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05/10/2021 1 SISTEMA CARDIOVASCULAR: ANTI-HIPERTENSIVOS @canalfarmaceutico @andrefabriciocruz TRATAMENTO AGENTES SIMPATICOLÍTICOS VASODILATADORES INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DA ANG. II BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO DIURÉTICOS TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 1 2 05/10/2021 2 TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Esquemas Terapêuticos O tratamento com medicamentos pode ser iniciado com monoterapia ou com combinação de fármacos. Ênfase deve ser dada ao uso de combinação de fármacos como estratégia preferencial para a maioria dos pacientes hipertensos Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 Barroso et al. TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 Barroso et al. 3 4 05/10/2021 3 TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Monoterapia → A monoterapia pode ser a estratégia anti-hipertensiva inicial para pacientes com HA estágio 1 com risco CV baixo ou com PA 130-139/85-89 mmHg de risco CV alto ou para indivíduos idosos e/ou frágeis → Nesses perfis de pacientes, a redução da PA desejada é pequena ou deve ser feita de maneira gradual, de modo a evitar eventos adversos → O tratamento deve ser individualizado; e a escolha inicial do medicamento, basear-se nas características gerais desejáveis dos medicamentos anti-hipertensivos, nas particularidades individuais, na presença de doenças associadas e lesões de órgãos-alvo (LOA) e nas condições socioeconômicas → As classes de anti-hipertensivos consideradas preferenciaispara o controle da PA em monoterapia inicial são: • DIU tiazídicos ou similares; • BCC;• IECA;• BRA. TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Combinação de Medicamentos →A combinação de fármacos é a estratégia terapêutica preferencial para a maioria dos hipertensos, independentemente do estágio da HA e do risco CV associado →O racional para a associação de fármacos baseia-se no incremento do efeito anti-hipertensivo quando se atua em mecanismos fisiopatológicos distintos por ações sinérgicas e pela inibição da ativação dos mecanismos contrarregulatórios 5 6 05/10/2021 4 TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 Barroso et al. TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 7 8 05/10/2021 5 AGENTES SIMPATICOLÍTICOS Ação central - Agonistas alfa 2 adrenérgicos →Utilizados principalmente em mulheres grávidas ❖ Mecanismo de Ação: ❖ Representantes: → Clonidina, Metildopa, Guanabenzo Agonista de receptores α 2 Inibição da liberação de Noradrenalina Redução da ativação simpática Redução da frequência cardíaca e vasodilatação Clonidina AGENTES SIMPATICOLÍTICOS 9 10 05/10/2021 6 ❖ Reações Adversas: Sonolência, Sedação, Boca seca, Fadiga, Hipotensão postural, Impotência... AGENTES SIMPATICOLÍTICOS Antagonistas dos receptores adrenérgicos alfa-1 ❖ Representantes: ❖ Mecanismo de Ação: ❑ Ocorre retenção de sal de líquido quando adm sem diuréticos ❑ Mais eficazes quando utilizados em associação com outros fármacos (β- bloqueador ou diurético) do que quando adm isoladamente. AGENTES SIMPATICOLÍTICOS 11 12 05/10/2021 7 AGENTES SIMPATICOLÍTICOS →Propranolol - o 1° β-bloqueador ser efetivo no tratamento da hipertensão →Atualmente → Substituído por cardiosseletivos →Útil na hipertensão leve a moderada Mecanismo de Ação: Betabloqueadores Representantes: AGENTES SIMPATICOLÍTICOS Acebutolol, Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, Carvedilol, Esmolol, Labetalol, Metoprolol, Nadolol, Nebivolol, Penbutolol, Pindolol, Propranolol, Timolol 