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52- SUPORTE AVANÇADO DE VIDA E ARRITMIAS CARDÍACAS EM PEDIATRIA

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Suporte Avançado de Vida e Arritmias Cardíacas em
Pediatria
Suporte Avançado de vida
● Epidemiologia:
○ PCR em crianças x PCR em adultos
● IMPORTANTE:
○ Parada cardíaca primária: adultos
○ Crianças - insuficiência respiratória ou circulatória → Parada cardíaca
● Taxas de sobrevivência:
○ parada respiratória > 50% (lesão neurológica -)
○ parada cardíaca < 10% (lesão neurológica +)
● Prevenir é mais importante:
○ Reconhecer a falência respiratória e o choque
● PALS:
○ Vias aéreas / ventilação:
■ ventilação com bolsa + máscara
● “EC clamp” - segurar a máscara em C
■ volume (capacidade) da bolsa de ventilação:
● lactante: 450 ml
● crianças maiores: 1.000 ml
■ O treinamento com bolsa + máscara visa avaliar o tamanho ideal da
máscara de acordo com a criança, abrir VAS, segurar a máscara
adequadamente (técnica em C ou E) e fornecer ventilação adequada.
■ Lembrando que não é mais recomendado - PRESSÃO CRICOIDE.
● Via aérea avançada:
○ tubo traqueal
○ máscara laríngea
● Intubação endotraqueal:
○ TETs com Cuff:
■ reduzir o vazamento de ar
■ diminuir o risco de trocas
○ Vantagens:
■ via aérea isolada (não ventila o estômago)
■ menor risco de broncoaspiração
■ permite aspirar secreções
● Procedimento: A intubação:
○ sedação: quetamina + midazolam | propofol |
○ verificação da posição do tubo:
■ expansão torácica
■ ausculta (região axilar)
■ ausência de som na região epigástrica
■ monitorização do CO2 exalado (capnografia)
■ RX de tórax
● Memorize:
○ Piora clínica no paciente com TOT:
D - deslocamento
O - obstrução
P - pneumotórax
E - equipamento
● Plano B:
○ Máscara laríngea
● PALS:
○ Circulação:
■ FC
■ PA
■ Cor e temperatura da pele
■ enchimento capilar > 2 seg.
● Sinais de choque:
○ taquicardia
○ taquipneia
○ extremidades frias
○ perfusão lentificada
○ diminuição do nível de consciência
○ choque descompensado
■ HIPOTENSÃO
● Níveis de PA em pediatria:
○ percentil 50
○ percentil 5
● Pacientes internados com acessos arteriais:
○ medida contínua da pressão:
■ melhores resultados neurológicos quando
● PA diastólica > ou = 25 mmHg em lactantes e > ou = 30 mmHg
em crianças
● Circulação:
○ Acesso vascular:
■ veia profunda x veia periférica
○ Veia profunda:
■ técnica de Seldinger
○ Acesso intraósseo:
■ após 3 tentativas ou 90 segundos
■ posição: tíbia anterior
■ Complicações: fratura, síndrome compartimental, extravasamento e
osteomielite.
Medicações
● IMPORTANTE:
○ Administrar a epinefrina assim que for possível!!!
■ nos primeiros 5 minutos de RCP
○ Epinefrina - Classe I:
■ aumento pressão na aorta: melhora pressão de perfusão coronária
■ aumento oferta de O2 para o miocárdio: estimula a contração
espontânea
■ aumento intensidade da fibrilação
■ Trata a bradicardia que não responde ao uso de O2
■ Dose: 0,01 mg/kg - IV ou IO
● Bicarbonato de sódio:
○ Indicações:
■ PCR prolongada
■ acidose metabólica grave documentada
■ OBS: ventilação tem que estar adequada para o uso do bicarbonato
● Cuidados pós-PCR:
○ Após recuperação dos batimentos cardíacos espontâneos:
■ controle da temperatura
■ evitar alteração de PA, oxigênio e CO25)
○ PA: evitar hipotensão (PA sistólico < 5)
○ Manter saturação O2 hemoglobina em 94 - 99%
○ OBS: Evitar sat O2 = 100% (PaO2 de 80 a 500 mmHg)
● Cuidados pós-PCR - Controle da temperatura:
○ Pacientes comatosos no pós-PCR imediato:
■ temperatura controlada em 32 - 34ºC por 48 horas a seguir 36 -
37,5ºC por mais 3 dias
OU
■ temperatura controlada em 36 - 37,5ºC por 5 dias
■ OBS: resultados neurológicos semelhantes após 1 ano.
● Cuidados pós-PCR:
○ EEG contínuo em pacientes com encefalopatia persistente:
■ tratar convulsões e “status epilepticus” não convulsivo.
● Recuperação: 6º elo na cadeia de sobrevivência
○ Sobreviventes de PCR pediátrica:
■ avaliação neurológica contínua por pelo menos um ano pós-PCR
● Cadeia de sobrevivência:
Arritmias Cardíacas em Pediatria
● Distúrbios do ritmo:
○ Bradiarritmias:
■ adrenalina
■ atropina
■ OBS: nos casos de bloqueio AV ou aumento do tônus vagal
○ Taquiarritmias:
■ Taquicardia sinusal: história de choque
● FC < 220 em lactentes e < 180 em crianças
● R-R pode variar
● FC diminui lentamente
■ Taquicardia supraventricular (mecanismos de reentrada):
● súbita
● FC > 220 em lactentes e > 180 em crianças
● R-R fixo
● termina de forma abrupta
● TSV - Tratamento no paciente estável hemodinamicamente:
○ Manobra vagal:
■ água gelada na face
■ massagem no seio carotídeo
■ valsalva
■ É contraindicada a pressão sobre o globo ocular
● CAI NA PROVA:
○ TSV - Tratamento no paciente estável hemodinamicamente: ADENOSINA e
AMIODARONA.
● TSV - Tratamento no paciente instável hemodinamicamente:
○ Cardioversão sincronizada 0,5 - 1 J/kg
■ Posição das pás
● Desfibrilação:
○ TV sem pulso
○ fibrilação ventricular
○ Ineficaz em: assistolia e atividade elétrica sem pulso.
● CAI NA PROVA:
○ Dose de energia:
■ 1º, 2º e 3º choques: 2 J/kg → 4 J/kg → adrenalina → 4 J/kg →
podendo chegar até 10 J/kg nos demais choques.

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