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Os achados laboratoriais dependem da duração do uroperitônio. Os achados clássicos incluem hiponatremia, hipercalemia e hipocloremia decorrentes de equilíbrio eletrolítico da urina e da água no sangue através da membrana peritoneal. O leite é a dieta do potro que é rica em potássio e pobre em sódio promovendo anormalidades eletrolíticas. A ultrassonografia (abdominal) é uma ajuda diagnóstica e fluido abundante pode ser visto na cavidade peritoneal, recomendando a realização de abdominocentese para confirmação diagnóstica (em que o derrame peritoneal é evidente devido à ruptura da bexiga e pode ser vista colapsada) Deve ser feito a análise de creatinina no líquido peritoneal obtido por abdominocentese, que confirma o uroperitônio, uma vez que a proporção da creatinina no peritônio e no soro será pelo menos 2 vezes maior. A abdominocentese é uma técnica terapêutica e diagnóstica bastante importante neste tipo de patologia, pois permite a drenagem da urina acumulada da cavidade peritoneal. A eliminação deste fluido ajudará a controlar a hipercalemia e minimizará a absorção de potássio da cavidade peritoneal. Também diminuirá a pressão exercida no diafragma e na cavidade torácica, auxiliando na resolução de possível taquipnéia ou dispnéia, a drenagem deve ser feita até que o reparo cirúrgico da bexiga seja concluído. O uroperitônio é considerado uma emergência médica, sendo o objetivo do tratamento restaurar o sistema cardiovascular e respiratório, drenando o cavidade peritoneal e a estabilização do equilíbrio ácido-base e hidroeletrolítico. A técnica consiste em colocar um cateter flexível através da uretra que é fixado para a bexiga, de modo a permitir a saída da urina. Em potros a incisão pode ser em direção abaxial criando uma incisão elíptica ao redor do umbigo para removê-lo. Uma vez aberta a cavidade peritoneal, todo o fluido presente na cavidade peritoneal deve primeiro ser aspirado a fim de expor a bexiga e o úraco para que o local do rompimento possa ser determinado.. Se o defeito não for evidente, a bexiga deve ser distendida com a ajuda de uma solução fluorescente ou corante através do cateter uretral. Uma vez que a lesão é localizada, as margens da ferida são reavivadas, para posteriormente serem corrigidas, e realizar o fechamento através tratamento cirúrgico do rompimentos em duas camadas. Um padrão ininterrupto na primeira camada, o segundo por um padrão invertido contínuo com fio absorvível 2-0 ou 3-0. Referencia: http://repository.unilasallista.edu.co/dspace/bitstream/10567/2430/1/Tratamiento_medico_quirurgico_uroperitoneo_CCC.pdf https://repositorio.udla.cl/xmlui/bitstream/handle/udla/300/a41746.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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