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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA D I SC I P L I N A D E R A D I O L O G I A B Á S ICA D A F O R P - U S P . Professor Plauto Christopher Aranha Watanabe AC. Vitória Januário Sperandio Localização: A localização anatômica e os limites da anormalidade devem ser descritos da seguinte forma: Generalizada: alterações endócrinas ou metabólicas do osso. Localizada: deve-se avaliar se é uni ou bilateral. É IMPORTANTE SABER INTERPRETAR IMAGENS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA. O MAIS IMPORTANTE É SABER RECONHECER PADRÕES ANORMAIS NA IMAGEM, ASSIM, INTERPRETANDO PADRÕES ANORMAIS PARA CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO. Interpretação radiográfica Cisto periapical: unilateral, lesão bem delimitada, circunscrita, radiolúcida, há deslocamento das raízes residuais do dente 46. Simples ou Multifocal É importante reconhecer se uma anormalidade é simples ou multifocal, pois, ajuda a entender o mecanismo de doença da anormalidade. Tamanho O tamanho pode auxiliar no diagnóstico diferencial. Periferia e a forma A periferia é bem definida ou mal definida? Se um lápis imaginário puder ser usado para desenhar confiantemente os limites da lesão, a margem é bem definida É difícil desenhar uma marcação exata ao redor da maioria dos casos em uma periferia mal definida. Área radiolúcida, difusa, associado aos dentes, 42 e 43 localizada no corpo da mandíbula, e região de sínfise mentual, em direção a base da mandíbula, a qual apresenta-se adelgaçada com solução de continuidade. Não observamos as corticais e a trajetória do canal da mandíbula, bem como do forame mentual, lado direito, compatível com lesão óssea maligna. Analisar os efeitos sobre as lesões nas estruturas adjacentes Avaliar o efeito da lesão sobre as estruturas adjacentes permite que o observador deduza seu comportamento. O comportamento pode ajudar na identificação da doença. Uma lesão expansiva, tal como um cisto, cria lentamente seu próprio espaço ao deslocar dentes e outras estruturas adjacentes Formulando a interpretação Normal ou anormal: Determine se uma estrutura de interesse é uma variação do normal ou representa uma anomalia. Para ter precisão na interpretação do diagnóstico por imagem, o profissional precisa de um conhecimento profundo dos vários aspectos da anatomia normal. Se for anormal: o próximo passo é decidir se as características radiográficas (localização, periferia, forma, estrutura interna e efeitos sobre as estruturas adjacentes), indicam que a região de interesse representa uma anomalia de desenvolvimento ou uma alteração adquirida. Por exemplo, a observação de que um dente tem uma raiz anormalmente curta nos leva a uma questão pertinente: “Será que o dente desenvolveu uma raiz curta ou será que a raiz já teve tamanho normal, e depois diminuiu?”. Se a resposta é a última, então o processo deve ser uma reabsorção de raiz externa e, portanto, uma alteração adquirida. Se o dente simplesmente desenvolveu uma raiz curta, o canal não deve estar visível ao final da raiz devido ao desenvolvimento normal. Como proceder? Após analisar as imagens, o clínico deve decidir de que modo irá proceder. Isto pode requerer imagens adicionais, tratamento, biópsia ou observação cuidadosa da anomalia. É importante detalhar as observações feitas a partir das imagens para o diagnóstico. Isso pode seguir a análise passo a passo sobre a extensão da lesão, bordas e forma, estrutura interna, e efeitos sobre as estruturas adjacentes. Localização: A anomalia é singular e unilateral, e o epicentro está localizado coronalmente ao primeiro molar inferior. Periferia e Forma: A lesão tem um limite cortical bem definido e uma forma esférica ou redonda. A periferia também está aderida à junção amelocementária. Estrutura Interna: A estrutura interna é totalmente radiolúcida. Efeitos: A lesão mostra um primeiro molar deslocado em direção apical, o qual reforça a decisão de que a origem era coronal ao dente. Também, a lesão possui um segundo molar deslocado distalmente e o segundo pré-molar em direção anterior. Já ocorreu a reabsorção apical da raiz distal do segundo molar decíduo. A radiografia oclusal revela cortical vestibular expandida em uma forma curva suave e uma fina camada cortical existente.
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