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Aula 07 Cirurgia - Fem

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Patologia Cirúrgica de 
Equídeos
Aula 07
Afecções cirúrgicas do sistema 
reprodutor feminino
Professor(a): MV, MSc. Marcos Rosa
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Objetivos de Aprendizagem do dia
• Revisar anatomia do sistema reprodutor 
feminino
• Relembrar diagnóstico de problemas 
reprodutivos
• Tratamento e técnica cirúrgica das principais 
afecções
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Introdução
Anatomia
Diagnóstico 
Principais afecções
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anatomia
Reconhecimento de estruturas normais
Avaliação das diferenças
Idade e função
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anatomia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anatomia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anatomia
1. Mesovário
2. Ovário
3. Mesométrio
4. Corpo uterino
5. Cornos uterinos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Testes diagnósticos
Histórico e exame físico
Há alteração anatômica? E de comportamento?
Palpação retal
Dor?
Aumento de volume?
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Testes diagnósticos
Biópsia
Ultrassonografia
Exames hormonais 
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anestesia do sistema reprodutor
Sedação em estação (maioria dos procedimentos)
Anestesia geral
Anestesia local
Epidural
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anestesia do sistema reprodutor
Epidural
Lidocaína 2% (5-7 ml)
Ataxia
Associações
Xilazina
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Vulvoplastia
Procedimento cirúrgico comum
Também conhecida como Episiotomia
Manejo
Pneumovagina/urovagina
Complicações
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Vulvoplastia
Afecções uterinas 
Traumatismos
Pode levar à queda de fertilidade
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Vulvoplastia – diagnóstico 
Palpação retal
Ultrassonografia
Ruído de ar ao manipular vagina
Queda de fertilidade
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Vulvoplastia – técnica de Caslick
Técnica mais utilizada
Égua em estação
Sedação
Anestesia local/epidural
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Vulvoplastia – técnica de Caslick
Um pequeno flap de mucosa, na junção mucocutânea é removida dos 
lábios esquerdo e direito, incluindo também a comissura vulvar dorsal. 
Em seguida os lábios vulvares são suturados com fio absorvível ou não 
absorvível 2-0 em padrão de sutura contínuo simples. 
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Vulvoplastia – técnica de Caslick
Pode-se utilizar de grampos
de pele de aço inoxidável. A
sutura deve ser realizada
até pelo menos três a
quatro centímetros abaixo
da borda pélvica, deixando
aproximadamente três
centímetros livres até a
comissura ventral para
permitir a micção, o
comprimento varia de
acordo com a conformação
vulvar de cada fêmea.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Vulvoplastia – técnica de Caslick
Evitar tensão excessiva
Remoção dos fios inabsorvíveis
Pode necessitar repetição no futuro
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais
Relativamente comum
Ocorre principalmente no momento do parto
Necessidade de intervenção variável
Afeta capacidade reprodutiva a médio/longo prazo
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – classificação 
Baseado no grau de extensão
Primeiro grau 
Somente a mucosa do vestíbulo e a pele da comissura dorsal da vulva. 
O corpo perineal e o ânus não são envolvidos.
Técnica de Caslick já resolve, quando necessário
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – classificação 
Segundo grau 
Lesão da mucosa e submucosa vestibular continuando-se com os 
músculos do corpo perineal, incluindo o músculo constritor da vulva, 
bem como a mucosa e a pele da vulva. O reto e o ânus não estão 
envolvidos.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – classificação 
Terceiro grau 
Ruptura do corpo perineal, esfíncter anal, assoalho do reto e teto do 
vestíbulo vaginal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – classificação 
Fístula retovaginal
Abertura entre 2 órgãos tubulares
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – patogenia 
Distocias
Fetos grandes 
Enganchamentos
Assistência incorreta
Primíparas (mais comum)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – considerações pré-cirúrgicas
Reparo imediato (questionável)
Cicatrização
Dieta (fezes secas x fezes moles)
Esvaziamento do reto
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – técnica cirúrgica
Aanes x Gӧetze modificada
Duas etapas x Uma etapa
Escolha do cirurgião
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – técnica cirúrgica
A reconstituição do assoalho reto-vestibular é realizada com 
fio absorvível, padrão interrompido e são feitos seis pontos de 
fixação
O primeiro ponto de sutura é colocado na borda craniana do 
assoalho dissecado, seguindo a sequência: fixa 
profundamente na borda vestibular esquerda numa direção 
ventrodorsal, submucosa retal esquerda, submucosa retal 
direita, borda vestibular direita em uma direção dorsoventral, 
penetra novamente o assoalho vestibular direito axial numa 
direção ventrodorsal e por ultimo na borda vestibular 
esquerda numa posição dorsoventral, posicionada axialmente 
ao primeiro ponto de fixação
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – técnica cirúrgica
As suturas devem ficar distantes umas das outras 
aproximadamente 1,5 cm para que não haja 
comprometimento durante a reparação e que a mucosa 
retal não deve ser penetrada, suturando somente a 
submucosa retal
Após finalizar todos os pontos de sutura e realizar o nó, as 
bordas retais devem ser fixadas e as bordas vestibulares 
devem ser evertidas para o interior do lúmen vestibular. 
