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Cirurgia de cabeça e pescoço

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Cirurgia de cabeça e pescoço 
em pequenos e grandes animais 
Técnicas cirúrgicas 
• Esofasgotomia 
• Traqueostomia 
• Descorna: é a prática de retirada dos cornos dos animais. Em um 
rebanho é importante que os animais sejam descornados. O objetivo de 
o rebanho ser mocho é que com isso pode-se facilitar o manejo, o 
transporte, diminuir a competição nos comedouros e bebedouros, 
evitar acidentes entre os animais e, além disso, obter uma 
uniformidade e estética do rebanho. 
Descorna cosmética 
• Indicada para reduzir traumas e danos ao animal 
• Após amputação do corno a pele é suturada 
• Cicatriza por primeira intenção 
• Realizada em animais menores que 1 ano de idade, pois quanto maior o chifre, menos pele terá 
disponível 
1. Tricotomia cabeça, base das orelhas, face até os olhos 
2. Orelha são cobertas e tracionadas para fora do caminho 
3. Bloqueio do nervo córneo 
(zigomaticotemporal) - Ponto entre canto 
lateral do olho e base do corno 
4. Massagem para dispersar o anestésico 
5. Antissepsia 
6. Incisão elíptica em torno do corno 
(eminência nucal - crista frontal) 
• Não ultrapassar 1cm da base do corno 
7. Dissecção fina para aprofundar a incisão 
Cuidado: musculo auricular 
• Serra ou arame > direção ventral, logo acima 
do osso frontal, o coto é retirado, esta deve assentar-se sobre o osso frontal numa distância 
adequada da base do corno para permitir a retirada de osso suficiente para aproximar os bordos 
• Lavagem com solução fisiológica ou RL, para que a poeira dos ossos seja retirada 
• Fechamento da ferida com fio inabsorvível com pontos simples 
contínuo (PSC) 
• Afim de evitar hemorragias, curativo com compressas suturadas 
sobre a incisão 
Pós-operatório 
• Baseia-se em curativos locais para evitar a contaminação com miíase 
• Se necessário poderá ser usado AINES e antimicrobiano de amplo 
espectro 
Complicações 
• Excisar grande quantidade de pele a cicatrização por segunda intensão 
• Sinusite de grau variado devido a permanência do coto do osso 
• Hemorragias de grau variado (a. cornual -> ramo da a. facial) 
Esofasgostomia 
• A alimentação por esofagostomia é indicada a pacientes 
hiporéxicos com distúrbios da cavidade oral ou faringe. 
• Contraindicação: animais com disfunção esofágica primária ou 
secundária, como estenose esofágica, pós-cirúrgico de cirurgia 
esofágica, remoção de corpo estranho esofágico ou esofagite 
• Vantagens: facilidade de colocação, boa aceitação pelos 
pacientes, possibilidade de utilização de sondas e grande calibre 
que permitam dietas liquidificadas, pastosas, podendo ser 
ingeridos pequenos volumes de água e alimento concomitantemente à utilização da sonda, além de 
ser removida facilmente sem anestesia 
• A colocação do tubo esofágico elimina a tosse, o laringoespasmo, a obstrução parcial das vias 
aéreas e a aspiração, que podem estar associadas às sondas de faringostomia mal posicionadas 
Cirurgia do esôfago 
• Esofagotomia 
• Esofagectomia 
• Esofagostomia 
> Regurgitação: expulsão passiva do alimento 
> Vômito: reflexo central que causa expulsão do alimento 
• O esôfago transporta alimento, água e saliva da faringe ao estômago 
• Cirurgia esofágica pode ser indicada caso a função seja interrompida 
Anatomia cirúrgica 
• Porção cervical e torácica proximal – esquerda 
• Após bifurcação traqueal - ligeiramente para direita 
Esofagostomia 
• Tubos de alimentação colocados no esôfago 
médio cervical 
• Extremidade fica posicionados rostrais a junção 
gastresofágica para reduzir refluxo 
• 7º ao 9º espaço intercostal Após retirado o tubo a 
incisão cicatriza por segunda intenção 
• Medição do comprimento da sonda 
• Incisão esofágica 
• Passagem da sonda até o esôfago (7º ao 9º espaço intercostal) 
• Sutura na pele e da sonda com bailarina 
 
Esofagostomia em equinos 
• Casos bem específicos, onde o paciente não consiga 
engolir (paralisia de laringe) 
• Normalmente alimentação forçada é feita por via 
nasogástrica 
• Técnica semelhante, porém esôfago deve ser dissecado

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