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Anti-inflamatórios esteroides – glicocorticoides A maior parte da produção do cortisol vem da glândula adrenal, sendo a produtora de corticoide. O hipotálamo produz o Hormônio Liberador de Corticotropina (CRH), que estimula a adenohipófise a produzir o Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH), que vai até a adrenal e estimula produção de cortisol. Função Promoção do metabolismo intermediário normal Aumenta gliconeogênese hepática, diminui a utilização periférica da glicose e aumenta a degradação de proteínas, aumentando ativação da lipólise. Aumenta resistência ao estresse Aumento da glicose plasmática (hiperglicemia). Aumento do nível de células sanguíneas Diminui eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos; Aumenta hemácias, plaquetas e neutrófilos Ação anti-inflamatória e imunossupressora Diminui a produção e liberação das citocinas pró-inflamatórias além de inibirem fosfolipase A2 e liberação de histamina. Ciclo circadiano O ACTH e o Cortisol tendem a diminuir no período de sono, tendo maior aumento no período da manhã, a partir das 4h com pico às 8h da manhã. Por isso, os médicos aconselham seus pacientes a tomarem os corticoides no período da manhã para tentar “imitar” a liberação natural do CORTISOL no organismo e assim, tentar diminuir a ocorrência de efeitos colaterais. Mecanismo de ação Alteração da transcrição gênica Possuem alta lipossolubilidade, agindo principalmente no meio intracelular. Esses hormônios são capazes de penetrarem na célula e se ligarem a proteínas nucleares, modificando sua expressão gênica. O hormônio penetra na bicamada fosfolipídica e se liga ao receptor no citoplasma da célula, onde é transloucado até o núcleo agindo na transcrição do DNA e na produção de proteínas. **Apenas como imunossupressor e na reposição hormonal, devido a não produção do cortisol. Mecanismo não-genômico Induz a expressão de enzimas que inibem a fosfolipase A (enzima importante na cascata de inflamação), inibindo o processo inflamatório. Também suprime as COX, inibindo a formação de leucotrienos e reduzindo liberação de histamina e bradicinina. Além disso, inibe a transmigração de leucócitos e induz fagocitose de células apoptóticas. Pode causar gastrite devido aumento da produção de pepsina e ácido clorídrico. Uso terapêutico Imunossupressores; Reposição hormonal (Doença de Addison); Doenças alérgicas: choque anafilático – intravenoso (metilprednisolona), rinites alérgicas – corticoide oral ou intranasal. Patologias pulmonares – asma; Terapia de tratamento de câncer (Prednisona e Metilprednisolona); Doenças reumáticas: artrite reumatóide, bursite, tendinites (Triancinolona); Edema cerebral e aumento da pressão IC (metilprednosolona, prednisona); Enxertos de tecidos e transplantes de órgãos; Desenvolvimento fetal: produção pulmonar de surfactante – 27 a 34 semanas – Betametasona IM. Uso prolongado (crônico) Quanto maior o tempo de uso, mais gradativo será o desmame. Interrupção abrupta Podem causar Hipoglicemia; Hipotensão e choque; Letargia; Desidratação; Confusão mental, náuseas, vômitos, anorexia; Taquicardia. Tempo de ação Prednisona, prednisolona e metilprednisolona Primeira escolha para tratamentos anti- inflamatórios e imunossupressores a longo prazo (poliosite-dematosite e DPOC). Apresenta meia-vida plasmática intermediárias; Atividades mineralocorticoide relativamente baixa. PREDNISONA => é um pró-fármaco PREDNISOLONA => forma ativa Efeitos adversos Exposição excessiva a glicocorticoides Síndrome de Cushing Resultado da administração exógena excessiva de glicocorticoides, mas também pode ser desencadeada por problemas endógenos como Adenomas adrenais ou produção de ACTH ectópica. Doença de Addison – Deficiência de cortisol Ossos Crianças – interfere no crescimento; Idosos – causa fragilidade – osteoporose.
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