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Toxicologia Ocupacional
Prof. José Luiz da Costa
jose.jlc@fcf.unicamp.br
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Disciplina FR804 – Toxicologia Geral
mailto:jose.jlc@fcf.unicamp.br
Áreas de atuação da Toxicologia
Social
Ocupacional
Ambiental
Alimentos Medicamentos
Toxicologia
Higiene Ocupacional
✦ Higiene Ocupacional
• Ciência dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle 
dos riscos ocupacionais e estresse, originados no ou do local 
de trabalho, que podem causar doença ou significante 
desconforto ao trabalhador.
• Agentes químicos, físicos, biológicos e outros (ergonômicos, 
estresse)
Toxicologia Ocupacional
✦ Área de atuação da toxicologia que dedica-se ao estudo dos
efeitos nocivos produzidos pela interação dos agentes
químicos contaminantes do ambiente de trabalho com o
indivíduo exposto.
✦ Objetivo principal: prevenção de alterações da saúde dos 
trabalhadores expostos à substâncias químicas no ambiente 
de trabalho.
Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
✦ Situação de exposição a um agente químico, decorrente de 
uma atividade profissional, em que o trabalhador tem 
contato de forma tal que há possibilidade de produção de 
efeitos sobre a superfície do organismo ou de penetração e 
produção de efeitos sistêmicos, de curto, médio ou longo 
prazo.
Exposição Ocupacional a 
Substâncias Químicas
✦ Gases, líquidos e aerodispersóis
• Aerodispersóis
• Aerossol: material particulado suspenso no ar, com diâmetro < 
100 m.
• Poeiras: partículas sólidas, com diâmetro > 1 m
• Fumos: partículas sólidas, com diâmetro < 1 m
• Fumaça: partículas sólidas ou líquidas originadas da combustão 
incompleta de materiais orgânicos, com diâmetro < 1 m.
• Névoas (neblinas): partículas líquidas com 0,1 m < diâmetro < 
100 m.
Principais Vias de Exposição
✦ Respiratória: mais importante
• Gases, vapores e partículas
✦ Cutânea
• Líquidos (solventes orgânicos)
✦ Oral
• Partículas (deglutidas com muco)
Toxicologia Ocupacional
Exposição ao 
xenobiótico
Dose Interna
Efeitos decorrentes da 
exposição
Monitorização do 
ambiente
Monitorização 
biológica
Monitorização 
biológica de efeito
Monitorização Ambiental
• Avaliação quali e quantitativa de agentes tóxicos no
ambiente de trabalho para estimar a exposição ambiental
e o risco à saúde, por comparação dos resultados com
referências apropriadas.
Monitorização Ambiental
✦Preocupa-se com a presença de xenobióticos no ambiente 
de trabalho, mas FORA do organismo do trabalhador.
✦Deve ser realizada sistematicamente, ao longo do tempo;
✦É baseada em amostragens (estatística), podendo fornecer
estimativas bastante próximas da realizada da exposição.
Dispositivos de coleta
Dispositivos de coleta
Monit. Ambiental de praguicidas utilizados em estufas de flores
Dispositivos de coleta
Monit. Ambiental de praguicidas utilizados em estufas de flores
Dispositivos de coleta
Monit. Ambiental de praguicidas utilizados em estufas de flores
Monit. Ambiental de praguicidas utilizados em estufas de flores
Fatores Relevantes na 
Monitorização Ambiental
Atividades✦ /funções exercidas pelos trabalhadores;
Área ✦ ou local de trabalho;
Número ✦ de trabalhadores no local de trabalho;
Movimentação ✦ dos trabalhadores e dos materiais (fontes de gases, 
vapores, poeiras);
Condições ✦ de ventilação, temperatura e pressão atmosférica;
Ritmo ✦ de produção;
Presença ✦ de outros agentes químicos que possam interferir na 
avaliação.
Concentração
no Ar
Exposição
Estimada
Exposição
Real
Dose
X
Efeito
Resposta
(da população)
Organismo do Trabalhador
Exposição Ambiental
Efeito Biológico
LT
Dose Interna
IBMP
Monitorização Biológica
Monitorização Ambiental
Limites de exposição 
ocupacional
✦ Legislação brasileira:
• Portaria 3214/1978, Minis. Trabalho e Previdência.
• NR-15, anexo 11 - lista de substâncias insalubres e seus 
respectivos limites de tolerância.
