamento clínico regular para monitorização e verificação 
se há quaisquer mudanças ou crescimento. 
 No entanto, se o cisto estiver causando sintomas, como dor, compressão de 
estruturas adjacentes, dificuldade para engolir ou respirar, ou se houver preocupação 
com a possibilidade de câncer de tireoide, o tratamento pode ser necessário, sendo o 
mais comum a remoção cirúrgica do cisto. Ela pode ser realizada com anestesia geral 
e geralmente envolve a remoção completa do cisto e do ducto afetado. Em alguns 
casos, pode ser necessário remover parte da tireoide junto com o cisto ou ser 
necessário o uso de radioterapia ou quimioterapia para prevenir a recorrência do cisto. 
 
 
4 Questões em otorrinolaringologia 
Dr. Álef Lamark 
A maioria dos pacientes se recupera bem após a cirurgia e pode retornar às 
atividades normais dentro de algumas semanas. No entanto, como com qualquer 
procedimento cirúrgico, pode haver riscos e complicações, como sangramento, 
infecção ou danos aos nervos adjacentes. 
 
 
4. Cite as técnicas de UPFP e descreva 01 técnica de 
uvalopalatofaringoplastia com seus reparos anatômicos. 
UPFP (Uvulopalatofaringoplastia) é um procedimento cirúrgico utilizado no 
tratamento da apneia obstrutiva do sono, que envolve a remoção do excesso de tecido 
da úvula, palato mole e faringe, a fim de melhorar o fluxo de ar durante o sono. Existem 
diferentes técnicas de UPFP, incluindo: 
• Ressecção convencional: uma faixa de tecido mucoso e muscular do palato 
mole é removida na sua porção média e a úvula é ressecada na sua parte distal. 
Além disso, é realizada uma ressecção da mucosa faríngea posterior para 
reduzir a amplitude da faringe. Essa técnica pode ser feita com anestesia local 
ou geral e geralmente não requer hospitalização prolongada. 
• Técnica a laser: o laser é usado para remover o excesso de tecido da úvula e 
do palato mole. 
• Técnica por radiofrequência: a energia de radiofrequência é usada para 
encolher e endurecer o tecido da úvula e do palato mole. 
• Sutura palatina: pontos são colocados no palato mole para reduzir a amplitude 
e estreitar a faringe. 
• Implante palatal: um pequeno implante é colocado no palato mole para reduzir 
a amplitude e estreitar a faringe. 
• Ablação por plasma: um dispositivo de ablação de plasma é usado para 
remover o excesso de tecido da úvula e do palato mole. 
É válido ressaltar que houveram diversas técnicas preliminares até chegarmos 
na então hoje denominada de “ressecção convencional”. Originalmente se fazia 
remoção de mucosa e submucosa redundantes da orofaringe com preservação das 
camadas musculares, com redução acentuada ou amputação da úvula e 
deslocamento do arco palatofaríngeo com suturas, mas buscando uma maior eficácia, 
passou-se a realizar maior ressecção palatal na linha média. Contudo, por 
complicações como sensação de corpo estranho na faringe, boca seca, insuficiência 
velofaríngea e estenose nasofaríngea, houve uma modificação na técnica para 
aumentar a dimensão lateral da orofaringe, alterar a função de esfíncter da 
musculatura faríngea, aumentar a patência da nasofaringe, encurtar o palato mole nos 
ângulos laterais e preservar a musculatura da linha média. Hoje, também há a 
tonsilectomia com ressecção de tecido redundante supratonsilar em palato mole, 
seguido de suturas com fio absorvível unindo os músculos palatofaríngeos, constritor 
superior (parede lateral) e palatoglosso. 
 
 
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Dr. Álef Lamark 
Durante a primeira técnica acima em que o cirurgião faz uma incisão no palato 
mole para remover a úvula e uma faixa de tecido mucoso e muscular na porção média 
do palato mole, há os reparos anatômicos: 
• Sutura do palato mole: Após a ressecção do excesso de tecido, o cirurgião 
sutura o palato mole para fechar a incisão e ajudar na cicatrização. As suturas 
são geralmente absorvíveis e se dissolvem sozinhas com o tempo. 
• Controle de sangramento: O cirurgião deve controlar o sangramento durante o 
procedimento. Isso pode ser feito com o uso de eletrocautério, suturas 
hemostáticas, ou compressas de gaze com solução salina para pressionar as 
áreas de sangramento. 
• Prevenção de complicações: O cirurgião deve tomar medidas para prevenir 
complicações, como infecções ou sangramento excessivo. Isso pode incluir o 
uso de antibióticos profiláticos antes da cirurgia, técnicas assépticas durante o 
procedimento, e monitoramento cuidadoso do paciente durante o pós-
operatório. 
• Controle da dor: É importante que o paciente receba medicamentos para 
controlar a dor após a cirurgia. Isso pode incluir analgésicos orais ou 
intravenosos. 
• Acompanhamento pós-operatório: O paciente deve ser acompanhado de perto 
após a cirurgia para avaliar a cicatrização e detectar possíveis complicações. 
O acompanhamento pode incluir exames físicos, exames de imagem e testes 
de sono para avaliar a eficácia do procedimento. 
O objetivo final da técnica de ressecção convencional de UPFP é melhorar a 
respiração do paciente durante o sono, reduzir os episódios de apneia e melhorar a 
qualidade de vida geral. 
 
