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• PCOS • Ausência de pico de FSH (folículos não evoluem para o último estágio e não são recrutados) • Ausência de ovulação – infertilidade • Relação LH/FSH sempre maior que um. • Mais ou menos 12 folículos estimulados pelo LH (prolifereção da teca) excesso de andrógenos e baixa conversão de andrógenos à estrógenos Antiestrógenos • Tamoxifeno Antagonista do receptor de estrógeno no tecido mamário com atividade agonista em endométrio e ossos Aplicação: tratamento de tumores de mama com alta concentração de receptores de estrógeno. Efeito direto na glandula mamária Antiestrógenos • Tamoxifeno Efeitos colaterais: sangramento vaginal, irregularidade menstrual, depressão e dores de cabeça. Aumento da incidência de carcinoma endometrial Antiestrógenos • Tamoxifeno Farmacocinética: Alta biodisponibilidade por via oral. Cmax de 4 a 7 horas. Duas meias-vidas: primária 7 a 14 horas secundária 4 a 11 dias Metabólito de reação de fase 1: hidroxitamoxifeno (mais potente) Eliminação fecal Antiestrógenos • Clomifeno Antagonista do receptor de estrógeno Hipofisário Aplicação: Infertilidade sem prejuízo do eixo hipotálamo-hipófise (20 a 25% dos casos) Antiestrógenos • Clomifeno Diminui o feedback negativo hipofisário do estradiol: Aumenta a amplitude de secreção de LH e FSH. Favorece a ovulação e o crescimento de folículos antrais maduros (células da granulosa e o recrutamento de folículos). Efeito indireto Aplicação: Infertilidade sem prejuízo do eixo hipotálamo-hipófise (20 a 25% dos casos) Antiestrógenos • Clomifeno Efeitos colaterais: Formação de cistos ovarianos, gravidez múltipla Antiestrógenos • Clomifeno Farmacocinética: Alta biodisponibilidade por via oral. Meia-vida de 5 a 7 dias (CICLO ENTERO HEPÁTICO) Eliminação fecal e urinária Antiprogestinas (Mifepristona) • Agonista parcial do receptor de progesterona Na ausência de progesterona apresenta atividade final agonista. Na presença de progesterona compete com o ligante endógeno dimuindo sua ação. Na fase folicular a mifepristona retarda o pico de LH (mantem a freq. de GnRH baixa) e retarda a ovulação Antiprogestinas (Mifepristona) • Pró-abortivo: Aumenta contratilidade do miométrio. • Contracepção pós coito: previne a implantação e facilita descamação do endométrio independente de fertilizição (mais eficiente que contraceptivos em alta dose). • Indução do parto após morte fetal Antiprogestinas (Mifepristona) • Boa absorção por via oral e meia vida de 20 a 40 horas. • Circulação entero-hepática • Eliminação fecal Regimes de reposição hormonal • Estrógenos preferidos: conjugados (menor potência) – 0,625mg/dia. Equivalente a 5 microgramas dos estrógenos usados na contracepção. Efeitos colaterais dos estrógenos são dose dependente. Logo, TODOS efeitos colaterais são menores na reposição quando comparados a contracepção. • Primeira opção: combinados com progestinas de primeira geração (similares a progesterona) • Estrógeno isolado é escolhido em mulheres sem útero Regimes de reposição hormonal Regimes de reposição hormonal Principais benefícios: Ósseos e cardiovasculares Osteoporose: critério de indicação. Estrógenos diminuem a reabsorção da matriz óssea Regimes de reposição hormonal Alterações vasomotoras relacionadas a menopausa: Episódios de suor noturno, sensação de frio e parestesias Ação vascular do estrógeno reduz estes sintomas. Alterações cardiovasculares associadas a menopausa: Diminuição do HDL cirdulante Doença cardiovascular é a principal causa de morte em mulheres acima de 65 anos (principalmente o infarto agudo do miocárdio) Estrógeno aumenta síntese hepática de HDL e reverte esta tendência. Regimes de reposição hormonal Regimes de reposição hormonal Passagem do estrógeno pelo fígado: ligação ao receptor ERalfa Aumento da expressão da Apo-A1 e secreção de HDL Diminuição dos níveis de LDL e redução do risco de eventos cardiovasculares Copyright ©1999 American Heart Association Lamon-Fava, S. et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol 1999;19:2960-2965 E2 increases apo A-I concentrations in the media of Hep G2 cells Oral Transdérmica Benefícios ósseos SIM SIM Vasomotores SIM SIM Cardiovasculares SIM NÃO Ovário: não altera Endométrio: Diminui se acompanhada de progestina Mama: não altera Resposição hormonal e tumores do trato reprodutor Outros usos de contraceptivos • Acne Supressão da produção de FSH e LH diminui a ativididade produtora de andrógenos pela célula da teca. Consequentemente diminui a maturação do fenótipo secretor de glândulas sebáceas. Endometriose •Crescimento ectópico do endométrio (geralmente na cavidade pélvica) •Atinge 1 em cada 7 mulheres •Causa dores intensas, constipação intestinal e dismenorréia •Racional da Terapia: inibição do pico de FSH e LH e conseqüente inibição da síntese de estrógeno •Tecido endometriótico responde menos aos estrógenos quando comparado ao endométrio comum. •Menor quantidade de receptores de Estrógeno Endométrio eutópico Endométrio ectópico (Lesão endometriótica) Distribuição do ERαααα Endométrio eutópico Endométrio ectópico (Lesão endometriótica) Distribuição do ERββββ Classes de drogas usadas para endometriose Andrógenos Andrógenos • Descoberta da androsterona: 1931 • Descoberta da testosterona 1935 Testosterona é principal andrógeno secretado pelos testículos e aquele que se encontra em maior concentração circulante nos homens • Testosterona é convertida perifericamente à Di-hidro-testosterona após redução no C5 (5- DHT). • 5-DHT é mais potente que a testosterona e é responsável pela maioria das ações biológicas Andrógenos • Precursores de testosterona também tem atividade androgênica: androstenediona • Existem também andrógenos produzidos pelo cortex adrenal: Dehidro-epi-androstenediona (DHEA). • Metabólitos da 5-DHT tais como androsterona são menos potentes. Andrógenos fracos • Administração de testosterona ou 5-DHT por via oral ou parenteral: rápida degradação hepática Andrógenos Estrutura atividade • Esterificação da OH do C17: aumenta lipossolubilidade e aumenta a massa total de droga absorvida • Hidrólise por esterases antes da ação farmacodinâmica: ação prolongada. • Undecanoato de testosterona: altíssima lipossolubilidade: diluição em quilomícros e drenagem pelo sistema linfático. Atinge a grande circulação antes do leito hepático. • Acetato de metenolona; Grupo metil no C1 protege do metabolismo hepático. • Alquilação do C17, em geral, diminui o metabolismo hepático. Estrutura atividade • Testosterona alta em três estágios: embrionário, neonatal e vida sexual adulta. • Período pré-puberdade, alta sensibilidade hipofisária a andrógenos: baixa secreção de FSH e LH. • Puberdade: perda da alta sensibilidade e começo da secreção pulsátil de LH e FSH Síntese e secreção • Testosterona pré-puberdade: 20ng/dL • Vida adulta sexual: 300 a 1000ng/dL • Secreção de testosterona é pulsátil e varia de acordo com pulsos de LH e FSH e por influência do GH. • Secreção de testosterona é estimulada por LH e FSH Síntese e secreção • LH age via receptor acoplado a proteína G nas céluals de Leydig: Aumento do cAMP estimula a atividade da enzima de clivagem de cadeia lateral do colesterol o que aumenta os substratos para síntese de andrógenos. • FSH induz a expressão de receptores de LH: ação indireta na síntese de testosterona Síntese e secreção • Andrógenos produzidos pela células de Leydig difudem para o tubo espermatogênico e facilitam a espermatogênese. • LH e FSH promovem o crescimento testicular. • Secreção de LH é inibida fisiologicamente por testosterona. • Adiministração de altas doses testosterona causa atrofia testicular Ações Farmacológicas/Fisiológicas • As propriedades farmacológicas são uma extensão das ações fisiológicas • Fase embrionária: virilização do trato urogenital masculino e do fenótipo masculino em geral.