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1. Conceito de Saúde: 
A organização mundial de Saúde (OMS), cunhou a seguinte definição: “saúde é o 
completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de 
enfermidade.” 
 A saúde e a doença sempre fizeram parte da relação do homem com o seu meio, seja ele 
natural ou social, e foram vistas e compreendidas de formas diferentes. Cada época 
explica a saúde e a doenças a partir dos recursos disponíveis. 
✓ A visão mágica 
O sobrenatural explicava tudo o que os humanos não podiam compreender em razão 
das limitações de deus recursos tecnológicos. 
As doenças eram vistas como castigo dos deuses sobre as pessoas e as populações que 
haviam falhado em cumprir suas obrigações morais e religiosas perante eles e sua 
comunidade. 
Hábitos que as protegiam do adoecimento, como enterrar os dejetos, beber água limpa 
e se abrigar do frio e do calor intensos. 
 
✓ Hipócrates 
Suas observações a respeito do papel da natureza no desenvolvimento das doenças 
influenciaram a organização dos espaços nas comunidades gregas em relação ao descarte 
de dejetos, ao acesso à água limpa, à higiene pessoal e à moradia. 
✓ Idade Média 
A Teoria do Miasma, que relacionava a transmissão de doenças aos “maus ares”, ou 
ares pútridos. 
✓ Renascimento 
A parti do século XV, houve uma ruptura entre a igreja e o poder político. Pela 
primeira vez, a dissecação do corpo humano não foi considerada pecado. Daí o início da 
ideia de que a doença é um “defeito” da máquina humana, sem relação com o meio 
externo. 
✓ Iluminismo 
Medicina social, responsável por discutir o processo de adoecimento a partir das 
condições de vida das pessoas e propor formas de atuação para o controle das doenças e 
da mortalidade, formas que extrapolavam a prática médica, como intervenções sobre a 
moradia dos trabalhadores e garantia de melhor alimentação para eles. 
 
✓ Era bacteriológica 
A Teoria Bacteriológica de acordo com a qual a doença tem uma causa única, a 
infecção. Essa visão foi importante para identificação de vários agentes patogênicos e o 
controle deles, mas reduziu o olhar sobre o processo de adoecimento ao desconsiderar a 
influência dos fatores psicossociais. 
✓ Modelo Multicausal 
A História Natural da Doença, proposta pelos pesquisadores americanos Leavell e 
Clark, divide o adoecimento em duas fases: a pré- patogênese, período anterior ao 
adoecimento, e a patogênese, que é o momento a partir do qual a doença já está instalada 
no ser vivo. 
✓ Conceito ampliado de saúde 
Em 1986, aconteceu a VIII Conferência Nacional de Saúde, com a participação ativa 
da população. Nessa conferência, a definição de saúde cunhada foi: 
Em sentido amplo, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, 
educação, renda, meio ambiente, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse 
da terra e acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, é principalmente resultado das 
formas de organização social, de população, as quais podem gerar grandes 
desigualdades nos níveis de vida. 
Esse direito foi garantido na Constituição de 1988. 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
2. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças 
 
✓ Prevenção de Doenças 
Leavell e Clark desenvolveram o modelo de História Natural da Doença, afim de 
explicar o processo de adoecimento. Para eles, a doença acontece em duas fases: 
 
Pré- Patogênese: essa face precede a instalação da doença no organismo. Ex.: agente, 
hospedeiro e meio. 
 
Patogênese: período no qual a doença já está instalada e as alterações no organismo são 
iniciadas. Ex.: fase pré-clínica detectável. 
Com base de desenvolvimento da doença, Leavell e Clark propuseram a classificação 
das ações preventivas. São três níveis de prevenção: 
 
Primária: ações voltadas para atuar no controle dos fatores pré- patogênicos, evitando o 
aparecimento do estímulo e, consequentemente, da doença. 
Nela estão previstas as ações de proteção específica – imunização, educação para a 
saúde, controle de vetores, higiene etc. 
 
