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Aula 06 Cirurgia - Masc

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Patologia Cirúrgica de 
Equídeos
Aula 06
Afecções cirúrgicas do sistema 
reprodutor masculino
Professor(a): MV, MSc. Marcos Rosa
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Objetivos de Aprendizagem do dia
• Revisar anatomia do sistema reprodutor 
masculino
• Relembrar diagnóstico de problemas 
reprodutivos
• Tratamento e técnica cirúrgica das principais 
afecções
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Introdução
Anatomia
Diagnóstico 
Principais afecções
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anatomia
Reconhecimento de estruturas normais
Avaliação das diferenças
Idade e função
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anatomia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Anatomia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Testes diagnósticos
Histórico e exame físico
Há alteração anatômica? E de comportamento?
Palpação retal
Biópsia
Ultrassonografia
Exames hormonais 
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia
Procedimento cirúrgico mais comum
Manejo
Possíveis patologias
Realizada por leigos
Complicações
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia
Idade do animal
Técnicas variam 
Emasculador
Fio cirúrgico
Braçadeiras
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia
Escolha da técnica depende de:
Paciente
Material
Proprietário
Localização
Em estação x Em decúbito
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia em estação
Pacientes que tolerem manejo
Mais rápida
Cuidados com paciente
Cuidados com cirurgião
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia em estação
Sedação
fenotiazínico (acepromazina) ?
α-2 agonista (xilazina, detomidina)
opióide (butorfanol)
Anestesia local
lidocaína 2%
bupivacaína
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia em estação
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia em decúbito
Mais segura para o cirurgião
Deve-se levar em conta o local
Serve para animais com qualquer tipo de temperamento
Decúbito lateral ou dorsal (qual é o melhor?)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia em decúbito
Sedação
α-2 agonista (xilazina, detomidina)
Indução
benzodiazepínico (diazepam; midazolam)
cetamina
Manutenção
triple-drip (cetamina + xilazina + EGG)
Anestesia local
lidocaína 2%
bupivacaína
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia em decúbito
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia - materiais
Emasculador
White modificado
Serra
Reimer
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia - materiais
Emasculador
A diferença importa?
Fio cirúrgicos
Absorvível monofilamentar
Braçadeiras
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – passo a passo
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – passo a passo
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnicas 
Variam com a preferência do cirurgião
Aberta
Semi-fechada
Fechada
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnica aberta 
A túnica vaginal é incisada permitindo a realização de uma transfixação
dos componentes do cordão espermático exteriorizado. Logo após a
ligadura, o plexo pampiniforme e ducto deferente são seccionados em
sentido transversal retornando à região inguinal.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnica aberta 
Após exposição do testículo, realiza-se a penetração do mesórquio e na
sequência, secciona-se o ligamento da cauda do epidídimo para liberar a
túnica vaginal e o músculo cremáster, expondo assim o cordão vascular
espermático e ducto deferente. Posteriormente estes são emasculados
ou ligados.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnica fechada 
Incisão cutânea, da túnica dartos e fáscia espermática permitindo a
exposição da túnica vaginal parietal. São realizadas duas incisões
semelhantes àquelas realizadas na técnica aberta, contudo sem
seccionar o folheto parietal da túnica vaginal.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnica fechada 
Em seguida, o testículo é exteriorizado e a fáscia espermática e o
ligamento escrotal são juntamente incisionados na porção proximal do
testículo. Com o auxílio de gazes, o tecido adiposo e a fáscia que circunda
a túnica vaginal são rebatidos para uma melhor exteriorização do
testículo e assim o cordão espermático é exposto para permitir a sua
ligadura.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnica fechada 
O testículo encapsulado é segurado com firmeza e a fáscia que envolve a
túnica vaginal é separada até que o músculo espermático e a túnica
vaginal estejam claramente expostos
O funículo espermático é emasculado ou ligado e posteriormente
seccionado. A agulha é inserida entre o ducto deferente e o músculo
cremáster onde é realizada a transfixação e logo depois o cordão
espermático é seccionado transversalmente no sentido distal à ligadura e
liberado para a região inguinal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnica semi-fechada
Semelhante à fechada, porém, após a exposição do músculo cremáster e
do folheto parietal da túnica vaginal, é feita uma incisão vertical nesta
última com 2 a 3 cm de comprimento. O interior da túnica é examinado
para verificar se há ou não sinais de hérnias inguinais e o funículo
espermático é emasculado o mais proximal possível.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – técnica semi-fechada
O plexo pampiniforme e o ducto deferente podem ser exteriorizados
através da última incisão feita e emasculados antes da túnica vaginal e do
músculo cremáster
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Orquiectomia – complicações 
Relatos de ocorrência em até 38% dos casos
Uma técnica apresenta maior ocorrência (aberta)
Ambiente
Raça
Idade
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Evisceração Evisceração
Funiculite Hidrocele
Hematoma
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo
Falha da descida de UM ou os DOIS testículos pelo canal inguinal para o 
saco escrotal
Comum nas espécies domésticas
Até 2 anos de idade não é patologia em equinos!
