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07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 1/8 Quando pensamos em Logística, temos a ideia do gerenciamento de fluxo de produtos do seu ponto de aquisição até o seu ponto de consumo. Porém, existe também o que chamamos de fluxo logístico reverso, que vem desde o ponto de consumo até o ponto de origem, e também precisa ser gerenciado. Por exemplo, fábricas de bebidas precisam gerenciar o retorno das embalagens, no caso garrafas, dos pontos de venda até seus centros de distribuição e destes até a fábrica. Empresas siderúrgicas usam insumo de produção, e em grande parte, a sucata gerada por seus clientes e para isso utilizam centros coletores de carga. As indústrias de latas de alumínio utilizam muita matéria prima reciclada, sendo necessário o desenvolvimento de meios inovadores na coleta das latas descartas (FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006). Foi a partir da década de 1980 que o tema, logística reversa, passou a ser mais explorado em ambientes acadêmicos, meios empresariais e públicos. Em alguns relatos históricos, é perceptível que no passado a sociedade já tinha preocupação com a preservação ambiental, mas somente no século XIX o biólogo e zoólogo alemão Ernest Haeckel utilizou o termo ecologia para se referir à ciência das relações entre as espécies vivas e o ambientem em que vivem (PEREIRA et al., 2011). Para o autor Stock (1998 apud Pereira et al., 2011) a logística reversa se refere ao papel da logística em gerenciar o retorno dos produtos, redução na fonte, reciclagem, substituir materiais, reforma, reparação e manufatura. Muller (2007, apud Pereira et al., 2011), ainda diz que a Logística reversa pode ser classificada apenas como uma versão contrária da Logística que conhecemos. Ela utiliza os mesmos processos que o planejamento da logística convencional. Ambas tratam de nível de serviço e estoque, armazenagem, transporte, fluxo de materiais e sistema de informação. A Logística reversa pode ser entendida como a área da logística empresarial que é responsável pelo planejamento, operação e controle do fluxo e das informações logísticas correspondentes, e pelo retorno dos bens de pós-vendas e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou produtivo, através dos canais de distribuição reversos, agregando valores de diversas naturezas: econômico, prestação de serviços, ecológico, de imagem corporativa etc. (IZIDORO, 2016). O objetivo a logística reversa é tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais que constituem o ciclo produtivo ou de negócios. A atividade agrega valor econômico, de serviço, ecológico, legal e da localização praticamente de duas formas (IZIDORO, 2016). No planejamento das redes reversas e suas respectivas informações; 07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 2/8 A prática logística reversa não é uma novidade, exemplos como uso de sucata na produção e reciclagem do vidro vêm sendo praticados há bastante tempo. Porém, é perceptível que o escopo e a escala das atividades de reciclagem e a reaproveitamento de produtos e embalagens têm aumento de forma considerável nos últimos anos. Podem ser apontadas como causa desse aumentos: questões ambientais, concorrência e redução de custo (FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006). Questões ambientais: a legislação ambiental tem caminhado cada vez mais no sentido de tornar as empresas responsáveis por todo o ciclo de vida de seus produtos, ou seja, ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega aos clientes e pelo impacto causado no meio ambiente. Concorrência: as empresas acreditam que os clientes valorizam empresas que possuem politicas preocupadas com o retorno dos produtos. Isso é uma vantagem que os fornecedores assumem os riscos pela existência de produtos danificados. Para isso, é preciso que se tenha uma estrutura de recebimento, classificação e expedição de produtos retornados. Redução de custo: economias providas de utilização de embalagens retornáveis ou reaproveitamento de materiais para produção, tem trazido ganhos que cada vez mais estimulam novas iniciativas. Desenvolvimento de novas melhorias nos processos da logística reversa também trazem retornos consideráveis que justificam os investimentos realizados. A logística reversa pode ser compreendida sob as seguintes perspectivas: estratégica e operacional. A perspectiva estratégica se refere às decisões de logística reversa no macroambiente empresarial, constituído pela sociedade e comunidade locais, governo e ambiente concorrencial. Ou seja, leva em consideração características que vão garantir competitividade e sustentabilidade às organizações nos eixos econômico e ambiental, através de diferentes objetivos empresariais, como prestação de serviços, reforço de imagem da marca e demonstração de responsabilidade empresarial. A perspectiva operacional envolve o uso das principais ferramentas da logística aplicadas à logística reversa, como caracterização do produto logístico em seus aspectos