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Micoses Sistêmicas e Oportunistas 30

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Micoses Sistêmicas e Oportunistas 
----------------------------------J ú l i a M e n d o n ç a T X X I X -------------------------------- 
 Mais comuns em homens, fungos termodimórficos, filamentosos, 
leveduriforme. 
 A maioria dos infectados são assintomáticos. 
 doentes crônicos tem resposta do tipo granulomatosa. 
 Primeira linha de defesa: células epiteliais e macrófagos alveolares. 
 Segunda linha de defesa: macrófagos do tecido conjuntivo, neutrófilos, 
células dendríticas e linfócitos. 
 Paracoccidioides Brasiliensis: 
 Patogênese: Inalação de conídios, vão até gânglios e formam 
granulomas, fazem conversão da forma filamentosa para 
leveduriforme nos alvéolos, pode ocorrer disseminação 
hematogênica no pulmão (que pode ser assintomática). Tem 
resposta imune de padrão neutrofílico e granulomatoso. 
 Resposta imune: Macrófago inicia resposta, libera mediadores 
inflamatórios e anti inflamatórios para eliminar o patógeno e 
preservar o tecido, respectivamente. Aumentam as células 
fagocíticas e citocinas no pulmão, que induzem a apoptose das 
células infectadas. Resposta do tipo Th1. 
 Fatores de virulência: Sintetiza melanina, reduz fagocitose de 
macrófagos, resiste a antifúngicos, glicoproteínas gp43, liga-se 
a laminina, aumentando sua adesão às células epiteliais. 
 Formas clínicas: 
X Quadro pulmonar crônico: com resposta imune adequada, 
continuará se disseminando, semelhante a tuberculose, 
com comprometimento pulmonar nos campos médio e 
inferiores do órgão. Podem apresentar lesões ulcerais ou 
pápulo-nodulares na mucosa e vestíbulo nasal. 
X A forma disseminada (aguda, resposta inadequada) 
acontece em quadros não controlados (pode ser juvenil, 
com disseminação hematogênica aguda ou adulta, com 
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evolução mais lenta, comprometimento cutâneo e da 
mucosa oral. 
 Sintomas: na forma crônica, sente febre, dispnéia, dor torácica, 
tosse. Pacientes jovens com forma disseminada tem febre alta, 
osteomielite e ulcerações intestinais. 
 Histoplasmose: Normalmente em cavernas, solos com matéria 
orgânica, fezes de aves e morcegos. 
 Patogênese: inalação de conídios, se transformam em levedura 
no pulmão, são fagocitados, podem circular pelo sistema linfático 
e se disseminar. 
 Forma pulmonar crônica: febre baixa vespertina, perda de peso, 
sudorese noturna, dor torácica, tosse com expectoração. 
 Forma disseminada: chega no sistema retículo endotelial, baço, 
fígado, etc. Pode ser assintomático ou sintomático (AIDS, 
neoplasias, transplantados, corticosteróides). 
 Aspergilose: Fungo que faz hifas, normalmente nosocomial, fonte de 
infecção por ar ou água. 
 Patogênese: conídios na célula epitelial, macrófago alveolar 
ataca, podem disparar resposta exacerbada (mastócitos- reação 
alérgica). 
 Formas clínicas: invasiva (sai da luz do pulmão e penetra no 
tecido), crônica (no alvéolo de forma permanente), alérgica 
(produção de mastócitos) ou superficial (rara, na pele). 
 Cryptococcus Neoformans: Fungo encontrado no solo e fezes de 
pombos. 
 Morfologia: apresenta cápsula mucopolissacarídea, sobrevive 
em ambientes hostis, melanina e enzimas (fosfolipase, proteinase, 
urease e fenol-oxidase). 
 Patogênese: inalado pelos pulmões, tropismo pelo SNC, pode 
causar meningite. Atinge pacientes imunossuprimidos. Nos 
tecidos apresenta forma leveduriforme e encapsulada. 
 Sintomas: cefaleia progressiva, rigidez na nuca, letargia, 
alterações de comportamento, confusão, anormalidades visuais, 
náuseas e vômitos, convulsões, febre em alguns dos pacientes. 
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 Coccidioides immitis- Coccidioidomicose: 
 Fungo dimórfico, comum nas américas, maioria dos pacientes 
assintomáticos. 
 1% apresenta quadro disseminado (semelhante à tuberculose). 
 Esférulas em fluídos e tecidos.

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