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Plano de Aula: Espécies Contratuais II

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Plano	de	Aula:	Espécies	contratuais	II.
DIREITO	CIVIL	III	-	CCJ0223
Título
Espécies	contratuais	II.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
12
Tema
Corretagem	e	Transporte.
Objetivos
Compreender	o	contrato	de	corretagem	e	suas	especificidades.
Compreender	 o	 contrato	 de	 transporte	 de	 pessoas	 e	 coisas	 e	 suas
especificidades.
Estrutura	do	Conteúdo
Unidade	5	?	Espécies	Contratuais	II
(...)
5.3.	Corretagem
5.4.	Transporte
5.4.1.	Transporte	de	pessoas
5.4.2.	Transporte	de	coisas
Corretagem
Estabelecer	conceito,	tipologia,	características,	direitos	e	deveres	das	partes,
remuneração	do	corretor	e	extinção	do	contrato.
Transporte
Estabelecer	conceito,	espécies	(pessoas	e	coisas),	características,	transporte
gratuito	e	extinção	do	contrato.
1.	Transporte	de	pessoas	(arts.	734	a	742,	CC)
2.	Transporte	de	Coisas	(arts.	743	a	756,	CC)
Aplicação	Prática	Teórica
QUESTÃO	OBJETIVA	 1	 ?	 (Prefeitura	 de	 São	 José	 do	 Rio	 Preto	 ?	 SP	 ?	 VUNESP	 ?
Procurador	do	Município	?	2014)	Pelo	contrato	de	__________,	uma	pessoa,	não
ligada	a	outra	em	virtude	de	mandato,	de	prestação	de	serviços	ou	qualquer
outra	relação	de	dependência,	obriga-se	a	obter	para	a	segunda	um	ou	mais
negócios,	conforme	as	instruções	recebidas.
De	acordo	com	a	redação	do	Código	Civil,	completa	corretamente	a	lacuna
(A)	corretagem.
(B)	agência.
(C)	comissão.
(D)	compromisso.
(E)	constituição	de	renda.
QUESTÃO	OBJETIVA	2	 ?	 (OAB/Nacional	 2008	 ?	 III)	 Supondo	que	Cláudio	 viaje	de
ônibus,	para	ir	do	interior	de	um	estado	à	capital,	assinale	a	opção	correta.
(A)	 Caso	 a	 viagem	 tenha	 de	 ser	 interrompida	 em	 consequência	 de	 evento
imprevisível,	a	empresa	responsável	pelo	transporte	não	é	obrigada	a	concluir
o	trajeto.
(B)	 Se	 Cláudio	 não	 tiver	 pago	 a	 passagem	 e	 se	 recusar	 a	 fazê-lo	 quando
chegar	ao	destino,	será	 lícito	à	empresa	reter	objetos	pessoais	pertencentes
a	ele	como	garantia	do	pagamento.
(C)	 Cláudio,	 sob	 pena	 de	 ferir	 a	 boa-fé	 objetiva,	 somente	 poderá	 rescindir	 o
contrato	 com	 a	 empresa	 de	 transporte,	 antes	 de	 iniciada	 a	 viagem,	 caso
demonstre	justo	motivo.
(D)	Cláudio	não	poderá	desistir	do	transporte	após	iniciada	a	viagem.
QUESTÃO	OBJETIVA	 3	 ?	 (TJ	 ?	 AM	 ?	 FGV	 ?	 Analista	 Judiciário	 ?	 Oficial	 de	 Justiça
Avaliador	 e	 Leiloeiro	 ?	 2013)	Maria,	 necessitando	 transportar	 uma	 substância
ilícita	 para	Manaus,	 contrata	 Pedro,	 piloto	 de	 um	 avião	 de	 pequeno	 porte.	 A
substância	ilícita	estava	escondida	em	um	fundo	falso	na	mala	de	Maria.	Pedro
desconhecia	 a	 presença	 desse	 material	 durante	 o	 voo.	 Ao	 chegarem	 a
Manaus,	 foram	 surpreendidos	 pela	 polícia	 que	 identificou	 a	 substância	 ilícita
nos	pertences	de	Maria.