de relevância para as operações logísticas, definições de rede operacional, localização de origens e destinos, entre outros aspectos (IZIDORO, 2016). Junto com o conceito de logística reversa existe também o conceito de ciclo de vida. Do ponto de vista logístico, a vida de um produto não termina com sua entrega ao cliente. Os produtos se tornam obsoletos, danificados ou não funcionam e devem retornar ao seu ponto de origem para que sejam adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados. Já do ponto de vista financeiro, além dos custos de compra de matéria-prima, produção, armazenagem e estocagem, o ciclo de vida do produto inclui outros custos que são Na operacionalização do fluxo, desde a coleta dos bens de pós- consumo ou de pós-venda, através dos processamentos logísticos de consolidação, separação e seleção, até a reintegração do ciclo. 07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 3/8 relacionados ao gerenciamento do fluxo reverso. Do ponto de vista ambiental, esse é um jeito de avaliar o impacto do produto sobre o meio ambiente durante a sua vida. Assim então, podemos definir logística reversa como o processo que planeja, implementa e controla o fluxo de matérias primas, estoque em processamento e produtos acabados do ponto de consumo até o ponto de origem, com objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado (FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006). Logística Reversa e Canais de Distribuição Reversos Com o desenvolvimento e avanço dos sistemas de produção, informação e tecnologia junto à escassez de matéria prima básica e as questões de ordem ecológica e ambiental, fez com que surgisse um novo perfil de consumidor. Consumidor este que se tornou exigente e agora mais consciente. Foi através desse consumidor que se desenvolveu essa nova área da logística empresarial e por isso, agregou-se um novo fluxo de distribuição que é chamado de canal de distribuição reverso, ou CDR, como também é chamado. Fluxo este, que é composto de atividades de fluxo direto, que incluem o retorno, o reuso, a reciclagem e a disposição segura de seus componentes e materiais que constituem o produto após o fim de sua vida útil, ou ainda, após apresentarem alguma não conformidade, defeito, quebra ou inutilização (PEREIRA et al., 2011). Os CDRs se dividem em duas categorias: Canais de distribuição reversos de pós-venda (CDR-PV): é composto pelas diferentes formas de retorno de bens de pós-venda não utilizados ou com pouco uso. Esses bens retornam por vários e diferentes motivos à sua origem, ou seja, tem seu fluxo reverso do comprador, consumidor, usuário final ao atacadista, varejista ou fabricante pelo fato de ter defeitos, não conformidades ou até mesmo erro na emissão do pedido. Canais de Distribuição de pós-consumo (CDR-PC): é composto por diferentes modalidadesde retorno ao ciclo de produção de matéria prima de uma parcela de bens ou de partes dos materiais que compõem o produto após o fim da sua vida útil. Tem o objetivo agregar valor a um produto que não serve mais ao proprietário original ou que ainda possuem condições de utilização, por produtos descartados por terem chego ao fim da vida útil e por resíduos industriais. Produtos de pós-consumo podem originar bens duráveis ou descartáveis e fluir por canais reversos de reuso, remanufatura ou reciclagem até a destinação final. A figura 1 apresenta a atuação da Logística Reversa através das etapas de pós-venda e pós- consumo, permitindo assim entender como se dá a finalidade dos canais de distribuição reversos. 07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 4/8 Figura 1 - Área de atuação da logística reversa e etapas reversas Fonte: Adaptado de Izidoro (2016) Logística Reversa de Pós-Venda Logística reversa de pós-venda é a área especifica de atuação da logística reversa que faz o planejamento, operação e controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-vendas, sem uso ou com pouco uso e que por vários motivos retornam aos diversos elos da cadeia de distribuição direta (PEREIRA et al., 2011). Os bens são originados a partir da compra da matéria prima primaria ou secundaria, sofrem a transformação pelo produtor/fabricante, seguem caminho até o distribuidor, vão até o atacadista e/ou varejista, chegando ao final da cadeia logística, ou seja, o consumidor final. Existe a possibilidade do produto ou bem retornar dentro da própria cadeia direta e que a partir delas passam a figurar como logística reversa de bens de pós-venda, ou seja, o retorno do bem-produto do consumidor final para o varejista seja para reuso ou para reciclagem (PEREIRA et al., 2011). De acordo com Izidoro (2016) são três as categorias de retorno de pós-venda: Garantia/qualidade: os produtos apresentam avarias, defeitos de fabricação ou não funcionam corretamente, embalagens danificadas etc. esses produtos são submetidos a consertos ou reformas que permitam seu retorno ao mercado primário ou secundário. Comerciais: são duas categorias – a) estoques, produtos que retornam por erro de expedição, excesso de estoques no canal de distribuição, etc, ou seja, retornam ao ciclo de negócios através da redistribuição em outros canais de vendas; b) validade de produtos, produtos com prazo de validade expirados que são observados após a venda. Substituição de componentes: é decorrente da substituição de componentes de bens duráveis e semiduráveis em manutenção e consertos ao longo de sua vida útil, quando é possível são remanufaturados e retornam ao mercado primário ou secundário, caso não seja possível são enviados a reciclagem ou uma disposição final. 