Apresentam alterações comportamentais exacerbadas
(céls. Leydig)
Sugestão de base genética (ainda não provada totalmente)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – localização do testículo 
Trans abdominal:
posição 1: embrionário (sem descendência da posição ancestral/embrionária)
posição 2: intermediária (parcialmente descido, posição intra-abdominal)
posição 3: inguinal interno
Inguino-escrotal:
posição 4: emergente (alguma parte se projeta através do anel inguinal),
posição 5: além do anel inguinal, mas não dentro de uma bolsa escrotal 
verdadeira)
posição 6: escrotal (em uma bolsa escrotal verdadeira)
C
R
IP
TO
R
Q
U
ID
ISM
O
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – etiologia
Sucessão de fatores (pp hormonais)
Falhas podem ocorrer durante gestação
Genética
Epigenética (fenotípica)
Ambiental
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – diagnóstico 
Histórico
Palpação (retal e inguinal)
Ultrassonografia (retal e inguinal)
Testes hormonais
hCG (estímulo céls Leydig)
urina (hormônio anti-mulleriano produzido pelo testículo 
fetal)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – diagnóstico 
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – tratamento 
Clínico x Cirúrgico
GnRH estimula produção de andrógenos
Ética
Efeito questionável
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – tratamento 
Variável com a região em que o testículo se encontra
Anestesia geral x Sedação
Pode (deve?) ser feito à campo
Inguinal x Para-inguinal x Laparotomia x Flanco
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a!
Criptorquidismo – tratamento 
Abordagem inguinal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – tratamento 
Abordagem inguinal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – tratamento 
Abordagem para-inguinal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – tratamento 
Abordagem pelo flanco
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo – tratamento 
Abordagem pelo flanco
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Criptorquidismo
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia
Retirada total ou parcial do pênis
Neoplasias
Priapismo (acepromazina!)
Terço distal é o ideal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia – indicações 
Traumas
Corpo estranho
Processo inflamatório
Habronemose
Neoplasias
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia – passo-a-passo
Anestesia geral
Decúbito lateral
Identificação da uretra
Aplicação de sonda
Torniquete próximo à incisão
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia – passo-a-passo
Incisão da pele, incisada de forma triangular no aspecto ventral do pênis, continuada 
através da fáscia e dos corpos cavernosos;
Localização do ápice do triângulo 
Remoção e descarte do tecido conectivo no interior do triângulo;
A mucosa uretral é dividida longitudinalmente (usando-se o cateter como guia) na 
linha mediana, da base ao ápice da incisão triângular;
Remoção do cateter e proceder sutura interrompida simples com fio absorvível 
monofilamentar
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia – passo-a-passo
Sutura das bordas da uretra às bordas da pele ao longo dos antímeros
(lateralmente) da incisão triangular
Transecção na face caudal da uretra e do pênis
A incisão distende-se da base do triâgulo até um ângulo levemente 
oblíquo na direção cranial rumo a superfície dorsal do pênis
A túnica albugínea é fechada sobre os corpos cavernosos do pênis que 
foram transversalmente cortados, fazendo uso de suturas interrompidas 
simples
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia – passo-a-passo
A base cortada da mucosa uretral é suturada a pele com suturas simples
interrompidas com fio absorvível; de modo alternativo, o fechamento
pode ser feito em uma camada (D), efetuando-se suturas interrompidas
simples, com quatro pontos cardiais atravessando a mucosa uretral; a
túnica albugínea ventral e dorsal, e a pele (E). Neste estágio, o torniquete
é retirado.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Penectomia
Resultado final
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Obrigado!
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
FEEDBACK DA AULA
• Revisar anatomia do sistema reprodutor 
masculino
• Relembrar diagnóstico de problemas 
reprodutivos
• Tratamento e técnica cirúrgica das principais 
afecções
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
O que veremos no 
próximo encontro? • Afecções oculares
Educação que transforma!

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