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MODELO MANDADO DE INJUNÇÃO

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MODELO: PEÇA PROCESSUAL — MANDADO DE INJUNÇÃO
(Fonte 12, Arial ou Times New Roman, espaçamento entre linhas 1,5) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
 (pular aproximadamente 5 linhas entre o endereçamento e o preâmbulo)
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Município Y, pessoa jurídica de direito privado, na pessoa do seu dirigente, CNPJ nº..., com sede na..., bairro..., cidade..., endereço eletrônico..., por seu advogado infra-assinado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., devidamente constituído, conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, LXXI, da CRFB/88, impetrar 
 (espaço de uma linha) 
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO
 (espaço de uma linha)
 pelo rito especial da Lei nº 13.300/2016, em face de ato omissivo do PREFEITO DO MUNICÍPIO Y, vinculado ao Município Y, pelos fatos e fundamentos abaixo aduzidos:
(espaço de duas linhas) 
1. DA LEGITIMIDADE ATIVA
	A legitimação ativa do sindicato dos servidores públicos municipais se deve por força do disposto no artigo 12, III, da Lei 13.300/2016, que transcrevemos abaixo:
III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.
	
	Assim, por tratar-se de omissão legislativa de lei municipal que garanta o exercício de direitos previdenciários, constitucionalmente previstos, da categoria dos servidores públicos do Município Y, justifica-se a legitimação extraordinária do impetrante, para defesa de direitos coletivos de parte dos membros da categoria aqui representada.
(espaço de duas linhas)
2. DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
	 Na forma do artigo 40, §4º-C, da Constituição Federal:
“Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.”
	Dispõe, ainda, o artigo 126, da Constituição do Estado de São Paulo acerca do regime previdenciário dos servidores titulares de cargos efetivos do Estado e o artigo 51, da Lei Orgânica do Município Y, que trata da competência do Chefe do Executivo Municipal, o encaminhamento de projeto de lei ao Legislativo Municipal, que disponha sobre o regime jurídico dos servidores públicos, incluindo aposentadoria.
	De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as Constituições Estaduais poderão prever competência dos Tribunais de Justiça Estaduais para julgamento de Mandado de Injunção, conforme trechos extraídos do RE nº 210.213, abaixo transcrito:
Em relação à competência dos tribunais estaduais para conhecer de mandado de injunção de atos normativos municipais, nenhum reparo há por fazer, conforme trecho do voto contido no RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE INJUNÇÃO nº 902 (Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe de 02.02.2009), verbis:
“(...) A Constituição da República prevê que os Estados membros organizarão o Poder Judiciário local, cabendo à Constituição Estadual definir a competência dos Tribunais, ‘sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça’ (art. 125 e § 1º, da Constituição da República’.
O exercício desta competência constitucional derivada, na lição de Roque Antônio Carrara, por exemplo, está em que ‘os estado poderão regula, em suas Constituições, desde que observem as diretrizes básicas da Constituição da República – a competência para processar e julgar mandado de injunção’ (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão e Mandado de Injunção. Justiça, São Paulo, jul./set. 1993, p. 51).
Sobre o silêncio da Constituição da República desta matéria, o Ministro Carlos Mário da Silva Velloso teceu as seguintes considerações:
‘Quanto aos Tribunais dos Estados, a Constituição não cuida de estabelecer competência para o julgamento do mandado de injunção. Concordamos com o eminente Galeno Lacerda, que escreve: ‘Pelo princípio da simetria, seria de admitir-se a do Tribunal de Justiça para suprir lacunas da legislação ou de regulamento estadual, no que concerne aos direitos fundamentais indicados’. O eminente professor e magistrado, entretanto, deixa claro que reconhece ‘que a hipótese é remota, porque lacunas relativas a esses direitos dizem com a legislação federal, praticamente exaustiva a respeito’. E quanto aos juízes de primeiro grau, ‘restar-lhes-iam as injunções relativas às lacunas municipais’ “(Mandado de Segurança, Mandado de Injunção e Instituto Afins na Constituição. Temas de Direito Público, Belo Horizonte : Del Rey, 1994, p. 169).
Ultrapassada a competência dos Estados,. 