07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 5/8 Pode-se dizer que a logística reversa de pós-venda tem quatro objetivos, sendo objetivo econômico, de competitividade, legal e logísticos (PEREIRA et al., 2011). Objetivo econômico: tem foco em efetuar a revalorização financeira do produto de pós-venda, sendo possível somente se houver integração, agilidade e conectividade logística. As possibilidades são revenda no mercado primário, venda no mercado secundário, desmanche, remanufatura, reciclagem industrial e disposição final. Objetivo de competitividade: o foco é revalorização mercadológica do produto, sendo possível gerenciando o retorno de bens e a consecutiva redução reposicionando também estoques excedentes do canal. Objetivo legal: foco no atendimento das diversas legislações ambientais, normas de certificação, padronização e qualidade. Objetivos logísticos: identificação de bens e volumes destinados ao fluxo direto e reverso dos bens. Deve ser considerado também a tecnologia de informação, prestação e terceirização de serviços logísticos. Logística Reversa de Pós-consumo A logística reversa de pós consumo deve fazer o planejamento, a operação e o controle do fluxo de retorno dos produtos de pós-consumo ou de materiais constituintes que são classificados em função do seu estado de vida e origem de forma em condições de uso, produtos que apresentam interesse de reutilização e fim da vida útil, quando o produto atinge o fim da vida útil. (IZIDORO, 2016) Para a logística reversa e canais de consumo reversos de pós- consumo são considerados três grandes categorias de bens produzidos (PEREIRA et al., 2011): Produtos duráveis: produtos ou bens que tem duração de vida útil média de alguns anos a algumas décadas. São bens produtos para satisfação de necessidades de vida social e estão inclusos aqui bens de capital em geral. São exemplos: automóveis, eletrodomésticos, maquina, aeronaves, construções civis, embarcações, entre outros; Produtos semiduráveis: produtos ou bens que tem duração de vida útil de alguns meses raramente superior a dois anos. É uma categoria intermediária entre bens duráveis e descartáveis, por exemplo, baterias de automotores, óleos lubrificantes, baterias de celular, computadores, entre outros; Produtos descartáveis: bens que apresentam duração de vida útil de algumas semanas, raramente superior a seis meses. Por exemplo, embalagens de brinquedos, suprimentos para computadores, artigos cirúrgicos, pilhas e baterias, fraldas, jornais, entre outros. Para que a logística reversa de pós-consumo exista é necessário que existam algumas condições, como remuneração em todas as etapas reversas, qualidade e integridade dos materiais reciclados processados, escala econômica da atividade e existência de mercado consumidor competitivo para produtos-matérias-primas com conteúdo de reciclados. É preciso também que existam alguns fatores que são necessários para a organização da 07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 6/8 logística reversa, como fatores econômicos, que permitam a realização necessária para reintegração das matérias-primas secundárias ao processo produtivo; fatores tecnológicos, tecnologia que permita o tratamento econômico de resíduos a partir do seu descarte; fatores logísticos, existência de sistemas de transporte, localização e organização da cadeia de distribuição reversa; fatores ecológicos, são geradas pelo comportamento de consumidores e exigências de ordem legal e fatores legais, visam a educação, regulamentação, promoção e incentivos à melhoria de condições de retornos dos produtos ao ciclo produtivo (PEREIRA et al., 2011). O objetivo econômico na logística reversa de pós-consumo busca resultados financeiros possibilitados pelas economias obtidas em operações industriais com o aproveitamento de matérias-primas secundárias originadas dos canais reversos de reciclagem, ou revalorização do bem nos canais reversos de reuso e de remanufatura. Fatores críticos que Influenciam a eficiência do processo de Logística Reversa Existem alguns fatores que são considerados como críticos que contribuem positivamente para o desempenho do sistema de logística reversa: bons controles de entrada, processos padronizados e mapeados, reduzido tempo de resposta de ciclo, sistemas de informação acurados, rede logística planejada e relações colaborativas entre clientes e fornecedores (FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006). Bons controles de entrada: no início do processo é preciso identificar corretamente o estados dos materiais que retornam para que seja possível seguir o fluxo reverso correto. A falta de bons controles de entrada dificultam o processo subsequente gerando retrabalho. Reduzido tempo de resposta de ciclo: se refere ao tempo entre identificar a necessidade da reciclagem, disposição ou retorno de produtos e seu processamento. Quando o tempo de resposta é longo, adicionam-se custos desnecessários por atrasar ageração de caixa e ocupam espaço. 