 
5. Discorra sobre “boqueira”. 
A boqueira, também conhecida como queilite angular ou angular estomatite, é 
uma condição inflamatória e dolorosa que afeta a pele ao redor dos cantos da boca, 
sendo caracterizada por rachaduras, vermelhidão, crostas e feridas. Ela pode ocorrer 
em pessoas de todas as idades, mas é mais comum em idosos e em pessoas com 
sistema imunológico enfraquecido. 
Suas causas são variadas: excesso de salivação; fissuras na pele dos cantos 
da boca, que podem ocorrer devido a secura da pele, ressecamento da boca, trauma 
local, hábitos orais (como morder os lábios), próteses mal ajustadas ou falta de 
vitaminas; Infecções por fungos (como Candida albicans) ou bactérias (como 
Staphylococcus aureus); atopia. 
Os sintomas incluem vermelhidão, rachaduras, dor, coceira, sensação de 
queimação, e às vezes feridas nos cantos da boca, que podem sangrar. Os lábios 
podem parecer inchados e haver presença de pus nas lesões, principalmente quando 
 
 
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Dr. Álef Lamark 
há infecção bacteriana. A boqueira pode afetar a aparência e autoestima do paciente, 
além de interferir na fala e alimentação. 
O tratamento da boqueira depende da causa subjacente: aplicação tópica de 
cremes ou pomadas antifúngicas ou antibióticas; hidratação da pele dos cantos da 
boca com cremes ou pomadas hidratantes; suplementação de vitaminas e minerais, 
especialmente vitamina B2 e ferro; tratamento da secura bucal com o uso de saliva 
artificial, aumento da ingestão de líquidos ou tratamento de outras condições que 
possam causar a secura bucal; tratamento de outras condições de saúde subjacentes, 
como diabetes ou doenças imunossupressoras. 
 
 
6. Quais estruturas encontradas no compartimento pré-estiloide 
parafaríngeo. 
O compartimento pré-estiloide parafaríngeo é uma região localizada no 
pescoço, anterior e lateralmente à coluna vertebral cervical, e posteriormente à região 
parotídea. Nele, podemos encontrar as seguintes estruturas: 
• Músculo Estilofaríngeo: é um músculo longo e fino que se origina do processo 
estilóide do osso temporal e se insere na faringe. Ele ajuda na elevação da 
faringe e na abertura da tuba auditiva durante a deglutição. 
• Músculos constrictores da faringe: são três músculos que revestem a faringe e 
estão envolvidos na deglutição, ajudando a empurrar o alimento para o 
esôfago. 
• Glândula Parótida: é a maior glândula salivar e está localizada posteriormente 
no espaço pré-estiloide. Ela secreta saliva através do ducto parotídeo.• Artéria carótida interna: é um dos principais vasos sanguíneos do pescoço, 
responsável por fornecer sangue para o cérebro e outras estruturas 
importantes da cabeça e pescoço. 
• Artéria Carótida Externa: é uma artéria importante que fornece sangue para a 
cabeça e pescoço. Ela passa através do espaço pré-estiloide antes de se dividir 
em várias artérias menores. 
• Veia Jugular Externa: é uma veia importante que drena o sangue da cabeça e 
do pescoço. Ela passa através do espaço pré-estiloide antes de se unir à veia 
subclávia. 
• Plexo simpático cervical: é uma rede de fibras nervosas que se originam na 
medula espinhal e se ramificam para inervar diversas estruturas do pescoço, 
incluindo as glândulas salivares, os vasos sanguíneos e as estruturas da 
faringe. 
• Nervo Facial: é um nervo craniano que passa através da glândula parótida, 
segue em direção ao forame estilomastóideo e inerva os músculos da 
expressão facial. 
• Nervo glossofaríngeo: é um nervo craniano que se origina no tronco encefálico 
e inerva a faringe, a língua e outras estruturas da cabeça e pescoço. 
 
 
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Dr. Álef Lamark 
• Linfonodos cervicais: são pequenos nódulos linfáticos encontrados ao longo 
dos vasos linfáticos no pescoço. Eles ajudam a filtrar o líquido linfático e a 
combater infecções. Alguns dos linfonodos cervicais estão localizados no 
espaço pré-estiloide parafaríngeo. 
É importante lembrar que as estruturas encontradas no compartimento pré-
estiloide parafaríngeo são relevantes em diversas condições médicas, incluindo 
tumores, inflamações e infecções.

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