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SONDAGENS Disciplina: Ensino Clinico em Alta Complexidade Prof Dra Sheila INTROUÇÃO ALIMENTO Necessidade Humana básica Ingestão, digestão, absorção e eliminação Enfermeiro Terapia nutricional Problemas nutricionais CATETERISMO ENTERAL SNG, SOG, SNE, SOE MATERIAIS Sondas nasogástricas de nº adequado (avaliar calibre de acordo com a finalidade, alimentação ideal calibre 10 ou 12, drenagem 14 a 22); Lubrificante hidrossolúvel. Toalha, lenço de papel. Cuba rim. Esparadrapo hipoalergênico Estetoscópio Seringa de 20 ml. Luvas de procedimento 9. Coletor de drenagem,se necessário Avaliar as condições clinicas do paciente antes do procedimento Nível de consciência; Estado Nutricional; Capacidade de deglutir, tossir ou regurgitar; Presença de náuseas, vômitos ou distensão abdominal; Integridade da Mucosa Oral ou Nasal; Examinar o nariz, observar pólipos nasais, desvio de septo e deslocamento da cartilagem nasal; Características dos sons intestinais. Particularidades da SNE - Medir a sonda: distância do lóbulo da orelha à ponta do nariz e daí ao apêndice xifóide , marcando-a 5 cm abaixo deste local. (para SNG) Para SNE: medir até a cicatriz umbilical - Comprovar localização da sonda Posicionar o estetoscópio na região epigástrica e injetar 20mL de ar com a seringa de bico Ausculta um ruído Aspirar o conteúdo gástrico Realização do raio X - SNE Em casos de SNE - Posicionar o paciente em decúbito lateral direito (para acelerar a migração da sonda) ATENÇÃO Avaliar padrão respiratório dispnéia, cianose, prostração ou ainda dificuldade para falar. TERAPIA NUTRICIONAL Trato GI funcionando ? Sim Use NE Curto prazo SNG,SNE, SNJ Longo prazo Gastrostomia, jejunostomia Não Use NPT Curto prazo NPP Longo prazo NPT 8 VIAS DE ACESSO Nasoenteral Nasogástrica Nasoduodenal Nasojejunal Faringostomia Gastrostomia jejunostomia INDICAÇÃO DA NUTRIÇÃO ENTERAL CONTRA INDICAÇÃO DA NE Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal Obstrução mecânica do TGI Íleo paralítico Hemorragia GI severa Fístula no TGI de alto débito (500 ml/dia) Enterocolite severa Pancreatite aguda grave Doença terminal CATETERISMO VESICAL CATETERISMO VESICAL É a introdução de um cateter na bexiga urinária através do meato urinário/uretral, configurando drenagem da urina. É utilizado quando o cliente/paciente não consegue urinar espontaneamente ou perde o controle da excreção urinária. Tipos: Demora Alívio INDICAÇÕES Aliviar a retenção urinária aguda ou crônica; Drenar urina no pré e pós-operatório; Evitar a contaminação do campo operatório em algumas cirurgias durante o trans-operatório; Controle rigoroso do débito urinário; Irrigação contínua; Prevenir o extravasamento urinário em clientes com Lesões de decúbito em estágio avançado; Coleta de exames; Sonda Folley mais flexível, de látex ou silicone Números pares: 6 e 8 (com guia) 10, 12,14, 16, 18, 20, 22, 24 Sonda Nelaton Mais rígidas, polivinil; Números pares: 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 20 22 MATERIAL UTILIZADO Bandeja de cateterismo vesical; Pacotes de gaze estéril; Luva de procedimento e estéril; Seringa de 20 ml (com bico); AD (Água destilada); Sonda de Foley ou uretral (nelaton); Coletor fechado; - Campo fenestrado; - Esparadrapo, micropore; - Anestésico tópico; - Aparadeira SOLUÇÕES UTILIZADAS PVPI degermante + PVPI aquoso Clorexidine degermante + Clorexidine aquosa/ tópica