‘(...) dentro de cada Tribunal, a matéria fica deferida aos respectivos Regimentos Internos, de acordo com o art. 96, I, letra a. A Constituição de 1988 não reproduziu aquela norma referente ao Supremo Tribunal Federal, que constava da Carta anterior, e que o autorizava a legislar em matéria de recursos e processos da sua competência originária. Mas concede aos Tribunais, em geral, e não apenas ao Supremo Tribunal Federal, uma larga competência no tocante ao procedimento. Reza o art. 96:
‘Art. 96. Compete privativamente:
I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.’
Se for confiada, por exemplo, ao Tribunal de Justiça a competência para Mandados de Injunção, em certas hipóteses, caberá ao Regimento Interno especificar o órgão que atuará nessa matéria. É claro que tudo aconselha a que se mantenha certa similitude, certa harmonia, certo paralelismo com as regras contidas na própria Constituição Federal’ (MOREIRA, José Carlos Barbosa. Mandado de Injunção. In: Livro de Estudos Jurídicos. 2. Ed. Instituto de Estudos Jurídicos: Rio de Janeiro, 1991, p. 50-51). (...)”.
	Assim, cabe a este Egrégio Tribunal a competência para julgar, originariamente, mandado de injunção, cuja omissão legislativa seja de Prefeito Municipal, na forma do artigo 29, X, da Constituição Federal.
 (espaço de duas linhas)
3. DO CABIMENTO
	O mandado de injunção é o remédio constitucional cabível sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, conforme previsão na Constituição Federal, no artigo 5º, LXXI e no artigo 2º, da Lei 13.300/2016.
	Desta forma, a falta de norma regulamentadora municipal acerca da regulamentação da aposentadoria especial dos servidores públicos do Município Y, que trabalhem em condições insalubres e perigosas, vem impedindo o exercício do direito, justificando-se a impetração do presente.
4. DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
	A ausência de lei complementar municipal regulamentadora do direito previsto na Constituição Estadual (art. 126, § 4º, III), torna inviável o exercício do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos municipais que laboram em condições especiais que prejudicam a saúde ou integridade física (atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas), razão pela qual o mandado de injunção coletivo é o instrumento adequado à satisfação da pretensão veiculada. 
	Há, portanto, existência de norma constitucional de eficácia limitada ainda não regulamentada, o que impede o exercício de um direito em caso concreto (inconstitucionalidade por omissão). 
	A competência legislativa das pessoaspolíticas para editar normas sobre previdência social, em especial acerca do regime jurídico dos seus servidores públicos, é concorrente (artigo 24, XII da CF), de modo que ausente norma de caráter geral expedida pela União, haverá competência plena do Chefe do Executivo local para a propositura da lei, sem prejuízo, é claro, da superveniência de Lei Federal a respeito (§ 4º, artigo 24, da CF).
	Saliente-se que o Município tem autonomia para legislar sobre a aposentadoria especial de seus servidores no exercício da competência supletiva, conforme previsão expressa no art. 24, § 3º, c/c art. 30, II e art. 40, §4º-C, da Constituição Federal. 
(inserir jurisprudência/artigo/doutrina, usar recuo de margem por se tratar de citação e identificar a citação).
	 (espaço de duas linhas)
5. DOS PEDIDOS 
	Diante do exposto, requer a Vossas Excelências: 
1) Notificação da autoridade responsável pela omissão, para prestar informações, no prazo de 10 dias;
 2) A ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada cópia da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito. 
3) Intimação do Ministério Público; 
4) A procedência do pedido para declarar a omissão normativa do Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município Y, em regulamentar o disposto no artigo 51, da Lei Orgânica do Município Y e artigo 126, da Constituição Estadual; (artigo 8 º, I, Lei 13.300/2016)
5) A procedência do pedido, para caso não seja suprida a omissão no prazo a ser determinado por este E. Tribunal de Justiça, a aplicação analógica do disposto no art. 57, caput e § 1º, da Lei nº 8.213/91, que disciplina o regime geral da previdência social, aos servidores que cumprirem as exigências legais. (artigo 8 º, II, Lei 13.300/2016)
6) Condenação do impetrado nos ônus sucumbenciais.
(espaço de duas linhas)
 7. DAS PROVAS 
	Requer a juntada de documentos.
 (espaço de duas linhas)
8. DO VALOR DA CAUSA 
	Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), para fins de distribuição.
Nestes termos, pede deferimento.
Local..., data
Advogado...
 OAB/UF n.º..

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