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Envelhecimento do Sistema Digestório CAVIDADE ORAL Perda de dentes. Glândulas salivares tem sua função inalterada mas há redução da secreção de saliva (por doenças ou efeitos de medicamentos). Obs: redução de saliva favorece proliferação bacteriana. Mastigação alterada no caso de perda de dentes importante fator de perda de peso. Neoplasias incidência maior no homem do que na mulher. A neoplasia não é consequência inevitável do envelhecimento, mas está significativamente associada aos fatores de risco específicos, como o álcool e o tabagismo. O tipo mais prevalente é o carcinoma de células escamosas, e o sítio mais frequente é a língua, seguida dos palatos, gengivas e lábio. ESÔFAGO - 1/3 proximal muculatura estriada. 2/3 distais musculatura lisa. - Lembrar que: tem inervação extrínseca e intrínseca, além de vias neuras e nucleos do SNC que controlam sua motilidade. Redução da inervação intrínseca diminui sua motilidade. Presbiesôfago Diminuição da pressão de repouso Alterações da sincronia e magnitude de relaxamento do EES disfagia alta. Aumento de contrações não-peristálticas. Falhas na contração do EEI devido a manutenção da pressão de repouso do EEI, resposta inadequada a deglutição, relaxamento incompleto ou ausente. Mais refluxo duração maior dos episódios faz com que sua mucosa tenha maior potencial de lesão por maior tempo de contato da mucosa esofágica com secreção ácida do estômago. Aletrações do esôfago faz com que idosos tenham que tomar medicamento em posição ortostática e com muita água. Limiar de dor esofâgica aumentado sentem menos dor do que jovens sentiriam com a mesma lesão. ESTÔMAGO Discreta elevação do tempo de esvaziamento gástrico (principalmente de líquidos, o que pode alterar grau de absorção de medicamentos) Redução da secreção de HCL redução de células parietais Redução da pepsina (independente de infecção por H. pylory, tabagismo ou gastrite atrófica) Reduz produção de fator intrínseco (responsável pela aborção de vit B12) essa redução não é responsável por causar deficiência dessa vitamina, nem anemia. Colonização da mucosa por H. pylory pode estar relacionada com condições de incidência idade- relacionadas como a ocorrência de metaplasia intestinal, atrofia gástrica e neoplasia. Alterações da mucosa gástrica alterações do muco protetor (declínio de n=bicarbonato, sódio e secreção não parietal) e redução de prostaglandinas (aumenta a susceptibilidade a fatores lesivos) e redução da capacidade regenerativa e proliferativa da mucosa. PÂNCREAS Redução do seu peso. Dilatação do ducto principal, proliferação de seu epitélio e formação de cistos. Fibrose e atrofia focal aumento da densidade do parênquima. Redução da secreção de lipase e bicarbonato. (significado negligenciável, ou seja, até hoje não descobriu que isso altera processo digestório) FÍGADO - Alterações estruturais: Redução do peso. Hiperplasia de hepatócitos com mais colágeno e deposição de lipofuscina (ele fica mais castanho) Redução do fluxo sanguíneo - Funções secretoras Redução da síntese/secreção de albubina Redução da síntese/secreção de colesterol Aumento da secreção de alfa-acidoglicoproteinas Redução na quantidade de ácidos bililares. Obs: alterações na secreção de albumina e glicoproteínas podem interferir na farmacocinética de medicamentos. - Metabolização de medicamentos Fase I: ação de monooxigenases microssomais (incluindo CP450), que promovem oxidação, redução ou hidrólise da medicação original convertendo-a em metabólitos mais polares (mais ativos ou não). No envelhecimento, há redução da metabolização dos medicamentos nessa fase de 5 a 30%. O Sistema do citocromo P450 está pouco alterado, mas pode ter alterações de afinidade e efetividade, que podem diminuir a metabolização, mas isso varia de pessoa a pessoa. Fase II: reações sintéticas ou de conjugação acoplam a medicação ou seus metabólitos a metabólitos endógenos (como acido glicurônico, sulfírico, etc) facilita excreção na bile. No envelhecimento possui redução de grau modesto (menos alteração) - Teste de função hepática e lesão hepatocelular Alterações destes devem ser considerados sinais de doenças subjacentes. INSTESTINO DELGADO Redução da superfície mucosa, vilosidades intestinais e redução do fluxo esplânico. Tempo de trânsito intestinal: sem alterações significativas, mas há alterações da motilidade (pode faciliar proliferação bacteriana) Redução da absorção de lipídeos (pela redução de sais biliares + redução da capacidade de ressíntese de triglicerídeos na célula mucosa) Absorção reduzida de: vitamina D, B12, ácido fólico, cálcio, cobre, zinco, ácidos graxos e colesterol. Absorção aumentada de: vitamina A e glicose. CÓLON Há aumento da constipação intestinal. -Fatores extrínsecos: sedentarismo, consumir menos fibra, beber menos líquido, alterações hormonais. -Fatores intrínsecos: redução da ação no plexo mioentérico no trânsito colônico (não confirmado ainda) Prevalência de doença diverticular devido deposição de colágeno e degeneração de fibrina que causam menor distensibilidade e menor resistência. Além disso, passam a predominar movimentos de segmentação em relação aos de progressão, criando aumenta pressão intraluminar. Obs: essas alterações não explicam completamente a formação de divertículos. Maior incidência de neoplasias maior tempo de exposição a agentes carcinógenos, hiperproliferação de células crípticas e aumento da susceptibilidade da mucosa colônica a transformação maligna. RETO E ÂNUS Incontinência fecal aumentada Fatores extrínsecos: déficit cognitivo, impactação fecal, AVE, neuropatia diabética. Fatores intrínsecos: Alteração da musculatura do EE espessamento e alterações do colágeno, com redução da força muscular. Redução da automaticidade muscular esquelética lesão de nervo pudendo Alterações da elasticidade reta e da sensibilidade à sua distensão.
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