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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E O PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER NOME DO ALUNO: LARIANE VIEIRA DE LIRA R.A: 0401547 POLO: TABATINGA-AM DATA: 01/05/2023 2023 Propedêutica e o Processo de Cuidar da Saúde da Mulher INTRODUÇÃO A aula prática de propedêutica e processo de cuidar da saúde da mulher ocorreu no dia 22/04/2023 com início às 13:00 horas e término as 18:00 horas no laboratório de enfermagem da Universidade Paulista (UNIP) na cidade de Tabatinga- AM. A administração dessa aula foi dada pelo enfermeiro Jânio Guimaraes Amorim, com participação dos alunos em cada procedimento realizado no laboratório, com base no que foi estudado em sala de aula, de acordo com os vídeos aulas passadas pelo o polo. A aula foi elaborada de acordo com roteiro de propedêutica e processo de cuidar da saúde da mulher sendo 10 assuntos abordados, roteiro 1: anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino, roteiro 2: exame clinico das mamas, roteiro 3: exame clinico dos órgãos genitais externos, roteiro 4: coleta de material para citologia oncótico cervical, roteiro 5: desenvolvimento fetal, roteiro 6: exame físico da gestante, roteiro 7: cálculos de datas, roteiro 8: períodos clínicos do trabalhos de parto e Parto normal, roteiro 9: mecanismo do parto e roteiro 10: cuidados imediatos ao recém –nascido na sala de parto. Fora os roteiros foi passado 4 questões, para o enfermeiro avaliar como estava nosso conhecimento em relação a assistência do pré-natal, descrições dos termos obstétricos, avaliação da puérpera e cuidados imediatos a um RN. Por tanto no decorrer desse trabalho falarei de cada tópico que foi discutido nessa aula pratica, tratando do bem-estar a saúde da mulher. Essa aula pratica teve como característica o principal aspecto desenvolvido na atenção à saúde da mulher, para que nós alunos futuros profissionais da enfermagem possamos ter uma visão ampla qualificada em relação a saúde da mulher, seguindo sempre o protocolo do ministério da saúde. É de suma importância para nos alunos participar dessas aulas práticas laboratoriais, assim desenvolvemos um bom raciocínio como acadêmicos da enfermagem, sabendo as formas correta de procedimento realizado pelo o enfermeiro. Como afirma a Equipe Estácio em 13 de agosto de 2020: [...]. Nesse sentido, a prática no laboratório possibilita que os alunos vivenciem o dia a dia da profissão, aplicando o que apenderam em sala de aula. Além disso, as práticas laboratoriais contribuem para desenvolver o raciocínio do estudante e estimular a tomada de decisões em procedimento importantes. [...] (Estácio 2020) O objetivo dessa aula foi para aprendemos buscar intervenção de qualidade necessária como futuros profissionais, para obter melhoras, visando a detecção do câncer do colo do útero e da mama que atualmente está afetando estado da saúde da mulher. Afirmo que, esse trabalho da disciplina de propedêutica e processo de cuidar da saúde da mulher, envolve os princípios éticos do profissional da enfermagem, garantir a privacidade e autonomia no atendimento à saúde da mulher. AULA PRÁTICA ROTEIRO 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO Neste 1º roteiro estudamos sobre a mama, órgãos genitais externos e interno do aparelho reprodutor feminino, com a ajuda de atlas e pecas anatômicas. Vimos que os órgãos genitais femininos incluem os ovários, as tubas uterinas, útero, a vagina, o pudendo feminino, ou vulva, e as glândulas mamarias. I - MAMA Na região da mama foi estudado sobre as glândulas mamarias que está relacionada ao sistema reprodutor feminino, as glândulas mamarias são responsáveis pela a produção do aleitamento materno estimuladas pelo o hormônio prolactina com a contribuição de progesterona e dos estrógenos. Foi explicado que o leite passa dos alvéolos para dentro de uma série de túbulos que drenam em direção a papila mamaria chamada de aréola da mama, essa região parece rugosa pelo fato de contem glândulas sebáceas aonde emerge o leite. IMAGEM 1: TECIDO MAMÁRIO II- ORGÃOS GENITAIS EXTERNOS Os órgãos genitais externos de sistema reprodutor feminino são formados pelo o monte de Vênus, grande e pequeno lábios e o clitóris localizados na região da vulva, as principais funções desses órgãos são, permitir a entrada dos espermatozoides no corpo e proteger os órgãos genitais internos. IMAGEM 2: ORGÃOS GENITAIS FEMENINO EXTERNOS III- ORGÃOS GENITAIS INTERNOS Os órgãos genitais internos são formados pela vagina, ovários, trompas de falópio e útero, esses órgãos são responsáveis pela produção de hormônios sexuais feminino e alguns masculino, os ovários produzem e liberam os óvulos que responsável pelo desenvolvimento adequado do bebê. IMAGEM 3: ORGÃOS GENITAIS INTERNO FEMENINO AULA PRÁTICA ROTEIRO 2 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS Nesta aula vimos a importância da realização do exame clinico das mamas, para detectar anormalidades como lesões, nódulos que pode acarretar graves problemas no estado de saúde da mulher, sendo um método para prevenção do câncer de mama que atualmente está com alta incidência e mortalidade, sendo considerada a primeira causa de morte em mulheres no Brasil (INCA 2019). Na prática o enfermeiro nos ensinou como realizar o exame clínicos nas mamas, através da técnica de inspeções dinâmica, estética, palpação e a avaliação da descarga papilar. Vimos que enfermeiro deve estabelecer segurança e confiança ao realizar o exame. A inspeções dinâmica: É feita com a paciente sentada com os membros superiores dispostos naturalmente ao logo do corpo, solicitar que eleve os braços e coloque a mãos no quadril fazendo movimento e contrações muscular para diante. IMAGEM 4: INSPEÇÕES DINAMICA DAS MAMAS A inspeção estética: É realizada com os membros superiores ao longo do corpo. IMAGEM 5: INSPEÇÃO ESTÉTICA DAS MAMAS A palpação: É feita com movimentos firmes e suaves verificadas presenças de anormalidades, como nódulo. A avaliação da descarga papilar: é avaliado quando ocorre a compreensão digital em um nódulo com a saída de secreção. IMAGEM 6: PALPAÇÃ0 DAS MAMAS AULA PRÁTICA ROTEIRO 3 EXAME CLINICO DOS ORGAOS GENITAIS EXTERNOS O exame clinico dos órgãos genitais interno feminino deve ser realizado de acordo com os dados passado pela a paciente. O exame e feito com a paciente em posição de litotomia, em decúbito dorsal, ira ser observado todos os órgãos externos, avaliando coloração da pele, ulceras ou tumores, alteração da sensibilidade, corrimentos genitais, lesões, verrugas e odor forte e entre outras normalidades, através desse exame físico podemos detectar alguns sinais de ISTs. IMAGEM 7: EXAME CLÍNICO DOS ORGAOS GENITAIS EXTERNOS FEMENINO Lembrando que antes de iniciarmos qualquer procedimentos devemos sempre fazer higienização das mãos e usar os EPIS necessários evitando o risco de infecção cruzadas. AULA PRÁTICA ROTEIRO 4 COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA ONCOTICA CERVICAL O material da citologia oncótica cervical e coletado para a realização do exame preventivo do câncer do colo do útero (PCCU). Através desse exame é possível avaliar todo canal vaginal e o colo uterino. IMAGEM 8: EVOLUÇÃO OU REGRESSÃO DA LESÔES DE COLO UTERINO. Utilizamos as peças do aparelho reprodutor feminino acaixa com o colo uterino, assim foi possível aprender cada passo desse procedimento, fomos orientados contra os princípios éticos, passando sempre confiança para aquela paciente, antes de começar o procedimento devemos explicar o que será feito durante o exame, pedir colaboração para que não ocorra em tempo demorado. Os materiais necessários para coleta são: Luvas de procedimento. Mascaras. Touca. Avental descartável Pinça cherron. Gaze. Especulo descartável (P, M e G). Escovinha de endocervical. Espátula de Ayre. Lamina de vidro fosca. Frasco porta lamina (dados do paciente) Álcool 96% (fixador). O Procedimento deve ser feito com a mulher em posição ginecológica, iniciaremos fazendo a pinça usando apenas dois dedo, fazendo a afastamento dos grandes e pequenos lábios, introduzir o especulo de tamanho apropriado no canal