OBSERVAÇÕES Para a escolha da sonda orienta-se o uso do menor cateter capaz de oferecer uma drenagem adequada e que não permita vazamentos, nem obstruções; Crianças: n° 6 - 8 Adolescentes: nº 10-12 Adultos nº 14-16 Gestantes nº 14 Alívio: nº 10-12 Para a realização do cateterismo vesical de alívio (sonda de nelaton) aplica-se a mesma técnica, sabendo-se que não haverá o uso do coletor fechado, apenas a retirada da diurese. Nesse procedimento a sonda é desprezada após o esvaziamento da bexiga. COMPLICAÇÕES Infecção urinária (ITU); Retenção urinária por obstrução da sonda; Hematúria ; Estenose uretral; Trauma de uretra CUIDADOS DE ENFERMAGEM Lavar as mãos antes e após o manuseio em qualquer parte do sistema; Limpar a pele em torno da sonda com água e sabão pelo menos duas vezes ao dia, principalmente após evacuações; Fixar a sonda para evitar tração contínua e trauma; Deixar o coletor em um nível mais baixo do que a bexiga para promover gravidade; Não permitir que a bolsa toque o chão; Sempre que não houver urina na bolsa coletora, verifique se não há dobras ou obstruções no sistema; A troca deve ser do conjunto (sonda e sistema coletor): JAMAIS troque ou substitua apenas um deles em separado Pinçar a sonda a cada transporte do paciente para evitar refluxo de diurese; Anotar rigorosamente o débito urinário, inclusive se houver irrigação contínua; Manter SEMPRE o circuito fechado; Pinçar o circuito e usar luvas para desprezar o conteúdo presente na bolsa coletora; Desprezar a diurese quando a capacidade do coletor exceder ¾ da sua capacidade total; Periodicidade da troca; CUIDADOS DE ENFERMAGEM ATIVIDADE - CASO CLÍNICO G.S.L.O 34 anos, sexo feminino, internada na UTI geral com diagnostico medico de peritonite e edema agudo de pulmão hipertensivo. Portadora de doença renal crônica, em programa de dialise peritoneal, com quadro de peritonite apresentando dor abdominal intensa. Em uso de antibiótico. Com histórico de HAS, DM, IRC, faz uso de anti-hipertensivos. Foi admitida na UTI por complicações na dialise peritoneal a peritonite e subsequente um edema agudo de pulmão. Permanece na UTI por apresentar picos hipertensivos, no momento faz uso de Nipride. Evolução: Paciente com quadro de Peritonite e edema agudo de pulmão, hipertensa, diabética, 34 anos, no leito, em decúbito dorsal, consciente, orientado, eupneica, normocorada, acianótica, anictérica e afebril, ventilação espontânea. Em uso de dispositivos: AVP em MSD, SNE e SVD. Ao exame físico: Tórax simétrico, com expansibilidade preservada, sem presença de lesões. A.R: MV +, sem R.A. A.C: BNF 2T. Abdome plano, indolor a palpação, RHA+. MMII e MMSS sem edema, extremidades aquecidas e bem perfundidas. Aos SSVV: P.A 126 x 69 mmHg, F.C 77 bpm, F.R 18 rpm, SAT.O2 99% T 36,3°C. Segue hemodinamicamente estável. RESPONDA: 1- Descreva os principais cuidados de enfermagem no manejo da SNE e SVD. 2- Construa a SAE COMPLETA para o caso apresentado, no mínimo 3 diagnósticos reais e 2 potenciais. 3- Descreva a Fisiopatologia da PERITONITE e do EDEMA AGUDO DE PULMÃO. 4- Qual a relação de ambas as patologias com o quadro clinico da paciente? Referências PERRY, A.G.; POTTER, P. A.; ELKIN, M.K . Procedimentos e Intervenções de Enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. PIANUCCI, A. Saber cuidar: procedimentos básicos em enfermagem. 8. ed. São Paulo: Editora SENAC, 2006.
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