• Limites de Tolerância: é a concentração média máxima à qual 
todos os trabalhadores podem ficar continuamente expostos, 
dia-após-dia, 8 h/dia, 48 h/semana, sem apresentar efeitos 
nocivos.
• Anilinia  LT = 4 ppm (absorção pela pele)
• Nitrobenzeno  LT = não especificado
Limites de exposição 
ocupacional
✦ American Conference of Governmental Industrial Hygienists
(ACGIH)
• Threshold Limit Values (TLV’s): referem-se às concentrações de
agentes químicos dispersos na atmosfera e representam condições sob
as quais supõe-se que, quase todos os trabalhadores podem estar
expostos, dia após dia, sem efeitos adversos à saúde.
• Os TLV’s são recomendações (guias de boas práticas no trabalho).
Observações sobre os TLV -
ACGIH
✦ Refere-se a substâncias dispersas no ar, e não a líquidos ou sólidos
✦ Não há garantia absoluta, pois são valores supostamente seguros de
exposição
✦ Trata-se de quase todos os trabalhadores. Os mais sensíveis ou
susceptíveis não estão protegidos.
✦ Referem-se a trabalhadores, indivíduos adultos e com condição de
saúde compatível com o trabalho, excluindo portando idosos, crianças,
doentes, etc.
✦ Não faz distinção quanto ao gênero.
✦ No caso de mulher grávida é aplicado à mulher, e não à criança ou
feto.
Observações sobre os TLV -
ACGIH
✦ TLV-TWA  Threshold Limit Values–Time-Weight
Average
• concentração média ponderada pelo tempo
✦TLV-STEL  Threshold Limit Values – Short-
Term Exposure Limit
• limites de exposição de curto período
✦ TLV-C Threshold Limit Values – Ceiling
• Teto-limite de exposição (limite máximo)
TLV-TWA
✦ TLV-TWA = time-weight average (concentração média 
ponderada pelo tempo)
• Aplicado a substâncias que produzem efeito a médio e longo 
prazo, podendo ser a exposição ser ligeiramente acima do TLV 
por curto período, com correspondente período abaixo do valor 
estipulado. Na média, o limite deve ser obedecido.
• Anilina: TLV-TWA = 2 ppm (absorção pela pele)
Anilinia: LT = 4 ppm (valor presente na NR-15)
• Nitrobenzeno: TLV-TWA = 1 ppm (absorção pela pele)
Nitrobenzeno: LT = não especificado na NR-15
TLV-STEL
✦ TLV-STEL = short-term exposure limit (limites de exposição de
curto período)
• Referem-se a concentrações que os trabalhadores podem estar
expostos continuamente por curto período. Para substâncias que
podem provocar: irritação, lesão tecidual crônica ou irreversível,
narcose que comprometa seguraça.
• Estes valores podem ser atingidos por 4 vezes/dia, 15 min duração,
intervalos de 60 min.
• Para substâncias sem STEL definido: 3 x o TLV-TWA (respeitando-se
o TWA ao final do dia)
• Acetonitrila: TLV-TWA = 40 ppm, TLV-STEL = 60 ppm
• Chumbo: TLV-TWA = 0,05 mg/m3, TLV-STEL = 0,15 mg/m3 (calculado)
TLV-C
✦ TLV-C (ceiling = teto)
• São concentrações de substâncias químicas de elevada 
toxicidade ou risco na atmosfera que não podem ser 
ultrapassadas em momento algum durante a jornada de trabalho.
• acetaldeído: TLV-C = 25 ppm
• acroleína: TLV-C = 0,1 ppm
TLV’s
Limitações da Monitorização 
Ambiental
Não ✦ representa dose interna (vias).
As ✦ redes de monitoramento não representam as 
condições de exposição (ar).
Exige grande ✦ amostragem.
Não ✦ é simples e pode ser caro.
Características ✦ da substância (volatilidade, tamanho de 
partículas, etc).
Monitorização Biológica
✦Medida e avaliação de substâncias químicas ou de seus 
produtos de biotransformação ou de algum parâmetro 
bioquímico para estimar a exposição e o risco à saúde, 
por comparação com referências apropriadas
Indicador Biológico 
(Bioindicador)
✦Toda substância ou seu produto de biotransformação, 
assim como qualquer alteração bioquímica precoce, cuja 
determinação nos fluidos biológicos, tecidos ou ar 
exalado, avalie a intensidade da exposição e/ou da 
intoxicação.
