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RESUMO - Repressão, recalcamento ou recalque

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Repressão, recalcamento ou recalque.
 	Em princípio a repressão e definida como tática ou método de defesa usado pela mente humana para evitar que tenham acessa consciência as excitações ou, mais precisamente, as representações desconfortáveis, ligadas ou não à pulsão, frente às exigências do próprio Ego. O Ego se organiza pelo perigo que corre de perder o controle e “fazer” uma loucura. Também pelos medos: o medo menor de ser julgado, condenado e punido e o medo maior de ser aniquilado. Assim, esse mecanismo de defesa controla a pulsão, organiza o ego e assegura o amor do objeto.
Em freud, o objeto sempre será “uma coisa”, objetivo ou alvo de uma pulsão ou de um afeto. É entendido ainda, como a representação das figuras parentais no interior do psiquismo humano. Ainda que o “objeto” de que nos fala o paciente possa referir-se à coisa ou pessoa concreta. No entanto, ele nos é dado pela visão subjetiva do narrador, como está sendo visto por este último. O objeto é narrado como uma versão de quem nos fala.
Todo e qualquer acontecimento psíquico responsável por um conflito ameaçador de desconforto e ansiedade passou a ser considerado como passível de ser reprimido.
E isso ocorreria por exigências psicológicas morais, sócio culturais e outras de semelhantes naipes.
Assim a atuação social fora do contexto, má educação, paixões condenadas, impulsos ditos imorais, agressividade, incesto, sexualidade infantil, maldade, inveja, atos anti-sociais, ódio, ciúmes, desejos parricidas, matricidas, filicidas, fratricidas, suicidas, assassinos e perversões, tudo passou a compor o lixo a ser distanciado a luz do processo civilizatório. Uma exigência das forças da ansiedade. Tudo isso passou a ser confinado numa metafórica “caixa-preta” do psiquismo, que o analista se propõe mexer para entender o integrante conflito subjacente. Esta é uma analogia nossa, a partir da linguagem da aviação. Em Freud as analogias são mais fortes: “caos” , “caldeirão cheio” , “agitação fervilhante” .
A partir da repressão surgem “freios emocionais poderosos” como o pudor, a vergonha, a repugnância, normas morais, questão de gosto, atividades artístico-culturais, pesquisas cientificas, interesses intelectuais, religiosidade e até as diversas formas de psicoterapias pedagógicas e normativas.
A repressão está visceralmente incluída na pauta comportamental do homem civilizado. Ela é inevitável, necessária e indispensável para a estruturação do desejo humano.

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