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Microbiologia vaginal
Microbiologia Vaginal
microrganismos habitualmente encontrados em culturas vaginais de mulheres 
saudáveis durante a fase reprodutiva 
• Lactobacillus spp.; 
• Streptococcus spp.; 
• Staphilococcus epidermidis; 
• Bacteroides spp.; 
• Gardnerella vaginalis; 
• Corynebacterium spp.; 
• Fusobacterium spp.; 
• Clostridium spp.; 
• Escherichia coli; 
• Candida spp.
CERVICOVAGINITE
inflamação do epitélio escamoso da vagina e do colo uterino
• Infecções específicas: observação de microorganismos cuja 
morfologia permite fazer um diagnóstico de compatibilidade com boa 
precisão
• Infecções inespecíficas: quando os germes têm características 
morfológicas que não permitem uma clara aproximação diagnóstica
FLORA BACTERIANA
Com as técnicas habitualmente utilizadas para fazer a coloração dos esfregaços 
citológicos convencionais, somente há possibilidade de avaliar sua forma.
Classificação das bactérias
FORMA: 
• Cocos: são arredondados como grãos;
• Bacilos: são alongados como bastões. 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA PAREDE BACTERIANA
• Gram-positivo
• Gram-negativo 
NECESSIDADE DE OXIGÊNIO PARA 
SEU CRESCIMENTO
• Aeróbias
• Anaeróbias
• Facultativas. 
Bactérias
• Lactobacillus vaginalis (bacilos de Döderlein) 
• Gardnerella vaginalis
• Cocos
• Actinomyces
• Leptothrix vaginalis
Lactobacillus vaginalis (bacilos de Döderlein)
• Flora bacteriana fisiológica. 
• São bacilos gram-positivos, que contêm enzimas que causam citólise, ou seja, destroem as 
células epiteliais escamosas intermediárias ricas em glicogênio (CÉLULAS NAVICULARES). 
• Esse processo causa metabolização do glicogênio citoplasmático em ácido lático, sendo este o 
responsável por manter o pH vaginal ácido, em cerca de 3 a 4,2, o que evita a proliferação de 
microrganismos patogênicos na vagina. 
• Quando aparecem em número excessivo, provocam aumento da citólise e de ácido láctico, 
baixando o pH e produzindo sintomas de irritação vaginal. 
• Nos esfregaços cervicovaginais, a citólise é identificada por restos citoplasmáticos e núcleos 
desnudos de células intermediárias, acompanhados de numerosos bacilos.
Citólise e lactobacilos. 
Citólise: 
• demonstrada por restos citoplasmáticos 
e núcleos desnudos de células 
intermediárias. 
• 0s lactobacilos metabolizam o glicogênio 
intracitoplasmático em ácido lático.
Lactobacilos: bastões basofílicos.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
Gardnerella vaginalis
• Cocobacilo - aderi ao citoplasma das células superficiais e intermediárias (células-
guia)
• Embora essa bactéria seja encontrada na microbiota vaginal de mulheres 
saudáveis, ela também pode estar associada a outras bactérias, especialmente 
Mobiluncus, Mycoplasma hominis e bacteroides, causando vaginose bacteriana
Vaginose bacteriana
• Ocorre perda de bacilos de Döderlein com a conseguinte alcalinização do 
meio (pH superior a 4,5) e proliferação de bactérias predominantemente 
anaeróbias. 
• Os critérios para diagnóstico de compatibilidade morfológica são: ausência 
de lactobacilos e de exsudado inflamatório, presença de abundantes 
cocobacilos pequenos.
• Corrimento vaginal branco-acinzentado ou amarelado, fluido, homogêneo, 
com odor de peixe estragado, às vezes com aspecto bolhoso.
Gardnerella vaginalis.
O “fundo” é rico em cocobacilos que se 
concentram em algumas áreas, conferindo 
um aspecto granular. 
No centro da figura há duas “células-guia” 
(células escamosas maduras com citoplasma 
grumoso devido à propriedade de aderência 
da Gardnerella vaginalis.
Cocos
• As bactérias do tipo cocos podem ser gram-positivas ou gram-negativas
• Gram-positivas não causam alterações clínicas, estando apenas presentes 
na microbiota normal (como Staphilococcus spp. e Streptococcus spp.). 
• Embora a maioria das cocos gram-negativas também não causem 
infecções, vale destacar a Neisseria gonorrhoeae, agente causadora da 
cervicite gonocócica (gonorreia)
Bactérias cocoides.
Células escamosas intermediárias.
Bactérias cocoides representando um 
arranjo em cadeia.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
Leptothrix vaginalis
Bactérias filamentosas encurvadas (forma de S, U ou enoveladas) 
Associam-se a Trichomonas em 75% a 80% dos casos.
Leptothrix vaginalis. 
Bactéria anaeróbica, filamentosa, 
enovelada, não ramificada. 
Este microrganismo se associa 
frequentemente à infecção por 
Trichomonas vaginalis.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
Actinomyces sp.
• Geralmente associada ao uso de DIU. 
• Estruturas filamentosas, ramificadas em ângulo agudo, basofílicas. 
• Os filamentos se irradiam a partir de um centro denso e escuro
Actinomyces sp.
Bactérias de aspecto 
filamentoso, irradiadas a 
partir de um centro escuro, 
basofílico.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
Chlamydia trachomatis
• Clamídia é a infecção sexualmente transmissível (IST) de maior 
prevalência no mundo. 