Considerando	o	caso	descrito,	assinale	a	afirmativa	correta.
(A)	O	contrato	de	transporte	é	nulo,	pois	o	objeto	era	ilícito.
(B)	O	contrato	de	 transporte	é	anulável,	pois	o	motivo	era	 ilícito	apenas	para
Maria.
(C)	O	contrato	de	transporte	é	anulável,	por	falso	motivo.
(D)	O	contrato	de	transporte	é	nulo,	pois	objetiva	fraudar	lei	imperativa.
(E)	 O	 contrato	 de	 transporte	 é	 válido,	 pois	 o	motivo	 ilícito	 não	 era	 comum	 a
ambas	as	partes.
QUESTÃO	SUBJETIVA–	(CONSULPLAN	-	2017	-	TJ-MG	-	Titular	de	Serviços	de	Notas
e	de	Registros	-	Provimento	-	Adaptada)	José	da	Silva	colocou	uma	casa	de	sua
propriedade	à	venda.	Antônio	Pedro	e	Paulo	Nogueira,	corretores	autônomos,
passando	pelo	local	viram	a	placa	de	“vende-se”	e	procuraram	individualmente
o	 dono	 José	 da	 Silva	 e	 ofereceram	 os	 serviços	 de	 intermediação.	 José	 Silva
concordou,	 mas	 não	 deu	 exclusividade	 para	 nenhum	 deles,	 combinando
percentual	 de	4%	sobre	 valor,	 em	caso	de	venda,	 como	 remuneração.	 Então
ambos	os	corretores	colocam	os	números	de	seus	telefones	ao	lado	da	placa
“vende-se”.	Maria	 Pia	 passou	 pelo	 local,	 viu	 os	 números	 de	 telefones	 e	 ligou
para	 Antônio	 Pedro,	 agendando	 visita	 ao	 imóvel.	 Foi	 ao	 local,	 tirou	 fotos,
gostou	 muito,	 perguntou	 preço,	 fez	 proposta	 de	 compra,	 mas	 não	 fechou	 o
negócio	 no	 ato,	 porque	 o	 corretor	 ficou	 de	 conversar	 com	 o	 proprietário.
Passados	 15	 dias,	 Maria	 Pia	 ligou	 para	 Antônio	 Pedro	 para	 saber	 notícia	 do
imóvel,	mas	não	 conseguiu	 o	 contato	 com	o	 corretor,	 pois	 todas	 as	 ligações
davam	ocupadas	ou	fora	de	área.	Então,	como	tinha	outro	telefone	na	placa,
ligou	para	Paulo	Nogueira,	que	passou	as	informações	complementares	e	tirou
as	 dúvidas	 que	 Maria	 Pia	 tinha,	 mostrou-lhe	 a	 documentação,	 tudo	 legal,
dispensando	 nova	 visita	 ao	 imóvel,	 porque	 já	 o	 conhecia.	 Então,	 fechou	 o
negócio	de	compra	e	venda,	assinou	contrato	e	pagou	ao	proprietário	o	valor
e	 entrou	 na	 posse	 do	 imóvel.	 A	 comissão	 de	 corretagem	 foi	 paga	 a	 Paulo
Nogueira.	 Antônio	 Pedro,	 posteriormente,	 viu	 que	 a	 placa	 “vende-se”	 foi
retirada	 do	 local	 e	 que	 havia	 nova	 moradora	 no	 imóvel.	 Ela	 lhe	 contou	 o
ocorrido	e	Antônio	Pedro	entende	que	tem	direito	à	comissão	de	corretagem.
Antônio	Pedro	está	certo?	Fundamente	sua	resposta.

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