• Bioindicador de dose interna x Bioindicador de efeito
Bioind. Dose Interna Bioind. de Efeito
Toxicocinética Toxicodinâmica
Bioindicador de Dose Interna
✦O bioindicador tem relaçãodireta coma intensidade da 
exposição (ou da absorção) e pode ter diferentes 
significações.
Pb no ambiente de trabalho
P
b
-S
g
[ ] estireno no ar
A
c.
 M
an
d
é
li
co
 -
U
Bioindicador de Dose Interna
Própria substância inalterada✦
• Ex.: pentaclorofenol na urina, Pb no sangue
Produto de ✦ biotransformação
Ex.: ácido mandélico na urina (estireno), ácido • hipúrico na 
urina (tolueno), ácido trans,trans mucônico na urina 
(benzeno)
Biotransformação do Tolueno
CH3 CH2OH CHO COOH
CH3
OH
CH3
OH
CH3
OH
CONHCH2COOH
C
O
glicuronídeo
tolueno
álcool 
benzílico benzaldeído
ácido 
benzóico
Ácido hipúrico
benzoil
glicuronídeo
cresol
(31 a 80%)
Bioindicador de Efeito
✦ Pode ser definido como uma alteração bioquímica ou 
fisiológica no organismo que, dependendo da magnitude, 
pode ser relacionada a uma potencial alteração da saúde ou 
presença de doença.
✦ São alterações precoces, que podem ser mensuradas e 
relacionadas com a dose interna (exposição).
✦ Devem sempre refletir modificações precoces e reversíveis, 
que podem predizer a resposta nociva tardia (doença) 
causada pela exposição ao agente tóxico.
Bioindicador de Efeito
✦Exemplos de Bioindicadores de Efeito:
• % Carboxihemoglobina no sangue (monóxido de carbono)
• % Metemoglobina no sangue (anilina, nitrobenzeno, ...)
• Atividade das colinesterases (praguicidas organofosforados e 
carbamatos)
• Ácido delta-aminolevulínico na urina (chumbo)
Variabilidade dos Bioindicadores
✦ Causas Fisiológicas
✦ Causas Ambientais
✦ Causas Patológicas
✦ Causas Toxicocinéticas
✦ Variações associadas à coleta e conservação das amostras
Variabilidade dos Bioindicadores Causas 
Fisiológicas
✦ Idade:
• Metabolismo diminui com o aumento da idade: biotransformação e 
eliminação diminuem e t1/2 aumenta.
• Substâncias que acumulam (Cd, Pb).
✦ Sexo:
• Síntese do heme mais desenvolvida na mulher.
✦ Variações circadianas:
• Atividade hipotalâmica varia com o período do dia, alterando a 
bioquímica do organismo.
• Ex.: ALA-U: excreção maior no período vespertino; 
Hg-U: maior eliminação pela manhã
Variabilidade dos Bioindicadores Causas 
Fisiológicas
✦ Dieta:
• Dieta rica em lipídeos, aumenta a concentração de lipídeos no sangue e 
aumenta o t1/2 de substâncias lipossolúveis, altera distribuição e 
biotransformação.
• Regra geral: evitar coleta pós prandial.
✦ Gravidez:
• Aumento do catabolismo.
• Retenção de água.
Variabilidade dos Bioindicadores Causas 
Ambientais
✦ Dieta:
• Alimentos contaminados
• Peixes contaminados com Hg.
✦ Ingestão de bebidas alcóolicas:
• Alterações na toxicocinética de várias substâncias, como solventes 
orgânicos.
✦ Hábito de fuma:
• Alterações nos níveis de vários indicadores biológicos, como COHb, 
tiocinato-U, acrilonitrila-U, metais, entre outros.
Variabilidade dos Bioindicadores Causas 
Ambientais
Variabilidade dos Bioindicadores Causas 
Patológicas e Toxicocinéticas
Doenças hepáticas✦
Doenças renais✦
Anemias✦
Variações interindivíduais✦
Variações associadas à coleta e 
conservação da amostra
✦ Hemoconcentração: coleta de sangue (garrote).
✦ Contaminação: chumbo presente no vidro do tubo de coleta ou vidraria; 
tolueno presente no gel do tubo de coleta de soro.
✦ Anticoagulantes: Oxalato e citrato inibem a acetilcolinesterase.
✦ Precipitação ou co-precipitação em amostras de urina.
✦ Adsorção: Pentaclorofenol adere em plásticos.
✦ Evaporação.