• Início da puberdade; Crescimento peniano e escrotal. Início da ereções e crescimento de pelos pubianos • Crescimento da musculatura esquelética • Proliferação de glândulas sebácias (maior tendência a infecção e ocorrência de acne) • Crescimento de pelos na axila e no tórax • Crescimento da laringe e mudanças na voz. • Evento tardio da puberdade: fechamento dos disco hepifisários dos ossos longos Ações Farmacológicas/Fisiológicas • Estímulo da retenção de nitrogênio: crescimento muscular • Retenção de eletrólitos e água Ações Farmacológicas/Fisiológicas Mecanismo de ação • 5-DHT apresenta maior afinidade pelo receptor de andrógeno que a testosterona • Dois tipos principais de 5alfa-Redutase • 5alfa-Redutase tipo 1: pele longe das genitálias e fígado • 5alfa-Redutase tipo 2; trato urogenital e na pele proximas aos órgãos sexuais • Ligação ao receptor intracelular e migração para o nucleo celular Mecanismo de ação Farmacocinética • Testosterona injetável ou via oral: absorção e metabolização muito rápidas o que resulta em baixo efeito farmacológico • Esteres para injeção intramuscular: Ação lenta devido à hidrólise prévia por esterase e absorção demorada • Conversão hepática da testosterona a androstenediona e da 5-DHT a androsterona. • Excreção urinária Farmacocinética Efeitos colaterais • Virilização inadequada (quando o andrónego está sendo usado em homem sem hipogonadismo ou em mulheres) Crescrimento de pelos faciais, acne e mudanças na voz Irregularidades menstruais devido a supressão do LH Calvice Prejuízo do crescimento quando em pré-puberes Masculinização do feto feminino (não pode ser usado em grávidas) Azoospermias com usos contínuo (decorrente de atrofia testicular) • Efeitos feminilizantes (decorrente de uma maior síntese de estrógenos a partir de precursores androgenicos). Mais prevalentes em pré-puberes devido à maior atividade aromatase periférica Ginecomastia em homens Efeitos colaterais • Efeitos tóxicos (não decorrentes de ações fisiológicas) Edema Icterícia: somente para 17alfa-alquil derivados Carcinoma hepático: somente para 17alfa-alquil derivados Uso crônico: sempre se usa esteres de testosterona 17alfa-alquil derivados: terapia curta em doença grave Efeitos colaterais Aplicações clínicas • Reposição masculina para desenvolvimento ou manutenção da características sexuais secundárias (preparaçõe intramusculares com 6 a 10 mg por dia) em situações de hipogonadismo 1. Pré-pubere: Androgenos promovem alterações indênticas as da puberdade 2. Pós-pubere: usado para aumentar a libido • Balanço de nitrogênio em estados catabólicos 1. Inexistente agudamente 2. Evidente com uso crônico (Anabolizantes) Aplicações clínicas • Aumento do hematócrito: 1. Secundário ao estímulo de Eritropoetina 2. Usado em hipoplasias da medula óssea e anemias aplástica 3. Ausente em paciêntes com falência renal Aplicações clínicas • Cancer de mama responsivo a estrogeno: o androgeno tem um potencial pequeno de antagonizar o receptor de estrogeno Aplicações clínicas Antiandrógenos • Inibidores da síntese 1. Agonistas do receptor de GnRH (concentração contínua diminui a secreção de LH e diminui a sintese de testosterona). Leuprolide e gonadorelin Castração química reversível em câncer de próstata • Inibidores da 5alfa-Redutase Diminuem a sintese de 5-DHT a partir de testosterona Finasterida (maior afinidade pela 5alfa-Redutase 2). Usada para hiperplasia prostática. Antiandrógenos • Antagonistas de receptores de andrógenos 1. Acetato de ciproterona Compete com a 5-DHT pela ligação ao receptor. Usada para calvície, hirsutismo, puberdade precoce, hiperplasia da próstata 2. Flutamida Antagonista não esteroidal Pró-droga convertida a metabólito ativo (2-hidroxi-flutamida) Causa diminuição da prostata e vesículas seminais Aumento do FSH, LH e testosterona (Uso em conjunto com agonistas de GnRH) Antiandrógenos
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