Não é necessário o fechamento da mucosa retal e se 
necessário, o procedimento de Caslick pode ser realizado
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Lacerações perineais – considerações pós-cirúrgicas
Manutenção da dieta
Limpeza diária
Complicações com as técnicas podem induzir recidivas
Prognóstico favorável após realização do procedimento
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia
Capacidade reprodutiva
Éguas jovens x éguas velhas
Neoplasias
Diferentes técnicas diagnósticas
Diferentes técnicas cirúrgicas
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia – diagnóstico 
Palpação retal
Ultrassonografia
Exames hormonais (alterações de 
comportamento)
Testosterona
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia – diagnóstico 
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia – técnicas cirúrgicas
Flanco
Laparotomia
Laparoscopia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia – técnicas cirúrgicas
Incisão de pele de aproximadamente 10 
centímetros de comprimento, seguindo com a 
divulsão das musculaturas (musculo oblíquo 
abdominal externo, oblíquo abdominal interno 
transverso do abdômen), tendo assim acesso ao 
peritônio e fazendo o rompimento com 
movimentos realizados pelos dedos indicadores
Após o acesso a cavidade abdominal, é feita a 
localização do ovário, e exposição do mesmo para 
a parte externa da cavidade abdominal e 
pinçamento do ovário com uma pinça Kelly curva
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia – técnicas cirúrgicas
Faz-se então a hemostasia, seguindo-se de sua exérese. Após a avaliação, para 
verificar se a hemostasia foi bem feita, só então é retirada a pinça para que ocorresse 
a liberação do coto uterino para a posição anatômica normal
Tipos diferentes de hemostasia podem ser realizados
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia – técnicas cirúrgicas
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Ovariectomia– técnicas cirúrgicas
Sutura muscular
Absorvível monofilamentar
Sutura subcutânea
Absorvível
Sutura de pele (Opcional)
Inabsorvível
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
Raro
Apresentações fetais anormais
Eletiva
Laparohisterectomia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
Indução do parto
Cuidados com cirurgia a campo
Decúbito dorsal
Decúbito lateral
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
No acesso pela linha branca, em éguas, com o animal em decúbito dorsal, realiza-se a 
incisão da pele, retroumbilical e cranialmente ao úbere, com extensão de 
aproximadamente 30 a 40 cm, e posteriormente o tecido subcutâneo e a linha alba
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
Após a abertura da cavidade, deve-se localizar e exteriorizar o útero. Manter o útero 
exteriorizado manualmente, enquanto realiza-se a sua abertura, a histerotomia. A 
exteriorização do útero é importante, pois ajuda a prevenir contaminação da cavidade 
peritoneal e consequente peritonite
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
A histerotomia deve ser realizada
preferencialmente na curvatura maior do
corno gravídico, longe da cérvix. Deve-se
localizar manualmente os membros do potro
como referência para o local da incisão. A
incisão deve possuir tamanho suficiente para a
passagem do feto, e cuidados devem ser
tomados para que não ocorra laceração do
útero durante a tração fetal, bem como
extravasamento de conteúdo uterino para o
interior da cavidade abdominal. Como regra
geral, uma incisão que vá de metacarpo ou
metatarso ao casco é suficiente para a retirada
do feto sem riscos de ruptura uterina
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
Retirada do potro
Cuidados
Respiração e limpeza de vias
Retirada da placentas e anexos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
Histerorrafia
Pode ser realizada com sutura dupla e invaginante (Cushing-Cushing, 
Schimiden-Cushing ou Lembert-Cushing) com fio absorvível 
monofilamentar ou multifilamentar revestido
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Cesariana em éguas
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Obrigado!
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
FEEDBACK DA AULA
• Revisar anatomia do sistema reprodutor 
feminino
• Relembrar diagnóstico de problemas 
reprodutivos
• Tratamento e técnica cirúrgica das principais 
afecções
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
O que veremos no 
próximo encontro? • P1!!!
Educação que transforma!

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