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Profa. Dra. Larissa Damiani UNIDADE II Estudos Disciplinares Falácias Lógicas Falácias informais: fazem parte do nosso cotidiano. São cometidas na política, na publicidade, por líderes diversos, por influenciadores etc. Podem ser praticadas propositalmente (como meio de persuasão) ou por descuido. Há muitas falácias informais comuns. A lógica e a filosofia procuraram fazer um inventário, dando nomes a falácias típicas. Conhecê-las pode nos ajudar a: Argumentar melhor; Não nos deixar enganar por discursos maliciosos. Argumentos – Falácias informais Fonte: https://pixabay.com/vectors/lectern-politician- politics-3278115/ Petição de princípio (ou “argumento circular”) Consiste em: justificar a conclusão que está sendo defendida utilizando a própria conclusão, às vezes com palavras diferentes, como premissa. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/vectors/reload-recycle-refresh-loop-arrows-97640/ a ∴ a (P1) (Q) “Eu não estou mentindo. Logo, eu estou dizendo a verdade.” “Assistir a programas de televisão é ruim, pois não faz bem.” “Eu estou certo porque eu estou dizendo que estou certo.” Do ponto de vista estritamente formal, esse argumento é válido. No entanto, essa validade é irrelevante e nada informativa. “Meu país é melhor do que todos os outros, porque é o melhor lugar do mundo para se viver.” Falso dilema (ou “falsa dicotomia”) Consiste em: apresentar como premissa apenas duas possibilidades para dada questão, descartando a existência de opções intermediárias. Reduz questões complexas a escolhas simplistas. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais “Na guerra contra o fanatismo, não há meio-termo: ou você está conosco, ou está com os fanáticos.” “Temos que cortar gastos. Ou cortamos da saúde, ou da educação.” “Ou você me ama, ou você me odeia. Você disse que não me ama. Logo, você me odeia!” “Ou isso, ou aquilo.” Apelo à ignorância Consiste em: assumir que uma proposição é verdadeira apenas porque não há evidências de que ela seja falsa. A falta de prova é considerada uma prova. Também é aplicada a casos em que algo que não foi provado verdadeiro é assumido como falso. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/illustrations/blind-target-aim-dart-failed-823530 “Ninguém provou que vampiros não existem. Logo, eles existem!” “João disse que é mais inteligente que eu, mas não provou. Logo, ele não é!” “Não sei como esses desenhos nas plantações apareceram. Só pode ser obra sobrenatural, já que ninguém provou que não é!” (Fundatec/2016) O objetivo de um argumento é expor as razões (premissas) que sustentam uma conclusão. Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas sustentam a conclusão, mas na realidade não sustentam. Da mesma maneira que há padrões típicos, largamente usados, de argumentação correta, também há padrões típicos de argumentos falaciosos. A tradição lógica e filosófica procurou fazer um inventário e dar nomes a essas falácias típicas. Identifique o tipo de falácia descrito a seguir e assinale a alternativa correta: Os argumentos desta classe concluem que algo é verdadeiro por não se ter provado que é falso; ou conclui que algo é falso porque não se provou que é verdadeiro. a) Apelo à ignorância. b) Apelo à emoção. c) Apelo à violência. d) Falso dilema. e) Ad hominem. Interatividade (Fundatec/2016) O objetivo de um argumento é expor as razões (premissas) que sustentam uma conclusão. Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas sustentam a conclusão, mas na realidade não sustentam. Da mesma maneira que há padrões típicos, largamente usados, de argumentação correta, também há padrões típicos de argumentos falaciosos. A tradição lógica e filosófica procurou fazer um inventário e dar nomes a essas falácias típicas. Identifique o tipo de falácia descrito a seguir e assinale a alternativa correta: Os argumentos desta classe concluem que algo é verdadeiro por não se ter provado que é falso; ou conclui que algo é falso porque não se provou que é verdadeiro. a) Apelo à ignorância. b) Apelo à emoção. c) Apelo à violência. d) Falso dilema. e) Ad hominem. Resposta Apelo à ignorância Consiste em: assumir que uma proposição é verdadeira apenas porque não há evidências de que ela seja falsa. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: adaptado de: Almossawi (2017, p. 32). “Veja! É um estranho feixe de luz movendo-se pelo céu. Eu não sei o que é, portanto, vou assumir que são alienígenas nos visitando.” Apelo à autoridade irrelevante Consiste em: assumir uma proposição como verdadeira (ou falsa) apenas porque uma autoridade qualquer, que não é especialista na questão, assim afirma. Também é aplicada a autoridades vagas (não especificadas). Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/photos/club-auction-law-symbol-judge-2492013 “Cientistas comprovam: nosso produto é maravilhoso!” “O juiz afirmou que determinado fenômeno biológico é falso. Deve ser verdade, afinal, foi um juiz que disse!” Não é falacioso recorrer a autoridades pertinentes, desde que se tratem, realmente, de autoridades da área e que sejam adequadamente identificadas. “O professor, que é doutor em Física, disse que devemos votar no partido X. Deve estar certo, afinal, ele é doutor!” Apelo à popularidade Consiste em: assumir que uma proposição é verdadeira apenas porque muitas pessoas acreditam nela. Achar que algo é bom porque muitos assim pensam. Pode ser considerada uma forma de apelo à autoridade irrelevante. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/illustrations/crowd-people-silhouettes-2045499/ “Várias pessoas ao redor do mundo acreditam em vampiros. Logo, eles existem!” “Todo mundo está usando essa calça. Deve ser muito boa, vou comprar também!” “A cantora X está muito popular. Eu não conheço ainda, mas já sei que ela é boa.” “Dizem que café faz mal. Logo, é verdade.” Apelo à popularidade Consiste em: achar que algo é bom porque muitos assim pensam. Exemplo: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: adaptado de: Almossawi (2017, p. 41). Por que você não está usando um chapéu de festa, quando todo mundo está usando um? Ad Hominem (ou “ataque pessoal”) Consiste em: tentar provar que uma proposição é falsa criticando seu autor, não seu conteúdo. É um ataque à pessoa, não ao argumento. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/illustrations/crowd-people-silhouettes-2045499 “Ana disse que devemos rever nossa política empresarial. Você daria crédito para alguém que não é casada e que usa aquele cabelo horroroso?” “O José disse que apoia o candidato X. Eu apoio o candidato Y. Vocês vão confiar em mim, ou nesse ridículo?” “Ele opinou sobre a educação dos meus filhos, mas ele mesmo é divorciado.” (IBFC/2019 - adaptado) O termo falácia deriva do verbo latino fallere, que significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. É possível se agrupar as falácias em muitos subconjuntos, dentre eles os expostos abaixo. Falso Dilema: limita-se a duas alternativas, escondendo demais possibilidades. Ignorância: considerar verdadeiro porque não há provas para afirmar se verdadeiro ou falso. Ad Hominem: desconsidera verdade para atacar quem fala a verdade. Considere as proposições abaixo. I. João nunca fez terapia, então não pode falar sobre terapia. II. A terapia sempre funciona, pois ninguém mostrou que não funciona. A alternativa que classifica adequadamente cada afirmativa é: a) I – Falso Dilema; II – Ignorância. b) I – Falso Dilema; II – Ad Hominem. c) I – Ad Hominem; II – Ad Hominem. d) I – Ignorância; II – Falso Dilema. e) I – Ad Hominem; II – Ignorância. Interatividade (IBFC/2019- adaptado) O termo falácia deriva do verbo latino fallere, que significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. É possível se agrupar as falácias em muitos subconjuntos, dentre eles os expostos abaixo. Falso Dilema: limita-se a duas alternativas, escondendo demais possibilidades. Ignorância: considerar verdadeiro porque não há provas para afirmar se verdadeiro ou falso. Ad Hominem: desconsidera verdade para atacar quem fala a verdade. Considere as proposições abaixo. I. João nunca fez terapia, então não pode falar sobre terapia. II. A terapia sempre funciona, pois ninguém mostrou que não funciona. A alternativa que classifica adequadamente cada afirmativa é: a) I – Falso Dilema; II – Ignorância. b) I – Falso Dilema; II – Ad Hominem. c) I – Ad Hominem; II – Ad Hominem. d) I – Ignorância; II – Falso Dilema. e) I – Ad Hominem; II – Ignorância. Resposta Espantalho (ou “boneco de palha”) Consiste em: distorcer a proposição de uma pessoa com o objetivo de atacar a distorção, não a proposição real. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/vectors/scarecrow-straw-halloween-autumn-576497/ Candidato A: “Vou investir em saúde e em educação.” Candidato B: “Quer dizer que você deixará a cidade violenta, deixando de investir em segurança pública? Isso é um absurdo!” Pessoa A: “As pessoas, hoje em dia, gastam muito tempo em redes sociais.” Pessoa B: “Já que você odeia tanto as redes sociais, deveria apagar seus perfis!” Espantalho (ou “boneco de palha”) Consiste em: distorcer a proposição de uma pessoa com o objetivo de atacar a distorção, não a proposição real. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/vectors/scarecrow-straw-halloween-autumn-576497 Pessoa A: “Acredito que parte do orçamento da empresa deva ir para a área de suporte ao usuário.” Pessoa B: “É uma péssima ideia. Se gastarmos todo o orçamento com isso, vamos à falência.” Pessoa A: “Deveríamos adotar um cachorro em vez de um gato.” Pessoa B: “Quer dizer que você odeia gatos?” Generalização precipitada Consiste em: concluir algo a respeito de determinado universo com base numa amostra muito pequena. Muitas vezes, parte de evidências pessoais. Os casos considerados podem ser exceções, não regras. É um argumento indutivo muito fraco. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais “Meus avós fumaram a vida inteira e só faleceram depois dos 80 anos de idade. Logo, não confie na ciência, fumar não faz mal.” “Eu conheci uma pessoa da nacionalidade X que não gostava de tomar banho. Todas as pessoas dessa nacionalidade são pouco higiênicas!” Fonte: acervo pessoal. Generalização precipitada Consiste em: concluir algo a respeito de determinado universo com base numa amostra muito pequena. Muitas vezes, parte de evidências pessoais. Os casos considerados podem ser exceções, não regras. É um argumento indutivo muito fraco. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais “Eu me sinto muito bem quando ouço podcasts. Todo mundo deveria fazer isso.” Pessoa A: “Você soube dos jovens que vandalizaram a loja?” Pessoa A: “Sim. Jovens são todos irresponsáveis e arruaceiros, mesmo.” Fonte: acervo pessoal. Amostra limitada (ou “amostra enviesada”) Consiste em: concluir algo a respeito de determinado universo com base numa amostra pouco representativa, mesmo que numerosa. São avaliados apenas indivíduos parecidos entre si (por exemplo, mesma classe social). É um argumento indutivo muito fraco. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais “Quase todo mundo que mora no bairro nobre da cidade votará no candidato C para a prefeitura. Tenho certeza que ele vai ganhar.” “Os meus amigos das redes sociais adoram o cantor X. Ele deve ser amado por toda a população brasileira!” “Nenhum dos meus conhecidos vai votar no candidato B. Como ele pode estar em primeiro nas pesquisas? É tudo mentira!” Fonte: acervo pessoal. Uma amiga disse que carregar cristais no bolso diariamente a está ajudando a se concentrar mais no trabalho. Logo, carregar cristais é algo que melhorará a vida profissional de todos. Vou fazer isso também! Sobre o argumento acima, é correto afirmar que se trata de um(a): a) Generalização apressada. b) Espantalho. c) Argumento válido. d) Apelo à popularidade. e) Ataque Ad Hominem. Interatividade Uma amiga disse que carregar cristais no bolso diariamente a está ajudando a se concentrar mais no trabalho. Logo, carregar cristais é algo que melhorará a vida profissional de todos. Vou fazer isso também! Sobre o argumento acima, é correto afirmar que se trata de um(a): a) Generalização apressada. b) Espantalho. c) Argumento válido. d) Apelo à popularidade. e) Ataque Ad Hominem. Resposta Causa questionável (ou “causa falsa”) Consiste em: ao observar uma sequência ou correlação entre dois fatos, concluir que um necessariamente é causa do outro. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais “As pessoas desobedeceram ao Rei e, em seguida, houve um terremoto. Logo, desobediência resulta em punição divina.” “Foi aplicado o mesmo teste de Português para todos os alunos da Educação Básica da escola X. Verificou-se uma correlação entre estatura e a nota do teste: quanto mais altos os alunos eram, maiores as notas. Logo, pessoas mais altas são melhores em Português.” Educação Básica: Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Alunos mais altos, em média, são mais velhos e estão em estágios mais avançados na escola. Espera-se que, em um mesmo teste, alunos do Ensino Médio se saiam melhor do que alunos dos primeiros anos do Fundamental, por exemplo. Um evento ocorreu após o outro, mas não estão necessariamente ligados. a?