vaginal, vira-lo na sentido horário e encaixar o colo uterino, usar a pinça de cherron com o gaze quando tiver excesso de secreção, coleta a secreção ectocervical utilizado a espátula ayre fazendo uma volta de 360º, passar a material na lamina de forma correta, depois fazer a coleta a secreção de endocervical com a escovinha e fazer o mesmo procedimento da coleta anterior passando em canto separado da lamina para não misturar os matérias, usaremos o álcool 96% para fixar o material na lamina, guardando no frasco e encaminhando para análise laboratorial. AULA PRATICA RPTEIRO 5 DESENVOLVIMENTO FETAL Nesta aula aprendemos como funciona o desenvolvimento embrionário. Irei explicar de acordo com o conhecimento passado nessa aula, vimos que tudo acorre através da fecundação, quando o espermatozoide se funde com o ovulo para dá origem ao ovo, o ovo passa pela trompa em direção ao útero, dando o início ao desenvolvimento embrionário. Na 1º semana o extraembrionário se funde formando uma cavidade, chamada placenta cheia de liquido amnióticos, que está responsável pela oxigenação do futuro feto, na 2º semana o embrião tem a forma de um disco, na 3º semana começa a formação do sistema nervoso centra e do sistema cardiovascular primitivo, assim por diante começa a formação do embrião, que em torno da 9º semana de gestação já se inicia o período fetal pela a aparência humana, de acordo com a imagem mostrada a seguir: IMAGEM 9: DESENVOLVIMENTO FETAL E assim foi compreendido um pouco de como ocorre o desenvolvimento fetal. AULA PRÁTICA ROTEIRO 6 EXAME FISICO NA GESTANTE Nessa aula foi nos ensinado como realizar o exame físico na gestante (Anamnese obstétrica) realizada nas consultas de pré-natal. O exame se inicia pela a inspeção, na cabeça avaliamos se há sinais de halban, no pescoço é avaliado o aumento da circunferência em torno de 5 meses de gestação por conta da função da hipertrofia da tiroide, nas mamas iremos avaliar o aumento e o volumes por conta das gandulas mamarias, para verificar se está ocorrendo tudo bem, preparando para amamentação, no abdome avaliaremos a distensão da parede abdominal, musculatura e a cicatriz umbilical e usaremos a fita métrica para fazer a medição do abdome, no membros inferiores avaliaremos se há sinais de aumento de varizes e edemas que pode trazer prejuízo na gestação. Técnica de palpação: Esse método palpatório visa ao reconhecimento do feto nele contido, sua apresentação e posição. Na imagem abaixo mostra como é realizada esse método. IMAGEM 10: PALPAÇÃOES ABDOMINAL GESTACIONAL Para finalizar o exame físico iremos fazer a ausculta com ajuda do estetoscópio para verificar como esta os batimentos fetais durante a gestação. AULA PRÁTICA ROTEIRO 7 CALCULOS E DATAS Nesta aula foi ensinado como calcular a data da ultima mestruação (DUM), data provável do parto ( DPP), e a idade gestacional ( IG), indiate mostrarei alguns exemplos: IMAGEM 11: CALCULO GESTACIONAL DUM E DPP: adicionar à data da última menstruação 7 dias e mais 9 meses (ou menos 3 meses, quando se faz o cálculo retrógrado). Por exemplo, se a última regra foi em 20 de novembro (mês 11), temos 20+ 7 =27 e 9 - 3 = 6, portanto, 27 de agosto (mês 8) será a data provável do parto. IG: o cálculo da IG depende da DUM, com ajuda do calendário para vermos o mês e do dia, somar o número de intervalo da entre a DUM e a data da última consulta, dividindo o total por 7 (resultado em semana) exemplo: DUM: 24.07.2023+ CONSULTA: 07.09.2023= 49 dias de intervalo 49/7= 7 semanas de IG AULA PRÁTICA ROTEIRO 8 PERIODOS CLINICOS DO TRABALHO DE PARTO E PARTO NORMAL Nessa aula tivemos uma base de como funciona o período clinico do trabalho do parto normal, observando em peças anatômica conforme as explicações passadas pelo enfermeiro. Vimos que 1º período clinico do trabalho do parto se inicia pela a dilatação contendo duas fases, 1º fase latente até 3 cm, 2º fase ativa com 4 a 7 cm. 2º período transição: começa com 8 cm que modifica ativamente a cérvice, termina quando a sua ampliação está completa (10 cm) aonde se encerra com a saída do feto. 3º Período secundamento: é o parto da placenta, levando de 5 a 30 minutos para se soltar totalmente do útero. 