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Belize Costa Andrade 
 O iodo (I) é essencial para a formação de T3 e T4 ; 
 
 Prevenir doenças infecciosas e tratamento de 
pododermatite – iodeto de potássio, iodeto de sódio; 
 
 Atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção 
do fluxo normal de energia (metabolismo basal, 
principalmente na manutenção do calor do corpo). 
 Funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, 
rins, ovários e outros. 
 Os hormônios T3 e T4 são pouco solúveis em água e 
circulam ligados à globulina, à préalbumina e à albumina. A 
concentração do T4 é maior, mas o T3 é o mais ativo dos 
dois hormônios.; 
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 Propriedades químicas e distribuição 
 Microelemento; 
 
 Volatilizado pela ação da luz do sol e calor; 
 
 Encontrado em todos os tecido e fluidos do corpo; 
 
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 Requerimento 
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 Metabolismo: 
 Absorvido na forma de iodeto inorgânico no 
TGI(mucosa intestinal do intestino delgado); 
 
 Ruminantes: 70 a 80% do iodo ingerido pela via oral é 
absorvido no rúmen e 10% no omaso (Barua et all., 
1964). 
 
 Transportado na forma livre ou em anexo a proteínas 
do plasma (tireoglobulina, albumina) -> Glândula 
tireóide ; 
 A principal via de excreção do iodeto é a renal. 
 
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 As espécies diferem em sua suscetibilidade à 
toxicidade: 
 
 Bovinos e ovinos – 50 ppm ; 
 
 Suínos – 400 ppm; 
 
 Aves – 30 ppm; 
 
 Eqüinos – 5 ppm; 
 NRC, 1980 
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 Excesso de iodo pode promover o 
hipotireoidismo ao induzir o bloqueio da 
biossíntese ou ao causar problemas na excreção 
dos hormônios tireoideanos (Castillo et al., 
2003). 
 
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 Administração parenteral (intramuscular) de 
compostos contendo iodo. 
 Fornecimento de sal comum iodado ou iodo 
adicionado aos suplementos minerais ou 
concentrados (núcleos minerais), para consumo 
oral pelos animais (McDowell, 1999; 
Underwood & Suttle, 1999) 
 
8 
 Bovinos: perda do apetite, lacrimação excessiva, 
descamação da pele, dificuldade para engolir 
alimentos e tosse, níveis aumentados no leite; 
 
 Ovinos: depressão, anorexia, hipotermia e 
diminuição do ganho de peso 
 
 Aves: redução na produção e tamanho dos ovos, 
níveis aumentados nos ovos; 
(McDowell, 1992) 
 
 
 
 
9 
 Suínos: redução da taxa de crescimento, 
consumo de alimentos, nível de hemoglobina e 
concentração de ferro no fígado; 
 
 Cães: lesões necróticas no fígado 
 
 Equinos: tireóide aumentada, aborto 
 
 (McDowell, 1992) 
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 Histórico, sinais clínicos; 
 
 Confirmação apenas com dosagem de iodo no 
soro, urina, leite e/ou no sangue; 
 
 Dosagem dos hormônios tireoidianos, 
principalmente tiroxina, no plasma. 
 
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 Remoção da fonte de iodo da dieta e 
suspensão do tratamento com iodo quando for 
o caso. 
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 Equino, SRD, 450 kg, 14 anos; 
 
 Encaminhado ao Hovet da Faculdade de Ciências 
Agrárias e Veterinárias- UNESP; 
 
 Feridas granulomatosas com secreção abundante 
na região distal dos membros torácicos; 
 
 Ressecção cirúrgica e biópsia do tecido 
granulomatoso; 
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 Necropsia/histopatológico: necrose extensa de 
tecido epitelial, associado a um marcante 
afluxo inflamatório de neutrófilos, edema 
perivascular e várias extremamente 
eosinofílicas; 
 
 Perifericamente – hifas fúngicas; 
 
 Enfermidade pitiose cutânea eqüina 
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 Lacrimejamento abundante, secreção nasal 
seromucóide, salivação excessiva, progressiva 
apatia, apetite seletivo, relutância em andar, 
musculatura dos membros pélvicos contraída; 
 
 Descamação da pele na região das orelhas, 
perda de brilho e queda de pelo; 
 
 Sudorese abundante, redução de motilidade 
intestinal e hipertermia ( 39,8 ºC ) ; 
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 Tratamento: 
 60 g de iodeto de potássio, diariamente, por v.o 
iniciado no mesmo dia da cirurgia; 
 Treze dias após o início da terapia sistêmica 
foi observado: edema na porção ventral 
torácica e abdominal, edema de prepúcio, 
edema de membros pélvicos, principalmente 
articulação tibiotarsometatársica. Evoluindo 
conforme os dias. 
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 O caráter do quadro progressivo foi evidente e 
não foi observado o aumento da glândula 
tireóide; 
 
 O iodeto de potássio foi suspenso quando o 
animal apresentou-se completamente apático, 
anoréxico e sem motilidade intestinal; 
 
 Coleta de sangue realizada para confirmar a 
suspeita clínica de hipotireoidismo; 
 
 
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 O resultado do exame: concentração de T4 (0,10 
µg/dL) ou seja abaixo dos valores de referência 
para equinos (2,5 a 4,5 µg/dL); 
 
 Após 24 horas sem medicação com iodeto de 
potássio, o animal apresentava-se: alerta ao 
ambiente, alimentou-se e apresentou motilidade 
intestinal; 
 
 Com o passar dos dias os sinais regrediram por 
completo 
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 BERNADÁ, M.H.G. Metabolismo do Iodo, 2004. Disponível em : 
http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/restrito/pdf/iodo.pdf. Acessado em 
: 12 nov. 2011. 
 
 Hillmann, D.; Curtis, A. R.. Chronic Iodine Toxicity in Dairy Cattle: 
Blood Chemistry, Leukocytes, and Milk Iodine. Journal of Dairy Science, 
v. 63, n. 1, p. 55-63, 1980. 
 
 R.G.S. Dória, P.A. Canola, G. Ribeiro, P.A. Di Filipo, D.P.M. Dias, C.A.A. 
Valadão. Hipotireoidismo iatrogênico em eqüino decorrente de excesso 
de iodo: relato de caso. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.3, p.521-524, 
2008 
 
 WARKENTIN, M. BOCIO: Aspectos nutricionais e toxicológicos. 
Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias. 2003. 
 
 RIET-CORREA, F.; SOARES, M. P.; MENDEZ, M. R. T. Intoxicações em 
eqüinos no Brasil. Ciência Rural, Santa Maria, v. 28, n. 4, p. 715-722, 1998. 
 
 
 
 
 
 
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http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/restrito/pdf/iodo.pdf
http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/restrito/pdf/iodo.pdf
http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/restrito/pdf/iodo.pdf
http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/restrito/pdf/iodo.pdf
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http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/restrito/pdf/iodo.pdf
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