Secundária: o foco é o indivíduo que já adquiriu a doença e precisa de ações que evitem 
o agravo ou a morte, como diagnósticos, tratamentos precoces e limitação da invalidez. 
A prevenção secundária visa evitar que a situação piore. Então, foca-se o diagnóstico, 
o tratamento precoce e a limitação da invalidez. Atua-se na fase patogênese, quando existe 
alteração dos tecidos e sinais/sintomas. 
Terciária: consiste na prevenção ou melhora da incapacidade, sendo a atividade de 
reabilitação seu principal trabalho. 
Na prevenção terciária, a invalidez ou defeito crônico estão instalados, e é preciso 
reabilitar e reinserir socialmente o indivíduo. 
Quaternária: relacionada ao risco por excesso de intervenção e medicação 
desnecessária, ou seja, busca evitar intervenções desnecessárias e diminuir efeitos 
adversos e tratamentos. 
 
✓ Promoção de Saúde 
Promoção de saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para 
atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no 
controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e 
social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades 
e modificar favoravelmente o meio ambiente. 
 
Resumindo: 
Prevenção de Saúde: foco na doença, nos profissionais e nos serviços de saúde; baixa 
responsabilização da pessoa e comunidade; programas desenvolvidos pelo Estado. 
Promoção de Saúde: foco na saúde, na transformação da realidade para que essa torne a 
busca pela saúde possível; responsabilidade compartilhada por todos os envolvidos. 
 
3. SUS 
 
✓ História das Políticas Públicas de Saúde 
Linha do tempo: 
1904- Revolta da Vacina: foi desencadeada por conta da vacinação obrigatória (varíola). 
1923 – Lei Eloy Chaves: que determinava a criação das Caixas de Aposentadorias e 
Pensão (CAP). 
1933 – Era Vargas: Foram criados os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP). 
1942 – I Conferência Nacional de Saúde. Criação do SESP. 
1964- Golpe Militar 
1966- Os IAP foram unificados no INPS. 
1977- Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social 
(INAMPS). 
1978 – I Conferência Internacional de Cuidados da Atenção Primária (ALMA – ATA) 
1986 – VIII Conferência Nacional de Saúde: foi o marco para criação do SUS. 
1990- Edições das Leis Orgânicas da Saúde: Lei 8080/90 – Dispõe sobre a organização 
do SUS e a Lei 8142/90 – Dispõe sobre o controle social e o funcionamento do SUS. 
 
✓ Organização 
 
Princípios Doutrinários: 
Universalidade: significa que o Sistema Único de Saúde deve atender a todos por meio 
de sua estrutura e serviços, sem distinções ou restrições. 
Integridade: preconiza a garantia ao usuário de uma atenção que abrange as ações de 
promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, com garantia de acesso a todos os níveis 
de atenção do Sistema de Saúde. 
Equidade: preconiza o direito das pessoas a serem atendidas de acordo com as suas 
necessidades de saúde, sem privilégios ou preconceitos. 
 
Resumindo: 
Universalidade: 1º acesso ao serviço (todos tem direito) 
Integridade: teve acesso ao que precisava (teve suas necessidades atendidas) 
Equidade: quem mais precisa 
 
Princípios Organizativos: 
Descentralização: distribuição de poder. 
Regionalização: é um processo de articulação entre os serviços que já 
existem, visando ao comando unificado deles. 
Hierarquização: Organização em níveis de atenção de saúde. 
 
✓ Legislação 
 
A lei 8080/90; A saúde é um direito fundamental ao ser humano, devendo o estado 
promover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
 
Dispõe sobre as condições: 
•A promoção, proteção e recuperação de saúde. 
• A organização e o funcionamento dos serviços correspondentes 
• Princípios 
 
Competências: 
União: Elabora e define; 
Estado: Colabora e Coordena; 
Município: Colabora e Executa; 
 
A lei 8142/90; dispõe a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos financeiros a área da saúde. 
 
Conferência de Saúde: 
• Avaliam situações de saúdes; 
• Formulam políticas de saúde; 
• É convocada pelo executivo; 
• Representação de vários segmentos; 
• Reunir-se a cada 4 anos; 
 
Conselho de saúde: 
• Formulam estratégias; 
• Órgão colegiado; 
• Reúnem-se mensalmente; 
• 50% de usuários;

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