4º período, é a primeira hora após a saída da placenta. IMAGEM 12: FASE DE DILATAÇÃO AULA PRÁTICA ROTEIRO 9 MACANISMO DO PARTO Nessa aula vimos como o ocorre o mecanismo do parto, que é ocorrido 6 tempos, descreverei que foi compreendido ao logo dessa aula, relacionando de acordo com suas funções. 1º Insinuação: O polo fetal ocupa o estreito superior da bacia, o diâmetro biparietal atravessa o diâmetro superior da bacia, a satura sagital está no diâmetro transverso. 2º Descida: Descida e passagem fetal entre os estreitos superior e inferior da bacia materna. 3º Rotação Interna: A satura sagital se posiciona no diâmetro ántero-posterior da pelve materna, o lambda vai se posicionar abaixo do pube. 4º Desprendimento: Deflexão fetal com o auxílio da retropulsão do cóccix. 5º Rotação externa: Restituição e retorno do feto para a posição que ocupava anteriormente no canal do parto. 6º Desprendimento das espáduas: Saída dos ombros (inserção braquial do deltoide) e depois a pelve. IMAGEM 13: PERÍODO DO MECANISMO DO PARTO AULA PRÁTICA ROTEIRO 10 CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM- NASCIDO NA SALA DE PARTO. Nesta última aula aprendemos quais são os cuidados imediato prestado ao RN, vimos que objetivo dos profissionais de enfermagem é prestar uma assistência de qualidade ao RN. Irei descrever o que foi compreendido no decorrer dessa aula em relação aos cuidados prestado ao RN. Após a nascimento do bebê iremos primeiramente iniciar a secagem e aquece-lo, fazer das vias aérea, remover a mucosa e sangue da boca, nariz e olhos com gaze esterilizada, realizar aspiração da oro nasofaringe e fazer o clampeamento do cordão umbilical, cortando dentro do tempo de 5 minutos ou até a última pulsação usando álcool 70% verificando se há normalidades, e depois devemos pingar 1 gota de nitrato de prata a 1 % nos olhos do recém-nascido para prevenir a oftalmia neonatal gonocócica que é uma conjuntivite. IMAGEM 14: CAMPLEAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL Para avaliar a vitalidade do RN usamos o boletim de APGAR com valores de 0 a 2 para ver como está o estado RN de acordo com pontuação, os parâmetros avaliados são: frequência cardíaca, esforço respiratório, tons muscular, irritabilidade reflexa e cor. Foi explicado que é suma importância fazer verificação dos sinais vitais a cada hora nas primeiras 4 horas com a duração de 1 minuto para ficar atento a algumas anormalidades. O bebê deve ser identificado com uma braçadeira numeradacom a ordem do seu nascimento, contendo todos seus dados e o nome da sua mãe. Após esses cuidados o bebé deve ser colocado em contado com a mãe imediatamente. Para iniciar a amamentação e começar o vínculo efetivo. E assim finalizamos o ultimo roteiro e em seguida o enfermeiro nos passou 4 questões que está em anexo. ANEXO REFERÊNCIAS Brandão, Camila Flávia Franco Brandão: Enfermagem / Camila Flávia Franco Brandão – São Paulo: DCL, 2011. Gerard J.Tortora / Bryan Derrickson: Corpo Humano, Fundamentos de Anatomia e Fisiología – Manaus: artmed, 2012. https://bvsms.saude.gov.br https://www.me.ufri.br https://www.sanarmed.com https://brasilescola.uol.com.br https://www.biologianet.com https://www.medmanuals.com https://laboratorioexame.com.br https://www.paho.ora.com https://www.who.int.com.br https://www.scielo.br https://linhasdecuidado.saude.gov.br https://edisciplinas.usp.br https://www.medway.com.br https://blog.estacio.br-medicina https://www.petenfermagem.ufc.br https://viverbem.unimedbh.com.br https://medicinanet.com.br https://vounascer.com.br https://biblioteca.cofen.gov.br https://www.csisaude.com.br https://www.tuasaude.com.br https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br https://www.me.ufrj.com.br https://www.todamateria.com.br https://mundoeducacao.uol.com.br https://www.kenhub.com.br https://bvsms.saude.gov.br/ https://www.me.ufri.br/ https://brasilescola.uol.com.br/
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