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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
CURSO DE PSICOLOGIA 
ESTÁGIO BÁSICO V 
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DO GRUPO DE APOIO 
À FAMILIARES E/OU ACOMPANHANTES DA UNIDADE DE 
INTERNAÇÃO ADULTO (OITAVO ANDAR). 
DOCENTE: FERNANDA PASQUOTO DE SOUZA 
DISCENTES: FABIANE HUNTER, FABIANO ALVES, 
JUCILAINE FELDMANN, MARIA SEVERINA AGUIAR, 
MARILANE FONTÃO E MONIQUE MACHADO. 
CANOAS 
2019/1 
Relatório de observação do grupo de apoio à familiares e/ou 
acompanhantes da unidade de internação adulto – Estágio 
Básico V 
 Realizamos a 3a intervenção com acompanhantes da unidade de internação 
adulto 
no hospital universitário ULBRA no dia 09/04/2019 das 09:15 até às 10:10 da 
manhã no 
8o andar do hospital com os alunos estagiários Fabiane, Fabiano,Jucilaine 
Feldmann, Maria Severina, 
Marilane e Monique. Contamos com a participação de 7 acompanhantes e 2 
pacientes. Sendo 4 homens e 5 mulheres. 
somando um total de 9 membros no grupo. 
No grupo encontrava-se, duas pacientes, cônjuges, sogro e irmãos. 
 O tempo mínimo que os acompanhantes se encontravam com os 
pacientes em situação de hospitalização era de 2 dias, o tempo máximo relatado 
foi de 30 
dias. A maior parte dos acompanhantes residiam na região metropolitana de Porto 
Alegre, como Canoas, Sapiranga, Sapucaia e uma de Roca Sales. 
 
Como dinamizadora do grupo estava o acadêmico Fabiano, como auxiliar a 
aluna 
Monique e como observadora a Jucilaine. Para a realização da intervenção 
primeiramente 
passamos nos quartos dos pacientes em internação as 9:05 para fazermos o 
convite aos 
acompanhantes e familiares presentes que se encontravam junto ao leito dos 
pacientes 
nos quartos, as acadêmicas Fabiane, Jucilaine, Marilane e Maria fizeram o 
convite. 
Na sequência, os acompanhantes que mostraram interesse em 
participar do grupo eram direcionados até o local de realização do 
mesmo. 
No horário indicado foi dado início as atividades com a apresentação dos 
dinamizadores. Logo após, passamos uma “luva de apresentação” entre os 
membros do 
grupo para que eles se apresentassem para os demais – coordenada pela aluna 
estagiária 
Fabiane. Nesta luva continham as seguintes perguntas: nome, grau de parentesco 
com o 
paciente internado, número de dias que estava no hospital, cidade de onde vinha 
e 
motivo da internação do paciente. Enquanto se dava a 
apresentação dos acompanhantes a auxiliar Monique realizava as anotações 
sobre cada 
membro. Foi possível perceber na maioria dos discursos, sentimento de gratidão e 
satisfação, exceto por um familiar que relatou que houve erro médico decorrente 
da cirurgia de intestino realizada por um médico, que perfurou o intestino de sua 
esposa, demonstrando certa descrença quanto ao prognóstico dela. 
Após a apresentação dos participantes (familiares/acompanhantes) e a escuta 
realizada apresentamos a dinâmica que se desenvolveu a seguir, denominada 
como 
“reciclando emoções” – coordenada pelo aluno estagiário Fabiano, onde o mesmo 
iniciou 
a dinâmica explicando seu funcionamento. Cada participante recebeu um balão 
vermelho 
e teve que pensar sobre seus medos vivenciados no 
momento da internação do seu familiar, após relatarem seus sentimentos, foi 
pedido que 
os mesmos colocassem os balões no suposto lixo. 
Os medos que mais aparecerem referiam-se, a perspectiva da internação, e o que 
pudesse vir acontecer após a alta, como por exemplo: sequelas e medo 
relacionado à morte. 
Posterior, foi entre a todos os participantes, um balão azul, pedindo para que eles 
refletissem sobre algo positivo para remeter a outro participante. Dentre os 
desejos, apareceu a crença na equipe de saúde, as esperanças quanto aos 
resultados e a perspectiva de cura, nessa dinâmica, um dos acompanhantes saiu 
da sala, aparentemente chateado em relação ao que ocorrera com sua esposa. 
Finalizaram colocando em uma caixa, os balões. 
Logo em seguida, foi entregue balões na cor azul, a cada um dos participantes, foi 
pedido que fechassem os olhos e pensassem sobre seus sonhos a realizar. No 
repertório dos participantes, apareceram os sonhos vinculados a melhora e alta 
hospitalar, e um relacionado a reconciliação com o marido. 
 
Encerramos a intervenção com a estagiária Maria Severina, que agradeceu 
a participação de todos e os desejou um bom dia. 
Ações/estratégias para o próximo encontro, foi sugerido pelo grupo e pela 
residente que seria interessante enfatizar estourando os balões, no momento em 
que se deixa simbolicamente os medos. A dinâmica trouxe as questões que foram 
propostas, e foi bem conduzida. 
Ao final da dinâmica, as alunas apresentaram para os 
participantes a “pesquisa de satisfação” que contém três perguntas sobre o 
desenvolvimento dos alunos que dirigiram o grupo e também das atividades que 
foram 
realizadas bem como a opinião de como os participantes se sentiram antes e 
depois da 
dinâmica. A resposta podia ser escolhida através de cinco carinhas que 
representavam a 
opção “muito insatisfeito”, “ insatisfeito”, “pouco satisfeito”, “satisfeito” ou “muito 
satisfeito”. 
Observando os resultados da pesquisa de satisfação do 3º encontro, 75% dos 
participantes afirmaram estar insatisfeitos ou pouco satisfeitos antes da intervenção; 
100% respondeu estar satisfeito ou muito satisfeito depois da intervenção; 100% 
avaliou como satisfeito ou muito satisfeito com a intervenção realizada. 
Segue os comentários da pesquisa de satisfação: “Que vocês façam esse trabalho 
sempre aqui no hospital, faz muito bem e muita gente nunca teve contato como 
psicólogo, como eu. Que Deus os abençoe.” “Gostei muito da atividade realizada, 
todos podem continuar fazendo essas atividades.” “Minha sugestão foi muito ótimo e 
que continue assim.” “Que continuem para as pessoas.”

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