13 14 05/10/2021 8 Bloqueadores de adrenoreceptores β Ativação de adrenoreceptores β1 no coração Débito Cardíaco Angiotensina II Diminuição da pressão arterial Renina Resistência Periférica Retenção de sódio e água Aldosterona Volume sanguíneo Fonte: adaptado de farmacologia ilustrada, 6° edição AGENTES SIMPATICOLÍTICOS ➢ Mais amplamente usados no tratamento da hipertensão ➢ Potência similar aos não seletivos nos receptores β-1 e 50 a 100 vezes menor nos receptores β-2 Representantes: Betabloqueadores Seletivos ➢Propranolol (B1 e B2) ➢Sotalol (B1 e B2) ➢Caverdilol (B1 e alfa-1) ➢Metoprolol (B1) ➢Atenolol (B1) AGENTES SIMPATICOLÍTICOS atenolol, metoprolol, bisoprolol e nebivolol 15 16 05/10/2021 9 Toxicidade e efeitos colaterais ❑ Pacientes asmáticos ❑ Pacientes diabéticos ❑ Pacientes com insuficiência cardíaca ❖ Síndrome de Abstinência AGENTES SIMPATICOLÍTICOS Betabloqueadores ❖ Reações Adversas: Hipotensão, Bradicardia, insônia, Fadiga, Disfunção sexual. AGENTES SIMPATICOLÍTICOS 17 18 05/10/2021 10 →São mais empregados no tratamento da angina e no infarto do miocárdio ❖ Representantes: ❖ Mecanismo de ação: VASODILATADORES Nitroprussiato de sódio, Diazóxido, Minoxidil, Hidralazina. VASODILATADORES Relaxamento da musculatura lisa do vaso sanguíneo (vasodilatação) Redução da resistência vascular Diminuição da Pressão Arterial VASODILATADORES 19 20 05/10/2021 11 ❖ Reações Adversas: Podem provocar retenção de sódio e água, com o aumento do volume circulante e da taquicardia reflexa. Um efeito colateral frequente do minoxidil é o hirsutismo, que ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes. VASODILATADORES Representantes: Mecanismo de Ação BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Fonte: Rang Dale, 7° edição BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO → diidropiridínicos (DHP) - anlodipino, felodipino, nifedipino, nisoldipino e nitrendipino → não DHP - diltiazem e o verapamil 21 22 05/10/2021 12 TRATAMENTO ❖ Reações Adversas O edema maleolar costuma ser o efeito colateral mais registrado e resulta da própria ação vasodilatadora (mais arterial que venosa), promovendo a transudação capilar. A cefaleia latejante e as tonturas são comuns. O rubor facial também pode ocorrer. BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO DHP→ exercem efeito vasodilatador predominante, com mínima interferência na FC e na função sistólica. Não DHP → têm menor efeito vasodilatador e agem na musculatura e no sistema de condução cardíacos. ❖ Representantes: → ATENÇÃO→ INIBIDORES DA ECA Captopril, Enalapril, Lisinopril, Benazepril, Ramipril, Perindopril, Trandolapril... 23 24 05/10/2021 13 INIBIDORES DA ECA INIBIDORES DA ECA ❖ Reações Adversas: 25 26 05/10/2021 14 →Parecidos com os IECA, porém agem inibindo as ações da angiotensina II, diminuindo a pressão arterial. ❖ ❖ Representantes: → ❖ Reações Adversas Diarréia, Fraqueza, Fadiga, Dor no peito e costas, Bronquite ANTAGONISTAS DA ANGIOTENSINA II podem ser usados como fármacos de primeira escolha para o tratamento da hipertensão, especialmente em pacientes com forte indicação de diabetes, insuficiência cardíaca ou doença renal crônica Eprosartana, Irbesartana, Losartana, Olmesartana, Telmisartana, Valsartana Fármacos atualmente disponíveis para modificar o estado do volume DIURÉTICOS Golan et al., 2014; Roush, Kaur, Ernst, 2014; Martelli, Longo, Seriani, 2008 DIURÉTICOS → A regulação da perfusão adequada dos tecidos mantém a