Buscar

Prévia do material em texto

O orçamento pode ser visto como uma ferramenta de planejamento financeiro pessoal que contribui para a realização de sonhos e projetos. Para fazer um bom planejamento, é necessário saber aonde se quer chegar; é necessário internalizar a visão de futuro, trazida pela perspectiva de realização do projeto e estabelecer metas claras e objetivas, as quais geralmente precisam de recursos financeiros para que sejam alcançadas ou para que ajudem a atingir objetivos maiores. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação Financeira: gestão de finanças pessoais. Brasília, DF, 2013. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/content/cidadaniafinanceira/documentos_cidadania/Cuidando_do_seu_dinheiro_Gestao_de_Financas_Pessoais/caderno_cidadania_financeira.pdf
 
Resposta: Para um orçamento pessoal estas são as pricipais tarefas que ajudarão a gastar o mínimo possível e salvar quantias mensais para investir nos seus planos futuros.
Para explicar as etapas, vou dividi-las nos tópicos a seguir:
- Registrar rendimentos (receita): a etapa de registrar rendimentos deve ser a primeira a ser considerada, pois para criar um plano de gastos precisamos primeiro saber quanto dinheiro é adquirido mensalmente, seja este de qualquer categoria, como salário líquido, rendimentos de aplicações, rendimentos provenientes de algum aluguel, etc. Vale lembrar que aqui entram tanto as rendas fixas como as rendas extras.
- Analise do contracheque: nesta segunda etapa iremos considerar o quanto de dinheiro irá realmente entrar na sua conta, descontando assim os benefícios, convênios, contribuição ao INSS, etc. do valor bruto que será recebido na sua remuneração.
- Lista de gastos: para essa etapa serão considerados os gastos fixos, que geralmente não sofrem reajustes regulares, como aluguel, mensalidade de faculdade, valor do condomínio, entre outros; depois iremos listar os gastos semi-variáveis, que contaram com as despesas que existem todo mês, mas que variam de valor, como conta de luz e água, alimentação e telefone. Por fim serão contabilizados os gastos variáveis, como Delivery de comida durante a semana, roupas, objetos e viagens.
- Definir a quantidade a se gastar por categoria no mês: nesta categoria deverá ser pensado qual seria a quantidade ideal para cada tipo de gasto; nesta etapa também deve-se categorizar os investimentos e as economias, para escolher um valor fixo de quanto será destinado para investimentos e quanto será guardado.
- Confrontar os valores orçados: aqui deve-se analisar então a renda e os gastos atuais; erá que são compatíveis? Esta etapa serve então para que a pessoa em questão defina se seu estilo de vida atualmente é proporcional a sua renda mensal, e caso não seja, deverá repensar o que pode ser feito para adequar esta conta no fim do mês.
- Acompanhar o orçamento: por fim, deve-se acompanhar o plano orçamentário e ver se ele se adapta às suas necessidades e dá os retornos desejados dentro do possível.
A elaboração do orçamento pessoal depnderá muito dos hábitos pessoais de quem irá planejá-lo, pois não podemos generalizar o cumprimento das etapas. Por exemplo, imagine uma pessoa que escolheu não gastar tanto em moradia e economiza tudo o que puder quando se tratam de gastos fixos, que geralmente são elevados; porém de nada adianta economizar na moradia se o indivíduo em quastão gasta com saídas todos os fins de semana, gasta com comida pronta na rua a semana toda ou compra roupas, objetos, e etc. Com frequência sem que aja necessidade. Neste caso dos gastos variáveis deve-se tomar muito cuidado, pois a frequência destes pequenos hábitos diários ou semanais irão pesar muito no bolso ao fim do mês. Para isso, é necessário então se atentar não apenas ao valor dos gastos, como também à sua frequência e julgar aquilo que é essencial ou não para cada um e definir qual categoria ou gasto pode-se “abrir mão” ou não.

Mais conteúdos dessa disciplina