• Ela é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis
• Devido à falta de sensibilidade e reprodutibilidade no diagnóstico, 
existem outros métodos diagnósticos mais confiáveis e específicos.
FUNGOS
Fungos - Candida sp
• Associada ou não a sintomas - prurido e corrimento vaginal esbranquiçado, 
espesso. 
• Aparece na forma de:
pseudo-hifas (septadas, às vezes com ramificação aguda)
esporos redondos ou ovais. 
• Geralmente aparece com neutrófilos e leucócitos (piócitos) 
• Habitualmente há alterações celulares degenerativa (pseudoeosinofilia, halos 
perinucleares e retração da borda nuclear) e reativas (tumefação nuclear).
Candida albicans
• o fungo mais comumente encontrado infectando o canal cervicovaginal
• Pode apresentar-se de duas formas, hifas e esporos. 
Hifas: são alongadas, retas ou levemente curvas, de comprimento variável
Esporos: têm forma ovoide
• Clinicamente pode ser assintomática ou apresentar fluxo esbranquiçado 
espesso. 
Candida sp.
Pseudo-hifas septadas e 
esporos, ao lado de células 
escamosas maduras.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
Candida sp.
Células escamosas intermediárias e 
numerosos esporos. 
A Candida sp. pode atuar como 
saprófita, não se evidenciando 
alterações celulares inflamatórias, como 
mostrado nesta figura.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
Candida sp. 
“Fundo” hemorrágico. 
Os esporos circundados por cápsula 
(halo claro) podem corresponder a 
Candida glabrata. 
Esta espécie não forma pseudo-hifas.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
PROTOZOÁRIO
Trichomonas vaginalis
Trichomonas vaginalis
• Estruturas redondas ou ovais. 
• O citoplasma cora cinza-azulado e pode conter grânulos vermelho-
amarronzados. 
• O núcleo é excêntrico, semitransparente, levemente basofílico, mal 
definido. 
• O esfregaço é intensamente sujo, com abundante exsudado 
leucopiocitário e marcadas alterações reativas inflamatórias nas células. 
Vaginite por Trichomonas (tricomoníase) 
• Infecção vaginal causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
• Pode causar um corrimento verde ou amarelo, que pode ser 
abundante, ter odor fétido e ser acompanhado de coceira ou 
irritação.
Trichomonas vaginalis. 
Há vários Trichomonas vaginalis com núcleos 
elípticos corados fracamente pela 
hematoxilina.
A identificação dos núcleos do protozoário 
permite a sua diferenciação com restos de 
citoplasma ou depósitos de muco. Há ainda 
células escamosas com pseudoeosinofilia, 
algumas exibindo halos perinucleares.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
“Fundo” purulento associado à infecção
por Trichomonas vaginalis. 
Células escamosas com alterações 
inflamatórias permeadas por incontáveis 
neutrófilos e piócitos.
É comum esse padrão citológico na 
infecção por Trichomonas vaginalis.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x.
“Balas de canhão”.
Acúmulos de neutrófilos e piócitos
recobrindo células epiteliais 
degeneradas (“balas de canhão”).Este padrão de concentração de 
neutrófilos é comum na infecção por 
Trichomonas, embora não seja
específico.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
Trichomonas vaginalis e Leptothrix
vaginalis.
Os parasitas são piriformes, cianofílicos, 
com núcleos excêntricos, 
semitransparentes (setas). 
As bactérias filamentosas, encurvadas, 
correspondem a Leptothrix vaginalis.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
VÍRUS herpes simples 
Vírus Herpes simplex genitalis
Alterações nas células escamosas parabasais e endocervicais: 
• Citomegalia (aumento da célula como um todo)
• Cariomegalia (aumento nuclear)
• Núcleo c/ aspecto fosco e espessamento da borda nuclear. 
• Multinucleação
• O citoplasma das células acometidas é denso e opaco
Alterações citopáticas pelo herpes-vírus.
Células mono e multinucleadas, estas 
últimas com amoldamento nuclear. 
Há rarefação da cromatina de diferentes 
gradações.
Observar a borda nuclear espessa em 
muitos núcleos devido à marginação da 
cromatina.
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x.
	Slide 1: Microbiologia vaginal
	Slide 2: Microbiologia Vaginal microrganismos habitualmente encontrados em culturas vaginais de mulheres saudáveis durante a fase reprodutiva 
	Slide 3: CERVICOVAGINITE inflamação do epitélio escamoso da vagina e do colo uterino
	Slide 4: FLORA BACTERIANA
	Slide 5: Classificação das bactérias
	Slide 6: Bactérias
	Slide 7: Lactobacillus vaginalis (bacilos de Döderlein)
	Slide 8
	Slide 9: Gardnerella vaginalis 
	Slide 10: Vaginose bacteriana
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13: Cocos
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17: Actinomyces sp.
	Slide 18
	Slide 19: Chlamydia trachomatis
	Slide 20: FUNGOS
	Slide 21: Fungos - Candida sp
	Slide 22: Candida albicans
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26: PROTOZOÁRIO Trichomonas vaginalis
	Slide 27: Trichomonas vaginalis
	Slide 28: Vaginite por Trichomonas (tricomoníase) 
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33: VÍRUS herpes simples 
	Slide 34: Vírus Herpes simplex genitalis
	Slide 35

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