homeostasia do volume e do tônus vascular em resposta a vários estímulos ambientais. → A desregulação desse mecanismo pode resultar em edema (acúmulo patológico de líquido no espaço extravascular). → A terapia farmacológica do volume constitui a base terapêutica para o tratamento: 27 28 05/10/2021 15 CLASSES: Range Dale, 8° edition, 2018 180 L/dia filtrado glomerular 6L vol.circ= 30x/dia 1-2L urina DIURÉTICOS DIURÉTICOS – DE ALÇA Representantes: Furosemida (Lasix®), bumetanida, piretanida, torasemida. Mecanismo de Ação: ➢ Onde Atuam? ➢ Como Atuam? Range Dale, 8° edition, 2018 Usos terapêuticos: → Hipertensão → Edema pulmonar agudo e edema periférico agudo → Insuficiência renal aguda → ICC 29 30 05/10/2021 16 DIURÉTICOS – DE ALÇA Efeitos adversos Mudanças relativas na composição da urina Lippicontt, 6° edition, Reviews, 2017 DIURÉTICOS - TIAZÍDICOSRepresentantes: Hidroclorotiazida (Drenol®), bendroflumetiazida, clortalidona, indapamida (Natrilix®, Indapen®)... Mecanismo de Ação: ➢ Onde Atuam? ➢ Como Atuam? Range Dale, 8° edition, 2018 Usos terapêuticos: → Hipertensão → Insuficiência cardíaca → Hipercalciúria → Edema 31 32 05/10/2021 17 DIURÉTICOS - TIAZÍDICOS Efeitos adversosMudanças relativas na composição da urina Lippicontt, 6° edition, Reviews, 2017 DIURÉTICOS – POUPADORES DE POTÁSSIO Representantes: Espirolactona (Aldactone®), esplerenona, amilorida, triantereno Mecanismo de Ação: ➢ Onde Atuam? ➢ Como Atuam? Range Dale, 8° edition, 2018 Usos terapêuticos: → Hipertensão → Insuficiência cardíaca → Ascites 33 34 05/10/2021 18 DIURÉTICOS – POUPADORES DE POTÁSSIO Efeitos adversos Mudanças relativas na composição da urina Lippicontt, 6° edition, Reviews, 2017 ✓ distúrbios gástricos. ✓ Espironolactona → ginecomastia em pacientes homens e irregularidades menstruais em mulheres. ✓ Podem ocorrer hiperpotassemia, náuseas, letargia e confusão mental. receptores da di-hidroxitestosterona estudo RALES DIURÉTICOS – INIBIDORES DA ANIDRASE CARBONICA Representantes: Acetazolamida Mecanismo de Ação: ➢ Onde Atuam? ➢ Como Atuam? Range Dale, 8° edition, 2018 35 36 05/10/2021 19 DIURÉTICOS – INIBIDORES DA ANIDRASE CARBONICA Representantes: Acetazolamida Usos terapêuticos: → Hipertensão → Glaucoma (AC no corpo ciliar do olho) → Acelerar aclimatação Lippicontt, 6° edition, Reviews, 2017 DIURÉTICOS – INIBIDORES DA ANIDRASE CARBONICA Efeitos adversos Mudanças relativas na composição da urina Lippicontt, 6° edition, Reviews, 2017 ✓ Acidose metabólica (leve ✓ Depleção de potássio ✓ Sonolência ✓ Parestesia 37 38 05/10/2021 20 DIURÉTICOS – OSMÓTICOS Representantes: Manitol Mecanismo de Ação: ➢ Onde Atuam? ➢ Como Atuam? Range Dale, 8° edition, 2018 Usos terapêuticos: → Edema cerebral → Overdose (diurese forçada) → Cirugias (cataratas...) MANITOL M M M M M M M M M M i v (20%) 1mL “puxa” 4 mL líquido → Manutenção do fluxo urinário ANTI-HIPERTENSIVOS Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 Barroso et al. 39 40 05/10/2021 21 ANTI-HIPERTENSIVOS Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 Barroso et al. REFERÊNCIAS 7° Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2016 Kaiser EA, Lotze U, Schafer HH. Increasing complexity: which drug class to choose for treatment of hypertension in the elderly? ClinInterv Aging 2014; 9:459-475. Roush GC, Kaur R, Ernst ME. Diuretics: a review and update. J Cardiovasc Pharmacol Ther. Jan, 2014;19(1):5-13. Smith H. Diuretics: a review for the pharmacist. S Afr Pharm J. 2014; vol 81 No 7. 41 42
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