07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 7/8 As empresas têm apostado na fidelização dos clientes através da logística reversa. Isso é feito através dos serviços de pós-vendas e assistência técnica, onde o atendimento ao cliente e a troca de componentes se tornam cruciais para manter clientes fiéis à marca. Fatores como flexibilidade operacional de redistribuição, a recepção e o destino das mercadorias podem ser utilizados para agradar e fidelizar clientes. Empresas com diferenciais utilizam métodos de consignação de mercadorias, aumentos ou reduções sazonais ou promocionais, liquidação, limpeza de estoque, receber devoluções por motivos de qualidade, garantia de pós-venda ou validade do produto, entre outros (IZIDORO, 2016). Custos na Logística Reversa As atividades da logística reversa são muito pouco previsíveis, seu nível de transações é bem maior ao longo do retorno quando comparamos à logística direta. Alguns levantamentos dizem o número de transações logística no retorno de produtos é de cinco a dez vezes maior do que os relativos envios ao mercado, custando de três a cinco vezes mais. Os custos que incidem nas atividades de retorno são classificada em três categorias (IZIDORO, 2016): Custos logísticos operacionais: são custos de transportes, armazenagem, consolidação de sistemas de informação ligados ao canal reverso. Custos de gestão da logística reversa: utilização de diversos indicadores de custos, que variam de empresa para empresa, como custos controláveis, metas e melhorias. Sistemas de informação acurados: é necessário que se tenha sistemas de informação que tragam capacidade de rastrear os retornos, medir o tempo de resposta, medir desempenho dos fornecedores, dessa forma, melhora-se o desempenho e identificação dos abusos dos consumidores no retorno dos produtos. Construir ou adquirir sistemas de informação é um grande desafio. Rede logística planejada: é necessário que se tenha um processo logístico reverso que tenha infraestrutura adequada para lidar com os fluxos de entrada de materiais usados e fluxos de saída de materiais processados. Relações colaborativas entre cliente e fornecedores: no fluxo reverso em que ocorrem devoluções causadas por produtos danificados, aparecem questões com relação ao nível de confiança entre as parte envolvidas, é muito comum existir conflitos quando se trata da interpretação de quem é a responsabilidade sobre os danos causados ao produto. 07/05/2023, 15:11 Logística reversa https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-reversa.html 8/8 Custos intangíveis: custos que são relacionados à riscos que envolvem a marca, imagem corporativa e reputação da empresa junto à sociedade. Em geral, a logística reversa ainda é uma área que não é considerada de alta prioridade. Porém, com a pressão externa, maior rigor na legislação ambiental, a necessidade da redução de custos e a necessidade de ofertar mais serviços, através de políticas de devolução mais proativas, tem feito com que mais empresas aderissem à logística reversa. Com essa tendência, o aumento de fluxo reverso é esperado, juntamente com a elevação do seu custo, e por isso serão necessários aumento nos esforços para que se aumente a eficiência, com iniciativas de melhoras na estruturação de projetos de logística reversa. Deve-se aplicar os mesmos conceitos de planejamento que existe no fluxo logístico direto, como estudos de localização de instalações e aplicações de sistemas de apoio à decisão (FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006). SAIBA MAIS É um instrumento estruturado com foco fundamental na minimização da geração de resíduos, com ações voltadas a sua reutilização, reaproveitamento e reciclagem, assim como nas tecnologias de tratamento e de sua disposição final que assegurem a não contaminação do ambiente. Diretamente ligado a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, aprovada pela Lei no 12.305, de 02 de agosto de 2010. O PGRS é a ferramenta que garante o correto gerenciamento dos resíduos sólidos. Um dos pontos importantes para o correto entendimento dos conceitos básicos onde se sustenta todo o empenho para a sua implantação é a Logística Reversa: “é um instrumento de desenvolvimento econômico e social que permite a coleta do que foi consumido e sua restituição ao setor empresarial, para reaproveitamento no mesmo ciclo produtivo ou em outros ciclos. Trata-se do caminho de volta que o produto percorre, após ser vendido e consumido.” – Cartilha_PGRS_MMA_2014.
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