→b Causa questionável (ou “causa falsa”) Consiste em: ao observar uma sequência ou correlação entre dois fatos, concluir que um necessariamente é causa do outro. Exemplo: Argumentos – Algumas falácias informais “Ao final de cada noite e pouco antes do amanhecer, o Castor caminha até o topo da montanha e pede para o Sol aparecer. O Sol sempre aparece.” Fonte: adaptado de: Almossawi (2017, p. 21). Apelo à emoção Consiste em: tentar manipular os sentimentos do interlocutor como forma de convencê-lo da validade de um argumento. Pode explorar medo, misericórdia, vaidade, culpa etc. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais “Professora, você está tão elegante hoje! Eu mereço meio ponto a mais na prova, não mereço?” “Você não pode mais fazer bagunça. Você me deixa muito triste quando age dessa forma.” Apela à vaidade. Apela à culpa. “Eu mereço passar no processo seletivo. Passei os últimos meses me preparando incansavelmente, quase nem dormi!” Apela à misericórdia. Fonte: acervo pessoal. Derrapagem (ou “bola de neve”) Consiste em: afirmar que, se A acontecer, Z (que é um fato extremo) certamente acontecerá também, mesmo que isso dependa de uma sequência improvável de eventos. Baseado no silogismo hipotético, mas com sequência de premissas duvidosas. Exemplos: Argumentos – Algumas falácias informais Fonte: https://pixabay.com/illustrations/crowd-people-silhouettes-2045499 “Você não pode assistir a jogos de futebol. Se você fizer isso, vai se distrair. Se distraindo, você vai deixar de estudar. Sem estudo, você vai ficar desempregado. Sem emprego, você vai passar necessidade!” Candidato Y: “Se você apoiar o candidato X, ele vai se eleger. Se ele se eleger, vai aumentar os impostos. Com isso, você vai ter que gastar suas economias. Se você gastar suas economias, vai ficar pobre. Se você ficar pobre, pode até passar necessidade!” a→b b→c ∴ a→z (P1) ? (P2) ? (Q) ? y→z (Pn) ? ... (IBFC/2017 - adaptada) Uma falácia é um tipo de argumento que parece correto, mas, na realidade, não é. Nesse contexto, analise as afirmativas abaixo. I. Consisteem citar uma autoridade não qualificada para sustentar uma opinião. Ex.: O melhor antigripal é Benegripe, porque Pelé toma (ou diz tomar) Benegripe quando está gripado. Essa afirmação se refere às generalizações apressadas. II. Argumentum Ad Hominem consiste em atacar, em desmoralizar a pessoa e não seus argumentos. Ex.: Não deem ouvidos ao que ele diz, ele é um beberrão e tem amantes. III. Apelo ao povo: sugere que quanto maior o número de pessoas que defendem uma ideia, mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui o “ouvi falar que” e o “dizem que”. Interatividade É verdade o que se afirma em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III. (IBFC/2017 - adaptada) Uma falácia é um tipo de argumento que parece correto, mas, na realidade, não é. Nesse contexto, analise as afirmativas abaixo. I. Consiste em citar uma autoridade não qualificada para sustentar uma opinião. Ex.: O melhor antigripal é Benegripe, porque Pelé toma (ou diz tomar) Benegripe quando está gripado. Essa afirmação se refere às generalizações apressadas. II. Argumentum Ad Hominem consiste em atacar, em desmoralizar a pessoa e não seus argumentos. Ex.: Não deem ouvidos ao que ele diz, ele é um beberrão e tem amantes. III. Apelo ao povo: sugere que quanto maior o número de pessoas que defendem uma ideia, mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui o “ouvi falar que” e o “dizem que”. Resposta É verdade o que se afirma em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III. ALMOSSAWI, A. O livro ilustrado dos maus argumentos. Rio de Janeiro: Sextante, 2017. BISPO, C. A. F.; CASTANHEIRA, L. B. Introdução à lógica matemática. São Paulo: Cengage Learning, 2011. CARNIELLI, W.; EPSTEIN, R. L. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação. 4. ed. São Paulo: Rideel, 2019. DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. HEGENBERG, L.; HEGENBERG, F. E. N. Argumentar. Rio de Janeiro: E-papers, 2009. THE SCHOOL OF THOUGHT. Thou shalt not commit logical fallacies. Disponível em: https://yourlogicalfallacyis.com/. Acesso em: 15 nov. 2021. Referências WALTON, D. N. Lógica informal: manual de argumentação crítica. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. WESTON, A. A arte de argumentar. 2. ed. Lisboa: Gradiva, 2005. ATÉ A PRÓXIMA!