✦ Degradação química.
Quando Realizar a Monitorização 
Biológica
✦ Concentração no ar muito instáveis, variações com o tempo, 
diferentes nos diversos locais da empresa.
✦ Carga de trabalho muito intensa.
✦ Quando agente tóxico pode ser absorvido por outra via que 
não a respiratória (p. ex.: praguicidas).
✦ Substâncias com meia-vida biológica longa ou que sofram 
acúmulo no organismo.
Quando Realizar a Monitorização 
Biológica
✦ Exposição extra-ocupacional à substância química.
✦ Quando a quantidade absorvida varia por fatores 
interindividuais (idade, sexo, peso, etc).
✦ Variação de hábitos entre os trabalhadores.
Vantagens da Monitorização 
Biológica sobre a Ambiental
Avalia a exposição global do trabalhador.✦
Considera ✦ todas as vias de introdução dos agentes químicos;
O ✦ indivíduo é o monitor da sua exposição.
Avalia ✦ melhor o risco da exposição.
Avalia ✦ se há risco aumentado no trabalho devido à exposição 
em trabalho anterior
Mais ✦ adequada em casos de exposição a agentes químicos de 
meia vida biológica longa.
Limitações da Monitorização 
Biológica
✦ Inexistência de bioindicador adequado (substâncias de efeito
principal local ou por desconhecimento da
toxicodinâmica/cinética).
✦ Impossibilidade de acesso ao material biológico sem risco para
o trabalhador.
✦ Falta de estudos de toxicocinética que permitam estabelecer
critérios de amostragem para todas as substâncias.
✦ Não estabelecimento da concentração máxima admissível do
bioindicador (concentração segura para a exposição
ocupacional).
Limitações da Monitorização 
Biológica
✦ Inexistência de métodos analíticos com condições
adequadas para análise rotineiras;
✦ Inespecificidade do bioindicador que comprometa sua
aplicação ou ausência de relação linear entre a
intensidade da exposição e/ou efeito e a magnitude do
bioindicador.
Interpretação dos Resultados da 
Biomonitorização
✦ Valores de Referência (VR)
• São valores (concentrações) baseados em um modelo 
específico de distribuição derivado de resultados analíticos 
(valores de referência), obtidos de amostras (amostras de 
referência) de uma população não-exposta ocupacionalmente
ao xenobiótico (população de referência).
• Características da população de referência: excetuando a 
exposição ocupacional, deve ser o mais similar possível da 
população exposta a ser constituída de pessoas consideradas 
sadias.
Interpretação dos Resultados da 
Biomonitorização
Valores de Referência (VR)✦
São • valores (concentrações) baseados em um modelo 
específico de distribuição derivado de resultados analíticos 
(valores de referência), obtidos de amostras (amostras de 
referência) de uma população não-exposta ocupacionalmente
ao xenobiótico (população de referência).
Características da população de referência:• excetuando a 
exposição ocupacional, deve ser o mais similar possível da 
população exposta a ser constituída de pessoas consideradas 
sadias. 0
10
20
30
40
50
ALA-D (U/L)
fr
e
q
u
e
n
c
y
 31.0 36.3 41.6 46.9 52.2 57.5 62.8 68.1 73.4 78.7 
Interpretação dos Resultados da 
Biomonitorização
Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP)✦
É o valor máximo do • bioindicador para o qual se supõe que a 
maioria das pessoas ocupacionalmente expostas não corre o risco 
de dano à saúde.
A ultrapassagem deste valor significa exposição excessiva.•
Portaria SSST n• o. 24, de 29/12/1994
NR • 7 - Programa de Controle Médico de Sau ́de Ocupacional
Apresenta• os VR e IBMP vigentes no Brasil 
http• ://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR7.pdf
NR 7 (Portaria no. 24)
Interpretação
VR & IBMP
Resultados dos Exames Providências
Inferiores ou iguais ao VR
Nenhuma providência precisa ser 
tomada
Próximos ou iguais ao IBMP Contatar o trabalhador/empregador
Superiores ao IBMP
Contatar o trabalhador/empregador
Avaliar o ambiente
Repetir a Biomonitorização
Afastamento do trabalhador se 
confirmar a exposição excessiva
Atenção!
✦ A Monitorização Biológica é um procedimento preventivo.
✦ Deve ser realizada de forma regular e repetitiva.
✦ Não deve ser confundida com os procedimentos que visam 
diagnóstico da doença.

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